Tecnologia

Placa solar de Castanha de Caju é criada por pesquisadores brasileiros

Estudo mostra que o líquido da casca da castanha de caju (LCC), ajuda a absorver energia solar – Foto: divulgação

 

Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolveram placas solares a partir de um óleo extraído da castanha de caju. As placas conseguem coletar radiação solar e alcançam resultados promissores, com eficiência até superior às técnicas já utilizadas no mercado.

Apesar de ainda estar em fases de testes, a placa é considerada muito promissora para comercialização. A eficiência dela é 42,86%, superior inclusive à da superfície comercial, cuja eficiência foi de 41,85%.

A descoberta faz parte de um projeto de pós-graduação do estudante Diego Caitano Pinho, iniciado em 2017. A ideia era buscar um produto mais em conta para substituir as superfícies existentes dos coletores solares de placa plana, utilizados para a produção de energia solar térmica.

Características mercadológicas

As vantagens que a placa solar traz para o mercado motivaram o Diego a iniciar os estudos.

Hoje o Ceará concentra 8 das 12 companhias da indústria de caju que atuam no Brasil. Juntas, as indústrias processam 360 mil toneladas por ano de castanha e geram 45 mil toneladas anuais de líquido da casca da castanha de caju (LCC)

Essa abundância facilita bastante a produção de placas e reduz, inclusive, o custo de fabricação, o que torna o painel anda mais fácil de ser comercializado.

Placa solar Foto: Divulgação

Como funciona

Diego explica que “o principal componente do coletor solar de placa plana é a superfície absorvedora, onde será depositado o LCC. Portanto, de forma mais simples, a superfície seletiva, feita com o LCC, absorve a radiação solar e promove o aquecimento de um fluido, como água ou óleo, por exemplo”, esclarece.

O LCC, também é extraído de forma diferente. Enquanto em outros países obtêm o óleo com a quebra da casca das castanhas, no Brasil essa atividade é realizada com o cozimento. Esse processo potencializa ainda mais a geração de energia.

Comercialização

Ainda não há um prazo definido para a placa solar chegar ao mercado. E enquanto isso não acontece, Diego trabalha no aperfeiçoamento no equipamento.

Os resultados da pesquisa foram publicados no Journal of Materials Design and Applications no artigo “Characterization and application of a selective coating for solar collectors from of the cashew nut shell liquid”.

Tecnologia

Apple vai reduzir a produção de Iphone

A Apple, uma das empresas mais valiosa do mundo, deverá reduzir a produção de smartphones em dez milhões de unidades devido à escassez global de semicondutores, informou a agência de notícias Bloomberg. A big tech esperava produzir 90 milhões de Iphones no último trimestre do ano.

“Se isso está acontecendo com a empresa mais poderosa”, pode acontecer com qualquer uma, disse o analista de mercado Neil Campling.

A Apple é uma das maiores compradoras de chips do mundo e costuma dar o tom anual da cadeia de suprimentos de produtos eletrônicos. Entretanto, apesar do forte poder aquisitivo, atualmente lida com as mesmas interrupções que já causaram estragos em diversos setores industriais pelo mundo.

A causa é a escassez mundial de semicondutores, que se arrasta desde começo do ano, devido a pandemia de covid-19, que afetou o funcionamento das fábricas de componentes eletrônicos no sudeste asiático.
Os principais fabricantes de chips alertaram que a demanda vai seguir superando a oferta durante o próximo ano, e pode mesmo chegar a 2023.

Tecnologia

Energia solar em residências cresce 2.000% no Brasil

Foto: Divulgação

O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo. Cerca de 48% dela é composta de fontes renováveis. A média mundial está em 14%. Os dados foram apresentados pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Paulo César Domingues, durante o programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo (10).

Segundo ele, quando se fala em eletricidade os números são ainda maiores: 85% da matriz de eletricidade brasileira são renováveis contra apenas 20% da média mundial.

Acrescentou que, apesar de o Brasil ainda ser muito dependente de hidrelétricas (85% de energia elétrica têm fonte hídrica), o país vem diversificando a matriz. No que se refere a energia solar,  o Brasil já tem 10 gigawatts de capacidade instalada.

“Isso equivale a 70% da capacidade instalada de Itaipu”, disse. De acordo com Domingues, em três anos houve um aumento de 200% na energia solar centralizada (usinas solares). Já quando se fala em energia solar distribuída (painéis em telhados) o crescimento é de 2.000%.

Outra fonte de energia que vem crescendo no Brasil é a eólica. Já são mais de 700 usinas instaladas em todo o país. Hoje, a energia proveniente dos ventos é responsável por 11% da matriz energética brasileira.

O secretário ainda falou sobre os biocombustíveis, dos quais o Brasil é o segundo maior produtor do mundo com o etanol e o biodiesel. A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta deste domingo, que vai ao ar às 19h30 na TV Brasil, da EBC.

Deu na Agência Brasil

Notícias, Tecnologia

Gerador movido a energia humana produz 10.000 vezes mais eletricidade

Foto: Divulgação

Este dispositivo bioeletrônico macio e flexível converte os movimentos do corpo humano – desde dobrar o cotovelo a movimentos sutis, como um giro no pulso – em eletricidade.

Um gerador construído com ele pode então ser usado para alimentar pequenos aparelhos portáteis, tecidos eletrônicos, sensores de diagnóstico e até implantes.

A novidade se tornou possível quando Yihao Zhou, da Universidade da Califórnia de Los Angeles, descobriu que é possível gerar o efeito magnetoelástico em um material macio e flexível.

O efeito magnetoelástico, que é a mudança de quanto um material é magnetizado quando minúsculos ímãs são constantemente aproximados e separados por pressão mecânica, até agora só havia sido documentado em sistemas rígidos.

Para demonstrar seu conceito, a equipe usou ímãs microscópicos dispersos em uma matriz de silicone fina como papel para gerar um campo magnético que muda de intensidade conforme a matriz ondula – à medida que a força do campo magnético muda, a eletricidade é gerada.

“Nossa descoberta abre um novo caminho para tecnologias práticas de energia, sensoriamento e terapêuticas centradas no corpo humano e que podem ser conectadas à Internet das Coisas“, disse o professor Jun Chen. “O que torna esta tecnologia única é que ela permite que as pessoas se estiquem e se movam com conforto quando o dispositivo é pressionado contra a pele humana, e, como ela depende de magnetismo em vez de eletricidade, a umidade e o nosso próprio suor não comprometem sua eficácia.”

Gerador bioeletrônico

O protótipo do gerador magnetoelástico flexível, do tamanho de uma moeda, foi feito incorporando pequenos ímãs de boro-ferro-neodímio em uma matriz polimérica de silicone catalisada com platina.

Fixado no cotovelo, ele gerou 4,27 miliamperes por centímetro quadrado, o que é 10.000 vezes melhor do que a melhor tecnologia de nanogeradores flexíveis demonstrada até agora.

 

 

 

Tecnologia

NADA FUNCIONA: Nubank, Netflix, Pagbank e Spotify apresentam instabilidade

O dia está terrível para quem depende da tecnologia. Depois de WhatsApp, Facebook e Instagram saírem completamente do ar deixando muita gente desesperada, foi a vez do Telegram apresentar instabilidade. Mas o problema não parou por aí!

Nas redes sociais (ou no caso, no Twitter, o único lugar em que os usuários estão conseguindo acessar para reclamar), muitas pessoas relataram problemas na Netflix, Nubank, Spotify e nos serviços do PagBank, como o PagSeguro.

A plataforma Downdetector confirmou que um grande número de usuários enfrentou dificuldades para acessar essas plataformas na tarde desta segunda-feira (4/10).

Metrópoles
Inclusão, Tecnologia

Corrida para “Carro Voador” tem bilhões investidos e até a Embraer entrou no páreo

Embraer já tem mais de 600 encomendas para o eVtol Foto: Divulgação

Diversas empresas mundo afora vêm investindo nos chamados “carros voadores” ou “táxis-voadores”. O desenvolvimento desses veículos, oficialmente denominados eVTOLs (aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical, na sigla em inglês), vem recebendo investimentos bilionários nos últimos anos, e esse mercado pode chegar a US$ 1,5 trilhão (R$ 8 trilhões) em 2040, segundo o banco norte-americano Morgan Stanley. O que justifica empresas colocarem tanto dinheiro em uma tecnologia que ainda não saiu do papel? Desde grandes fabricantes, como Airbus, Boeing e Embraer (com a Eve), até startups, como a alemã Lilium e a chinesa EHang, todos querem estrear nesse mercado o quanto antes.

Para Marcos José Barbieri Ferreira, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas – SP) e especialista no setor aeronáutico, quem começar primeiro tem grande chance de estabelecer o padrão que será seguido pelo mercado. É um negócio disruptivo, e quem entra antes pode ganhar mais no processo.

O interesse está mais ligado ao modelo de negócio em que esses veículos estarão do que ao “carro voador” em si, destaca. “Para que o sistema seja eficiente, a empresa terá de fornecer um pacote de serviços, e não apenas o veículo”, afirma. Alternativa a carros, ônibus, trens e metrôs Os eVTOLs nascem com uma proposta diferente da de aviões e helicópteros. Embora todos tenham como foco o transporte de passageiros e cargas, os eVTOLs usam tecnologia específica para suprir uma demanda de voos em curtos espaços, como dentro das cidades. Poucos desses veículos são feitos para voar mais do que meia hora, por exemplo, ou longas distâncias. Também não precisam de pistas para decolar, como aviões e helicópteros. São mais baratos, menos poluentes e mais silenciosos, devido ao seu funcionamento elétrico. Eles surgem como complemento para outros meios de transporte em centros urbanos, como trens, ônibus e os próprios carros. Uma pessoa pode estar no centro de São Paulo, por exemplo, e viajar com um eVTOL para um aeroporto na região metropolitana para pegar um avião. Isso teria um custo maior que um táxi ou trem, mas seria mais rápido. Com o tempo, a expectativa é que os “carros voadores” se popularizem, e o preço caia. Para Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, será possível que uma pessoa compre um eVTOL, como há quem tenha jatinho. Mas esse tipo de compra não deve acontecer ser comum, já que esse não é o objetivo principal dessas aeronaves. O foco é a aquisição por empresas, que vão operar os “carros voadores”.

 

VA-X4 foi o modelo escolhido pela Gol para operar no Brasil Foto : Divulgação

Segundo Barbieri, uma rede de eVTOLs precisará, além dos veículos, de um sistema de gerenciamento do tráfego aéreo e de comunicação, além daqueles que vêm sendo chamados de vertiportos, locais onde eles pousarão para pegar passageiros e, eventualmente, para passar por manutenção e troca de baterias. Esse modelo de negócios estará fortemente ligado a um ecossistema de soluções de mobilidade urbana e cidades inteligentes. Os eVTOLs deverão estar integrados a consórcios que irão participar de licitações para operar as redes de voos nos grandes centros urbanos, diz Barbieri. Dentro desses consórcios, cada empresa deverá ter uma especialidade: uma será responsável pelo controle do tráfego aéreo, outra pela comunicação, uma será fornecedora dos veículos e outra ainda será a operadora de fato dos eVTOLs. “Mas, mais importante do que a tecnologia do próprio veículo em si, é a tecnologia de controle do eVTOL”, diz o professor da Unicamp, destacando que quem estiver mais avançado em todo o processo terá vantagens. Isso se deve ao fato de que além do tráfego aéreo, é previsto que os eVTOLs sejam operados de maneira autônoma nas próximas décadas, ou seja, sem a interferência de ninguém a bordo, nem mesmo de piloto. Assim, será necessário desenvolver mecanismos para que esses veículos sejam controlados e programados remotamente para seguir determinadas rotas, bastando que o passageiro embarque e seja levado ao seu destino. Para Arbetman, mesmo que grande parte dos acordos envolvendo esses veículos até o momento esteja concentrada em grandes centros de países desenvolvidos, a tecnologia poderá ser vista no futuro em outras regiões do mundo. Várias frentes de negócios Além das empresas que fabricam os modelos em busca de pioneirismo, existem os compradores dos eVTOLs. Apenas o Eve, o veículo voador elétrico da Embraer, por exemplo, já tem mais de 600 unidades adquiridas por empresas de diversas regiões, como Bristow (Austrália) e Halo (EUA e Reino Unido).

No Brasil, a Helisul, uma das maiores operadoras civis de helicópteros da América Latina, também fechou parceria com a Embraer. A empresa comprou 50 unidades do Eve, é parceira no desenvolvimento do projeto e irá operar os voos de teste que serão realizados no Rio de Janeiro neste último trimestre. “As empresas que compram esses modelos têm interesse porque elas devem ser parte dos consórcios”, destaca Barbieri. Além do interesse em agregar os veículos às frotas próprias, elas buscam já estar qualificadas e homologadas para situações em que pode haver um consórcio ou disputa para operar voos com os eVTOLs no futuro”, diz o professor.  Outra frente é a venda de horas de voo. Um interessado pode adquirir apenas as horas, deixando a cargo do operador como irá usá-las, como uma empresa que pode fechar um pacote para o transporte de seus funcionários. É o caso da francesa Helipass, que contratou 50 mil horas de voo da Eve para serem oferecidas dentro da França e em outros países da Europa. Na América do Sul, a startup brasileira Flapper, que atua com gerenciamento de voos executivos sob demanda, espera fornecer até 25 mil horas de voo do Eve por ano nas principais cidades da região, como São Paulo, Rio de Janeiro, Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia).

No Brasil, as companhias aéreas Azul e Gol anunciaram recentemente o investimento para compra de eVTOLs, com previsão de entrada em operação a partir de 2025. O modelo escolhido pela Azul foi o da alemã Lilium, e o da Gol foi o VA-X4, da britânica Vertical Aerospace. Já entre as empresas aeronáuticas mundo afora, a Embraer está em uma posição avançada, pois tem contratos com outras empresas para atuar em grandes centros urbanos, como Londres (Inglaterra), Bangkok (Tailândia), Manila (Filipinas), Melbourne (Austrália), Singapura e Tóquio (Japão). Junto a isso, além do Eve, a companhia tem o conhecimento necessário para controlar essas novas aeronaves em voo, já que sua subsidiária Atech é responsável pelos sistemas de controle de tráfego aéreo do Brasil. Para André Stein, CEO e presidente da Eve, o projeto de mobilidade urbana que os “táxis-aéreos” representam é algo viável para um futuro próximo, com o início das operações do modelo da empresa a partir de 2026. “Pptamos por desenvolver isso porque há um mercado em potencial. Existe uma demanda reprimida gigantesca nessa fatia da mobilidade nos grandes centros, que pode ser suprida com veículos elétricos”, diz. Para o executivo, não será preciso esperar o eVTOL estar pronto para começar a desenvolver todo o ecossistema ao qual ele pertencerá. Suas várias frentes devem andar simultaneamente, incluindo a regulatória.

Acordos puxam para ações na Bolsa para cima Seja com a venda de unidades desses veículos voadores, parcerias para criar o ecossistema para os eVTOLs ou venda de horas de voo, os impactos nas ações das empresas são positivos. “Nem o mais otimista investidor da Embraer via a possibilidade de criação de uma alameda de crescimento tão rápida quanto a que os eVTOLs representam para a empresa. Dadas as dificuldades que a empresa demonstrou ao longo dos últimos dois anos, não há dúvidas de que essa subsidiária, a Eve, se mostrou como a solução para o mercado ver que a companhia consegue gerar valor para a sociedade de forma rápida, contínua e perene”, diz Arbetman.

Em 10 de junho, por exemplo, os papéis da Embraer subiram 15% após o anúncio de que a empresa havia iniciado discussões para uma combinação de negócios da Eve com a norte-americana Zanite. Outra empresa que apresentou alta nas ações após o anúncio de investimento em “carros voadores” foi a Gol. Em 21 de setembro, após a companhia informar a compra e/ou arrendamento de 250 unidades do VA-X4, as ações da aérea apresentaram subiram 3,87%.

Informações do Uol

Tecnologia

Tik Tok atinge um bilhão de usuários ativos por mês

Foto: Reprodução

O TikTok anunciou na 2ª feira, 27, que alcançou a marca de 1 bilhão de usuários ativos por mês. Desde julho de 2020, houve um crescimento de 45%.

Os Estados Unidos, a Europa, o Brasil e o Sudeste Asiático são os maiores mercados da plataforma, segundo afirmou a empresa à Reuters.

Em janeiro de 2018, a empresa tinha cerca de 55 milhões de usuários globais. O número subiu para mais de 271 milhões em dezembro de 2018, chegou a 508 milhões em dezembro de 2019 e atingiu 689 milhões em julho de 2020.

O Facebook tinha 2,9 bilhões de usuários mensais ao final de junho de 2021, segundo o último relatório trimestral.

Em agosto deste ano, o TikTok se tornou o 1º concorrente do grupo Facebook a ultrapassar 3 bilhões de downloads no mundo, de acordo com dados do Sensor Tower publicados pelo jornal O Globo.

O TikTok já havia afirmado que passou de 2 bilhões de downloads globais em agosto de 2020. Naquele ano, o aplicativo ficou em 1º lugar entre os mais baixados na Google Play Store por brasileiros.

No 1º semestre de 2021, o TikTok caiu para o 2º lugar ranking de aplicativos mais baixados na loja da Google, ficando atrás do Facebook.

No entanto, ainda está à frente do Instagram, que ocupa o 4º lugar. O aplicativo de fotos é concorrente direto e propriedade do Facebook. Lançou em junho do ano passado o recurso Reels, com proposta semelhante a do aplicativo chinês, para vídeos curtos de no máximo 60 segundos. Inicialmente, o limite era de 15 segundos.

Informações Poder 360

Tecnologia

Governo Federal calcula R$ 163 Bilhões de investimentos em infraestrutura de telecomunicações em 5G

Foto: Getty Images

O Governo Federal calcula que o leilão do 5G poderá gerar R$ 163 bilhões em investimentos de infraestrutura de telecomunicações nos próximos 20 anos. O leilão da nova tecnologia está marcado para o dia 4 de novembro.

O número foi apresentado aos jornalistas em entrevista coletiva do ministro das Comunicações, Fábio Faria, e de membros da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) depois da aprovação do edital do 5G nesta 6ª feira (24.set.2021).

“A implementação do 5G fará com que possamos colocar o Brasil dentro da economia digital mundial“, disse o ministro.

Segundo Faria, a nova tecnologia levará internet para 40 milhões de pessoas sem conectividade no país.

O valor total do leilão será de, pelo menos, R$ 49,7 bilhões, segundo a Anatel. Desse montante, R$ 10,6 bilhões serão pagos em valor outorga pelas empresas de telecomunicações vencedoras do certame. Além disso, R$ 39,1 bilhões deverão ser investidos pelas empresas em infraestrutura de telecomunicações.

O edital estabelece obrigações de investimentos como cobertura de rede em rodovias, conexão em povoados e pequenas localidades, conectividade nas escolas públicas e no Norte do país.

Serão leiloadas 4 faixas de radiofrequência: 700 MHz, 2300 Mhz, 3,5 GHz e 26 GHz. As faixas funcionam como avenidas que levam o sinal da nova tecnologia aos consumidores.

Segundo o Ministério das Comunicações, grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte poderão receber o 5G já em 2021. A meta do governo e o estabelecido no edital é que todas as capitais do país recebam a nova tecnologia até julho de 2022.

Confira os principais pontos da versão final do edital:

  • Criação de uma rede privativa de uso exclusivo do governo;
  • Leilão no dia 4 de novembro;
  • Criação do Pais (Programa Amazônia Integrada e Sustentável);
  • Criação de grupos de acompanhamento para a implementação do 5G nas escolas;
  • Uso do valor arrecadado no leilão com a faixa de 26 GHz para a implementação do 5G nas escolas públicas.

Informações do Poder 360

 

Tecnologia

Xiaomi lança óculos inteligente com tela de microLED

Foto : Divulgação/ Xiaomi

Depois do Facebook/Ray-ban lançarem os primeiros óculos inteligentes, chegou a hora da Xiaomi apresentar a versão dela deste acessório inteligente.

Imagine todas as funções de um smartphone integradas ao que você veste; é desta forma que a fabricante chinesa Xiaomi apresenta seus novos óculos inteligentes: realizar chamadas, criar rotas no GPS, captura de imagens e leitura de mensagens; tudo será possível, literalmente, ao seus olhos.

Apesar de ainda não ter anunciado uma data para início da comercialização do produto, a empresa divulgou nesta terça-feira (14) o primeiro modelo do inovador “Smart Glasses”.

“Apresentando Xiaomi Smart Glasses! Embora à primeira vista estes pareçam apenas óculos comuns, a tecnologia de imagem de guia de onda óptico MicroLED coloca uma tela na frente de seus olhos, para nossa experiência de visualização mais inteligente até agora”, revelou a fabricante chinesa no Youtube.

O novo modelo tem desempenho independente a outros dispositivos, assim como um smartphone.

Traz uma câmera frontal de 5 MP e um sinalizador luminoso que indica quando ela está em funcionamento, para que não haja violações de privacidade. Também inclui um microfone integrado, que pode transcrever áudio e traduzi-lo em tempo real.

De acordo com a empresa, o microLED se destaca pela maior densidade de pixels e maior vida útil devido às estruturas mais simples, com telas mais compactas e integração facilitada.

Informações da CNN Brasil

Tecnologia

Apple anuncia seu mais novo Smartphone: Iphone 13

A Apple vai realizar nesta terça-feira, 14, seu tradicional evento de setembro, em que a empresa costuma revelar novos modelos de celular – assim como aconteceu em 2020, a conferência será virtual por conta da pandemia. Além do iPhone 13, é esperado que a fabricante apresente atualizações nas linhas de relógio inteligente e fones de ouvido sem fio.
O lançamento possivelmente atacará o calcanhar de Aquiles do iPhone: a Apple pretende expandir o tamanho das baterias do novo aparelho para garantir maior independência de energia fora da tomada.
Além disso, o analista Ming-Chi Kuo, conhecido por antecipar diversas novidades da Apple, afirmou no domingo que todos os iPhones terão 128 GB como armazenamento mínimo de memória, abandonando os 64 GB vistos no iPhone 12 mini e iPhone 12 – os modelos Pro e Pro Max do futuro iPhone 13 poderão ter até 1 TB de memória, quase dobrando a capacidade máxima atual, de 512 GB.