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Lula torrou R$709 mil em poucos dias alugando carrões na África

 

O tour de Lula e Janja pelo continente africano custou ao pagador de impostos R$709 mil somente com o aluguel de carrões com motorista para o casal e comitiva circularem na África do Sul, Angola e São Tomé e Príncipe.

Os contratos foram em dólar e o valor convertido na cotação atual da moeda. A coluna teve acesso aos valores por meio da Lei de Acesso à Informação.

Só na África do Sul foram gastos 78,2 mil dólares (R$389,7 mil) no aluguel desses carrões para Lula & cia. pelo prazo de 2 dias em meio.

O pagador de impostos do Brasil ainda bancou intérpretes, na África do Sul, que custaram inacreditáveis R$35.837,86.

Entre 24 e 27 de agosto, o casal esteve na Angola, onde os veículos alugados custaram 46,2 mil dólares, equivalentes a R$230,4 mil.

Alugaram carrões com motoristas até em São Tomé e Príncipe, onde Lula e Janja ficaram por 5 horas. Torraram R$89 mil (17,8 mil dólares).

Deu no Diário do Poder

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Falha geológica gigantesca pode dividir continente em dois ao longo dos anos

Falha geológica gigante pode separar a África em duas partes

 

Terremotos e maremotos causados por atividades de placas tectônicas são catástrofes a que estamos acostumados. Mas um continente ser separado em dois é algo completamente novo. É o que pode estar acontecendo em uma porção da África.

A professora de geologia Cynthia Ebinger, da Universidade Tulane, afirmou em entrevista ao tablóide The Sun que as placas que contornam a África a estão “cortando” há mais de 30 milhões de anos.

Com isso, uma grande falha geológica se formou no continente. Encontrada em 2005, ela é chamada de Vale da Grande Fenda, ou Grande Vale do Rifte, e foi causada pela separação das placas tectônicas africanas e arábicas.

O vale se estende por mais de 3.000 km desde o norte da Síria até o centro de Moçambique, com uma largura que varia entre 30 km e 100 km — em alguns locais, a profundidade pode chegar a milhares de metros de profundidade.

As placas da Núbia e da Somália estão se separando da placa da Arábia no norte, criando um sistema de fendas em forma de “Y”, explicou a Sociedade Geológica. Essas placas cruzam-se na região de Afar, na Etiópia, no que é conhecido como “junção tripla”.

A região é caracterizada por uma grande atividade vulcânica e grandes sistemas fluviais, e alguns pesquisadores acreditam que a fenda esteja sendo impulsionada por uma ejeção enorme de magma que vem do núcleo do planeta.

No entanto, os cientistas acreditam que a separação do continente vá demorar ainda de 5 milhões a 10 milhões de anos, já que as placas estão se afastando “somente” cerca de 6,35 mm por ano.

Quando a África finalmente se dividir, a Somália por inteiro e partes da Etiópia, do Quênia e da Tanzânia formarão um novo continente. Segundo teoria de geólogos, o Golfo de Aden e o mar Vermelho inundarão a região de Afar e o Grande Vale do Rifte, e essa parte da África Oriental se tornará seu próprio pequeno continente separado.

Eles não têm certeza se o ritmo da separação vai ser acelerado conforme os anos se passarem nem conhecimento do que vai acontecer com os oceanos depois da finalização do processo, mas sabem que não estaremos aqui para ver.

Deu no R7

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Putin estreita laços com líderes da África e promete ‘nova ordem mundial’

Apesar da ofensiva contra o território da Ucrânia, e dos esforços das potências ocidentais para acabar com a guerra, a Rússia ainda conta com o apoio de muitos países africanos, sul-americanos e asiáticos, incluindo a China. De pé, com o olhar fixo, mas visivelmente satisfeito, Vladimir Putin apareceu na sexta e no sábado (29) rodeado de cerca de 15 chefes de Estado da África em São Petersburgo, na Rússia, durante a segunda cúpula Rússia-África

 

Apesar da ofensiva contra o território da Ucrânia, e dos esforços das potências ocidentais para acabar com a guerra, a Rússia ainda conta com o apoio de muitos países africanos, sul-americanos e asiáticos, incluindo a China. De pé, com o olhar fixo, mas visivelmente satisfeito, Vladimir Putin apareceu na sexta e no sábado (29) rodeado de cerca de 15 chefes de Estado da África em São Petersburgo, na Rússia, durante a segunda cúpula Rússia-África.

Mas o que significa essa “foto de família”? Que Moscou espera trabalhar lado a lado com o continente de mais de 1 bilhão de habitantes. “A atenção da Rússia com a África não para de crescer”, assinalou Putin, afirmando querer “construir uma parceria estratégica” com o continente, com o qual a União Soviética já selou relações sólidas.

No discurso de encerramento do encontro, Putin destacou o “compromisso de todos nossos países em formar uma ordem mundial multipolar mais justa, equilibrada e equilibrada”. Na foto, Putin ao lado do presidente da República Centro Áfricana, Faustin-Archange Touadera.

Na véspera da cúpula, o presidente russo tinha recorrido à “diplomacia dos grãos” ao prometer enviar cereais gratuitamente a seis países africanos, em um contexto de preocupação com a saída de Moscou de um acordo que permitia a exportação de grãos ucranianos pelo Mar Negro. Mais uma foto de Putin, desta vez com o presidente de Camarões, Paul Biya.

Mas a operação da Rússia para seduzir os africanos começou muito antes do conflito com a Ucrânia. Faz anos que os russos exercem ofensivas diplomáticas e econômicas no continente, oferecendo serviços de segurança — por meio do grupo paramilitar Wagner — a países que sofrem com a ameaça terrorista dos jihadistas. Na foto, Putin com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

Nos últimos meses, porém, o governo Putin teve que buscar alternativas a sócios históricos da Europa. Assim, o chefe da diplomacia russa, Serguéi Lavrov, fez diversas visitas à África, apresentando a Rùssia como um escudo contra o “imperialismo” e o “neocolonialismo” ocidental.

Moscou tem, ainda, apoio de países sul-americanos, marcados por serem ditaduras, como a Venezuela e Cuba. Além disso, conta com o apoio da China, gigante da Ásia e rival direto na economia global dos Estados Unidos.

Deu no R7

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Ministro dos Direitos Humanos assina acordo para “reparação histórica” das religiões de matriz africana

A iniciativa vai promover a pesquisa de inquéritos policiais sobre a apreensão de bens religiosos afro-brasileiros em terreiros de candomblé e umbanda, no Rio de Janeiro, entre 1890 e 1946 | Foto: Reprodução/Museu da República

 

Em parceria com a Defensoria Pública da União (DPU) e o Museu da República, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, assinou um acordo em favor das religiões de matriz africana. A iniciativa vai promover a pesquisa de inquéritos policiais sobre a apreensão de bens religiosos afro-brasileiros em terreiros de candomblé e umbanda, no Rio de Janeiro, entre 1890 e 1946.

“Para mim, é uma grande honra participar desse ato”, disse o ministro. “É um privilégio estar vivo para presenciar um momento como esse. Só posso agradecer aos meus ancestrais, que lutaram para que esse acontecimento fosse possível. Eles também sofreram profundamente e foram vitimados por toda essa violência, que agora se transforma em um símbolo de resistência.”

Mário Chagas, presidente do Museu da República, disse que a iniciativa é um ato de reparação pelas perseguições sofridas pelas religiões de matriz africana. “É crime cultuar os orixás? Claro que não”, afirmou. “Mas, por cultuar o sagrado, o povo de santo foi perseguido. Hoje, estamos aqui para avançar nas práticas concretas de reparação.”

O defensor público-geral federal, Fernando Mauro Barbosa, assegurou que o acordo servirá para elaborar dossiês contra o preconceito em relação às religiões de matriz africana e contribuir para o “combate ao racismo religioso”.

Rita Oliveira, secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos, disse que a parceria é uma ação relevante para a sociedade. “Combina o debate de temas sensíveis com a obtenção de dados e informações para a formulação e a prática de políticas públicas, além da construção de memórias das religiões de matriz africana”, afirmou.

Deu na Oeste

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Chefe da OMC quer “dobrar ou triplicar” participação da África no comércio global

Chefe da OMC quer “dobrar ou triplicar” participação da África no comércio global

 

Espera-se que o comércio global desacelere acentuadamente este ano, à medida que os altos preços da energia e o aumento das taxas de juros afetam a economia. A Organização Mundial do Comércio (OMC) projetou em outubro que, após crescer 3,5% em 2022, o volume de comércio aumentará apenas 1% em 2023.

Dada a incerteza sobre a força da recuperação da China após os lockdowns da Covid-19, o resultado poderia ser melhor. De qualquer forma, a África pode começar a colher os benefícios de um acordo de livre comércio que entrou em vigor em 2021.

O acordo histórico da Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA, na sigla em inglês) criou a maior nova área de livre comércio do mundo desde o estabelecimento da OMC.

No mesmo ano, a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala foi nomeada diretora-geral da OMC, tornando-se a primeira mulher e a primeira africana a ocupar o cargo. Ela falou recentemente com Eleni Giokos, da CNN, sobre o futuro do comércio no continente. A entrevista a seguir foi editada para maior clareza.

A AfCFTA entrou em vigor no início de 2021. É uma jornada incrível. A OMC conseguiu acompanhar as mudanças que são visíveis na área?

Okonjo-Iweala: [AfCFTA] é importante – cria um mercado de 1,4 bilhão de pessoas e continua aumentando. O fato de isso ter sido ratificado, de termos 44 dos 54 países ratificados, já é um bom avanço. Mas aprendi que na área do comércio as coisas demoram muito.

Sou economista, quero que as coisas evoluam, mas do lado comercial leva tempo.

O comércio intra-africano [como proporção das importações e exportações do continente] está estagnado em cerca de 15%. Você está conversando com CEOs agora para descobrir qual é a experiência deles. O que eles precisam e o que estão dizendo sobre fazer comércio transfronteiriço no continente africano?

Okonjo-Iweala: Esses 15% é muito pouco. A participação da África no comércio global de 3% é muito pequena. Precisamos fazer algo para dobrar e triplicar isso. Precisamos superar os desafios que se colocam à zona de livre comércio continental: precisamos de infraestrutura para funcionar, precisamos digitalizar mais, para superar alguns dos entraves burocráticos que dificultam o comércio, e precisamos reduzir custos comerciais.

Conversando com CEOs, acho que a questão é [identificar] os setores em que podemos usar esse grande mercado para entrar nas cadeias de valor regionais e globais. A farmacêutica é uma delas, e é aí que me interesso pelo que podemos fazer para desconcentrar a fabricação de vacinas, de terapêuticos e de diagnósticos.

O que vimos durante a pandemia é que a África precisa obter sua própria capacidade de fabricação, e isso se refere ao que pode fazer a área de livre comércio continental funcionar.

Você é a primeira mulher e a primeira africana a chefiar a OMC. Que mudanças, se houver, você precisou implementar nesta enorme instituição no que diz respeito à política africana, e que impacto você diria que causou?

Okonjo-Iweala: Ainda é cedo, mas uma das coisas empolgantes de estar aqui [na OMC] como africana é ver o quanto estamos nos beneficiando com isso. O que tentei fazer quando cheguei foi instar os membros a acelerar o ritmo com que essas negociações estão acontecendo.

Estou muito animada porque, em junho de 2022, conseguimos concluir o Acordo de Subsídios à Pesca para reduzir os US$ 22 bilhões [em subsídios mundiais] que estão levando à pesca ilegal, não declarada e não regulamentada em nossas águas.

Outra coisa da qual estamos nos beneficiando é o acordo TRIPS [um conjunto de regras internacionais que regem a propriedade intelectual, incluindo patentes de medicamentos]. Tivemos a pandemia e importávamos 99% de nossas vacinas – ainda importamos, principalmente – e 95% de nossos produtos farmacêuticos.

Conseguimos, na OMC, com países africanos pressionando outros países em desenvolvimento, conseguimos um acordo para anular contratos por um período de cinco anos para que nossa indústria tenha a capacidade de fabricar essas coisas.

Agora temos o desafio da inflação, o alto preço dos alimentos devido à guerra na Ucrânia, a volatilidade dos preços dos alimentos e os desafios da energia. O que nós fizemos? Conseguimos um acordo para levar comida para as pessoas que precisam, como o Chifre da África.

O Programa Mundial de Alimentos (WFP, na sigla em inglês) vinha encontrando dificuldades para obter acesso a alimentos humanitários. Os membros da OMC concordaram que não colocariam restrições à exportação de alimentos, para que o WFP pudesse ter acesso fácil. Isso é um benefício direto para o nosso continente.

Essas são apenas três áreas nas quais sinto que conseguimos fazer algo concreto. Para mim, o comércio não é apenas falar sobre regras, é sobre obter conquistas que possam beneficiar o homem e a mulher comuns nas ruas da África.

O comércio é sinônimo de globalização, mas a globalização nos últimos anos tem sido vilipendiada. Você poderia detalhar para nós o quão importante é o comércio na redução da pobreza, especificamente no contexto africano?

Okonjo-Iweala: A globalização ajudou a tirar mais de 1 bilhão de pessoas da pobreza, não devemos esquecer isso. Mas também não há dúvida de que nem todos se beneficiaram. Houve pobres em países ricos que ficaram para trás […] e há países mais pobres – muitos em nosso continente – que ainda não se beneficiaram.

Mas isso significa que não podemos nos beneficiar no futuro? A resposta é não. Precisamos de um novo tipo de globalização, que chamo de reglobalização, que vai beneficiar nossos países ao atrair todos aqueles que ficaram para trás.

Com informações da CNN.

Notícias

Covid: Com menor taxa de vacinação, África também tem o menor número de casos

70% da população africana não recebeu nenhuma dose de vacina contra a covid; Janssen é a mais usada no continente | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

 

Mais de 70% da população da África não recebeu nenhuma dose da vacina contra a covid-19, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Apesar disso, o continente tem proporcionalmente o menor número de casos, perdendo apenas para a Oceania, e o menor número absoluto de mortes. .

Desde o início da pandemia, a África — com 55 países e população de 1,4 bilhão de pessoas  — contabilizou cerca de 180 mil mortes e 8,7 milhões de casos, segundo o Our World in Data. Na Europa e nos EUA, que têm população muito menor (746 milhões e 330 milhões respectivamente), o número de mortes de mortes é significativamente maior. Mais de 1,1 milhão de mortes por covid foram registradas nos EUA e mais de 2 milhões na Europa.

Em entrevista à Agência Brasil, o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Augusto da Silva, responsável pela cooperação com o continente africano no Centro de Relações Internacionais em Saúde da fundação, disse que essa discrepância chamou a atenção de pesquisadores, que não sabem explicar porque os não vacinados contra a covid ficam menos doentes ou morrem menos do que os vacinados na África.

Há hipóteses, disse ele. “Primeiro, a população é mais jovem [a covid-19 tem mais risco de agravamento em idosos]. Além disso, muitos países não têm muito contato, não têm grandes ligações com outros países, devido a deficiências no sistema de transporte aéreo e portuário”, opinou.

Segundo Silva, na entrevista à agência, pode haver subnotificação, mas não o suficiente para igualar a proporção de mortos de outros continentes. “Se fosse só subnotificação, veríamos pessoas a morrer nas ruas.”

Deu na Oeste

Saúde

Brasil fechará fronteiras com seis países africanos devido a nova variante da covid-19

Passageiros que estiverem em um dos seis países africanos não poderão entrar no Brasil

 

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, anunciou que o Brasil vai impedir a entrada de estrangeiros de seis países africanos devido à aparição de uma nova variante da Covid-19 no continente, a Ômicron. A restrição valerá a partir da próxima segunda-feira (29) e atingirá África do Sul, Botsuana, Essuatíni (antiga Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

“O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país. Portaria será publicada amanhã [sábado] e deverá vigorar a partir de segunda-feira”, anunciou Ciro em uma rede social.

A decisão foi tomada na noite desta sexta-feira (26) após uma reunião de Ciro com representantes dos ministérios da Saúde, da Infraestrutura e da Justiça e Segurança Pública. Mais cedo, a Anvisa emitiu uma nota técnica recomendando a suspensão dos voos desses seis países.

A Anvisa também pediu que os estrangeiros vindos dessas localidades sejam impedidos de desembarcar no Brasil, incluindo os que não são africanos mas estiveram nos países nos últimos 14 dias. As exceções devem ser estabelecidas pelo governo federal, com a portaria que será publicada neste sábado (27).