Economia

Produção de veículos cresce 13% em agosto de 2022

Foram 181 mil unidades produzidas em agosto ante 160,2 mil em julho

 

 

A produção de veículos cresceu 13% em agosto, comparado ao mês anterior. Foram 181 mil unidades produzidas, ante 160,2 mil em julho. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Segundo o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, o mês de agosto de 2022 foi o primeiro desde o início da pandemia em que as fábricas não ficaram paradas.

Comparado ao mesmo período do ano passado, a produção de veículos apresentou alta de 50,4%. No acumulado do ano, o mesmo indicador teve crescimento de 6,6%, em comparação aos oito primeiros meses de 2021.

A venda de carros zero-quilômetro também registrou crescimento no período. Foram 154,8 mil veículos novos vendidos em agosto, ante 135,4 mil em julho — alta de 14,3%. Na comparação com o mesmo período de 2021, o aumento é de 29%. Entretanto, o acumulado do ano ainda é negativo em 7%, em comparação ao acumulado de janeiro a agosto do ano passado.

Já as exportações apresentaram alta de cerca de 6% em agosto em comparação a julho. Em comparação a agosto de 2021, a alta é de 71,4%. O acumulado do ano tem alta de 34,2%. No total, foram 335 mil unidades vendidas a outros países, mais do que o acumulado de 2019, último ano antes da pandemia.

 

Economia

Brasil registra menor inflação para um mês de agosto em 24 anos

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) registrou queda de 0,36% em agosto, após recuo de 0,68% em julho, quando a taxa foi a menor desde o início da pesquisa, em janeiro de 1980.

Com isso, a taxa acumula alta de 4,39% no ano e de 8,73% em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9), no Rio de Janeiro (RJ), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, afirmou que a desaceleração na deflação foi influenciada pela tarifa da energia elétrica e pelo preço dos combustíveis.

Ele lembra que, em julho, o preço da gasolina caiu 15,48% e, em agosto, a retração foi de 11,64%. Com isso, o grupo dos transportes registrou -3,37%, com a queda de 10,82% nos preços dos combustíveis. No mês, o gás veicular caiu 2,12%, o óleo diesel retraiu 3,76% e o etanol ficou 8,67% mais barato.

Segundo o IBGE, as passagens aéreas caíram 12,07% em agosto, após quatro meses consecutivos de alta, influenciadas pela sazonalidade das férias de julho que geram aumento da demanda, bem como as altas anteriores que elevaram a base de comparação. Além disso, houve redução do querosene de aviação no período.

O grupo comunicação teve queda de 1,10%, com a redução de 6,71% nos planos de telefonia fixa e de 2,67% em telefonia móvel.

Altas

O grupo habitação subiu 0,10% em agosto. O segmento de saúde e cuidados pessoais teve alta de 1,31%, com as elevações de 2,71% no item higiene pessoal e de 1,13% no plano de saúde. O grupo vestuário teve a maior variação no mês: 1,69%. As principais influências foram roupas femininas (1,92%), masculinas (1,84%) e calçados e acessórios (1,77%).

O grupo alimentação e bebidas subiu 0,24%, após a alta de 1,30% de julho. Ficaram mais caros o frango em pedaços (2,87%), queijo (2,58%) e frutas (1,35%). Foram verificadas quedas no preço do tomate (-11,25%), da batata-inglesa (-10,07%) e do óleo de soja (-5,56%).

Kislanov destacou, também, a queda de 1,78% no leite longa vida, com a proximidade do fim da entressafra. “Nos últimos meses, os preços do leite subiram muito. Como estamos chegando ao fim do período de entressafra, que deve seguir até setembro ou outubro, isso pode melhorar a situação. Mas, no mês anterior, a alta do leite foi de 25,46%, ou seja, os preços caíram em agosto, mas ainda seguem altos”, explicou.

O levantamento do IBGE aponta que a alimentação fora do domicílio ficou 0,89% mais cara em agosto, com a refeição acelerando de 0,53% em julho para 0,84% e o lanche desacelerando de 1,32% para 0,86% no período.

INPC

A queda no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 0,31% em agosto, desacelerando com relação à deflação apurada em julho, de 0,60%. Com isso, o índice acumula alta de 4,65% no ano e de 8,83% nos últimos 12 meses.

Os produtos alimentícios passaram de 1,31% em julho para 0,26% em agosto. Já os não alimentícios foram uma queda de 1,21% em julho para retração de 0,50% em agosto.

A inflação medida pelo INPC se refere às famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos.

Deu no Conexão Política

Economia

IPCA cai 0,36% em agosto e Brasil tem segunda deflação seguida

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)foi de -0,36% em agosto, segundo mês consecutivo de deflação. Em julho, a variação registrada foi de -0,68%. Os dados são Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),divulgados nesta sexta-feira, 9. Em agosto de 2021, a variação foi de 0,87%.

Com o resultado, o índice acumula alta de 4,39% no ano, enquanto o acumulado em 12 meses é de 8,73%. Seguindo o cenário já registrado em julho, a taxa neste mês foi influenciada pela queda no grupo de Transportes (-3,37%), com impacto individual de -0,72% no índice pela queda no preço dos combustíveis (-10,82%). Em agosto, houve redução nos preços do gás veicular (-2,12%), óleo diesel (-3,76%), etanol (-8,67%) e gasolina (-11,64%). Além disso, houve também redução de 12,07% nos preços das passagens aéreas, após quatro meses de altas. Além dos Transportes, o grupo da Comunicação também registrou recuo, desta vez de 1,10%.

Apesar dos resultados positivos e da deflação consecutiva, em suma, sete dos nove grupos que compõem o IPCA apresentam altas no mês de agosto, ainda que em variações menores. A maior variação positiva veio do Vestuário (1,69%), com destaque para roupas femininas (1,92%), masculinas (1,84%) e os calçados e acessórios (1,77%).

Na sequência, Saúde e cuidados pessoais (1,31%) representou o maior impacto, de 0,17 ponto percentual, puxado pelo aumento dos itens de higiene pessoal (2,71%) e do plano de saúde (1,13%). Alimentação e bebidas (0,24%) desacelerou em relação ao resultado de julho (1,30%), enquanto Habitação (0,10%) foi influenciada pela queda na energia elétrica residencial (-1,27%) e Educação (0,61%) pela educação de jovens e adultos (3,68%), das creches (1,41%) e dos cursos técnicos (1,02%), que recebem destaque. O grupo de Artigos de residência teve variação positiva de 0,42% e Despesas pessoas de 0,54%.

Deu na Jovem Pan

Economia

Paulo Guedes promete acabar com IPI se Bolsonaro for reeleito

 

O ministro Paulo Guedes participou de dois eventos em São Paulo nesta quinta-feira, 8. No primeiro, na Associação Comercial de São Paulo o economista defendeu a política do governo de Jair Bolsonaro (PL) na Amazônia e prometeu que em caso de reeleição o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) será extinto.

“A Amazônia, ao invés de viver de crédito e de IPI, que é um imposto perverso, ela deveria viver de crédito verde. Ela vai viver de fazer o maior centro de bioeconomia do mundo. Ela vai viver justamente de créditos verdes da preservação de recursos ambientais. US$ 100 bilhões é o cálculo anual, o Brasil deve ficar entre US$ 15 ou US$ 20 bilhões. Isso é muito mais do que qualquer IPI possa dar para o desenvolvimento dessa região. Vamos levar para lá o seguinte. A Tesla faz carro elétrico? Ótimo, então via fazer lancha e carro elétrico na Amazônia. Porque não polui. A Amazon não é uma empresa de logística gigante digital? Bota na Amazônia, vamos dar isenção de imposto de renda 30, 40 anos”.

O ministro negou que o governo tenha adotado medidas políticas com objetivo eleitoral no caso da redução do ICMS dos combustíveis. Mais tarde, Guedes participou de um evento do setor automobilístico, a Automotive Business, onde exaltou a política econômica do governo e declarou que este é o melhor momento fiscal do país.

“A economia brasileira está em pé. Está forte, está crescendo, está com uma situação fiscal com o primeiro superávit em treze anos. Isso em todos os níveis de governo. Não estamos em equilíbrio porque o Governo Federal se ajustou e deixou Estados e municípios com o pires na mão, ao contrário; É a primeira vez, desde a redemocratização, que todos os municípios brasileiros pagaram décimo terceiro, pagaram os fornecedores e tá todo mundo em dia”.

Informações da Jovem Pan

Economia

Bolsonaro promete Auxílio Brasil de R$ 800 para quem arrumar emprego; Entenda

 

Em programa eleitoral veiculado nesta quinta-feira (8) no rádio e na TV, a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu um incremento de R$ 200 no Auxílio Brasil para quem arrumar emprego, levando o benefício de R$ 600 para R$ 800.

Atualmente, a regra da emancipação — quando algum membro consegue um emprego formal — prevê que a pessoa poderá continuar recebendo o benefício se a renda familiar não ultrapassar R$ 525 por mês.

Na propaganda, o locutor diz que os mais de 20 milhões de brasileiros que recebem o Auxílio Brasil poderão acumular o benefício e o salário do emprego. “Quando Bolsonaro dá R$ 200 a mais, ele incentiva o trabalho. Isso é o oposto do que o PT fazia”, diz o vídeo, citando o antigo Bolsa Família.

O programa social criado na gestão petista previa um período de permanência de dois anos para quem passasse a ter um emprego, além da regra de que a renda familiar per capita não ultrapassasse meio salário mínimo. A propaganda do candidato do PL ainda afirma que a medida representa a diferença entre “dar o peixe e ensinar a pescar”.

Com informações do Metrópoles

Economia

Governo considera inviável volta do horário de verão em 2022

 

O governo Jair Bolsonaro considera inviável a adoção do horário de verão ainda neste ano. Como a CNN antecipou no mês passado, a gestão federal tem reanalisado decisão adotada em 2019 de extinguir o horário de verão no país. Apesar da reavaliação, tanto integrantes da equipe econômica como da política reconhecem que o tempo é exíguo para uma mudança que seja válida para este ano.

A ponderação, contudo, é de que é possível, caso tenha a concordância do presidente Jair Bolsonaro, retomar o horário de verão a partir de 2023.

Um assessor do governo aponta à CNN que o cenário de indefinição eleitoral em outubro tem atrasado a discussão. O horário de verão costumava ter início no terceiro domingo do mês de outubro, o que, neste ano, pode ser em meio à campanha do segundo turno.

Os técnicos do governo federal ainda lembram que, caso seja tomada a decisão, o anúncio precisa ser feito com dois meses de antecedência do início para que as empresas, bancos e serviços possam se preparar.

Ou seja, segundo integrantes do governo, sem avaliação final até agora do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a medida fica inviável para este ano.

A reanálise sobre o tema foi um pedido do Ministério de Minas e Energia para o ONS. Em nota, o ONS disse no mês passado que não tem expectativa de adoção do horário de verão para 2022.

“O ONS busca, em caráter permanente, alternativas para aprimorar as políticas públicas voltadas para o setor elétrico brasileiro. Sendo assim, o estudo solicitado sobre a viabilidade do horário de verão é atualizado anualmente para que seja avaliada a efetividade da implantação da medida”, afirmou.

A eventual mudança é baseada em uma alteração da curva de energia elétrica com o deslocamento da demanda máxima decorrente da crescente participação da geração solar distribuída.

O pedido de reanálise partiu de técnicos do Ministério de Minas Energia com a indagação sobre o possível benefício que a volta do horário de verão poderia gerar aos consumidores de energia solar nos horários de pico.

Desde o ano passado, integrantes do segmento empresarial de turismo, alimentação e bebida têm solicitado a integrantes do governo o retorno do horário de verão.

Deu na CNN Brasil

Economia, Turismo

Crescem os voos no Brasil, e nível já é maior do que antes da Pandemia de Covid-19

Privatizações de aeroportos regionais e investimentos da iniciativa privada  garantem a melhoria da malha aeroviária | Revista LIDE - Reportagens,  notícias, artigos, vídeos e podcasts

 

 

A demanda de voos domésticos no Brasil em julho atingiu os níveis anteriores à pandemia de covid-19, conforme dados divulgados na quarta-feira 7 pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês).

O volume está 0,9% maior do que o registrado em julho de 2019. Em relação a julho de 2021, a alta foi de 24,2%. Os voos domésticos brasileiros representam 1,9% do mercado global.

Alguns países tiveram elevação significativa no número de voos internos, como a Austrália (239,7%), o Japão (104%) e a Índia (97,8%). Outros, no entanto, tiveram crescimento inferior ao brasileiro, como Estados Unidos (com elevação de apenas 0,7%) e China, país no qual houve queda de 25,2%, devido à política de covid zero.

Na América Latina, o tráfego das companhias aéreas aumentou 59,2% em julho em relação ao mesmo mês de 2021. Em voos internacionais, o avanço anual foi de 119,4% na mesma base de comparação, bem abaixo do registrado na região Ásia-Pacífico (aumento de 528,8%), mas acima da África (84,8%).

Em nível global, a aviação ainda não se recuperou. A oferta global de voos está, em julho deste ano, 23,6% abaixo de julho de 2019. Em relação ao mesmo mês de 2021, houve crescimento de 37,3%. Segundo o diretor-geral da Iata, Willie Walsh, o desempenho de julho continuou forte, com alguns mercados se aproximando dos níveis anteriores à pandemia de covid-19, “mesmo com restrições em partes do mundo que não estavam preparadas para a velocidade com que as pessoas voltaram a viajar”.

Globalmente, as reservas indicam tendência de alta em voos domésticos. Já as reservas internacionais perderam impulso diante de alterações sazonais, como o fim do verão no Hemisfério Norte.

Economia, Notícias

Sem o dinheiro de Bolsonaro, Governo Fátima começa a atrasar contas

 

O Governo Fátima começa a mostrar sinais de desgaste financeiro nas contas públicas. Com o Rio Grande do Norte no limite dos gastos, diante da Lei de Responsabilidade fiscal, não há como Aldemir Freire, secretário de Finanças, fazer mágica.

O Governo do RN teve a grande oportunidade de estruturar as contas públicas em um período que não pagou despesas com o governo federal. Além disso, teve repasses gigantescos para a saúde, vendeu folha de pagamento, adiantou roialties do petróleo, fez uma reforma durissima para arrecadar mais do funcionalismo público, taxando inclusive os inativos, porém mesmo com tudo isso, o caos no estado começa a se mostrar latente.

Primeiro, foi o repasse dos consignados ao Banco do Brasil que não foi feito. Isso significa que foi descontado do funcionário no contracheque, mas o governo usou o dinheiro para “tapar” algum buraco financeiro, e, aparentemente a crise se agrava com o atraso de diárias operacionais aos policiais militares.

Isso acende a luz vermelha para os funcionários públicos do RN que receberam pagamentos de folhas em atraso. A situação também prova que sem os recursos federais do governo Bolsonaro, sem a arrecadação gigante e, até certo ponto, desumana sobre o ICMS dos combustíveis que elevaram o preço da gasolina e diesel absurdamente, o governo do RN está fadado a dar o maior calote que esse estado já viu.

Ora, não tem 12 meses que bilhões rechearam os cofres do RN e já há esse desgaste. Significa que estão tentando chegar ao fim da eleição com a respiração em apneia.

Por falar em buracos, mesmo com todo esse aporte financeiro, Fátima não conseguiu fazer uma obra estruturante, mas insistiu com leis inócuas, como o dia do orgulho lésbico, feito por sua base, e que não ajudou efetivamente as pessoas que estão nesse grupo em nenhuma política pública. Fátima encheu linguiça e agora a conta chegou. Já foi alertada por seu staff que não tem como segurar muito tempo, o que se pode fazer é um jogo de números e tentar o estelionato eleitoral que se avizinha se Fátima conseguir sua reeleição.

Deu no Terra Brasil

Economia

Natal tem quarta cesta básica mais barata do país, diz Dieese

 

Natal registrou a quarta cesta básica mais barata entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em agosto. Houve redução de 1,16% em relação a julho, com o valor atingindo R$ 580,74.

No comparativo com agosto de 2021, a cesta teve elevação de 14,31%, e, na variação acumulada ao longo do ano, o aumento foi de 9,67%.

Segundo o Dieese, seis produtos que compõem a cesta básica tiveram aumento nos preços médios na comparação entre agosto e julho: banana (9,76%), leite integral (6,36%), manteiga (3,42%), açúcar refinado (1,69%), pão francês (1,62%) e farinha de mandioca (1,36%).

Os outros seis itens apresentaram redução: tomate (-22,14%), óleo de soja (-7,55%), feijão carioca (-1,25%), carne bovina de primeira (-0,76%), arroz agulhinha (-0,40%) e café em pó (-0,10%).

No acumulado dos últimos 12 meses, 10 produtos da cesta registraram aumento: leite integral (61,22%), café em pó (44,71%), banana (27,38%), feijão carioca (25,94%), açúcar refinado (24,68%), farinha de mandioca (22,63%), pão francês (17,63%), manteiga (17,02%), óleo de soja (16,36%) e carne bovina de primeira (6,55%). Apenas o tomate (-9,39%) e o arroz agulhinha (-7,93%) acumularam taxas negativas.

O Dieese também registrou a evolução do preço médio do cuscuz e do ovo em Natal. Em agosto, o custo médio do pacote de 500 gramas do cuscuz foi de R$ 2,15, valor 1,75% superior ao de julho. O preço da bandeja de ovo com 30 unidades registrou um custo médio de R$ 20,43 em agosto, 4,73% a mais do que em julho (R$ 19,50).

Deu no G1

Economia

Bolsonaro promete derrubar “canetada” de Fachin sobre armas, se reeleito

 

O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), criticou, nesta terça-feira (6/9), a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de suspender trechos de decretos presidenciais que flexibilizavam a compra de armas e munições por cidadãos comuns.

O magistrado citou o “risco de violência política” para embasar sua decisão, publicada na segunda-feira (5/9). Logo depois, o chefe do Executivo federal foi às redes sociais criticar “ações autoritárias” de “verdadeiros tiranos”, mas não citou Fachin nem a decisão do ministro diretamente.

Nesta terça, em entrevista à Jovem Pan, Bolsonaro citou Fachin nominalmente e disse que a decisão será revista após as eleições:

“Zero. Não concordo em nada com o senhor Fachin. E peço a quem está assistindo: acredite em mim. Acabando as eleições, a gente resolve essa questão dos decretos em uma semana. Porque todo mundo tem que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Encerrou por aqui o assunto dos decretos. Acabando as eleições, eu sendo reeleito, a gente resolve esse problema e outros problemas. Pode ter certeza disso. Todos têm que jogar nas quatro linhas da nossa Constituição.”

O mandatário ainda afirmou que a justificativa do ministro do STF não é válida, já que “inventaram a violência política” para “dar canetada”.

“A questão das armas. ‘Violência política’? O que é isso? Inventaram agora violência política para pegar os decretos que estão com o ministro Kassio, sob pedido de vista, dar uma canetada por fora e falar: não tem mais armas no Brasil. Todas as ditaduras foram precedidas por campanhas desarmamentistas”, concluiu.

Informações do Metrópoles