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Aborto em SC: Ana Campagnolo protocola pedido de CPI na Alesc para investigar o caso

 

O caso da menina de 11 anos, de Santa Catarina, que foi submetida a um aborto em uma gestação de 7 meses, motivou o pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

Sob coleta da deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), as assinaturas atingiram quantidade necessária logo após a parlamentar defender uma CPI.

Nesta terça-feira (28), enquanto discursava na Alesp, Campagnolo informou que já tinha conquistado o apoio de 14 deputados — para solicitar a investigação sobre o caso.

Em nova atualização, foi dito que, ainda nesta terça, o número de parlamentares em defesa da Comissão subiu para 21.

Ainda de acordo com a deputada, é preciso esclarecer diversos pontos, entre eles: a perseguição à primeira juíza do caso e à promotora; a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para a realização do aborto; a veiculação de desinformações sobre o caso; o vazamento de dados, que corre em segredo de justiça, entre outros.

Deu no Conexão Política

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Ana Campagnolo reúne assinaturas necessárias para instalar “CPI do Aborto” em SC

 

A deputada estadual Ana Campagnolo, do PL-SC, usou as redes sociais para informar que conseguiu coletar o mínimo de assinaturas necessárias para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Estado e, por consequência, apurar as circunstâncias de um aborto realizado em uma menina de 11 anos.

Na ocasião, eram necessárias 14 assinaturas. Até às 16h00 desta sexta-feira (24), a iniciativa já contava com a disposição de 15 parlamentares.

Uma investigação da polícia aponta que o ato sexual teria envolvido duas crianças. A conclusão foi encaminhada ao Ministério Público que, por ora, ainda não se posicionou sobre o desfecho da inquirição policial.

Inicialmente, o caso foi apresentado como eventual estupro. Agora, novas informações apontam que o envolvido seria menor de idade e possui convívio social com a vítima.

O caso dessa gravidez ganhou repercussão nacional após o Hospital Universitário de Florianópolis negar a realização do aborto. No entanto, noite da última quarta-feira (22), o hospital atendeu a uma recomendação do MP e realizou a interrupção da gestação.

Os episódios recentes chocaram o país e alcançaram os assuntos mais comentados e debatidos nos últimos dias. O procedimento abortivo foi realizado em uma gravidez que já estava na 29ª semana.