‘Luz para Todos’ de Lula pode financiar ditadura venezuelana

 

O presidente Lula (PT) assinou nesta sexta-feira (4), o decreto para o relançamento do programa “Luz para Todos’, que deve aumentar a oferta de energia no Norte do Brasil, região com o maior percentual de domicílios sem acesso à energia elétrica, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a assinatura, fica autorizado que o Brasil compre energia venezuelana. Desta forma, dinheiro brasileiro pode ajudar a turbinar a economia do país do ditador amigo de Lula, Nicolás Maduro, com a compra de energia da hidrelétrica de Guri, localizada no país vizinho.

O caso lembra a estratégia usada no “Mais Médicos”, quando o governo petista despejou dinheiro na ditadura cubana. O programa virou escândalo internacional, quando o jornal espanhol El País noticiou em novembro de 2018, que a “Diplomacia branca com médicos rende 42 bilhões de reais a Cuba por ano”.

Com a retomada do programa ‘Luz para Todos’, Lula atendeu ao pedido do seu velho amigo Maduro. No início do ano, em visita oficial ao Brasil, o ditador pediu pessoalmente para Lula a retomada das relações comerciais entre os países, estremecidas desde a gestão de Michel Temer. No governo de Jair Bolsonaro, a compra de energia foi interrompida.

A passagem de Maduro por Brasília, quando foi realizada a agenda com Lula, gerou muito protestos de parlamentares brasileiros e presidentes de nações amigas, como Luis Lacalle Pou, presidente do Uruguai e Gabriel Boric, presidente do Chile, que condenam o regime ditatorial do venezuelano.

O encontro ficou marcado com a declaração de Lula de que a Venezuela não vive um regime ditatorial e que o fato é apenas uma “narrativa”. A fala de Lula foi rebatida por Lacalle Pou, que criticou o petista ao afirmar que “ignorar o assunto é igual tapar o sol com o dedo”.

Estados mais carentes de energia no Brasil:

Os estados mais carentes de energia elétrica fazem parte da região Amazônica, pela seguinte ordem, Acre, com 1,7% da população sem luz; Amazonas, com 1,2%; e o Pará, com 0,9%.

Deu no Diário do Poder

Deixe um comentário