Favorito à reeleição em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) descartou a possibilidade de apoiar Lula (PT) no segundo turno na disputa nacional. O atual governador mineiro, que carrega a esperança de definir a vitória no primeiro turno, admite méritos da gestão de Jair Bolsonaro (PL), mas apoia o candidato de seu partido, Felipe D’Ávila.
O atual governador mineiro se aproximou de Bolsonaro durante a eleição de 2018, mas agora adota a moderação antes de formalizar o apoio para o segundo turno. Por ora, Zema descarta qualquer união com o PT — que em Minas Gerais está com Alexandre Kalil (PSD), principal adversário do governador.
“Espero que resolva no primeiro turno (em Minas Gerais) e, no segundo, apoiar o PT só te adianto que não apoiarei. Isso já está definido. Para mim é o que há de pior na política no Brasil”, afirmou Zema em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
Zema afirma que o governo Bolsonaro se envolveu em “polêmicas desnecessárias” e teve “erros grandes de comunicação” durante a gestão da pandemia. Mesmo assim, o governador mineiro admite avanços significativos contra a cultura de corrupção.
“E por uma questão de fidelidade partidária estou apoiando o candidato do Novo. Falei isso para ele (Bolsonaro): continuo apoiando e admirando parte do seu governo. Se pegarmos corrupção no PT e corrupção hoje, acabou não. Mas acho que deve estar 90% a 95% menor do que na era PT. É um avanço notável”, comentou Zema.
Deu na Revista Oeste