“Nunca imaginei que ela faria isso”, desabafa influenciadora gravada nua sem consentimento

 

O Balanço Geral, da Record TV, trouxe detalhes da denúncia feita pela influenciadora digital Beth Campêlo contra Val Silveira, empresária e dona de uma clínica de beleza no Ceará, após ter fotos e vídeos nua divulgados nas redes sociais.

A clínica oferecia serviços de massagem, depilação e outros procedimentos de beleza. Durante os atendimentos, Val pedia que as clientes tirassem a roupa e ficassem mais à vontade. Para os procedimentos redutores de medidas, ela tirava fotos do antes e depois, tudo com o consentimento das pacientes que confiavam na empresária.

No entanto, a rede social da clínica foi hackeada e a empresária foi exposta. Descobriram que Val gravava as clientes nuas sem que percebessem. Segundo as vítimas, ela fingia mandar áudios durante os atendimentos para conseguir os registros.

Beth era cliente da clínica há quatro anos e ficou em choque quando viu um vídeo dela divulgado nas redes sociais. “Nunca imaginei que ela faria isso. Teve um momento que eu notei [a gravação], mas logo ela já justificou que era para acompanhar meu resultado”, relatou a influenciadora.

Segundo Beth, antes de divulgarem os vídeos íntimos, os hackers fizeram uma declaração dizendo que Val não era quem as clientes pensavam. Pelo menos dez mulheres foram expostas na internet.

Para as vítimas, Val disse que tinha caído em um golpe. Apaixonada, a suspeita disse que conheceu um homem pela internet que instalou um aplicativo no celular dela que dava acesso à câmera do seu celular.

Segundo a empresária, no dia do encontro com o homem, ele não apareceu. A mulher alegou ter sido sequestrada por uma quadrilha que fez a instalação do aplicativo. Val ainda disse ter sido extorquida e perdido mais de R$ 10 mil.

A influenciadora procurou a delegacia e registrou um Boletim de Ocorrência. Em depoimento, a empresária disse que ela quem fez as gravações a pedido da quadrilha e que não sabia o que os criminosos pretendiam fazer com os vídeos.

A polícia do Ceará investiga o caso como crime contra a dignidade sexual, praticado em ambiente virtual.

FONTE: R7

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