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YouTube diz que PL da Censura ameaça liberdade de expressão

Arquivo/RCP

 

Após o Google dizer que está “muito preocupado” com o PL 2630/2020, o YouTube divulgou um texto em que diz ver com preocupação a PL das Fake News.

De acordo com a plataforma, a aprovação de uma “legislação apressada” pode trazer “enormes implicações” para os criadores de conteúdo.

Em nota, o Youtube afirma que o projeto, relatado pelo deputado federal Orlando Silva, inclui “aspectos ambíguos” e pode criar exceções para a aplicação das nossas políticas, gerando desigualdades entre os criadores”.

A empresa destaca que, “sem limites claros sobre o que o Governo pode controlar, essa disposição poderia ser facilmente sujeita a abusos, o que significa que um conteúdo legítimo poderia ser removido sem muitas explicações”.

“Além disso, durante os ‘protocolos de segurança’, as plataformas podem ser responsabilizadas pelo conteúdo postado por outras pessoas em seus sites. Na prática, isso quer dizer que, para evitar punições legais, serviços como o YouTube serão incentivados a remover conteúdo de forma agressiva por medo de serem responsabilizados. Nesse cenário, quem perde é a liberdade de expressão: milhões de criadores no Brasil que vêm ao YouTube todos os dias para expressar suas ideias e participar de debates importantes podem ter suas opiniões removidas da plataforma.”

Eis a íntegra da carta veiculada pelo YouTube aqui.

Deu no Conexão Política

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CENSURA: YouTube anuncia exclusão de vídeos que contestam eleição

Plataforma vai derrubar vídeos com 'notícias falsas'

 

YouTube anunciou que vai apagar de sua plataforma vídeos que contestem o resultado da eleição deste ano. O resultado deu Lula com 60,3 milhões de votos, enquanto Bolsonaro obteve 58,2 milhões, uma diferença pequena.

“Estamos atualizando nossa Política de Integridade Eleitoral, que proíbe conteúdo que promova falsas alegações de que fraudes generalizadas, erros ou falhas ocorreram em determinadas eleições nacionais certificadas anteriormente, ou que os resultados certificados dessas eleições eram falsos”, informou o YouTube, na terça-feira 1°, dois dias após Lula vencer Bolsonaro.

Em março deste ano, o YouTube comunicou que modificaria sua política para combater “fake news”, ao prometer que removeria conteúdos que considerasse falsos sobre as eleições de 2018. Agora, as diretrizes existentes serão ampliadas para abranger conteúdos postados sobre os resultados das eleições de 2022.

“Além de aplicar essa diretriz, também continuaremos a recomendar conteúdo de fontes confiáveis de notícias e reduzir a disseminação de desinformação eleitoral”, disse o YouTube, sobre a decisão envolvendo a nova política acerca da eleição. A big tech foi criticada nas redes sociais, ao receber acusações de que estaria censurando as pessoas que usam a plataforma.

Política

DESESPERO: Lula aciona TSE contra suposto favorecimento do YouTube a vídeos pró-Bolsonaro

 

A Coligação Brasil da Esperança, do ex-presidente Lula (PT), acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (14/9) para tentar impedir que o YouTube siga, supostamente, privilegiando vídeos da Rede Jovem Pan com conteúdos favoráveis ao presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).

A ação se baseia em estudo recente do NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que mostrou que o algoritmo do YouTube supostamente privilegia vídeos da Jovem Pan com conteúdos pró-Bolsonaro nas recomendações.

No pedido, os advogados da campanha de Lula argumentam que a Justiça Eleitoral e as plataformas digitais assinaram um memorando de entendimento no início de 2022 para combater a desinformação. O texto reforça, ainda, que a empresa Google, detentora do YouTube, comprometeu-se a conferir acesso amplo a informações de fontes confiáveis.

“O privilégio concedido aos conteúdos da Rede Jovem Pan podem violar esse acordo, bem como o princípio da neutralidade das redes, previsto no Marco Civil da Internet”, afirma a coligação. Os advogados pedem que o Google se manifeste sobre os dados levantados pelo estudo da UFRJ e que informe quais medidas irá adotar para corrigir a irregularidade apontada.

“O estudo referenciado traduz a compreensão de que a plataforma YouTube não trata de forma isonômica o conteúdo distribuído ao usuário a título de ‘conteúdo informativo’, dada a sua concentração em uma mesma rede de produção de conteúdo sobre a qual, de forma ainda mais grave, recai graves indícios de parcialidade política”, diz trecho.

O estudo da UFRJ constatou que, em 18 visitas-teste ao YouTube com perfis diferentes, os canais do grupo Jovem Pan foram destacados 14 vezes na página inicial da plataforma, tendo um ou mais vídeos sugeridos. O mais recomendado foi o com a participação de Bolsonaro no programa Pânico.

Informações do Metrópoles

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BOMBA: Igor, apresentador do Flow Podcast, denuncia “boicote” do YouTube ao vídeo com Bolsonaro

 

Passados três dias da entrevista concedida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Flow Podcast, o vídeo segue aparentemente “escondido” pelo YouTube. Isto porque o episódio não é facilmente encontrado em uma simples busca na plataforma, mesmo com o número impressionante de 11 milhões de visualizações.

No dia seguinte à entrevista, na terça-feira (9), o apresentador Igor Coelho já havia apontado o problema por meio dos stories do Instagram. No episódio do Flow desta quarta (10), o host reiterou sua desconfiança.

– O Programa Não Aparece [No YouTube]…Interessante. O Que Aconteceu Segunda-Feira […] Não Foi Qualquer Segunda-Feira. Pô, Eu Tenho Certeza Que Os Caras Do YouTube Estavam Vendo – Disse, Sendo Endossado Pelo Seu Convidado, O Comediante Rogério Morgado.

Em muitas contas, ao digitar “Bolsonaro Flow” ou “Flow Bolsonaro” na busca do YouTube, o episódio completo da entrevista não aparece nem ao menos na primeira página, que é tomada apenas pelos vídeos de cortes do episódio ou vídeos de outros canais repercutindo a entrevista.

Informações do ContraFatos.

 

Mundo

Nasa apresenta novas imagens do telescópio James Webb

Nasa  divulgou novas imagens do telescópio Espacial James Webb nesta terça-feira (12).

As fotos mostram como as câmeras do Webb podem observar através da poeira cósmica, abrindo caminho para que os astrônomos entendam como as estrelas se formam e mostrando mais detalhes sobre buracos negros.

Uma das capturas foram feitas em uma região de estrelas chamada NGC 3324 na Nebulosa Carina. A área é conhecida como “Penhascos Cósmicos” e parece montanhas em uma noite enluarada.

A transmissão ocorreu no canal da Nasa no YouTube, abaixo (em inglês):

 

 

Na segunda (11), a agência americana, em parceria com a ESA (Agência Espacial Europeia) e a CSA (Agência Espacial Canadense), mostrou a primeira imagem colorida do telescópio James Webb. A divulgação da fotografia foi feita pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Na semana passada, a Nasa publicou uma lista dos cinco objetos celestes escolhidos para a estreia do Webb. Entre elas estão duas nebulosas — enormes nuvens de gás e poeira lançadas no espaço por explosões estelares que formam berçários para novas estrelas — e dois conjuntos de aglomerados de galáxias.

O Webb, utiliza, principalmente o espectro infravermelho para suas observações e é cerca de 100 vezes mais sensível do que o Telescópio Espacial Hubble — que está orbitando a Terra a 547 quilômetros de distância e opera principalmente nas áreas óptica e ultravioleta.

Com informações da CNN Brasil
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Censura: YouTube bloqueia canal da Alesp por exibir filme com críticas ao lockdown

 

O YouTube suspendeu, na segunda-feira (27), as postagens do canal da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

O banimento tem prazo de 7 dias e ocorreu depois que o deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos) exibiu trechos de um documentário que faz críticas ao lockdown – bloqueio total de atividades imposto durante a pandemia de covid-19.

De acordo com a rede social, o perfil foi suspenso por divulgar “informações médicas incorretas” sobre a crise sanitária. O canal continua no ar, mas não tem permissão para transmitir suas sessões até a próxima semana.

A assessoria da Alesp garante já ter entrado em contato com o YouTube para pedir que a restrição seja reconsiderada. Partes do filme “Lockdown, uma história de desinformação e poder” foram exibidas durante uma audiência pública na Casa.

Em um vídeo publicado na internet, Douglas Garcia afirma que antes do atual episódio a Alesp já tinha recebido advertências para que determinados conteúdos não fossem publicados. “O documentário exibido aqui na Assembleia sequer cita a palavra vacina ou antivacina”, explicou ele.

O parlamentar também disse, através de assessoria de comunicação, que condena o fato de o YouTube ter censurado “o canal da maior Assembleia Legislativa da América Latina”.

“Não é a primeira vez que isso acontece. Até audiências públicas – cuja natureza é dar voz ao povo para que fale livremente diante dos parlamentares – já sofreram censuras por parte da plataforma”, diz o texto.

“Exatamente por isso, eu já tinha protocolado um requerimento, que está na pauta da Comissão dos Direitos do Consumidor de amanhã, para que um representante do YouTube venha explicar esses atos de censura”, conclui a nota.

Deu no Conexão Política