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Reajustes começam a ser repassados e gasolina beira os R$7,00 em Natal

Foto: Adriano Abreu/TN

Os motoristas que forem abastecer os seus veículos já estarão com novos preços nas bombas. Após o anúncio do reajuste de 7,2% anunciado no sábado (9), os postos de Natal já atualizaram o valor e repassaram o custo aos consumidores. A maior parte dos estabelecimentos está com gasolina comum custando mais que R$ 6,90 e vários estão próximos a R$ 7.

A reportagem da Tribuna do Norte já identificou alguns postos com valores reajustados. Enquanto havia gasolina a R$ 6,99 em estabelecimentos na zona Sul de Natal, foi possível encontrar o litro custando R$ 6,95 em estabelecimentos na zona Norte de capital.

Até o sábado (9), o maior preço de gasolina comum encontrado em pesquisa realizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em Natal foi de R$ 6,699, com a média R$ 6,681. Somente o Rio de Janeiro, entre as capitais brasileira, tinha registrado gasolina acima de R$ 6,99 até o sábado. Na capital fluminense, o valor do litro chegou a R$ 7,149.

Tribuna do Norte

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Potyguar retorna à elite do Campeonato Potiguar

Foto: Augusto César Gomes/ge

O Potyguar de Currais Novos está de volta à primeira divisão do Rio Grande do Norte após oito anos. De forma invicta, o Leão do Seridó conquistou o título da segunda divisão ao bater o Riachuelo por 1 a 0 nesta terça-feira. A final foi realizada no Estádio Frasqueirão, em Natal.

O Potyguar foi rebaixado da elite do estadual em 2013 e estava longe das competições oficiais há oito anos.

O jogo

 

O Riachuelo levou perigo em duas investidas com Mikeias após erros do zagueiro Igor na saída de bola. A melhor chance, porém, foi do Potyguar. Após boa trama pela direita, a bola sobrou para Histone emendar um chutaço da entrada da área. Matheus salvou no canto direito. O time de Currais Novos era melhor e, pouco depois, Thiago Potiguar cruzou e Gabriel cabeceou no travessão. Nos minutos finais do primeiro tempo, Thiago Potiguar sentiu lesão na coxa e deixou a partida.

Gustavinho foi a novidade do Riachuelo para a segunda etapa, dando um “calor” pela esquerda. O Potyguar respondeu com boa jogada de Histone, mas o cruzamento não achou Piauí na pequena área. O gol do título sairia aos 31 minutos. Se não conseguiu furar o bloqueio do RAC por baixo, a solução foi a bola parada. Gabriel cobrou falta e Igor subiu para fazer de cabeça, explodindo a torcida presente ao Frasqueirão. O Riachuelo ainda pressionou no fim, mas sem sucesso.

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Ônibus irão funcionar normalmente nessa quarta mesmo após ameaça de greve


Foto.Magnus Nascimento

O sistema de transportes urbanos funcionará normalmente nesta quarta-feira (13). Um indicativo de greve foi aprovado na semana passada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro-RN), mas, em reunião ontem, o seu presidente, Júnior Rodoviário, disse que as representações de trabalhadores e empresários terão uma reunião ainda nesta semana para definir os detalhes sobre o dissídio coletivo.

Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana, nesta segunda-feira (11) o sistema de transporte funcionou normalmente. O Sintro havia anunciado, na semana passada, o início de uma greve nesta semana. A ameaça não se confirmou. O Sindicato não deu mais detalhes acerca dos condicionantes para a realização, ou não, no futuro, da paralisação.
Na quinta-feira (7), motoristas e cobradores do sistema de transporte público de Natal ameaçaram interromper o serviço, por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira. O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro) aprovou o indicativo de greve, em assembleia geral, após fracasso nas negociações recentes com as empresas de ônibus.
A categoria exige o cumprimento das datas-bases salariais deste ano e de 2020, previstas para acontecer em maio passado, que até o momento não foram implementadas pelas companhias de ônibus de Natal. Os rodoviários pedem que o reajuste seja o equivalente à inflação acumulada (IPCA) para os últimos 12 meses, que é 9,68%, segundo dados de agosto do IBGE. Atualmente, o piso da categoria é de R$ 2,110.
Além disso, os motoristas querem a recomposição do vale-alimentação. Até março do ano passado, as empresas pagavam R$ 315 aos trabalhadores, mas, com a redução das linhas em circulação em decorrência da pandemia da Covid-19, o valor foi reduzido para R $180.
Por outro lado, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Seturn) disse que a busca por melhores condições de trabalho por parte dos rodoviários é um direito legítimo, mas deve ser exercido com responsabilidades, dentro das normas do Estado Democrático de Direito. A entidade reforça que está aberta ao diálogo para discutir as reivindicações dos trabalhadores do sistema rodoviário.
“O Seturn informa que sempre esteve à disposição para o diálogo com o Sintro e qualquer outra autoridade, mas que a crise dos transportes públicos extrapola a sua capacidade de resolução sendo necessário um diálogo intersetorial para as soluções dos problemas de mobilidade urbana em nossa capital”, encerra a nota.
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FMI eleva estimativa de inflação no Brasil em 2021 e vê crescimento mais fraco

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A projeção do Fundo Monetário Internacional para a alta dos preços no Brasil este ano aumentou de forma expressiva em meio às pressões inflacionárias globais, ao mesmo tempo em que o cenário para o crescimento piorou.

O Fundo passou a estimar uma alta de 7,9% do IPCA para este ano, contra 4,5% em sua última projeção para a inflação, feita em abril. Ao mesmo tempo, aumentou a conta para 2022 a 4,0%, de 3,5% antes.

Para este ano, a projeção supera o teto da meta de inflação oficial, mas para 2022 fica dentro da margem de tolerância – o centro da meta do Banco Central para a inflação em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com uma margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Mesmo com o ajuste, o cenário do FMI para a inflação este ano ainda é bem mais fraco do que a taxa de 8,59% prevista pelo mercado no último relatório Focus do BC. Para 2022, o resultado esperado pelo Fundo também é menor, dado que os analistas no Focus calculam uma alta do IPCA de 4,17%.

Por sua vez, o BC estima inflação de 8,5% ao final de 2021 e de 3,7% em 2022, enquanto o governo prevê altas do IPCA de 7,9% em 2021 e de 3,75% em 2022.

“Olhando à frente, a inflação (no mundo) deve atingir o pico nos últimos meses de 2021, devendo retornar aos níveis pré-pandemia até meados de 2022 tanto para economias avançadas quanto países dos mercados emergentes, e com riscos voltados para cima”, disse o FMI no relatório Perspectiva Econômica Global, destacando a necessidade de uma comunicação clara combinada com políticas fiscal e monetária adequadas para contextos específicos dos países.

De olho nas pressões inflacionárias no Brasil, o BC elevou a taxa básica de juros Selic a 6,25% ao ano em setembro, e indicou que irá avançar em “território contracionista” ao dar sequência ao seu agressivo ciclo de aperto monetário para domar uma inflação que tem se mostrado mais persistente e disseminada.

PIB

As projeções do FMI para a economia brasileira também pioraram. O crescimento do Produto Interno Bruto foi agora calculado em 5,2% este ano e em 1,5% em 2022, reduções respectivamente de 0,1 e 0,4 ponto percentual sobre a estimativa de julho, a última para o PIB.

Para o BC, a economia brasileira deverá apresentar um crescimento de 4,7% neste ano e de 2,1% para o próximo, contra estimativas do governo de 5,3% este ano e de 2,5% no ano que vem.

O cenário do FMI para o Brasil fica bem aquém daquele previsto para os Mercados Emergentes e Economias em Desenvolvimento, que inclui o Brasil –o grupo deve ter um crescimento de 6,4% este ano e 5,1% no próximo.

Também é bem mais fraco do que as perspectivas para a América Latina e Caribe, de expansões de 6,3% e 3,0% respectivamente.

O FMI ainda calculou que a taxa de desemprego brasileira ficará em 13,8% este ano e 13,1% em 2022, o que representa melhora ante as taxas previstas em abril de 14,5% e 13,2%.

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Futuro debaixo d’água: como será a elevação do nível do mar no mundo todo

Como pode ser a elevação do nível do mar em Dhaka
Crédito: Climate Central/Reprodução

O planeta está aquecendo rapidamente, resultando em uma seca histórica, inundações mortais e eventos incomuns de degelo no Ártico. Também está causando um aumento constante do nível do mar, que os cientistas dizem que continuará por décadas.

Um novo estudo do Climate Central, um grupo de pesquisa sem fins lucrativos, mostra que cerca de 50 grandes cidades costeiras precisarão implementar medidas de adaptação “sem precedentes” para evitar que a elevação do mar engula suas áreas mais populosas.

A análise, feita em colaboração com pesquisadores da Universidade de Princeton e do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático na Alemanha, resultou em contrastantes visuais marcantes entre o mundo como conhecemos e o nosso futuro subaquático, se o planeta aquecer a 3 °C acima de níveis industriais.

Cientistas do clima relataram em agosto que o mundo já está cerca de 1,2 ºC mais quente do que os níveis pré-industriais. As temperaturas devem ficar abaixo de 1,5 ºC, eles dizem — um limite crítico para evitar os impactos mais severos da crise climática.

Mas mesmo no cenário mais otimista, em que as emissões globais de gases de efeito estufa começam a diminuir hoje e são reduzidas a zero líquido até 2050, a temperatura global ainda atingirá o pico acima do limite de 1,5 ºC antes de cair.

Em cenários menos otimistas, nos quais as emissões continuam a subir além de 2050, o planeta pode aumentar 3 ºC já em 2060 ou 2070, e os oceanos continuarão a aumentar por décadas antes de atingirem seus níveis máximos.

“As escolhas de hoje definirão nosso caminho”, disse Benjamin Strauss, cientista-chefe da Climate Central e principal autor do relatório.

Os pesquisadores do Climate Central usaram dados de elevação global e população para analisar partes do mundo que serão mais vulneráveis ​​ao aumento do nível do mar, que tendem a se concentrar na região da Ásia-Pacífico.

Pequenos países insulares correm risco de “perda quase total” de terras, afirma o relatório, e oito das 10 principais áreas expostas ao aumento do nível do mar estão na Ásia, com cerca de 600 milhões de pessoas expostas à inundação em um cenário de aquecimento de 3 ºC.

Segundo a análise da Climate Central, China, Índia, Vietnã e Indonésia estão entre os cinco países mais vulneráveis ​​ao aumento do nível do mar a longo prazo. Os pesquisadores observam que esses também são os países que adicionaram capacidade adicional de queima de carvão nos últimos anos.

Em setembro, um estudo publicado na revista Nature descobriu que quase 60% do petróleo e gás natural remanescentes no planeta e 90% de suas reservas de carvão devem permanecer no solo até 2050 para ter uma chance maior de limitar o aquecimento global a 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais.

A maioria das regiões ao redor do mundo, disse, deve atingir o pico de produção de combustível fóssil agora ou na próxima década para evitar o limiar climático crítico.

Na Assembleia Geral da ONU em setembro, a China fez uma importante promessa climática como um dos maiores emissores mundiais de gases de efeito estufa: o país não construirá mais nenhum novo projeto de energia a carvão no exterior, marcando uma mudança na política em torno de seu extenso cinturão e de sua infraestrutura rodoviária, que já havia começado a diminuir suas iniciativas de carvão.

Se o planeta atingir 3 ºC, a Climate Central relata que cerca de 43 milhões de pessoas na China viverão em terras projetadas para estar abaixo do nível da maré alta em 2100, com 200 milhões de pessoas vivendo em áreas com risco de aumento do nível do mar a longo prazo.

A cada fração de grau de aquecimento, as consequências das mudanças climáticas pioram. Mesmo limitando o aquecimento a 1,5 ºC, os cientistas dizem que os tipos de clima extremo que o mundo experimentou neste verão se tornarão mais severos e frequentes.

Além de 1,5 ºC, o sistema climático pode começar a parecer irreconhecível.

De acordo com o relatório do Climate Central, cerca de 385 milhões de pessoas vivem atualmente em terras que serão inundadas pela maré alta, mesmo se as emissões de gases de efeito estufa forem reduzidas.

Se o aquecimento for limitado a 1,5 ºC, a elevação do nível do mar afetaria terras habitadas por 510 milhões de pessoas hoje.

Se o planeta atingir 3 ºC, a linha da maré alta pode invadir a terra onde vivem mais de 800 milhões de pessoas, concluiu o estudo.

Os autores observam no relatório que uma advertência importante em sua avaliação é a falta de dados globais sobre as defesas costeiras existentes, como diques e paredões, para projetar totalmente a exposição à elevação do mar.

No entanto, eles reconhecem que, devido aos impactos vistos hoje com as recentes inundações e tempestades, as cidades provavelmente renovarão a infraestrutura para evitar o agravamento dos impactos.

“Níveis mais altos de aquecimento exigirão defesas sem precedentes globalmente ou abandono em muitas das principais cidades costeiras do mundo”, escreveram os autores, “enquanto a contagem poderia ser limitada a um punhado relativo por meio de forte conformidade com o Acordo de Paris, especialmente limitando o aquecimento a 1,5 ºC. ”

Mas a infraestrutura costeira custa dinheiro. Nações ricas como os Estados Unidos e o Reino Unido poderiam pagar essas medidas, mas países de baixa renda poderiam ser deixados para trás.

E enquanto muitas pequenas nações insulares estão rodeadas por manguezais e recifes de coral que poderiam proteger suas terras da elevação do mar, o aquecimento das temperaturas está causando a acidificação dos oceanos e outras formas de destruição ambiental que ameaçam tais medidas de defesa.

Durante as duas primeiras semanas de novembro, os líderes mundiais se reunirão em negociações climáticas mediadas pela ONU em Glasgow, Escócia.

Eles discutirão a limitação das emissões de gases de efeito estufa, bem como a quantidade de financiamento que as nações desenvolvidas se comprometerão a ajudar o Sul Global a se afastar dos combustíveis fósseis e se adaptar aos impactos da crise climática.

A menos que ações ousadas e rápidas sejam tomadas, os eventos climáticos extremos e o aumento do nível do mar alimentado pelas mudanças climáticas preencherão cada vez mais o futuro da Terra.

Os cientistas dizem que o planeta está ficando sem tempo para evitar esses cenários de pior caso.

“Os líderes mundiais têm uma oportunidade fugaz de ajudar ou trair o futuro da humanidade com suas ações hoje em relação às mudanças climáticas”, disse Strauss. “Esta pesquisa e as imagens criadas a partir dela ilustram as enormes apostas por trás das negociações sobre o clima em Glasgow.”

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Após 6 dias sem registro de mortes por COVID-19, RN registra 3 óbitos nas últimas 24 horas

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Depois de seis dias consecutivos sem contabilizar nenhum óbito por Covid, o Rio Grande do Norte voltou a registrar mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) nesta terça-feira (12).

Ao todo, foram três mortes confirmadas e registradas nas últimas 24 horas: uma em Natal, uma em Caicó e outra em São Tomé.

A última morte registrada no estado havia sido no dia 5 de outubro.

Essa foi a primeira vez desde o início da pandemia, em março de 2020, que o Rio Grande do Norte ficou esse intervalo de tempo sem nenhum óbito registrado.

De acordo com o boletim da Sesap, o estado tem 7.354 mortes por Covid desde o início da pandemia – sendo três nas últimas 24 horas. Outros 1.344 óbitos seguem em investigação.

Ao todo, três casos foram confirmados nas últimas 24 horas. Assim, o estado tem 369.903 casos confirmados desde o início da pandemia.

A melhora nos índices da pandemia são associados, pela Secretaria de Saúde, à vacinação em massa da população.

Segundo o RN+ Vacina, o Rio Grande do Norte tem mais de 1,5 milhão com o esquema vacinal completo contra a Covid (duas doses ou dose única). Isso representa 51% da população potiguar acima de 12 anos.

Além disso, o estado tem começado a imunizar com a dose de reforço idosos, profissionais da saúde e imunossuprimidos. Apesar disso, mais de 81 mil pessoas desse público estão com a dose atrasada.

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CPI da Covid desiste de novo depoimento do ministro Marcelo Queiroga

Reprodução

A cúpula da CPI da Covid desistiu da convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que estava prevista para a próxima semana. A informação foi confirmada pelo presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), nesta terça-feira. Nos últimos dias, Queiroga respondeu a uma série de questionamentos dos parlamentares por escrito.

No documento enviado à Comissão Parlamentar de Inquérito, Queiroga reafirmou a possibilidade de não incluir a vacina chinesa CoronaVac na campanha de imunização do ano que vem e se manifestou contrário à vacinação em menores de 12 anos.

De acordo com Omar Aziz, na próxima segunda-feira haverá depoimento com o pneumologista Carlos Carvalho, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), que alega ter sido o responsável por pedir o adiamento da reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) para análise de um relatório que recomenda não usar o “kit covid”.

O Globo

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Mercado aéreo brasileiro ganhou 3 novas companhias durante a pandemia

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Durante a pandemia, o Brasil ganhou 3 companhias aéreas e perdeu uma, a Alitalia, que informou a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que deixará de operar voos a partir de 15 de outubro.

De março de 2020 até o momento, a agência aprovou a entrada de mais uma empresa em voos domésticos (Itapemirim) e duas em destinos internacionais: Southern Air, Sky Airline Peru.

A expectativa é que a Anac avalie até o final do ano o pedido de atuação no Brasil em voos domésticos de outras 3 aéreas: Nella Linhas Aéreas, Regional Linhas Aéreas e Asa Linhas Aéreas. Na aviação internacional, a agência avalia autorização para operar a Eastern Airlines. Apesar do saldo positivo de entrada de novas empresas, a aviação ainda não recuperou os patamares pré-pandemia,  principalmente em relação aos voos internacionais. Últimos dados da Anac mostram que foram transportados 390,6 mil passageiros em voos internacionais em agosto, contra 2 milhões no mesmo período de 2019. Em relação a voos domésticos, a expectativa do mercado é que a alta temporada de verão, entre dezembro e janeiro, retomem patamares pré-pandemia.

Poder 360

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Guamaré terá nova eleição para prefeito em novembro

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A Juíza Cristiany Maria de Vasconcelos Batista, da 30ª Zona Eleitoral, se reuniu por videoconferência com representantes de diretórios dos partidos políticos que disputarão a Eleição Suplementar em Guamaré no dia 7 de novembro. O encontro com os partidários, que contou com a presença do Promotor Eleitoral da 30ª ZE, Mac Lennon Lira dos Santos Leite, teve como objetivo tratar das mobilizações políticas e propagandas eleitorais para o pleito.

A reunião aconteceu no último dia 5.

A iniciativa busca garantir que não ocorrerão eventos simultâneos na mesma localidade do município, a fim de manter a ordem pública, possibilitando também uma distribuição equitativa dos locais entre partidos, possibilitando o exercício do direito de propaganda. Para isso, os bairros da cidade foram agrupados e divididos em duas zonas:

ZONA 1 – Centro / Conj. Vila Maria / Conj. Paulo Bento / Salina da Cruz / Mangue Seco / Lagoa de Baixo / Lagoa Doce / Ponta da Salina / Morro do Judas / Quilombo / Lagoa Seca

ZONA 2 – Baixa do Meio / Assentamento Santa Paz / Assentamento Santa Maria / Encruzilhada e demais localidades próximas à BR-406 e a Baixa do Meio que pertençam ao município de Guamaré

Dessa forma, as duas chapas que disputam o pleito irão revezar as zonas onde serão realizados atos de campanha entre os dias 6 de outubro e 6 de novembro. Enquanto a chapa Confiança Renovada (MDB/PSB) inicia a campanha na Zona 1, a chapa do partido Solidariedade começa na Zona 2.

 Outro acordo firmado na reunião é de que os partidos não farão uso de fogos de artifício nos atos de campanha eleitoral.

 Eleições suplementares

 O resultado da eleição para prefeito de Guamaré, realizada em 2020, estava sub judice, pois o TRE-RN havia indeferido o registro de candidatura do candidato vencedor, Hélio Willamy Miranda da Fonseca. Ao julgar o recurso de Hélio Willamy, o Tribunal Superior Eleitoral manteve a decisão do Regional potiguar por unanimidade de votos. Sendo assim, coube ao TRE-RN regulamentar as normas do novo pleito.

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Natal é a capital do Nordeste com o maior preço médio do botijão de Gás

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Natal é a capital do Nordeste com o maior preço médio do botijão de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha (13 quilos): R$ 104,09. É o que aponta o novo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta segunda-feira (11), referente ao período de 3 a 9 de outubro. Em seguida, estão Fortaleza (CE) e Teresina (PI) com R$ 101,9  e R$ 101,88, respectivamente. Em 22 distribuidoras visitadas pelas equipes em Natal, o menor preço encontrado para o GLP foi de R$ 90 e o mais caro foi de R$ 115.  A variação no preço médio foi de 0,13%, na semana. Nas últimas quatro semanas, o preço médio subiu 2,32% na capital, e 2,53% em todo o Estado. Em seis meses, o aumento foi de 16,99% no Estado, e 18,41% na capital.

No País, segundo a agência, o botijão de 13 quilos de GLP chega a custar até R$ 135, no município de Sinop/MT, e a média geral do preço passou de R$ 98,47 para R$ 98,67. Desde março deste ano, o combustível já subiu cerca de 90%. O preço mais baixo (R$ 74,00) foi registrado em Saquarema/RJ.
Ainda segundo a pesquisa, Natal também aparece na liderança do ranking das capitais nordestinas com o preço médio mais alto para o etanol hidratado (álcool combustível), que está custando R$ 5,766 nos postos potiguares. O produto apresentou queda de 0,21% na semana pesquisada, no Estado, e de 0,17% na capital. Nas últimas quatro semanas, o preço médio subiu 0,82% na capital, e 1,17% em todo o Estado. Em seis meses, o aumento foi de 24,41% no Estado, e 24,86% na capital.
A gasolina comum se manteve estável na capital potiguar, que seguiu no pódio dos estados com os preços médios mais altos. Assim como o Rio Grande do Norte, Natal aparece com o terceiro maior preço médio do combustível em todo o País. De acordo com pesquisa da ANP, o litro da gasolina comum está custando, em média, R$ 6,681 em Natal, que só ficou atrás do Rio de Janeiro (R$ 6,830) e Teresina (R$ 6,744). O produto teve alta de 0,72% na semana pesquisada, no Estado. Nas últimas quatro semanas, o preço médio subiu 0,04% na capital, e 0,75% em todo o Estado. Em seis meses, o aumento foi de 20,60% no Estado, e 20,42% na capital.
No País, a gasolina, reajustada neste sábado pela Petrobras em 7,2% nas refinarias, subiu em média 0,41% nos postos na semana de 3 a 9 de outubro, com preços variando de R$ 4,690 (Cascavel/PR) a R$ 7,249 (Bagé/RS). No ano, a gasolina registra alta de 57,3%.
Já o valor do óleo diesel tinha tido reajuste de 9% nas refinarias, na terça-feira (28). No Rio Grande do Norte, o produto foi o que teve maior alta 4,44% na semana de 3 a 9 de outubro, com preço médio de R$ 5,360, o terceiro maior do País. Em Natal, a alta na semana foi de 4,80%, com preço médio em R$ 5,480 – segundo maior do Brasil.
O natalense Juliano Costa, que já está pagando acima dos R$ 100 pelo botijão, destaca que passou a utilizar o gás com mais controle para driblar os preços elevados nas distribuidoras. “A gente está percebendo que não está adiantando mais nem pesquisar porque está caro em todo canto. O jeito é se adaptar, cozinhar com mais responsabilidade, ter mais controle porque está complicado. É gás, é gasolina, é muito gasto. Moro com minha esposa e mais dois filhos e tenho que fazer esse tipo de controle para que o botijão dure 30 dias. Realmente as coisas estão muito difíceis”, afirma o eletrotécnico.
Quem também precisou de adaptar aos aumentos sucessivos nos combustíveis foi o motorista de aplicativo Diego Felipe. Há quatro meses, ele fez a conversão do carro para abastecer com gás natural veicular (GNV), como forma de fugir da alta da gasolina comum na capital potiguar. “Foi uma alternativa que optei porque os aumentos estão muito abusivos e muito frequentes. Eu trabalhava em uma loja de roupas e entrei em um acordo para sair de lá para trabalhar como motorista de aplicativo. De lá para cá tem um ano e oito meses e nesse tempo tiveram muitos aumentos, então o GNV foi uma opção que tive que fazer porque não conseguiria trabalhar com a gasolina”, conta.
Em Natal, gasolina já chega a R$ 6,89
Apesar de a pesquisa da  Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta segunda-feira (11), mostrar estabilidade no preço do combustível em Natal, em alguns postos a TRIBUNA DO NORTE já encontrou valores acima do máximo R$ 6,699 registrados na semana de 3 a 9 de outubro. Em um dos postos, o litro da gasolina comum já estava em R$ 6,890 e em outro R$  6,990 numa variação superior a 2,85% ante valores verificados pela ANP.
Para efeito comparativo, considerando o preço médio da ANP (R$ 6,681), abastecer 50 litros de gasolina comum em Natal custaria R$ 334,95, enquanto que a mesma quantidade de combustível custaria R$ 296,35 em João Pessoa (PB) e R$ 295,70 em Recife (PE). Álvaro Luiz Bezerra, secretário adjunto de tributação da Secretaria de Estado de Tributação do Rio Grande do Norte (SET), afirma que os aumentos são influenciados pela política de preços da Petrobras.
“A Petrobras vem sistematicamente aumentando o preço porque vinculou o preço do combustível ao dólar e ao preço do barril do petróleo, que também é dolarizado. É mais ou menos assim: a gente recebe em real, mas paga a gasolina em dólar porque os combustíveis vão acompanhando os preços internacionais. Enquanto a política da Petrobras for essa, cada vez que o dólar aumentar, vai aumentar também o combustível. O mesmo vale para o gás de cozinha, que também tem sofrido sucessivos aumentos, não como os combustíveis, mas isso vem sendo registrado”, detalha.
Ainda segundo o governo estadual, a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina e etanol é de 29%, a mesma desde 2016, ano em que também foi estabelecida a alíquota de 18% para o gás de cozinha. “Então você vê que não se justifica que o ICMS seja o grande vilão da história, como muita gente pensa e reproduz. Até porque aqui a alíquota é a mesma que se pratica na Paraíba e Ceará e lá a gasolina é mais barata do que aqui, pode ser que seja a questão das distribuidoras ou do frete, mas é preciso ver isso”, acrescenta Bezerra.
Sobre a política de preços, a Petrobras afirma que segue uma tendência do mercado global dentro de uma lógica que acompanha o comércio de outras commodities do mercado brasileiro como produtos agrícolas, minérios e metais, que têm seus valores associados à variação das cotações internacionais e taxas cambiais diferentes. Ainda de acordo com o posicionamento da estatal, a medida é considerada fundamental para que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimentos.
“A Petrobras esclarece que não antecipa suas decisões de preços, e reitera que os reajustes podem ser realizados a qualquer tempo, sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo. Isso possibilita a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível e evita o repasse imediato da volatilidade externa, causada por eventos conjunturais, para os preços internos. Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional”, disse nota da Petrobras enviada à TRIBUNA em setembro passado.
A Petrobras atribui a alta nos preços para o consumidor final aos acréscimos de tributos federais e estaduais, além dos custos de distribuição. “Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais; custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis no caso de gasolina e diesel; custos para envase pelas distribuidoras no caso do GLP; além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores. Para o GLP especificamente, conforme decreto nº 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e COFINS incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 kg”, afirma.
Em relação ao etanol, o Governo do RN autorizou que postos de abastecimento potiguares comprem o álcool combustível diretamente das usinas, dispensando a necessidade de intermediação por parte das distribuidoras. A expectativa é de que a regulamentação tenha impacto positivo para redução dos preços dos combustíveis vendidos em cerca de 2,8 mil postos. Segundo o secretário adjunto da SET, ainda não é possível estimar quando a medida surtirá efeito significativo para o consumidor devido a regulação do mercado.
“O Governo do Estado fez a parte dele, era um pleito muito antigo, principalmente das usinas aqui do Rio Grande do Norte. Hoje já é possível fazer essa venda direta e isso vai ser uma questão mesmo do mercado. A gente espera que com essa venda o álcool mais barato aos postos e com isso a gente possa sentir essa diferença. Consequentemente, trazendo uma baixa no preço do álcool, a gasolina também possa ser barateada porque as pessoas também poderiam procurar abastecer mais com o álcool”, diz Álvaro Luiz.
Etanol sobe em 18 Estados e recua em 7
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados e no Distrito Federal na semana entre 3 e 9 de outubro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros 7 Estados, os preços recuaram. A cotação no Amapá permaneceu estável e não foi possível calcular a variação em Roraima porque não houve levantamento no Estado na semana anterior.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,82% na semana em relação à anterior, de R$ 4,736 para R$ 4,775 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 4,564 o litro, alta de 0,57% ante a semana anterior.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,09 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,519, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 7,099 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 6,245.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 3,56%. O Estado com maior alta no período foi o Rio de Janeiro, onde o litro subiu 8,44% no mês. Na apuração semanal, a maior alta de preço também foi observada no Rio de Janeiro, com avanço de 4,24%, para R$ 5,856 o litro.
Gasolina
A gasolina foi mais competitiva que o etanol em todos os Estados apurados e no Distrito Federal na semana passada, mostra levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 78,06% ante a gasolina. O levantamento captou apenas parcialmente o efeito do reajuste da gasolina nas refinarias pela Petrobras, já que os novos preços passaram a valer em 9 de outubro, timo dia da coleta de dados.