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Observatório da Oposição aponta farsa do arcabouço fiscal de Lula

Foto: Agência Senado

 

O Observatório da Oposição, iniciativa do PL que funciona no Brasil como uma espécie de “governo sombra”, comum em governos parlamentaristas, divulgou nesta segunda-feira (22) sua 46ª edição, na qual destaca a “farsa do arcabouço fiscal”, e a expectativa de rombo mínimo de R$101 bilhões nas contas públicas. Segundo o relatório, o governo do PT abandonou a promessa de zerar o déficit no Orçamento, que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) vendeu como “bandeira”.

O rombo antevisto pelo projeto de orçamento para 2025 já pode chegar a quase R$133 bilhões, segundo as contas do relatório.

A oposição prevê que se o projeto de orçamento de Lula e Haddad for aprovado, “a dívida pública só estabilizaria na próxima década”.

O contrato da empreiteira Odebrecht com o escritório que pertence ao ministro da CGU, que renegocia com… a Odebrecht, entrou no relatório.

As informações são do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.

Política

Lira afirma que Congresso derrubará vetos de Lula no arcabouço fiscal

Foto: Marcelo Camargo

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), indicou que o Congresso pode rejeitar um dos vetos do presidente em relação às medidas fiscais. A questão em disputa envolve a exclusão de algumas despesas primárias da meta fiscal definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Lira fez uma avaliação sobre o assunto. “Pelo caminhar das discussões, esse veto tem muitas chances de ser derrubado no Congresso Nacional”.

Lira reafirmou o objetivo compartilhado com o governo de extinguir o déficit público até 2024, mas destacou a importância de evitar ações de arrecadação que não estejam em consonância com os interesses econômicos nacionais.

“O Congresso Nacional vem dando demonstrações de que quer colaborar, mas está atento a qualquer medida predatória arrecadatória”, disse.

O líder da Casa Legislativa destacou a relevância da pluralidade de ideias no Congresso e solicitou a consideração recíproca entre as instituições e os representantes do poder político.

Política

Congresso aprova novo marco fiscal e substitui teto de gastos; veja o que muda

 

Nesta terça-feira, 22, a Câmara dos Deputados aprovou o texto final do arcabouço fiscal. O projeto conta com um conjunto de regras para orientar os gastos públicos e garantir que o Estado tenha recursos suficientes para realizar seus projetos. Anteriormente, era utilizado o teto de gastos, que estipulava o limite financeiro que cada órgão governamental poderia utilizar. Agora, o orçamento público será orientado por outros critérios. O texto aprovado pelos deputados não considerou algumas das mudanças propostas pelos senadores. O projeto agora será enviado ao presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para sanção, com prazo de 15 dias úteis para apreciação. Lula pode vetar partes do texto, contudo todos os vetos têm de ser votados pelo Congresso. Para rejeitar um veto, é preciso o voto da maioria absoluta de deputados e senadores.

Veja 5 pontos essenciais para entender a nova regra fiscal:

1. Crescimento condicionado ao desempenho da receita

O texto prevê que o crescimento dos gastos públicos pode variar entre 50% e 70% do crescimento da arrecadação do Estado, descontada a inflação. O percentual de 70% ocorre caso o governo cumpra a meta e o de 50% caso a meta seja descumprida. Além disso, a avaliação de receitas e despesas deve ser realizada de forma bimestral. O resultado primário deve variar dentro da faixa de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) previsto para o ano, para cima ou para baixo.

2. Teto de gastos com banda de crescimento da despesa

O atual teto de gastos passa a ter banda (capacidade de variação) com crescimento real da despesa primária entre 0,6% a 2,5% ao ano, sem considerar a inflação. O governo considera a medida como um mecanismo anticíclico, que ajuda a lidar com eventuais momentos de crise ou baixa arrecadação. Com isso, se cria a possibilidade de que o governo aumentar suas despesas por meio de crédito complementar.

3. Recursos para Educação e DF estão fora da regra

Após idas e vindas, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal ficam excluídos dos limites de 0,6% a 2,5% ao ano, estabelecidos em relação à banda de despesa primária do teto de gastos. Também ficam de fora as transferências aos fundos de saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, despesas com projetos socioambientais ou relativos às mudanças climáticas custeadas com recursos de doações, entre outros.

4. Gatilhos de contenção de despesas

Caso o governo não esteja arrecadando como o esperado, foram adicionados alguns mecanismos para contingenciar despesas. O descumprimento das metas fiscais, no primeiro ano, proíbe a criação de cargos, alteração de estrutura de carreira, criação ou majoração de auxílios, criação de despesa obrigatória, reajuste de despesa obrigatória acima da inflação, ampliação de subsídios e subvenções e concessão ou ampliação de benefício tributário. Já caso a meta continue a ser descumprida em um segundo ano, o Estado fica impedido de aumentar e reajustar despesas, fazer contratações e realizar concursos públicos.

5. Mais resultado é igual a mais investimentos 

O resultado primário acima do teto da banda permite a utilização do excedente para investimentos. A estratégia também aponta que, se os esforços do governo de aumento de receitas e redução de despesas resultarem em primário abaixo da banda, fica obrigada a redução do crescimento de despesas para 50% do crescimento da receita no exercício seguinte. Os deputados definiram que o investimento seja 0,6% do PIB, o que seria equivalente a R$ 60 bilhões.

Deu na JP News

Política

Líder do PL na Câmara critica governo por ‘expectativa otimista de receita’ no arcabouço e por ‘não controlar gastos’

 

O deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ) criticou nesta segunda-feira, 14, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por estar “otimista” com a receita do novo arcabouço fiscal e por “não controlar os gastos” do país.

“O PL está atento ao marco fiscal porque existe expectativa muito otimista de receita e, na realidade, não existe um controle de gastos, ao qual o governo deveria estar mais atento”, afirmou em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News. O líder do PL na Câmara dos Deputados falou sobre a reunião que terá com outros líderes da Casa para definir a votação do arcabouço nesta segunda-feira e disse que vai reunir a bancada da sigla para analisar a matéria. “Todos os líderes vão dar as suas opiniões na reunião. Na terça-feira, vamos unir as bancadas para analisar tudo o que temos. O que também me chama muita atenção é a base do governo. Até então não foi ela que conduziu todas as votações. Foi a força do presidente Arthur Lira”, completou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), vai se reunir com líderes nesta segunda-feira para definir a votação do novo arcabouço fiscal. No encontro, que terá a presença do relator da proposta, deputado federal Claudio Cajado (PP-BA), os parlamentares vão discutir as mudanças feitas no texto pelo Senado. Até agora, Lira vem dizendo que não houve consenso sobre o projeto e nega que o atraso na votação tenha como objetivo pressionar o governo a concretizar a reforma ministerial.

A indefinição sobre o arcabouço impede a aprovação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária), que estabelece as prioridades do orçamento da administração pública federal. Outro projeto – fatiamento do PL 2630, mais conhecido como PL das Fake News -,  que estabelece regras para a publicação na internet sem autorização de obras protegidas por direitos autorais, deve ser votado nesta semana.

O texto estabelece o pagamento de direitos autorais por conteúdos audiovisuais publicados nas plataformas, inclusive conteúdo jornalístico — propostas semelhantes têm sido aprovadas no exterior nas últimas semanas. No Canadá, Meta e Google proibiram o compartilhamento de links de notícias após exigência de pagamento aos veículos de imprensa.

Deu na JP News

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‘Arcabouço’ será votado na Câmara só em agosto

 

A análise das alterações e a votação do novo “arcabouço” ou marco fiscal só vão ocorrer em Agosto, conforme informou o presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL), nesta sexta-feira (7).

Lira disse que a decisão ocorreu durante uma reunião com alguns líderes partidários e falou em “alterações mínimas” no texto.

Vale destacar que o texto que saiu da Câmara dos Deputados sofreu mudanças significativas no Senado Federal, entre elas as retiradas do Fundo Constitucional do Distrito Federal e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP) esteve na Câmara nesta sexta-feira, pois havia a expectativa de que o marco fiscal fosse analisado e votados pelos parlamentares.

Deu no Diário do Poder

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General Girão critica Arcabouço Fiscal e explica voto contrário ao projeto

 

O texto-base do novo arcabouço fiscal foi aprovado pela Câmara dos Deputados, na noite desta terça-feira (23), por 371 votos favoráveis e 105 contrários. A regra deverá substituir o teto de gastos. Por considerar o referido projeto como um “cheque em branco”, o deputado federal General Girão votou contra a matéria.

Desde que este Projeto começou a ser discutido, o General Girão tem sido uma voz proeminente na luta contra a Lei do Arcabouço Fiscal, uma proposta controversa que gera intenso debate entre os legisladores e a sociedade em geral. “Na verdade, este projeto é um crime de Lesa-Pátria porque vai levar a economia brasileira para um calabouço sem fundo. Só pra se ter uma ideia, no governo Bolsonaro, os valores orçamentários discricionários não passavam de 10% do valor que o PT terá para investimentos livres. Eles começaram o ano depois de aprovarem um acréscimo no orçamento de quase R$ 200 bilhões. Agora, querem mais um “cheque em branco” de quase R$ 100 bilhões. E, tudo isso, além de estarmos nos primeiros cinco meses com um rombo fiscal astronômico”, pontua o General Girão.

O parlamentar explica que o novo Relatório não preserva nem melhora os pontos positivos do Teto dos Gastos. “O substitutivo mantém crescimento de gastos; mantém a necessidade de aumento da carga tributária; a criminalização não é efetiva – descumprimento pode sair impune – há subterfúgios; não reduz gastos caso a inflação venha abaixo do projetado; mantém termo “regime fiscal sustentável” – termo sem definição; ainda mantém custo de eleições nas exceções e; amplia exceções para qualquer tipo de desastre. Além disso, não deixa claro se piso da enfermagem está dentro ou não, o aumento de carga tributária precisa ser usado para pagamento de dívida para reduzir juros automaticamente e também tem jabuti no projeto, o Fundo constitucional do DF, que garante aumento de despesa acima da inflação sem justificativa”, esclarece Girão.

Ele reforça a importância de se buscar alternativas para fortalecer a economia e aumentar a arrecadação, em vez de simplesmente impor restrições orçamentárias rígidas e arriscadas.

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Mercado reage ao arcabouço fiscal: Ibovespa opera em queda

ibovespa - arcabouço fiscal

 

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores do Brasil, a B3, opera em queda no início da tarde desta quarta-feira, 24, um dia depois de a Câmara aprovar o texto do arcabouço fiscal. Às 12h04, o indicador registrava recuo de 0,63% em relação ao fechamento do mercado no dia anterior.

Dessa forma, o Ibovespa computava 109.233 pontos no início desta tarde. O indicador havia fechado as negociações de terça-feira aos 109.928 pontos — o que representou queda em relação aos números consolidados de segunda-feira 22.

A queda parcial desta quarta ocorre horas depois de a Câmara dos Deputados aprovar o texto-base do projeto do arcabouço fiscal defendido pelo governo Lula. Economista-chefe da G11 Finance e professor do curso de economia e finanças da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Hugo Garbe avalia que a proposta pode trazer insegurança econômica ao país.

Deu na Oeste

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Por 6 a 2, maioria da bancada do RN vota a favor do texto-base do arcabouço fiscal

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) o texto-base do novo arcabouço fiscal, que vai substituir o teto de gastos. O placar na bancada federal do Rio Grande do Norte foi de 6 a 2.

Somente Sargento Gonçalves (PL) e General Girão (PL) votaram contra.

Os petistas Natália Bonavides e Fernando Mineiro tiveram a companhia dos deputados Robinson Faria (PL), João Maia (PL), Paulinho Freire (União Brasil) e Benes Leocádio (União).

No geral, a proposta passou por 372 votos favoráveis e 108 contrários.

O arcabouço fiscal é o nome pomposo para o novo teto de gastos.

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Regra fiscal do governo Lula traz insegurança

 

Na terça-feira 23, a Câmara dos Deputados aprovou a nova regra fiscal proposta pelo governo Lula. O projeto pretende promover estabilidade para bancar os gastos da gestão petista. Contudo, o texto traz mais insegurança ao mercado e preocupa empresários, avisa Hugo Garbe, economista-chefe da G11 Finance e professor do curso de economia e finanças da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

De acordo com o economista, o regramento aprovado não promove uma mudança profunda. “O texto não traz nada de novo”, explicou. “Ele apenas muda as regras fiscais e alíquotas de determinados setores.”

Segundo Garbe, o Estado é muito presente na economia do Brasil. Isso eleva a importância de o país ter um regramento sólido e claro para as contas públicas.

“A estratégia fiscal é fundamental para a geração de emprego e renda”, comentou. “Quanto mais você cobra, mais o empresário fica pressionado e inseguro. Assim, ele abre menos postos de trabalho.”

O especialista deixa claro que o texto aprovado pelos deputados não cria nem aumenta impostos por ele mesmo. Porém, o economista alerta sobre o número grande de exceções na nova regra fiscal, o que deixa o governo Lula livre para criar novos impostos. “Na prática, é isso que preocupa”, concluiu.

Deu na Revista Oeste

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Lira diz que aprovação do arcabouço fiscal é ‘sinalização para o país’

Arcabouço fiscal

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL-AL), afirmou que o texto do arcabouço fiscal aprovado na terça-feira 23, além de dar um sinal para o mercado, é também um sinal para o país, porque contempla não apenas as regras de responsabilidade fiscal, mas também investimentos e ações na área social.

“A aprovação dessa matéria é importante para que a gente tenha um clima mais satisfatório na economia, possa ter um juro menor, com previsibilidade de para onde o Brasil vai e de que maneira vai”, declarou Lira, em entrevista coletiva depois da votação do texto-base. “É uma sinalização para o país. O mercado tem importância, o empresário, a economia, o investimento privado. A gente tem a exata noção de que o Brasil não abriu mão da responsabilidade fiscal, mas vai olhar também para as desigualdades sociais, econômicas e estruturais que o Brasil tem.”

Segundo ele, com o arcabouço fiscal aprovado será possível aprovar os projetos orçamentários, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o próprio Orçamento Anual com novos parâmetros.

Para Lira, com “maturidade”, a Câmara aprovou um “texto equilibrado, que dá previsibilidade, vai manter segurança jurídica, aperta quando é necessário, olha para a possibilidade de termos investimentos da ordem de 70% quando as metas forem cumpridas e 50% quando não forem”.

O presidente da Câmara afirmou, ainda, que espera para esta quarta-feira, 24, o mesmo comportamento dos líderes em relação à votação dos destaques, que são as análises separadas de trechos para eventuais alterações. São cinco destaques: quatro do PL e um da federação Psol-Rede.

Na entrevista, Lira também voltou a dizer que a proposta de Reforma Tributária será levada para votação ainda no primeiro semestre e “o pragmatismo vai ter que funcionar ainda mais”.

Deu na Oeste