Candidato que morreu após TAF da Polícia Civil do RN tinha laudo que permitia atividade física

 

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte e a Fundação Getúlio Vargas, banca organizadora do concurso para ingresso na corporação, publicaram nota de pesar pela morte do candidato Luan Torquato, que passou mal e faleceu após prova de corrida do teste de aptidão física do concurso, realizado na tarde da quarta-feira (1º). Segundo a nota, o candidato tinha laudo atestando sua condição física para participar do teste.

 

Natural da cidade de Socorro, no interior de Sergipe, Luan Torquato tinha 29 anos de idade e estava realizando o teste de aptidão física após ser aprovado nas provas escritas para ingresso na corporação. No certame, é preciso que se apresente laudo médico que comprove a capacidade para realização das provas físicas, o que, segundo a Polícia Civil e a FGV, havia sido cumprido pelo candidato. Porém, ele não resistiu às provas.

 

No teste de corrida, onde o candidato precisa percorrer 2.100 metros em até 12 minutos, Luan Torquato estava a poucos metros de concluir a prova, já com o tempo próximo de expirar. Um vídeo mostrou o momento do esforço final de Luan, que caiu nos metros finais do percurso, na pista de atletismo do Caic de Lagoa Nova.

 

Antes da prova de corrida, o candidato já havia sido submetido a outros testes: cinco barras com pegada supinada ou pronada, salto horizontal de 1,80m e 35 abdominais (remador). A informação de outros candidatos é de que ele havia conseguido cumprir as provas anteriores.

 

De acordo com a nota da Polícia Civil e da FGV, havia equipe completa de socorro no local, que teria prestado a assistência total ao candidato, incluindo o transporte em UTI Móvel. O relato de outras pessoas que estavam em grupo de WhatsApp do qual fazia parte Luan Torquato é de que, na UPA da Cidade da Esperança, ele demonstrou estar bem, mas seguiu se queixando de dores no peito. Na madrugada desta quinta-feira, o candidato morreu.

Familiares de Luan Torquato estão sendo aguardados em Natal para fazer a liberação e transporte do corpo de volta para Sergipe.

 

 

 

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