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Após Toffoli anular provas da Odebrecht, Aras dispara contra Lava Jato: ‘Legado maldito’

Procurador-geral discursa em evento no Planalto

 

Em uma postagem feita em rede social nesta quinta-feira, 7, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disparou contra a Operação Lava Jato: “Enfrentamos nos últimos 4 anos um forte corporativismo apoiado pelas fake news divulgadas pela imprensa desviada que confundiram Justiça com vingança. Fui acusado de destruir a Lava Jato, quando apenas institucionalizei e despersonalizei o Ministério Público. Hoje, a sociedade enxerga seu verdadeiro legado maldito, seu ‘modus operandi’ que ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional”.

A declaração ocorreu um dia após o ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), anular as provas obtidas pela Lava Jato em acordo de leniência com a empreiteira Odebrecht.

Toffoli chegou a dizer que a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ser classificada como “um dos maiores erros judiciários da história do país”. Aras encerra seu segundo mandato à frente da PGR no dia 26 de setembro e tem tentado se aproximar de Lula numa tentativa de ser reconduzido ao cargo.

A decisão de Toffoli não anula todos os processos em que existam provas contra a empreiteira. No entanto, os juízes responsáveis precisarão avaliar novamente cada caso e se houve ou não algum tipo de conduta suspeita. “Nós temos o dever de cumprir a Constituição, rasgada por poucos e ruidosos membros do sistema de Justiça”, afirmou Aras.

Deu na Jovem Pan

Política

O presente controverso que Aras deu a Lula no encontro que tiveram a sós

Foto: Mauro Pimentel/ AFP

 

Na conversa de duas horas queAugusto Arasteve com o presidenteLula, no mês passado, o procurador-geral da República levou um presente a tiracolo: o primeiro exemplar de seu livro “Ações que Salvam: Como o Ministério Público se Reinventou para Enfrentar a Covid-19”. O projeto reúne dados sobre as ações coordenadas do MP no combate à pandemia.

O tema é espinhoso. A atuação leniente doPGRsobre a conduta que Jair Bolsonaro adotou na pandemia como presidente é um dos fatores que mais pesa contra a permanência de Aras no cargo.

Alertado que suas chances de ser reconduzido são pequenas, o PGR segue em campanha. Segundo auxiliares de Lula, o presidente também se encontrará com o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, e o subprocurador-geral Antonio Carlos Bigonha antes de fazer sua indicação.

O mandato de Aras como PGR acaba no dia 26 deste mês.

Deu no TBN

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Lula resiste a Aras e sinaliza preferência por vice-procurador eleitoral

 

Lula (PT) resiste a conferir um terceiro mandato ao procurador-geral da República, Augusto Aras.  Nos últimos meses, dirigentes petistas até tentaram viabilizar uma aproximação entre os dois. Segundo relatos feitos à CNN, Lula tem afirmado, no entanto, que a associação de Aras com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dificulta a indicação.

O segundo mandato do atual chefe da Procuradoria-Geral da República se encerra em setembro. Lula pretende escolher um substituto para vaga até o final de agosto, de acordo com auxiliares do governo.

Apesar de ainda não ter decidido por um nome, o petista tem demonstrado simpatia, a aliados, pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet.

Autor do parecer que defendeu a inelegibilidade de Bolsonaro, Gonet teria, segundo assessores do governo, o apoio dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

Além de Gonet, são cotados para o posto os subprocuradores-gerais Carlos Frederico e Antônio Carlos Bigonha.

A notícia é da CNN Brasil. 

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Aras defende constitucionalidade de indulto de Bolsonaro concedido a Silveira

Nelson Jr. | SCO | STF

 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu a constitucionalidade da graça concedida ao ex-deputado federal Daniel Silveira (PL-RJ) pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

Em sustentação oral, o PGR apontou alguns casos semelhantes, como o indulto nos quais os ex-presidente dos EUA Donald Trump e Bill Clinton concederam perdão a “pessoas próximas”.

— Por lá, houve casos em que o perdão foi concedido a pessoas próximas ao presidente, a exemplo do que aconteceu com Donald Trump, que perdoou o seu coordenador de campanha, e com o Bill Clinton, que, no último dia do mandato presidencial, perdoou o seu irmão, que havia sido condenado por envolvimento com drogas” — externou Aras.

Daniel Silveira foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 8 anos e 9 meses de prisão, em regime inicial fechado, por crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo.

Deu no Conexão Política

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Aras muda de posição e considera Lei das Estatais inconstitucional

Procurador-geral da República, Augusto Aras: Lei das Estatais restringe 'direitos fundamentais' | Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF

 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, mudou radicalmente seu parecer na ação que pede a inconstitucionalidade de artigos da Lei das Estatais (Lei 13.303/2016) que impedem a nomeação de políticos para cargos de direção ou para os conselhos de administração. Em parecer com data do dia 5, às vésperas do Supremo Tribunal Federal (STF) começar o julgamento da ação, ele se manifestou favoravelmente à ação ajuizada pelo PCdoB, partido da base do presidente Lula.

Antes, no parecer de 28 de fevereiro, Aras achava que a Lei das Estatais poderia prevenir a criação de um “balcão de negócios” na indicação de cargos de direção das empresas controladas pelo governo, e que o Judiciário deveria adotar uma postura de autocontenção, o que significa o respeito às opções políticas adotadas pelo Legislativo.

Em dois incisos, a Lei das Estatais proíbe a indicação de ministros de Estado e dirigentes partidários aos Conselhos de Administração e diretorias das empresas públicas e sociedades de economia mista e estabelece quarentena de três anos para quem se envolveu em atividade político-partidária.

Para justificar a mudança radical de posição, Aras afirmou, no novo parecer, que deixou de analisar “aspecto essencial para a solução da controvérsia”, que é a “restrição de direitos fundamentais”. Assim, disse ele, toda sua argumentação anterior referente à “intenção do legislador de garantir a efetividade da governança corporativa e coibir possíveis conflitos de interesses” deve se submeter ao novo entendimento.

“Independentemente da valoração feita pelo legislador ordinário quanto à legitimidade das medidas restritivas voltadas a preservar a moralidade na gestão das estatais e a conferir maior eficiência e probidade na governança corporativa, essa avaliação política há de ceder diante da especial proteção conferida constitucionalmente aos direitos fundamentais de participação na vida político-partidária e de cidadania ativa na gestão da coisa pública”, afirmou Aras.

Acatando completamente os argumentos do PCdoB, o procurador-geral disse que a lei “consubstancia espécie de punição pela participação político-partidária, com privação de direito em face de convicção política” e, por isso, os dois incisos devem ser julgados inconstitucionais.

“Conquanto louvável o intuito de prevenir o chamado ‘balcão de negócios’ na indicação de cargos de direção das estatais”, escreveu o PGR, a norma “cria verdadeira hipótese de inabilitação para a participação do cidadão na esfera pública e política do Estado, sem prévia autorização constitucional para tanto”.

A Advocacia-Geral da União (AGU), em manifestação ao STF, também defendeu a inconstitucionalidade da lei, alegando que o país tem instituições capazes de fazer o controle e prevenir irregularidades e de investigar e punir quem as cometeu.

O parecer da AGU desconsiderou argumentos da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) favoráveis à lei. Em nota técnica, a PGFN afirmou que as vedações previstas na lei são “juridicamente legítimas, razoáveis e proporcionais” e visam a evitar conflitos de interesses, além de impedir que “interesses político-partidários ou classistas do ocupante de cargo de administrador prevaleçam sobre o interesse público”.

A votação virtual da ação do PCdoB já começou, e o relator, ministro Ricardo Lewandowski, votou favoravelmente ao pedido do partido aliado.

Em dezembro, a Câmara aprovou uma mudança na Lei das Estatais, diminuindo a quarentena de 36 meses para 30 dias. A expectativa era que o Senado votasse a matéria, mas, em razão da polêmica — já que as ações de estatais, como a Petrobras e o Banco do Brasil, tiveram queda expressiva na Bolsa da Valores —, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não pôs a matéria em pauta.

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Aras: “Que jamais tenhamos uma força-tarefa que criminalize a política”; VEJA VÍDEO

Aras: “Que jamais tenhamos uma força-tarefa que criminalize a política”; VEJA VÍDEO

 

Em vídeo divulgado no Youtube, o procurador-geral da República fez um balanço de sua administração e defendeu a preservação das empresas

Augusto Aras criticou nesta sexta-feira (6) a criminalização da política por parte das forças-tarefas do MPF.

Em vídeo publicado em seu canal no YouTube, o procurador-geral da República fez um balanço da sua administração e desejou que a cultura do Ministério Público “volte ao seu lugar” de unidade.

“Que a cultura do Ministério Público volte ao seu lugar, que é de uma instituição dotada de unidade, com respeito às atribuições e às competências constitucionais e legais, em que tudo funcione de forma adequada. E que jamais tenhamos uma força-tarefa, qualquer que seja ela, que criminalize a política, porque fora da política só tem guerra”, afirmou Aras.

“Que ao não criminalizarmos a política, nós preservemos as nossas empresas, punindo os maus empresários, e nós preservemos o sistema jurídico”, acrescentou o PGR.

Assista:

Com informações do O Antagonista

Justiça

Aras articula com ministro da Justiça criação de força-tarefa para desbloqueio de rodovias pelo país

 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, conversou nesta segunda-feira, 21, com o ministro da Justiça, Anderson Torres, para articular a criação de uma força-tarefa para o desbloqueio de rodovias pelo país.

Em comunicado, o procurador afirmou que Torres “assegurou” que vai “instar” para que governadores, dentro de suas competências, solicitem a atuação da Força Nacional, com destaque para a situação no Mato Grosso, que representa o maior número de vias interditadas.

“O ministro nos assegurou que, mais uma vez, vai instar o governador do Estado para que solicite apoio da Força Nacional que está disponível para ajudar a desobstruir as rodovias”, pontuou. O cenário de interdições foi abordado por Aras em reunião da Comissão Permanente de Atuação Coordenada para a Prevenção e Resolução de Crises e Conflitos (Cpac), em Brasília. No encontro, procuradores da República relataram casos do Pará, Paraná e Rondônia e de Mato Grosso, onde as interdições cresceram nos últimos dias, inclusive com episódios de violência, informou a PGR.

Na avaliação dos membros do Ministério Público Federal, o efetivo das demais forças, como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Polícia Militar, “não seria suficiente” para atender todas as demandas no Mato Grosso, por exemplo, o que justificaria o uso da Força Nacional. “A nossa reunião centrou na avaliação dos temas mais graves e nas de soluções já adotadas. Por isso, fica a população ciente de que o Ministério Público Federalcontinua cuidando para a preservação da ordem jurídica, do ambiente democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”, completou Aras, em vídeo compartilhado pela Procuradoria.