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Audiência pública vai discutir reajuste de 3% na conta de luz dos potiguares

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fará na próxima sexta-feira (3), em Natal, uma audiência pública para discutir com a população um possível aumento da tarifa de energia elétrica no Rio Grande do Norte, cuja concessionária é a Cosern.

O reajuste, se aprovado, deve vigorar a partir de 22 de abril.

A audiência pública ocorrerá às 9h no auditório da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), na Avenida Salgado Filho, em Lagoa Nova. A audiência será presidida pelo diretor da Aneel Ricardo Tili.

No evento, também serão obtidas contribuições para a definição dos limites dos indicadores de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da distribuidora, válidos para o período de 2024 a 2028.

Para a consulta pública do reajuste, o prazo para o envio de sugestões se iniciou em 25 de janeiro e termina em 10 de março.

Pela proposta, as tarifas da concessionária deverão ser reajustadas nos seguintes índices:

Consumidores residenciais (B1)

  • 3,08%

Consumidores cativos

  • Baixa tensão em média: 3,62%
  • Alta média em média (indústrias): 3,39%
  • Efeito médio para o consumidor: 3,57%

Os itens que mais impactaram os cálculos foram custos de aquisição de energia e de transmissão, bem como a retirada dos financeiros anteriores.

Após análise das contribuições recebidas na consulta e na Audiência Pública 003/2023, a diretoria da ANEEL decidirá os índices finais, previstos para vigorar a partir de 22 de abril.

Interessados podem enviar sugestões para os seguintes e-mails, até 10 de março:

  • cp003_2023rv@aneel.gov.br – para o tema Revisão Tarifária;
  • cp003_2023et@aneel.gov.br – para o tema Estrutura Tarifária;
  • cp003_2023pt@aneel.gov.br – para o tema Perdas Técnicas;
  • cp003_2023ic@aneel.gov.br – para o tema Indicadores de Continuidade (DEC e FEC).

Deu no Portal da 98

Notícias

Distribuidoras de energia terão de aceitar pagamento por Pix, decide Aneel

 

Nos próximos quatro meses, os consumidores de energia de todo o país poderão quitar a conta de luz via Pix.

Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) obrigou as distribuidoras a oferecerem o sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC) como opção de pagamento.

As companhias terão 120 dias a partir da publicação da medida no Diário Oficial da União (DOU) para cumprir a decisão.

Segundo a Aneel, diversas empresas já permitem o pagamento das faturas por Pix, mas outras não apenas deixavam de oferecer a modalidade como nem sequer tinham previsão para implementar o serviço.

A Aneel esclarece que as demais formas de pagamento, como faturas com código de barras, convênios com bancos e débito automático em conta continuam válidas, de modo que o Pix apenas se somará como mais uma escolha para o consumidor.

Notícias

Tarifa de energia deve subir, em média, 5,6% em 2023

Segundo Aneel, reajustes variam conforme a distribuidora | Foto: Divulgação

 

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que no ano que vem a tarifa de energia elétrica vai subir 5,6%, em média. A informação foi repassada pela agência ao grupo de Minas e Energia da equipe de transição na quarta-feira 23, na primeira reunião entre os diretores da Aneel e a equipe de transição do governo eleito.

O aumento vai variar conforme cada distribuidora de energia. De acordo com a Aneel, sete distribuidoras devem ter reajuste superior a 10%; 15 terão reajuste entre 5% e 10%; para 17 distribuidoras, o reajuste será de até 5%; e para 13, não haverá reajuste ou haverá redução.

A diferença de índice de aumento ocorre em razão dos custos de compra, transmissão e distribuição de energia, que variam conforme cada distribuidora, além de eventual crédito tributário que a empresa possa ter direito.

Segundo a Aneel, os porcentuais de reajuste são estimativas, que podem mudar até a homologação dos novos índices tarifários. Os reajustes nas tarifas de energia são feitos individualmente para cada distribuidora, usualmente, na data de aniversário do contrato de concessão.

Neste ano, o reajuste da tarifa de energia para os consumidores residenciais está, em média, em 10,83%, segundo os dados mais recentes da agência.

Economia

Taxas extras da conta de luz terão reajuste de até 63,7% em julho

 

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21), os novos valores de bandeira tarifária, montante que é cobrado de forma adicional na conta de luz de acordo com as dificuldades de geração de energia, e quando é necessário acionar usinas termoelétricas.

Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1.

Os aumentos não encarecerão as contas de luz porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023.

Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.

A proposta estabelece o valor da bandeira amarela terá aumento de 59,5%, de R$ 1,874 a cada 100 quilowatts (kWh) consumidos para R$ 2,989. Já a bandeira vermelha 1 vai de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh, alta de 63,7%.

O patamar mais caro da bandeira, a vermelha 2, passou de R$ 9,492 a cada 100 kWh para 9,795, aumento de 3,2%.

A diretora-geral interina Camila Bonfim ressaltou que, apesar dos aumentos, os patamares seguem abaixo da chamada bandeira “Escassez Hídrica” que foi adotada entre agosto de 2021 e abril deste ano para bancar os altos custos de geração diante da escassez hídrica vivenciada no período.

O patamar extraordinário resultou em cobrança extra de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

Ela ressaltou ainda que a definição dos valores não significa sua aplicação imediata uma vez que a bandeira tarifária é definida mensalmente pela agência reguladora. Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.

Apesar da sugestão feita por distribuidoras de energia de criação de maneira permanente de uma bandeira tarifária para situações extremas, conforme mostrou o Broadcast Energia, a agência decidiu, neste momento, apenas revisar os valores de cada uma das bandeiras.

O diretor Ricardo Tili sugeriu, no entanto, que a agência aproveite a “calmaria” que deve haver sobre o tema considerando as boas condições climáticas para que a metodologia das bandeiras tarifárias seja estudada mais a fundo.

Informações da Tribuna do Norte

Economia

Aneel anuncia bandeira verde na conta de luz em maio

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nessa sexta (29), em Brasília, que a bandeira tarifária de maio será verde para todos consumidores do Sistema Interligado Nacional, que abrange a maior parte do país. Assim, não haverá cobrança extra na conta de luz, segundo a agência.

Segundo a Aneel, devido às condições favoráveis de geração de energia, é a primeira bandeira verde anunciada para todos os consumidores desde o fim do período de escassez hídrica, que vigorou entre setembro de 2021 e abril deste ano.

Custo real

Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD).

Agência Brasil

Economia

Atencão consumidores: Conta de luz seguirá na bandeira 2 em setembro

Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, nesta sexta-feira (27), manter a bandeira vermelha, patamar 2, para o mês de setembro.

Com isso, o custo de cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumido continua sendo de R$9,492.

Segundo a agência, o mês de agosto, que está chegando ao fim, manteve o estado crítico dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país. 

“Agosto foi mais um mês de severidade para o regime hidrológico do Sistema Interligado Nacional (SIN). O registro sobre as afluências às principais bacias hidrográficas continuou entre os mais críticos do histórico. A perspectiva para setembro não deve se alterar significativamente, com os principais reservatórios do SIN atingindo níveis consideravelmente baixos para essa época do ano”, informou a Aneel.

Em períodos de seca, e consequente baixa nos níveis dos reservatórios, é necessário captar energia de outros tipos de usina, como as termelétricas.

Esse tipo de usina gera energia a partir de combustíveis fósseis, como diesel e gás. Além de ser mais poluente, é mais cara. Por isso, quando as termelétricas são acionadas, o custo da geração de energia aumenta e a bandeira tarifária muda.

Dentre as dicas trazidas pela Aneel para reduzir o valor da conta de luz, estão o uso racional do chuveiro elétrico (banhos de até 5 minutos e em temperatura morna); do ar condicionado (manter os filtros limpos e reduzir ao máximo seu tempo de utilização); da geladeira (só deixar a porta da geladeira aberta o tempo que for necessário, regular a temperatura interna de acordo com o manual de instruções e nunca colocar alimentos quentes dentro da geladeira); e do ferro de passar (juntar roupas para passar de uma só vez e começar por aquelas que exigem menor temperatura).

Fonte: Agência Brasil