Mundo, Pesquisa

Sai ranking dos 10 melhores países para viver após parar de trabalhar

 

Saiu o ranking dos melhores países para se viver depois de parar de trabalhar. Se aposentou, ou está pensando nisso e procurando paz e descanso?

O Índice Anual Global de Aposentadoria de 2024 é a pesquisa mais abrangente e aprofundada deste tipo. O índice leva em conta informações e experiências da vida real, para decidir os melhores lugares para aposentados do mundo.

Em 1° lugar ficou a Costa Rica, na América Central. Segundo Bekah Bottone, correspondente do ranking no país, o sistema público de saúde é ótimo na região, e o privado é bem acessível. Fora o clima, o povo generoso e as ótimas paisagens do país. (veja o top 10 abaixo)

 

A Costa Rica tem cenários deslumbrantes e um ritmo de vida calmo. Foto: Wirestock (IStock).

 

Índice Global Anual de Aposentadoria

Para 2024, o índice levou em conta critérios como hospedagem, benefícios, custo de vida, desenvolvimento e governança, clima e sistema de saúde.

Segundo o International Living, responsável pelo ranking, a iniciativa é uma ferramenta que usa opiniões e experiências da vida real.

“Nossas fontes vivem nos locais onde coletam informações. E confiamos no julgamento deles. Se dizem que os cuidados de saúde são bons, ou que uma refeição para dois num bom restaurante custa US$ 20 dólares, acreditamos neles”, disse o site em comunicado

Com essa maneira de atuação, a International Living explicou ser possível construir um ranking genuinamente útil.

“Não estamos procurando informações aleatórias de pessoas aleatórias ao redor do mundo. Em vez disso, nosso objetivo é fornecer recomendações sólidas sobre um número limitado de opções”.

 

O Panamá é um pequeno país, mas que oferece grandes vantagens. Foto: Stefan Milivojevic (IStock).

 

Top 10 dos melhores países para viver após parar de trabalhar

  1. Costa Rica: o pequeno país da América Central é repleto de florestas tropicais e paisagens incríveis. Com um sólido sistema de saúde e um clima perfeito, Costa Rica é um paraíso na terra. Outro fator importante é os benefícios que o país oferece para aqueles que desejam adquirir residência.
  2. Portugal: Portugal também se destaca pelos cuidados de saúde, além de preços acessíveis e grande diversidade. A capital, Lisboa, é movimentada e mistura museus, concertos, restaurantes e construções históricas. O interior também é repleto de passeios, que vão conquistar você logo de cara. O ritmo do país é lento e a qualidade de vida está entre uma das maiores do mundo.
  3. México: o México é outro país incrível para aqueles que querem se aposentar. O estilo de vida, cultural, cordialidade do povo e a acessibilidade são incríveis. Com baixo custo de vida, a comida é acessível, as praias são ótimas e se você adora montanhas e caminhadas, o país é repleto de trilhas. Outra vantagem é o custo dos cuidados de saúde. Mesmo os melhores especialistas são acessíveis.
  4. Panamá: a vida no Panamá é boa e tranquila. O Panamá é um dos poucos países neutros em carbono em todo o planeta. A economia cresce bastante a cada ano, o clima é ameno e ensolarado e os impostos sobre propriedades são baixos. Para aqueles que desejam morar no país, o país é um facilitador de vistos, permitindo períodos temporários ou fixos.
  5. Espanha: a Espanha tem sido considerada um dos melhores países para aposentadoria viverem. O custo de vida é baixo em relação a outras áreas da Europa, o país possui um sistema de saúde robusto e expatriados têm acesso a vários benefícios.
  6. Equador: o Equador está localizado no canto noroeste da América do Sul. O país é pequeno, mas tem um clima muito agradável e as taxas são baixas. Lá, é fácil conseguir um espaço confortável, como uma casa, ou apartamento, por preços bem menores. O Equador é tecnicamente diverso, mas tem uma coisa que une todos os povos de lá, a simpatia.
  7. Grécia: a Grécia tem preços habitacionais até 75% inferior do que outras regiões do mundo, como os EUA. O custo de vida oscila para baixo no país e as estatísticas mostram que a cada ano, o país recebe cada vez mais aposentados, nômades digitais e expatriados. No país, os planos de saúde e odontológicos são baratos e o ritmo de vida é calmo. A vida ao ar livre é muito valorizada, a proximidade com o mar encanta e o clima ensolarado favorece muito.
  8. Malásia: o povo malaio já foi considerado como um dos mais hospitaleiros da Ásia. O custo de vida é baixo e as despesas com habitação, transporte, alimentação e entretenimento cabem tranquilamente no orçamento. A culinária é diversa, misturando ingredientes locais e internacionais, claro, tudo com um ótimo preço. As influências multiculturais do país permeiam a vida dos moradores e as celebrações religiosas são tradicionais.
  9. França: se você quer uma vida fácil e uma aposentadoria sem estresse, a França é logo ali. A terra dos croissants e dos bons vinhos também possui uma culinária maravilhosa, cenários espetaculares e uma paz serena. A França tem um dos melhores sistemas de saúde do mundo, com taxas baixas e ampla cobertura. Lá, doenças de longa duração como Alzheimer, demência e outras, têm cobertura de 100%. Os impostos também são baixos e a seguridade social, direito do povo, é defendida veemente pela população.
  10. Colômbia: fechando a lista, Colômbia. O país tem praias ensolaradas, montanhas frescas e uma floresta amazônica encantadora. O maior benefício de se aposentar lá é o preço acessível e a facilidade de viajar de uma região para outra. O sistema de saúde da Colômbia, apesar das disparidades socioeconômicas, é ótimo e atende toda a população. O custo de vida no país é ótimo e a região tem programas de vistos para residentes estrangeiros.

 

A França tem um forte sistema de seguridade social, belas paisagens e uma culinária espetacular. Foto: StevanZZ (IStock).

Deu no SNB

Pesquisa, Política

Pesquisa aponta Fátima com a segunda maior reprovação do país

 

A governadora Fátima Bezerra (PT) foi apontada na pesquisa do instituto AtlasIntel Brasil como a segunda com maior reprovação entre os governadores do país. O resultado foi divulgado no último dia 5 de janeiro mostrando um índice de 44% de reprovação para a governadora potiguar, ficando abaixo apenas da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), que chegou aos 49%. A aprovação da governadora potiguar ficou em 52% e outros 4% não souberam responder.

O Instituto responsável pelo levantamento atua em países da América Latina e nos Estados Unidos, desenvolvendo soluções de big data que capacitam a tomada de decisões, planejamento estratégico e gerenciamento de riscos. A pesquisa vem na sequência da que foi divulgada no final do ano passado pelo AtlasIntel e que apontou o prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos) como o 6º prefeito mais bem avaliado das capitais, com uma aprovação de 74% dos entrevistados.

Agora, no ranking dos governadores, Fátima Bezerra aparece como a 17ª melhor avaliada e, apesar do índice de aprovação ser maior do que o de reprovação, surpreende o fato de ser a 2ª mais reprovada do país. Na lista dos mais rejeitados, além de Raquel Lyra, de Pernambuco e Fátima, do Rio Grande do Norte, aparecem Romeu Zema (NOVO), de Minas Gerais e Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, ambos com 43% de reprovação. A título de comparação, o menor percentual de reprovação ficou para Wanderlei Barbosa (Republicanos), do Tocantins, que também é o segundo mais aprovado, com uma taxa de 69%.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), concluiu o ano de 2023 com o maior nível de aprovação entre todos os governadores do país: 72%. Em terceiro, Antônio Denarium (PP), de Roraima(66%). O top 5 conta ainda com os governadores de Santa Catarina (65%), Jorginho Melo (PL) e do Amapá (62%), Clécio Luiz (SDD).

Na posição por região, Tarcísio de Freitas (Republicanos/SP) foi o mais aprovado do Sudeste; Rafael Fonteles (PT/PI) no Nordeste; Jorginho Mello (PL/SC) no Sul; Wanderlei Barbosa (Republicanos/TO) no Norte; e Ronaldo Caiado (União Brasil/GO) no Centro-Oeste.

A região com o maior nível aprovação dos governadores é a região Sul, por conta dos níveis altos do Eduardo Leite, Jorginho Mello e Ratinho Jr. Já o Sudeste figura como maior nível de desaprovação, seguido pela região Nordeste.

Nenhum dos 9 governadores do Nordeste alcançou o ranking dos 10 melhores governadores do Brasil, mas na região, os governadores do Piauí, Rafael Fonteles (PT), da Paraíba João Azevedo Lins (PSB) e da Bahia Jeronimo Rodrigues (PT), ficaram tecnicamente empatados em primeiro lugar com 56%.

O instituto constatou que todos os governadores apresentaram índices de aprovação superiores a desaprovação, com duas exceções: Cláudio Castro (RJ), provavelmente por conta da crise na segurança pública; e Raquel Lyra (PE), no contexto de problemas de governabilidade por conta da maioria incerta na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

A pesquisa contemplou 29.694 respondentes entre 18 e 31 de dezembro de 2023. Dependendo do tamanho de cada estado e consequentemente do tamanho da amostra, a margem de erro oscila entre 1 e 5 pontos percentuais. Confira o perfil da amostra.

NÚMEROS

52%
Aprovam a governadora Fátima Bezerra (PT)

44%
Não aprovam a gestão da professora Fátima Bezerra (PT)

Informações da Tribuna do Norte

Pesquisa

Maioria dos brasileiros acredita que não houve tentativa de golpe de Estado no 8 de janeiro

 

Mais de 80% dos brasileiros não veem uma tentativa de golpe de Estado nos atos de 8 de janeiro de 2023, de acordo com a pesquisa Atlas Intel divulgada na segunda (8) exatamente um ano após a manifestação que levou à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

O levantamento aponta que apenas 18,8% dos entrevistados consideram que houve uma tentativa de ruptura do Poder, uma narrativa alardeada pelo PT e membros da esquerda brasileira, além de altas autoridades da República como citado diversas vezes durante a cerimônia realizada no Congresso à tarde.

A alegação, no entanto, é contestada até mesmo por um aliado histórico de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT): o ex-ministro Aldo Rebelo, que ocupou pastas nos quatro governos presidenciais petistas anteriores (dois de Lula e dois de Dilma). Ele classificou a alegação como “fantasia” e afirmou que os atos foram provocados por um “bando de baderneiros”.

Além de Rebelo, o jurista Ives Gandra Martins também contestou a possibilidade de que a invasão aos prédios públicos tenha sido uma tentativa de golpe de Estado. Para ele, “não haveria a menor possibilidade de golpe, porque as Forças Armadas não participariam nunca de um golpe de Estado”.

A pesquisa revelou ainda que 34,2% dos entrevistados acreditam que as invasões ocorreram por fanatismo político e polarização, enquanto que 20,8% atribuem a uma fraude eleitoral. O patriotismo foi apontado por apenas 2,4%.

Uma parcela significativa dos ouvidos pelo instituto – 44% – também considerou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi responsável por incitar os atos de 8 de janeiro de 2023, algo que também é amplamente alardeado pelo PT e membros da esquerda. Outros 43,3% acreditam que ele não deve ser punido por essa alegação.

Assim como os entrevistados não veem que houve uma tentativa de golpe de Estado, uma parcela significativa – 42,8% – vê que as punições aos envolvidos nos atos têm sido exageradas. Já 36,1% acreditam que foram adequadas e 14,2% que foram insuficientes.

Desde que ocorreram os atos, o Ministério Público Federal (MPF) já ofereceu 1.413 denúncias contra participantes da depredação dos prédios públicos, sendo 1.156 deles apontados como incitadores, um como financiador e 248 como executores. Trinta já foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a penas que variam de 3 a 17 anos de prisão, e outros 29 estão em julgamento no plenário virtual previsto para encerrar no dia 5 de fevereiro.

Outras 28 pessoas fizeram um acordo de não persecução penal com o órgão, que é a suspensão da ação penal em troca do pagamento de multa e prestação de serviços à comunidade.

O instituto Atlas Intel ouviu 1,2 mil pessoas de modo digital aleatório entre os dias 7 e 8 de janeiro de 2024 nas cinco regiões brasileiras. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%. A pesquisa completa pode ser consultada aqui.

Deu na Gazeta do Povo

Ciências, Pesquisa

Pesquisa potiguar explora potencial de cacto para tratamento contra o diabetes mellitus

 

Um grupo de pesquisa do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Potiguar (PPGB/UnP) explorou o potencial de uma espécie de cacto para tratamento contra o diabetes mellitus.

A iniciativa resultou em uma publicação na Peer Review, uma das revistas mais renomadas em estudos científicos, com a mais alta classificação (Qualis A3) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Coordenado pela professora doutora Heryka Ramalho, envolvendo alunos de iniciação científica, uma egressa do mestrado e dois alunos de doutorado, o estudo objetivou a realização da prospecção tecnológica do Opuntia fícus-indica, cactáceo presente na Caatinga do Rio Grande do Norte, tendo em vista o poder farmacológico desse vegetal.

A docente reforça que tem incentivado os seus orientandos a realizarem investigação das prospecções tecnológicas de espécies vegetais no respectivo bioma, como forma de incentivá-los a pensarem no desenvolvimento tecnológico para o território potiguar e outros lugares do Brasil.

“Esse despertar pode estimular os mais diversos setores e às regiões do país à pesquisa e a produção patentária, ato que pode levar a redução por consequência de pobrezas e desigualdades, melhorar a qualidade de vida e gerir impactos ambientais, além de permitir a progressão científica e tecnológica das nossas pesquisas e, consequentemente, dos nossos estudantes”, explica a Heryka Ramalho.

O artigo ‘Prospecção tecnológica de Opuntia ficus-indica: um estudo relacionado ao tratamento de diabetes mellitus’ pode ser acesso on-line, através do link: https://peerw.org/index.php/journals/article/view/584/404.