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Ucrânia exige reunião com a Rússia sobre atividade militar na fronteira

Ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, defende que a Rússia honre seus compromissos

 

O governo da Ucrânia exigiu neste domingo, 13, uma reunião com a Rússia e todos os países do Documento de Viena da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), após Moscou ignorar ultimato para responder sobre as atividades militares na fronteira. O apelo do país requer que os russos forneçam explicações detalhadas sobre ações na região, onde estão posicionados mais de 100 mil soldados, além de armamentos pesados. “Exigimos uma reunião com a Rússia e todos os Estados participantes no prazo de 48 horas para discutir o reforço e a redistribuição ao longo de nossa fronteira e da Crimeia temporariamente ocupada”, afirmou o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba. Em mensagem no Twitter, ele enfatizou que a Rússia deve honrar seus compromissos com a transparência militar para diminuir as tensões e melhorar a segurança.

Dmytro Kuleba também lembrou que, segundo o Documento de Viena de 2011 sobre Medidas de Fortalecimento da Confiança e da Segurança, a Rússia “deve informar sobre as áreas exatas de sua atividade militar, anunciar as datas do fim das manobras” e outros dados como o número de unidades militares participantes, o tipo de armas e do equipamento militar utilizado. Por sua vez, o governo de Vladimir Putin alega que tem o direito soberano de estacionar tropas em todo seu território e denuncia o fornecimento maciço de armas à Ucrânia pelo Ocidente. O russo exige garantias dos Estados Unidos e da Otan para impedir que a Aliança Atlântica se expanda para o leste e instale armas ofensivas em suas fronteiras.

Deu na EFE

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Biden diz a Putin que os EUA reagirão com “consequências severas”, se a Rússia invadir a Ucrânia

O presidente americano Joe Biden e o presidente russo, Vladimir Putin, realizaramuma ligação telefônica, neste sábado (12), enquanto as preocupações crescentes sobre uma possível invasão russa da Ucrânia dominam os governos ocidentais.

Biden alertou a Putin que os EUA e seus aliados responderão “decisivamente e imporão consequências rápidas e severas” à Rússia caso Putin decida invadir a Ucrânia.

A chamada começou às 13h04, horário de Brasília, e terminou mais de uma hora depois, às 14h06, disse um funcionário da Casa Branca.

“O presidente Biden reiterou que uma nova invasão russa da Ucrânia produziria sofrimento humano generalizado e diminuiria a posição da Rússia”, disse a Casa Branca, acrescentando que Biden “foi claro com o presidente Putin que, embora os Estados Unidos continuem preparados para se envolver na diplomacia, em plena coordenação com nossos aliados e parceiros, estamos igualmente preparados para outros cenários”.

A ligação entre os dois líderes ocorreu horas depois que os EUA retiraram algumas de suas forças da Ucrânia e ordenaram a evacuação da maioria de seus funcionários da embaixada no sábado, devido ao temor de que uma invasão russa do país possa ocorrer nos próximos dias.

As medidas foram mais um sinal de que os EUA temem que Putin possa ordenar uma invasão a qualquer momento, apenas um dia depois que o conselheiro de segurança nacional de Biden alertou os americanos na Ucrânia para sair e que a ação militar poderia começar com um bombardeio aéreo que poderia matar civis.

Antes das ligações, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou os países ocidentais e a imprensa de espalhar uma “campanha de desinformação em larga escala” sobre uma invasão russa supostamente iminente da Ucrânia “para desviar a atenção de suas próprias ações agressivas”.

“No final de 2021 e início de 2022, o espaço de informação global enfrentou uma campanha de mídia sem precedentes em sua escala e sofisticação, cujo objetivo é convencer a comunidade mundial de que a Federação Russa está preparando uma invasão do território da Ucrânia”, disse o Ministério em um comunicado publicado em seu site.

Putin e Biden falaram pela última vez ao telefone no final do ano passado. Antes disso, no dia 7 de dezembro, houve negociações por videoconferência. A primeira reunião presencial entre Putin e Biden como chefes de Estado ocorreu em Genebra em junho de 2021.

O presidente russo também engajou uma série de líderes ocidentais em negociações que até agora pareceram infrutíferas para desarmar a situação.

Os telefonemas de Putin no fim de semana acontecem após vários avisos na sexta-feira por autoridades americanas e europeias, que expressaram preocupação com a segurança da Europa e a segurança de seus cidadãos na Ucrânia.

Os EUA estimam que a Rússia tenha mais de 100 mil soldados perto da fronteira com a Ucrânia, com milhares adicionados apenas nesta semana, de acordo com um funcionário do governo.

Deu na CNN

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Em meio à tensão na fronteira entre Rússia e Ucrânia, ao menos 20 países já pediram para cidadãos deixarem o território ucraniano

 

Em meio à crescente tensão na fronteira entre Rússia e Ucrânia e a ameaça iminente de invasão em larga escala, 20 países já pediram para seus cidadãos deixarem o território ucraniano.

 

Estados Unidos, Reino Unido, Estônia, Israel, Letônia, Japão, Coreia do Sul, Noruega, Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Alemanha, Lituânia, Kuwait, Jordânia, Suécia, Iraque, Arábia Saudita, Turquia e Espanha, por meio de suas embaixadas ou ministérios de Relações Exteriores, aconselharam as pessoas a deixaram a Ucrânia o “quanto antes possível”.

 

“Não estamos dizendo que uma decisão foi tomada – que uma decisão final foi tomada pelo presidente Putin. Mas temos um nível suficiente de preocupação com base no que estamos vendo na região”, disse Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do presidente norte-americano Joe Biden.

 

De acordo com Sullivan, há a expectativa de que o presidente norte-americano converse por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, neste sábado. A conversa pode acontecer diante de novos alertas urgentes sobre o potencial risco de um conflito armado na Ucrânia.

 

A informação também foi confirmada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que afirmou à CNN que a ligação entre os dois presidentes deve mesmo acontecer.

 

Peskov ainda revelou a data e o horário da conversa: será neste sábado (12) às 19h de Moscou (11h nos EUA e 13h pelo horário de Brasília).

 

CNN Brasil

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TENSÃO: EUA dizem que Rússia reuniu mais tropas perto da Ucrânia e pode invadir a qualquer momento; Veja o vídeo

A Rússia está concentrando ainda mais tropas perto da Ucrânia e uma invasão pode acontecer a qualquer momento, talvez antes do final dos Jogos Olímpicos de Inverno na China, disse o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, nesta sexta-feira (11).

Imagens de satélite comerciais publicadas por uma empresa privada dos EUA mostraram novos destacamentos militares russos em vários locais perto da Ucrânia.

Em sua advertência mais dura até agora para os americanos na Ucrânia saírem agora, o presidente Joe Biden disse que não enviaria tropas para resgatar cidadãos dos EUA no caso de um ataque russo . “As coisas podem enlouquecer rapidamente”, disse Biden à NBC News.

Blinken, visitando a Austrália, disse em entrevista coletiva: “Estamos em uma janela em que uma invasão pode começar a qualquer momento e, para ser claro, isso inclui durante as Olimpíadas”.

Os jogos de Pequim terminam em 20 de fevereiro.

“Simplificadamente, continuamos a ver sinais muito preocupantes da escalada da Rússia, incluindo novas forças chegando à fronteira ucraniana”, disse Blinken.

Rússia já reuniu mais de 100 mil soldados perto da Ucrânia e, nesta semana, realizou exercícios militares conjuntos na vizinha Belarus e exercícios navais no Mar Negro.

Moscou nega os planos de invadir a Ucrânia, mas diz que poderia tomar uma ação “técnico-militar” não especificada, a menos que uma série de exigências sejam atendidas, incluindo promessas da Otan de nunca admitir a Ucrânia e retirada de forças do Leste Europeu.

Vários países ocidentais lançaram esforços diplomáticos esta semana para persuadir a Rússia a recuar, mas Moscou os ignorou, fazendo zero concessões ao presidente francês Emmanuel Macron, que realizou visita na segunda-feira, e zombando abertamente a secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, durante uma visita na quinta-feira.

Conversas de quatro partes em Berlim entre Rússia, Ucrânia, Alemanha e França, parte de um processo de paz de longa data em um conflito entre a Ucrânia e os separatistas apoiados pela Rússia, também não renderam progressos na quinta-feira.

Paris disse que a delegação russa concordou em manter mais conversas, mas exigiu que Kiev negocie diretamente com os separatistas, uma “linha vermelha” que a Ucrânia rejeita desde 2014.

 

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“Rússia pode invadir Ucrânia a qualquer momento”, afirmam os EUA

 

Assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan afirmou neste domingo, 6, que a Rússia pode invadir a Ucrânia “a qualquer momento”. Apesar disso, os Estados Unidos também consideram que as partes podem seguir por um caminho diplomático. “A qualquer momento, a Rússia pode tomar uma ação militar contra a Ucrânia”, disse o assessor do presidente norte-americano Joe Biden, em entrevista ao programa de TV “Fox News Sunday”. “Ou pode ser daqui a algumas semanas, ou a Rússia pode optar por seguir o caminho diplomático”, acrescentou.

Segundo o assessor estadunidense, a Rússia pretende anexar a região de Donbass, na Ucrânia. Além disso, serviços de inteligência americanos acreditam que os russos planejam tomar Kiev em cerca de 48 horas. Na entrevista à emissora local, Sullivan disse que se os russos estiverem interessados em vir à mesa de negociações, os EUA estão “preparados para vir ladeados por aliados e parceiros” para negociar. “Se a Rússia optar por um caminho diferente, estamos prontos para isso também”, complementou o assessor de Joe Biden, que, recentemente, enviou cerca de três mil soldados para o leste Europeu em meio à tensão na Ucrânia.

Apesar da tensão, a Rússia já afirmou não ter intenção de iniciar um conflito na região e estar disposta a continuar os esforços diplomáticos. Em seus primeiros comentários públicos sobre o impasse em mais de um mês, na última na terça-feira, 31, o presidente Vladimir Putin acusou os EUA e seus aliados de ignorarem as exigências de segurança central da Rússia, mas disse que Moscou está disposta a conversar mais para aliviar as tensões. Ele sugeriu que uma possível invasão russa pode não ser iminente e que pelo menos mais uma rodada de diplomacia é provável.

Ao mesmo tempo, a Ucrânia não teme ser invadida pelos vizinhos e também acredita em um desfecho diplomático. “As chances de encontrar uma solução diplomática para uma desescalada são consideravelmente maiores que a ameaça de uma nova escalada”, declarou Myhailo Podoliak, conselheiro-chefe do governo ucraniano. Através de sua conta no Twitter, o ministro-chefe das relações exteriores da Ucranânia, Dmitro Kuleba, pediu à população que não acredite em “previsões apocalípticas”. “Não acredite nas previsões apocalípticas. Capitais diferentes têm cenários diferentes, mas a Ucrânia está pronta para qualquer desenvolvimento. Hoje, a Ucrânia tem um exército forte, apoio internacional sem precedentes e a fé dos ucranianos em seu país. Este inimigo deve ter medo de nós, não de nós”, afirmou.

Deu na JP News

 

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Reservas internacionais da China têm queda inesperada em janeiro, a US$ 3,222 trilhões

 

As reservas internacionais da China diminuíram em janeiro em meio a uma queda nos preços de ativos globais, segundo dados publicados nesta segunda-feira, 7, pelo PBoC, como é conhecido o banco central chinês.

No fim de janeiro, as reservas da segunda maior economia do mundo totalizavam US$ 3,222 trilhões, representando baixa de US$ 28,5 bilhões em relação a dezembro.

 

O resultado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam estabilidade do montante de reservas em US$ 3,25 trilhões.

 

Estadão Conteúdo

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Protestos contra obrigatoriedade da vacina ganham adeptos em todo o mundo

 

Em novembro de 2021, uma nova variante do coronavírus impôs um revés aos países europeus que transitavam para o “pós-pandemia”. O surgimento da Ômicron fez com que diversos governos recrudescessem as medidas de combate à Covid-19 e a alta transmissibilidade da nova cepa mostrou a necessidade de se avançar ainda mais com as campanhas de vacinação pelo mundo. Em muitos países, a solução encontrada foi a exigência de um “passaporte da vacina” para a entrada em estabelecimentos. O documento é uma forma rápida de se comprovar que uma pessoa completou o esquema vacinal contra a doença. A medida, no entanto, desagradou movimentos da direita pelo mundo. Entoando gritos de “liberdade”, manifestantes se opuseram à obrigatoriedade da vacina. Muitos usaram a oportunidade para desacreditar os imunizantes em si. Em quase todos os países, os atos se tornaram políticos. Na América do Norte, por exemplo, os protestos convergiram para críticas aos governos. Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, e Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, foram alguns dos alvos de manifestantes. Na França, a oposição de Macron se aproveitou para atrair a atenção da população às vésperas das eleições presidenciais. Na Suécia, Alemanha e Canadá, neonazistas se infiltraram nos protestos. Veja como os protestos têm acontecido ao redor do mundo.

  • Canadá

Caminhoneiros do Canadá se mobilizaram no final de janeiro contra a exigência de passaporte da vacina contra a Covid-19 para atravessar a fronteira com os Estados Unidos. No início do mês, o país começou a exigir que os caminhoneiros não vacinados ficassem em quarentena por 14 dias após chegarem dos EUA. Apesar do governo estimar que menos de 15% dos motoristas não se imunizaram contra a doença, a medida desagradou a categoria, que realizou protestos em Ottawa, capital do Canadá. Além dos caminhoneiros, outros milhares de manifestantes se juntaram ao “Comboio da Liberdade”, e logo os atos se transformaram em pedido para revogação de todas as medidas restritivas para contenção do coronavírus e pela derrubada do governo de Justin Trudeau. Os atos foram marcados por polêmicas como o levantamento de bandeiras e placas com suásticas e danças no túmulo de um soldado canadense. Em pronunciamento sobre os atos, o presidente do Canadá definiu as manifestações como uma “minoria marginal”. A revolta contra Trudeau fez com que ele e sua família tivessem que ser escoltados para um lugar não revelado.

 

  • Estados Unidos

 

Em 23 de janeiro, milhares de manifestantes de todos os cantos do país se reuniram em Washington. O movimento se concentrou na capital em virtude da exigência de passaporte da vacina para entrada em alguns estabelecimentos como restaurantes, casas de show, teatros e academias no distrito. Saindo do memorial de George Washington, os manifestantes marcharam até chegarem ao memorial Abraham Lincoln, onde discursos foram feitos pelos organizadores, muitos deles médicos. “A obrigatoriedade e as liberdades não são compatíveis. São como óleo e água”, disse um dos oradores aos presentes. Alguns deles carregavam bandeiras em defesa do ex-presidente Donald Trump e contra Joe Biden. O protesto contra a “tirania” da obrigatoriedade das vacinas no país rapidamente se tornou um protesto contra os imunizantes.

  • Suécia

 

Na Suécia, cerca de 9 mil pessoas se reuniram na capital Estocolmo no dia 22 de janeiro para protestar contra o passaporte da vacina. A apresentação do certificado para entrar em locais fechados com mais de 50 pessoas é obrigatória para os cidadãos suecos desde 12 de janeiro. Durante o protesto, os presentes entoavam cantos dizendo: “Não ao passaporte da vacina, sim à liberdade”. O grupo marchou pelas ruas da capital em direção à praça Sergel sob liderança do Movimento da Liberdade. Um outro ato aconteceu em Gotemburgo, a segunda maior cidade da Suécia, reunindo 1.500 pessoas. Alguns manifestantes se juntaram ao movimento neonazista de resistência nórdica, conhecido no país pela sua violência.

  • França


Antes mesmo da lei que prevê a implementação de restrições mais rígidas a pessoas não vacinadas contra a Covid-19 ser aprovada na França, manifestantes se mobilizaram para dizer não às medidas. Desde 8 de janeiro, milhares saíram às ruas pedindo a não implantação do passaporte da vacina. O Ministério do Interior estimou que 105,2 mil pessoas participaram dos atos no dia 8. Os movimentos foram impulsionados pela fala do presidente Emmanuel Macron, que, no início de janeiro, declarou: “Para os não vacinados, quero muito irritá-los. E vamos continuar fazendo isso, até o fim. Essa é a estratégia.” Alguns dos manifestantes, inclusive, foram convocados pelo candidato presidencial de extrema-direita Florian Philippot. Apesar das movimentações, o governo não cedeu. Em 24 de janeiro, a exigência do passaporte da vacina para a entrada de maiores de 16 anos em locais como cinemas, restaurantes e trens se tornou obrigatória. Anteriormente, os não vacinados podiam entrar nos estabelecimentos mostrando apenas o resultado negativo de testes de detecção da Covid-19.

 

  • Bélgica

 

Bruxelas, a capital da Bélgica, foi inundada por protestos contra a nova medida do primeiro-ministro Alexander De Croo, que determinou que toda a população belga deveria tomar a dose de reforço após cinco meses do esquema vacinal para manter os seus passaportes de vacina para frequentarem bares, cinemas e outros espaços públicos no país. Em 23 de janeiro, os movimentos contra a medida reuniram 50 mil pessoas em Bruxelas e ganharam os tabloides do mundo pela violência. Os confrontos eclodiram quando a polícia decidiu usar canhões de água e gás lacrimogêneo para repelir os manifestantes, que arremessaram pedra e fogos de artifício perto da sede da Comissão Europeia. Segundo a polícia, mais de 60 pessoas foram presas neste dia.

  • Alemanha

Em um discurso no parlamento alemão, o chanceler Olaf Scholz defendeu a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 visando aumentar a taxa de imunizados no país. A fala do primeiro-ministro desencadeou uma série de protestos. Semanalmente, dezenas de milhares se mobilizam em marchas em cidades e vilarejos da Alemanha contra a medida. No dia 11 de janeiro, o Ministério do Interior contabilizou a presença de 188 mil pessoas. A maioria não condena apenas o mando de vacinação, mas os próprios imunizantes – o país tem a maior parcela de não-vacinados entre as grandes nações da Europa Ocidental. Grande parte do centro de gravidade dos atos permaneceu concentrada na extrema-direita, dando novo impulso ao partido AfD. Alguns protestos contaram, inclusive, com a presença de grupos neonazistas, o que acendeu um alerta sobre a radicalização do movimento.

Imformações JP News

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Eduardo Saverin perde R$ 22 bilhões com queda em ações do Facebook e deixa posto de brasileiro mais rico do mundo

 

O investidor brasileiro Eduardo Saverin viu sua fortuna despencar US$ 4,3 bilhões, ou R$ 22 bilhões, nesta quinta, 3, com a forte queda nas ações da Meta, empresa que controla redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp. Assim, Saverin passou a ter “apenas” US$ 13,3 bilhões (R$ 70,2 bilhões), e perdeu o posto de brasileiro mais rico do mundo para Jorge Paulo Lemann, da empresa de bebidas Ambev, que tem US$ 16,1 bilhões (R$ 85 bilhões), segundo informações do tempo real da revista norte-americana “Forbes”.

Saverin é um dos fundadores do Facebook e a maior parte de sua fortuna está ligada à Meta – outros bilionários com ações da empresa também viram suas fortunas caírem, como Mark Zuckerberg, que perdeu cerca de US$ 30 bilhões (R$ 158 bilhões) e deixou o ranking das 10 pessoas mais ricas do mundo.

A perda de valor nos papéis da Meta ocorreu após o anúncio de que o Facebook sofreu uma queda no número de usuários ativos na rede social pela primeira vez em sua história. Fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg atribuiu o resultado negativo à concorrência de outras redes sociais, principalmente o TikTok, que pertence à empresa chinesa ByteDance e atrai um público mais jovem. Ao longo do dia, os papéis da Meta chegaram a cair 26%, embora a situação ainda possa mudar antes do fechamento do dia na Bolsa Nasdaq, que congrega empresas de tecnologia.

A capitalização da Meta, avaliada em US$ 879 milhões  na quarta, 2, despencou mais de US$ 200 bilhões em uma única sessão da Bolsa.

Deu na JP News

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Biden confirma morte de chefe do Estado Islâmico na Síria

Forças norte-americanas atacaram uma casa e entraram em confronto por duas horas com homens armados Foto: Reprodução

 

O chefe do grupo extremista Estado Islâmico (EI), Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurashi, morreu em uma operação das forças especiais dos Estados Unidos nesta quinta-feira (3) na Síria, mais de dois anos depois da eliminação de seu antecessor.

“Durante a noite, sob minha direção, as forças militares dos Estados Unidos no noroeste da Síria executaram com sucesso uma operação de contraterrorismo para proteger o povo americano e nossos aliados, e tornar o mundo um local mais seguro”, afirmou o presidente Joe Biden em um comunicado.

Os soldados americanos estão sãos e salvos, afirmou o presidente, que deve discursar à nação nas próximas horas.

Um funcionário de alto escalão do governo americano disse que o líder do EI morreu durante a operação, ao detonar uma bomba que levava junto com ele.

A bomba detonada por Qurashi também matou integrantes de sua família, incluindo mulheres e crianças.

“Graças à habilidade e à coragem das nossas Forças Armadas, tiramos do campo de batalha Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurashi, líder do ISIS (acrônimo do Estado Islâmico em inglês)”, afirmou Biden no comunicado.

A operação, que utilizou helicópteros para o transporte de tropas, aconteceu em Atme, na região de Idlib, e deixou 13 mortos, informou a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

 

O chefe do Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurashi
O chefe do Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurashi

 

Em outubro de 2019, Abu Bakr al-Baghdadi, antecessor de Qurashi, foi eliminado em um ataque na região de Idlib, controlada em grande parte por extremistas e rebeldes.

De acordo com o OSDH, os militares pousaram perto do campo de deslocados da localidade de Atme, e depois começaram os confrontos.

Os correspondentes da AFP na região relatam que a operação americana tinha como alvo um edifício de dois andares em uma área cercada por árvores. Parte do prédio foi destruída no ataque.

A região de Idlib está fora do controle do governo sírio.

Os confrontos duraram duas horas, segundo o OSDH. “Pelo menos 13 pessoas, incluindo quatro crianças e três mulheres, morreram na operação”, afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

Bombardeios e tiros

Os moradores da região afirmaram à AFP que ouviram bombardeios e tiros.

Em uma gravação de áudio que circula entre a população e é atribuída a um integrante da coalizão internacional, uma pessoa que fala em árabe pede às mulheres e crianças que abandonem as casas na área atacada.

Membros das Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas por curdos, participaram na operação, segundo o OSDH.

Antes do anúncio de Biden, Farhad Shami, porta-voz das FDS, afirmou no Twitter que os alvos da ação eram “os terroristas internacionais mais perigosos”.

Analistas afirmam que os acampamentos superpopulosos de Atme, ao norte da província de Idlib, estão sendo utilizados como base pelos líderes extremistas que se escondem entre os deslocados.

Partes da província de Idlib e das províncias vizinhas de Hama, Aleppo e Latakia são dominadas pelo Hayat Tahrir Al Sham (HTS, Organização para a Libertação do Levante), antigo braço sírio da Al-Qaeda.

A província também abriga grupos rebeldes e outros grupos extremistas, como o Hurras al-Din (Guardiões da Religião).

Todas as facções já foram alvos de ataques aéreos, principalmente por parte do governo sírio, da Rússia, seu principal aliado, mas também da coalizão internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos e as forças especiais americanas.

Mas as operações com helicópteros continuam sendo raras na Síria, onde as tropas americanas estão presentes como parte da coalizão internacional.

A complexa guerra da Síria, país fragmentado com a presença de vários grupos, provocou quase 500 mil mortes desde 2011.

Deu no R7

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TENSÃO: Em desafio a Putin, Biden envia 3 mil soldados ao Leste Europeu

O presidente dos EUA, Joe Biden, aprovou nesta quarta-feira, 2, o envio de mais 3 mil soldados americanos para o Leste da Europa, reforçando a posição da Otan e desafiando as exigências do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que ameaça invadir a Ucrânia se as forças ocidentais não se retirarem da região.

Segundo o Pentágono, 2 mil homens partirão da base de Fort Bragg, na Carolina do Norte, para a Polônia e a Alemanha e outros mil serão remanejados da Alemanha para a Romênia. Biden já havia deixado de prontidão 8,5 mil homens na região. Entre os militares enviados para o Leste da Europa estão especialistas em brigadas de combate, logística, equipe médica e de inteligência, além de soldados para missões de reconhecimento e vigilância.
Segundo o Pentágono, mais militares podem ser enviados para o Leste Europeu nos próximos dias. “É importante mandar um sinal forte para Putin de que a Otan importa para os EUA e para nossos aliados”, disse o porta-voz do Departamento de Defesa, John Kirby. “Estes não são movimentos permanentes. Além disso, essas forças não vão lutar na Ucrânia.”
Diplomacia
A Rússia reagiu com uma objeção ríspida. Alexander Grushko, vice-chanceler russo, chamou os desdobramentos de infundados e destrutivos. “Eles aumentam a tensão militar e reduzem o espaço para decisões políticas”, afirmou. Putin teve ontem uma nova conversa telefônica com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, mas sem nenhum progresso.
Novas imagens de satélite divulgadas ontem sugerem que a Rússia enviou mais tropas para seus agrupamentos militares em Belarus, na Crimeia e no oeste de seu próprio território, segundo a Maxar Technologies, empresa americana.
Os EUA já mantêm milhares de soldados na Polônia e um sistema de defesa antimísseis da Otan na Romênia, que a Rússia considera uma ameaça. Curiosamente, Biden não enviou reforços militares para os países bálticos – Estônia, Letônia e Lituânia -, ex-repúblicas da União Soviética.
Ontem, Kirby disse que a França também decidiu que enviará soldados para a Romênia sob o comando da Otan, e observou que vários outros países europeus estão considerando adicionar forças na Europa Oriental. A Dinamarca despachou uma fragata e caças F-16 para a Lituânia e a Espanha enviou quatro aviões para a Bulgária e três navios para o Mar Negro. A Holanda planeja mandar dois caças F-35 para a Bulgária e colocou um navio de prontidão.
Documentos
Ontem, documentos obtidos pelo jornal El País, da Espanha, mostram que EUA e Otan se recusaram a fechar as portas para uma adesão da Ucrânia à aliança militar. De acordo com os documentos, os americanos também assinaram um tratado sobre segurança na Europa com a Rússia.
De acordo com o jornal, o pacto propunha medidas para ampliar o desarmamento e fortalecer a confiança entre Moscou e Washington. O acordo fica condicionado a uma redução da presença militar russa na fronteira com a Ucrânia. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Estadão Conteúdo