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Lula busca STF para invalidar 12 leis sobre porte de armas

Reprodução

 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já questionou no STF (Supremo Tribunal Federal) 12 leis de 8 Estados e de 1 município que facilitam o acesso ao porte de armas para CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores) e algumas profissões consideradas de risco. A maioria (10) das ações foi apresentada pela AGU (Advocacia Geral da União) em dezembro de 2023. Em abril, o governo entrou com 2 novos pedidos para invalidar normas do Paraná e do Rio Grande do Sul.

A Corte já declarou a inconstitucionalidade de 3 leis e julga ao longo da semana que começa na 2ª feira (29.abr) uma norma municipal de Muriaé (MG), que facilita o acesso ao porte de armas para CACs por reconhecer a atividade como de risco. O relator, ministro Cristiano Zanin, votou pela inconstitucionalidade da lei. Ainda restam 10 votos. Os magistrados terão até 6 de maio para apresentarem os seus votos.

A lei analisada tem o mesmo teor de duas normas do Paraná e Mato Grosso do Sul invalidadas por unanimidade pela Corte em abril de 2024. A outra lei declarada inconstitucional é do Espírito Santo e estabelece o porte de armas de fogo para vigilantes e seguranças que trabalham em empresas públicas e privadas.

Com informações de Poder 360

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Projeto permite aos estados legislar sobre porte de armas

Foto: Bruno Spada

 

A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados com 34 votos favoráveis e 30 votos contrários. O projeto, de autoria da presidente da CCJ, deputada Caroline de Toni (PL-SC), permite que estados e o Distrito Federal legislem sobre posse e porte de armas de fogo para defesa pessoal, práticas desportivas e controle de espécies exóticas invasoras.

De Toni defendeu a iniciativa como uma forma de reverter as limitações impostas pelo novo governo federal, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, a base governista argumentou que o projeto é inconstitucional, citando decisões anteriores do Supremo Tribunal Federal (STF). O PSOL anunciou planos de acionar o STF caso o projeto avance, baseando-se no artigo 21 da Constituição, que atribui à União a competência exclusiva para legislar sobre armamento.

Avaliação do relator
O parecer do relator, deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), foi favorável ao projeto e ao substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

A comissão inclui no texto uma condicionante para permitir que os estados legislem sobre o assunto: o estado deve instituir um sistema de controle de armas integrado ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), mantido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

“A Constituição Federal conferiu à União a competência privativa para legislar sobre direito penal, bem como sobre material bélico, mas verifica-se ser possível que a União delegue competência aos estados para legislar sobre questões específicas atinentes a essas matérias”, avaliou o relator.

Além disso, Bilynskyj argumenta que, por conta das peculiaridades regionais no Brasil, cada estado deve decidir sobre o acesso às armas de fogo para defesa pessoal e tiro desportivo. “Nada melhor para o estado do que cumprir a vontade de seus habitantes, mas a esquerda quer centralizar num ente único, comunista, a liberdade de defesa do indivíduo”, disse.

Deu no Estadão

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Exército amplia aval para armas restritas em acervos pessoais de policiais e libera até 5 fuzis em casa

Exército amplia aval para armas restritas em acervos pessoais de policiais e libera até 5 fuzis em casa - Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

 

O Exército emitiu autorização para que policiais e bombeiros militares tenham em casa até seis armas de fogo, sendo até cinco de uso restrito. Entre elas, estão liberados alguns tipos de fuzis – equipamentos não recomendados para defesa pessoal. A medida trata de equipamentos que podem ser adquiridos para acervos particulares, sem relação com as armas institucionais usadas para o trabalho.

O País tem cerca de 406,3 mil policiais militares e 55 mil bombeiros militares na ativa, segundo os dados mais recentes. A nova regra, apresentada em portaria publicada na terça-feira (23), também abrange os servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

A nova regra para armas de uso restrito em acervos pessoais de policiais representa um afrouxamento das normas que vigoraram antes e durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Até então, os militares estaduais podiam comprar duas armas de uso restrito para ter em casa. Agora poderão ter até cinco.

Uma arma de uso restrito é aquela que só pode ser utilizada pelas Forças Armadas, por alguns órgãos de segurança e por pessoas habilitadas, como atletas. Desde janeiro de 2023, os integrantes dessas forças de segurança não tinham limite diferenciado para compra de armas. Decreto assinado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro dia de governo suspendeu medidas do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em seguida, outro decreto do petista definiu que novas regras seriam editadas pelo Exército e pela Polícia Federal.

Resumo – Entenda como as regras de armas em acervos de PMs foram alteradas

Até 2018, antes de Bolsonaro, os policiais militares podiam ter até oito armas em casa, em uma divisão específica:

  • 6 armas de uso permitido, sendo até duas de cada tipo (2 de porte, 2 rifles e 2 carabinas, por exemplo)
  • 2 armas de uso restrito, sendo elas de calibres específicos (357, 40 SW, .45ACP, 9mm). Fuzis não estavam contemplados.

A partir de 2019, as seis armas de uso permitido passaram a poder ser de qualquer tipo.

  • 6 armas de uso permitido, sem limitação de cada tipo.
  • 2 armas de uso restrito, de qualquer tipo, à exceção das automáticas – que disparam tiros em sequência com um acionamento de gatilho. Portanto, os policiais podiam comprar até 2 fuzis semiautomáticos.

Em janeiro de 2024, foram publicadas as novas regras, pelo governo Lula.

  • 6 armas de uso permitido, sem limitação de tipo.
  • Até 5 das 6 podem ser restritas, desde que tenham poder de gerar determinada energia nos disparos. A lista atual de armas e calibres restritos foi publicada em portaria conjunta do Exército e da Polícia Federal em novembro. As restritas que podem ser compradas são aquelas que não geram, em testes específicos, energia cinética superior a 1.750 joules – uma unidade de medida de energia. Os fuzis com calibre 5,56 mm, como o do AR-15, da Colt, e do T4, da Taurus, emitem 1.748,63 joules, segundo a portaria conjunta.
  • Os policiais podem comprar até 600 munições por arma, por ano.

Fonte: Estadão

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Exército pune 38 militares por furto de metralhadoras de quartel

 

O Exército decidiu punir internamente 38 militares pelo caso do furto de 21 metralhadoras de um quartel de Barueri, na Grande São Paulo, em outubro de 2023.

As punições administrativas começaram a ser aplicadas em novembro do ano passado e nem todos os punidos tem relação direta com o crime. As sanções incluem prisão disciplinar entre um e 20 dias.

Os punidos são seis militares, entre soldados, cabos, sargentos e tenentes. Outros dois civis são investigados por participação direta no crime.

A Justiça Militar também autorizou a prorrogação das investigações até o dia 17 de janeiro.

Deu no G1

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Sob Lula, registro de novas armas chega ao menor número em 20 anos

 

O Brasil registrou o menor número de novos registros de armas de fogo para a população civil nos últimos dez anos. Conforme dados do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), sob a supervisão da Polícia Federal (PF), foram contabilizados 20.822 novos cadastros em 2023, representando uma redução de mais de 80% em comparação com os totais registrados em 2022 (114 mil), 2021 (165 mil) e 2020 (131 mil).

Na série histórica, os registros de 2023 apenas superaram os números de 2004. É importante observar que esses dados fornecidos pela PF não incluem as estatísticas de caçadores, atiradores e colecionadores, conhecidos como CACs, os quais, por outro lado, apresentaram recordes de cadastros durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

A redução observada em 2023 está alinhada com a política adotada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para diminuir a circulação de armas entre os cidadãos comuns. Logo no início de seu terceiro mandato, o petista revogou vários decretos que facilitavam a aquisição de armas de fogo pela população civil.

deu no Conexão Política

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Registros de posse de armas caem 74% no 1º ano de governo Lula

 

A quantidade de novos registros de posse de armas de fogo em 2023 caiu cerca de 74% em relação ao ano passado. O dado foi registrado com base no levantamento do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal.

De janeiro a novembro as solicitações feitas no primeiro ano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva foram de 23,5 mil, uma média de 71 pedidos diários. Nesses mesmos meses no ano passado, o número era de 91,7 mil cerca de 275 por dia.

O levantamento aponta ainda que 2023 teve o menor número de registros de posse nos últimos 10 anos. O pico de novas autorizações aconteceu em 2021, quando 113 mil pedidos foram feitos até novembro. Na época, pessoas físicas podiam adquirir até quatro armas de fogo para uso pessoal sem comprovação da efetiva necessidade. Com o Decreto Nº 11.615, de 21 de julho de 2023, esse número foi reduzido para duas armas, além de tornar obrigatória a comprovação de necessidade.

O país começou a registrar queda nos números ainda sob gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na mesma época, o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Edson Fachin restringiu decretos do ex-presidente. A decisão levou em consideração os riscos de violência política durante a campanha eleitoral.

Deu no Diário do Poder

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Polícia encontra arsenal durante operação no interior do RN; armas foram apreendidas

 

Uma operação da Polícia Militar com apoio da Polícia Civil apreendeu um arsenal em São Tomé, interior do Rio Grande do Norte.

Ao todo, foram apreendidos três carabinas calibre 12, quatro revólveres calibre 38, uma pistola de 9mm, dois coletes balísticos e uma quantidade significativa de munição e artefatos explosivos.

Segundo informou a Polícia Militar, suspeitos foram detidos e encaminhados para a delegacia local.

Fonte: Portal da Tropical

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Exército e polícia negociaram com traficante devolução de armas furtadas

 

O inspetor Christiano Gaspar Fernandes detalhou em depoimento como foi a operação para recuperar as 21 armas furtadas de dentro de uma base do Exército em Barueri, São Paulo.

De acordo com o inspetor, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Exército negociaram com membros do Comando Vermelho a devolução das metralhadoras. A informação é do portal Metrópoles.

De acordo como publicado pelo site, as autoridades repassaram informações privilegiadas de uma operação que ocorreria na Cidade de Deus, zona oeste do Rio de Janeiro, em troca da devolução das armas.

No dia 19 de outubro, a Polícia Civil anunciou que “encontrou” parte das armas. Ninguém foi preso.

O colaborador seria o traficante de armas “Jesser”, conhecido como “Capixaba”.

A Polícia Civil do Rio não se manifestou sobre as informações publicadas pelo portal. O Exército negou as negociações e afirmou que as “ações tomadas são sempre pautadas pelo princípio da legalidade”.

Deu no Diário do Poder

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Oposição prepara nova ação de urgência ao PDL das armas

 

Na última quarta-feira (6), o Plenário da Câmara dos Deputados decidiu rejeitar o Requerimento de Urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) N° 3/2023, que busca sustar o decreto presidencial que impõe restrições ao acesso às armas, editado por Luiz Inácio Lula da Silva.

O resultado da votação, que teve uma diferença de apenas 3 votos, foi alvo de lamentações por parte de parlamentares da oposição.

“Inacreditável que perdemos por apenas 3 votos. Uma matéria importantíssima como essa merecia mais atenção dos deputados da oposição. Ou melhor dizendo, dos que se dizem da oposição, mas na prática são governistas”, expressou o deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN).

Apesar da frustração, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) disse estar colhendo assinaturas para reapresentar o requerimento de urgência do PDL.

“Acabei de reapresentar requerimento de urgência para votarmos o PDL que susta os decretos de Lula e Dino sobre as restrições ao acesso às armas. Tenho a convicção que derrubaremos esse decreto que reduz o número de armas e munições que poderão ser adquiridas por civis, incluindo os CACs”, afirmou Nogueira.

Seguindo a mesma linha, o deputado federal Sargento Portugal (Podemos-RJ), coautor da urgência encabeçada por Nogueira, reforçou a importância do acesso às armas pelo ‘cidadão de bem’.

Deu no Conexão Política

Judiciário

Decisão do Tribunal Federal: renovação de registro de armas não exige comprovação de necessidade

 

A 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) garantiu a um homem o direito de renovar os registros de suas três armas de fogo sem precisar comprovar a necessidade de possuí-las. O homem tem um Rifle Winchester 44, um Revólver HO 38 e um Revólver Taurus 38. A decisão do Colegiado foi unânime.

Todas as armas são registradas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal (PF). No processo, consta que a solicitação de renovação do registro das armas foi negado pelo departamento, sob argumento do proprietário não comprovar a efetiva necessidade.

Para sua decisão, o desembargador federal Rafael Paulo Soares Pinto utilizou o Estatuto do Desarmamento, que descreve três requisitos que devem ser cumpridos para a aquisição de arma de fogo, além da idade mínima de 25 anos. O requerente deve:

  • Comprovar idoneidade com certidões negativas de antecedentes criminais
  • Apresentar documentos que comprovem residência fixa e ocupação lícita
  • Comprovar capacidade técnica e aptidão psicológica para manusear arma de fogo

Já a efetiva necessidade de possuir a arma não precisa ser comprovada, apenas declarada.

Para a renovação, as exigências de comprovação são mantidas, exceto a declaração de necessidade. Com isso, a arma fica legalizada por mais 10 anos. Segundo o site do Governo, a etapa é online e dura entre 10 e 20 minutos. Os documentos originais devem ser entregues mais tarde em uma unidade da PF.

O acesso de armas de fogo tem sido um ponto de pressão entre o governo Lula e parte do Congresso. Em julho, o decreto de armas assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva alterou uma série de quesitos envolvendo aquisição, registro, porte e uso de armas, restringindo regras que haviam sido flexibilizadas no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Mais recentemente, o governo federal editou, em 31 de outubro, um decreto aumentou a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em até 55% armas de fogo e munições. A bancada da bala reagiu, chamando o decreto de “Política revanchista”.

Informações do Estadão