Na última quarta-feira (1º), a Riachuelo, considerada uma das maiores lojas de varejo com foco em peças de roupas, anunciou o fechamento de uma unidade de sua rede no Centro Histórico de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A loja da rede, que conta com 380 unidades em todo o Brasil, nos últimos dias já estava adotando medidas para conseguir vender as suas mercadorias de forma rápida, vendendo diversas roupas com desconto para os consumidores. Além disso, havia uma ‘queima total’ em vários setores, como na área de cosméticos.
Motivo do fechamento da Riachuelo
Ao explicar o motivo pelo fechamento, a Riachuelo espantou qualquer especulação de crise, destacando que o fechamento desta unidade especificamente foi “pontual” visando otimizar os recursos financeiros da empresa.
Ainda em nota ao jornal ‘GaúchaZH’, a Riachuelo defendeu que o fechamento desta unidade no Centro Histórico se dá também pelo fato de que há uma segundo loja a 600 metros dela. Assim, ter duas lojas tão próximas não seria interessante para a gestão da empresa.
Além disso, em sua justificativa, a empresa destacou que não houve demissões em massa com o fechamento da unidade, adiantando que os funcionários do Centro Histórico serão realocados para outras lojas.
Crise entre as varejistas
O fechamento de lojas dos mais diversos setores tem sido comum nos últimos dias, com notícias envolvendo não só a Riachuelo, mas também a Marisa e a Centauro. Com dívidas avaliadas em R$ 600 milhões, a Marisa anunciou no final de fevereiro que estuda fechar algumas de suas unidades para conter os gastos e conseguir se reestruturar financeiramente.
Outra grande varejista que anunciou o fechamento foi a rede de lojas de artigos esportivos Centauro. O grupo controlador da varejista esportiva, o SBF, anunciou que a loja encerrou as operações de 10 unidades em janeiro para tentar aumentar a margem de lucro e diminuir os seus custos.