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AstraZeneca para de fabricar e distribuir vacina contra a covid

Foto: Divulgação

 

AstraZeneca começou a retirar sua vacina contra a covid-19 do mercado mundial e vai parar de fabricá-la. Segundo a farmacêutica, a medida é por razões comerciais, uma vez que há um “excedente de imunizantes” que foram atualizados para novas variantes do Sars-CoV-2. A companhia já havia enviado, em março, um pedido à UE (União Europeia) para a retirada voluntária da “autorização de introdução no mercado”. A solicitação foi aceita e entrou em vigor na 3ª feira (7.mai.2024). A Vaxzevria, como a vacina é chamada, tem sido alvo de escrutínio por causa de um efeito adverso raro do imunizante.

AstraZeneca reconheceu pela 1ª vez diante da Justiça que a sua vacina contra a covid-19 pode causar um “efeito adverso raro”. A farmacêutica é alvo de uma ação coletiva em que 51 famílias pedem indenização de até £ 100 milhões (cerca de R$ 650 milhões).

A farmacêutica disse, em documentos anexados ao processo, que o imunizante “pode, em casos muito raros, causar síndrome de trombose com trombocitopenia”. Chamada de TTS, a condição é caracterizada pela formação de coágulos de sangue e pode ocasionar o entupimento de veias e artérias.

Em comunicado citado pelo The Telegraph, a AstraZeneca afirmou estar “extremamente orgulhosa” do papel que a sua vacina desempenhou na pandemia. “De acordo com estimativas independentes, mais de 6,5 milhões de vidas foram salvas só no 1º ano de utilização e mais de 3 bilhões de doses foram distribuídas”, lê-se na nota.

“O nosso trabalho foi reconhecido pelos governos de todo o mundo e é amplamente considerado como tendo sido um componente crítico para acabar com a pandemia global”, acrescenta.

“Como, desde então, foram desenvolvidas múltiplas vacinas para variantes da covid-19, há um excedente de imunizantes atualizados disponíveis. Isto levou a um declínio na procura pela Vaxzevria, que já não é fabricada nem fornecida. A AstraZeneca tomou, portanto, a decisão de iniciar a retirada das autorizações de introdução no mercado da Vaxzevria na Europa”, diz o comunicado.

E completa: “Faremos parceria com autoridades reguladoras em todo o mundo para iniciar a retirada da autorização de comercialização da Vaxzevria”.

Deu no Poder 360

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Britânicos processam AstraZeneca por efeitos colaterais em vacina da covid

Foto: Dado Ruvic/Reuters

 

Diversas famílias do Reino Unido estão processando a AstraZeneca por um efeito adverso causado pela vacina da empresa contra a covid-19. As informações foram divulgadas pelo jornal britânico The Telegraph. Há 51 casos de mortes ou ferimentos graves relatos pelas famílias à Justiça. Essas pessoas teriam sido vítimas de STT (Síndrome de Trombose com Trombocitopenia).

A AstraZeneca admitiu, judicialmente, que o imunizante pode causar o efeito adverso, segundo a publicação. A síndrome é caracterizada pela combinação da formação de coágulos sanguíneos com baixos níveis de plaquetas no sangue. A empresa, no entanto, contesta os casos do processo, com o argumento de que a STT tem outras causas prováveis.

As famílias pedem, em ação coletiva, indenizações que podem chegar até 100 milhões de libras (cerca de R$ 646 milhões).

Deu no UOL

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AstraZeneca admite pela 1ª vez efeitos colaterais da vacina contra covid

Vacina AstraZeneca pode causar efeitos colaterais graves em casos raros - Foto: Breno Esaki / Agência Saúde DF
Foto: Breno Esaki / Agência Saúde DF

 

Pela primeira vez, a AstraZeneca admitiu à Justiça que sua vacina contra a covid pode causar “efeito secundário mortal”. O laboratório farmacêutico é alvo de ação coletiva movida por dezenas de famílias que culpam a companhia por efeitos colaterais que podem ter provocado “danos à saúde ou até mesmo a morte” de pacientes vacinados. Os advogados que representam os familiares acreditam que alguns deles podem receber indenização de até £ 20 milhões (R$ 128 milhões).

Apesar de contestar as alegações, a AstraZeneca, com sede em Cambridge, no Reino Unido, reconheceu em um documento legal apresentado em fevereiro ao Tribunal Superior que a sua vacina pode, “em casos muito raros, causar Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (TTS)”.

A condição leva à formação de coágulos, o que provoca uma redução do número de plaquetas no sangue. As plaquetas ajudam o sangue a coagular. Uma vez que admitiu a reação, a AstraZeneca pode ter de indenizar cada caso, de acordo com o jornal inglês The Telegraph.

A notícia veio à tona poucos dias depois de a empresa informar que receita no primeiro trimestre de 2024 foi de £ 10 bilhões (R$ 641 bilhões), o que representa um aumento de 19%.

Quem pede indenização

De acordo com o Daily Mail, um dos pacientes que buscam indenização por lesões relacionadas à vacina da AstraZeneca é o engenheiro de TI Jamie Scott. Ele teria ficado com uma lesão cerebral permanente após receber a vacina, em abril de 2021. Ele é pai de dois filhos e não consegue trabalhar desde então.

Este é um dos 51 processos apresentados no Tribunal Superior e que buscam ressarcimento por danos. Advogados que representam vítimas e famílias estão processando a AstraZeneca sob a Lei de Proteção ao Consumidor de 1987.

Cerca de 50 milhões de doses da vacina AstraZeneca foram distribuídas no Reino Unido no total. Dados oficiais mostram que mais de 80 britânicos teriam morrido por complicações de coágulos sanguíneos possivelmente ligados à vacina da AstraZeneca, segundo a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido,

Como as autoridades de saúde não encomendaram mais doses, isso significa que a vacina foi praticamente retirada no Reino Unido.

A AstraZeneca diz que sua vacina é responsável por salvar cerca de 6 milhões de vidas em todo o mundo durante a pandemia de Covid.

Saúde

Meia dose de AstraZeneca pode ser usada como reforço, diz pesquisa

 

Resultados finais de um estudo realizado na cidade de Viana (ES) indicam que meia dose da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19 é efetiva e poderá ser usada também como dose de reforço.

 

A pesquisa mostrou que, no esquema primário, quando são feitas as duas primeiras aplicações do imunizante, a meia dose teve efetividade semelhante à dose padrão para prevenção de 70% de casos novos da doença e não ocorreu nenhum óbito e nenhuma internação após a imunização completa.

 

O projeto Viana Vacinada é coordenado pelo Hucam-Ufes (Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, da Universidade Federal do Espírito Santo), que integra a rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

 

Os resultados foram apresentados para a Fiocruz, que produz a vacina da AstraZeneca no Brasil, e para a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).

 

Nesta sexta-feira (21), será levado para a Ctai (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19), que auxilia o Ministério da Saúde nas políticas públicas de enfrentamento da pandemia.

 

O estudo mostrou ainda que a meia dose foi capaz de induzir a produção de anticorpos neutralizantes em 99,8% dos participantes, resultado semelhante ao alcançado no esquema com a dose padrão.

 

Folhapress

Saúde

Astrazeneca diz que coquetel desenvolvido pela farmacêutica tem proteção de 83% contra a Covid

Foto: Divulgação

 

A AstraZeneca afirmou nesta 5ª feira, 18, que o coquetel de remédios desenvolvido pela farmacêutica contra a covid-19 apresentou um índice de 83% de proteção contra a doença. Os medicamentos, chamados AZD7442 ou Evusheld, ainda estão em fase de testes.

O coquetel é formado por uma combinação de anticorpos de longa duração, administrada por via intramuscular. Segundo os resultados dos testes, esse índice de proteção foi oferecido por um período de 6 meses. Os testes foram realizados em pessoas com comorbidades e/ou com os indivíduos com maior potencial para desenvolver a forma mais grave da doença. O estudo não incluiu voluntários vacinados.  Os resultados também mostraram que em pacientes infectados com covid de forma leve ou moderada o risco de agravamento da doença caiu em 88%.

Segundo a farmacêutica, não houve nenhum caso de covid-19 grave ou morte pela doença nos pacientes tratados com o Evusheld.  Inicialmente, os medicamentos conferiram 77% de proteção contra casos sintomáticos de covid-19 depois de 3 meses, indicou uma leitura prévia divulgada pela AstraZeneca em agosto.

Os testes ocorreram com a metodologia duplo-cego, isto é, os participantes foram divididos aleatoriamente em 2 grupos. Uma parte recebeu um placebo ineficaz, enquanto a outra tomou o coquetel, administrado dentro dos 3 primeiros dias de sintomas.  A pesquisa foi realizada com cerca de 5.200 voluntários. A AstraZeneca deve acompanhá-los por 15 meses para analisar se o Evusheld oferece proteção duradoura contra a doença.

O coquetel foi desenvolvido, sobretudo, para auxiliar o tratamento de indivíduos imunocomprometidos e de alto risco, mas a expectativa é de que o medicamento possa beneficiar futuramente o restante da população.  Em outubro, a AstraZeneca solicitou o uso emergencial do Evusheld ao FDA (agência reguladora dos Estados Unidos). O coquetel também está sendo analisado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

No Brasil, há 6 medicamentos aprovados pela Anvisa para o tratamento da Covid-19: Remdesivir, Regen-cov, o regdanvimabe, sotrovimabe, baricitinibe e o coquetel desenvolvido pela empresa Eli Lilly. Os fármacos precisam da aprovação da Conitec para serem incorporados no SUS.

 

 

Saúde

Ministério da Saúde reduz intervalo da AstraZeneca de 12 para 8 semanas

Reprodução

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (15), que o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca será reduzido de 12 para 8 semanas no Brasil.

Segundo a pasta, o envio de 100% das doses da vacina produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já foi concluído, possibilitando completar o esquema vacinal de toda população adulta e reduzir o intervalo entre as doses.

A informação também foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em uma publicação no Twitter.

Até o momento, o Governo Federal já distribuiu mais de 310 milhões de vacinas contra a Covid-19 para todos os estados e Distrito Federal.

Nesta etapa da campanha de vacinação, o ministério envia vacinas para serem utilizadas como dose de reforço da população acima de 60 anos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde, além da imunização de adolescentes com comorbidades.

De acordo com o ministério, também serão enviadas, nas próximas distribuições, doses da Pfizer para completar o esquema vacinal, respeitando o intervalo de 8 semanas.

Saúde

Governo Federal distribui mais 5,2 milhões de dose da Pfizer e da AstraZeneca neste sábado (25)

Foto: Reuters

O Ministério da Saúde distribui, a partir deste sábado (25), mais 5,2 milhões de vacinas contra a Covid-19. As doses são destinadas para o reforço dos grupos prioritários, adolescentes e para completar o esquema vacinal. As vacinas da Pfizer e da AstraZeneca devem chegar aos estados e Distrito Federal nos próximos dias.

No total, 4,1 milhões de doses da Pfizer serão destinadas para dose de reforço dos idosos acima de 70 anos, para vacinação de adolescentes grávidas e puérperas, privados de liberdade e para completar o esquema vacinal de quem já tomou a primeira dose da vacina. De acordo com o ministério, o intervalo entre as doses da Pfizer é de 8 semanas.

Nesta distribuição, também serão enviadas 1,1 milhão de doses da AstraZeneca. De acordo com o planejamento do ministério, as vacinas devem ser aplicadas como segunda dose, para completar o ciclo vacinal dentro do prazo recomendado, de 12 semanas.

Informações da CNN Brasil