Ministro de Lula culpa Bolsonaro por ataques em escolas

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, associou a recente onda de ataques a escolas em todo o país ao discurso pró-armas do ex-presidente Jair Bolsonaro. O chefe da pasta afirmou, no sábado 15, durante visita a obras em Salvador, que o antecessor de Luiz Inácio Lula da Silva “plantou o ódio”.

Embora não tenha citado Bolsonaro diretamente, Rui Costa disse que o “ex-presidente da República plantou ódio, racismo, preconceito contra mulheres, preconceito contra nordestino e preconceito contra negros”.

Para o ex-governador da Bahia, a flexibilização do armamento civil também contribuiu para os ataques a escolas. “O ex-presidente botava criança no colo, fazia sinal de arma e estimulava grupos armados”, argumentou o petista. “Infelizmente, o Brasil hoje ficou parecido com outras nações, com ataques a escolas.”

O ministro aproveitou a ocasião para defender a regulamentação das redes sociais. “Se alguém postasse uma foto numa placa de outdoor de alguém dando uma machadada na cabeça de uma criança, não ficaria uma hora a placa”, observou Rui Costa. “Mas, quando esse mesmo conteúdo é exposto em rede social, há, por parte dos proprietários da rede, uma defesa. É como se aquilo fosse liberdade de expressão.”

Ao contrário do palavrório de Rui Costa, Bolsonaro jamais defendeu discursos que incentivassem assassinatos em escolas. Sob o governo do ex-presidente, o país mandou às favas a política de desencarceramento — pauta cara à esquerda — e reforçou as polícias. Resultado: queda vertiginosa no número de homicídios. Nessa política de segurança pública, por exemplo, os assassinos de São Paulo e Blumenau seriam presos terminantemente.

Deu na Oeste

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