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DESASTRE: Governo afirma que Lula não vai pedir desculpas por comparar ações de Israel ao Holocausto

 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não vai pedir desculpas por atacar as ações de Israel em Gaza, disse o assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim. Neste domingo (18), Lula comparou a ação de Israel na Faixa de Gaza contra o grupo terrorista Hamas ao Holocausto, o assassinato em massa de judeus por Adolf Hitler.

“Não tem nada do que se desculpar. Israel é que se coloca numa condição de crescente isolamento”, afirmou Amorim.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula.

Após as declarações de Lula, o chanceler de Israel comunicou ao embaixador brasileiro que o presidente seria declarado pessoa non grata no país até que se desculpasse.

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Justiça determina que site pare de vender Livro de Adolf Hitler

Foto : Reprodução

A juíza Rafaella Avila de Souza Tuffy Felippe, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), determinou que o site Estante Virtual retire os anúncios, exposições e vendas do livro Minha Luta, de Adolf Hitler.

Na decisão expedida nessa quinta-feira (16/9), a magistrada justificou a decisão em razão da demonstração de que o livro “apregoa o nazismo”. A juíza também citou a “urgência em evitar a disseminação de livro com ideias contrárias aos direitos humanos”.

Rafaella fixou em R$ 5 mil o valor da multa diária em caso de descumprimento da decisão. A Estante Virtual ainda deve, conforme a liminar, se abster de incluir qualquer novo anúncio, exposição ou venda do livro.

“Trata-se de obra escrita pelo próprio líder nazista, Adolf Hitler, cujo conteúdo prega, incita a prática do ódio contra judeus, negros, homossexuais, ciganos. É notório que o nazismo pregado por Hitler foi o responsável pela morte de milhares de pessoas. Nesse sentido, entendo que a comercialização da obra intitulada Minha Luta, de autoria de Adolf Hitler, ultrapassa o limite do aceitável/tolerável, de modo a justificar a intervenção do Poder Judiciário, como forma de proteção dos direitos humanos de pessoas que possam vir a ser vítimas do nazismo, e em respeito àqueles que já foram vitimados”, escreveu a juíza na decisão.

A magistrada mandou o site apresentar à Justiça os dados dos anunciantes da obra de Hitler, incluindo o nome, CPF ou CNPJ, endereço e demais informações cadastrais, no prazo de 10 dias.

A liminar atende a um pedido da Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj). A entidade alegou à Justiça que os exemplares do livro “possuem claro e conhecido conteúdo discriminatório e antissemita, com apologia ao extermínio do povo judeu”. “A concepção nazista representa uma intolerância ao povo judeu, cigano, negros e homossexuais”, assinalou.

Presidente da Fierj, Alberto David Klein disse que o livro “traz claro e conhecido conteúdo discriminatório e antissemita, com apologia ao extermino do povo judeu”.

Foto : Metrópoles