Notícias

Bandidos armados invadem casa, fazem arrastão e roubam carros em Parnamirim

Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Criminosos armados fizeram um arrastão em uma residência e roubaram dois carros em Parnamirim, região Metropolitana de Natal, nesta quarta-feira (20). Diligências foram realizadas pela equipe do 3º Batalhão da PM, mas nenhum dos criminosos foram encontrados.

O primeiro crime aconteceu no bairro Cohabinal por volta das 18h30. Segundo a PM, eles invadiram uma residência e anunciaram o assalto, levando um equipamento de som, uma TV e um veículo do tipo cronos, de cor prata. Os suspeitos abandonaram o carro no bairro Passagem de Areia e cometeram outros assaltos.

Um veículo do tipo celta, de cor branca, também chegou a ser roubado 30 minutos após o primeiro crime. Mas, o carro tinha bloqueador e os bandidos tiveram que deixar o mesmo para trás.

Os suspeitos fugiram.

Notícias

Luisa Mell acusa ex-marido de abuso psicológico e ameaças

A ativista da causa animal Luisa Mell acusou seu ex-marido, o empresário Gilberto Zaborowsky, de abusos psicológicos durante o casamento dos dois e de ameaças desde o fim do relacionamento, em texto publicado em seu perfil no Instagram neste sábado (9).

“Agressão também se faz com palavras, atitudes e manipulações e nem sempre quem está presa em um relacionamento abusivo percebe isso”, afirmou Mell.

“Eu sou uma dessas mulheres. Muitas vezes, pensava em sair de casa, mas ia ficando. Questionava se não era eu a louca, como ele sempre afirmava quando eu tentava resistir aos abusos, se tudo aquilo realmente acontecia sem conseguir enxergar o relacionamento abusivo que sofria estando dentro dele.”

Após boletim de ocorrência e pedido de medida protetiva contra Zaborowsky, foi determinado que o empresário não pode se aproximar a menos de 500 metros da ativista, nem entrar em contato com ela.

De acordo com o advogado de Mell, Angelo Carbone, Zaborowsky não está respeitando as restrições.

“Ele está criando problemas. Afrontando todas as normas possíveis. Ela tem medo até de sair de casa”, disse Carbone ao g1. “Ele faz pressão psicológica. De tudo que é jeito. Telefona, manda os outros reclamar.”

“Criar a coragem de sair, de denunciar, não é quase nunca o fim. Fica o medo depois da vingança, da retaliação. Ficam as ameaças! E comigo, não está sendo diferente. Agora que criei coragem de sair, de denunciar e falar sobre o assunto, estou sendo vítima de uma verdadeira organização criminosa financiada pelo meu ex-marido para destruir a minha reputação”, escreveu Mell no Instagram.

“Financiando jornalistas sensacionalistas que estão a venda, munindo pessoas sobre nossa intimidade como casal, estão criando todos os tipos de mentiras para me atacar.”

Deu no G1

Esporte

Torcedores do América invadem hotel do Campinense e depedram ônibus do clube

Fato lamentável ocorrido ontem a noite, após o jogo América e Campinense na Arena das Dunas, em partida válida pela série D do campeonato Brasileiro. Torcedores de uma organizada do América invadiram o hotel, onde estava hospedado a delegação do Campinense, agrediram jogadores , e ainda causaram estragos no Ônibus do clube com pedradas e pauladas.

A verdade é que marginais se escondem nas torcidas organizadas em todo o Brasil . Já passou da hora de acabarem com as torcidas organizadas no País, que hoje significa reunião de bandidos e marginais, em busca de confusão. O pior de tudo isso é que o Clube é que será penalizado. Como o jogo de volta deverá ser no próximo final de semana, vamos aguardar o que a CBF irá decidir diante das agressões sofridas pelos jogadores do Campinense. Confira no vídeo as agressões :

Até o presente momento, a diretoria do América ainda não se pronunciou a respeito. O que esperamos é que os responsáveis pelo ataque sejam identificados e exemplarmente punidos. É o mínimo que se espera diante das diversas agressões e cenas absurdas ocorridas na noite de ontem.

Jogador do Campinense ferido , depois da invasão ao hotel da delegação paraibana Foto: Divulgação

A CBF deve emitir um comunicado neste domingo sobre o acontecimento .

Política

Deputada Federal Tábata Amaral diz que “É hipocrisia feministas se calarem após agressão de Zé de Abreu”

Foto : Divulgação

A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) chamou de ‘hipocrisia feministas’ o silêncio de lideranças de esquerda que fazem ativismo contra violência contra mulheres. A declaração ocorreu em razão de um compartilhamento feito pelo ator José de Abreu, que dizia “se encontro na rua, soco até ser preso”. A informação é da Gazeta Brasil.
 “O intuito dessas mensagens de ódio e ameaças tão violentas e agressivas é fazer com que eu tenha medo e deixe de defender aquilo que eu acredito. Me indigna ver que moramos em um país onde se tolera que uma pessoa com meio milhão de seguidores propague uma ameaça de agressão física a uma mulher, independentemente de quem seja. E com a tentativa de silenciá-la, no meu caso, por eu ser uma pessoa que atua politicamente”, disse a congressista em em entrevista à revista Veja.

Ao ser questionada sobre solidariedade de movimentos feministas, Tabata Amaram respondeu:

“Primeiro, estou tomando todas as ações judiciais cabíveis contra este ator. No caso das demonstrações de solidariedade, fico triste por ver que pessoas que se apresentam como feministas e que dizem lutar contra o machismo e a violência de gênero se calaram completamente, seja porque não gostam de mim seja porque gostam do Zé de Abreu. Isso é muita hipocrisia”.

Polícia

Insegurança: Bandidagem faz a festa em Petrópolis

Foto: Divulgação

A bandidagem tá mesmo mandando e desmandando na Cidade do Sol. Nesta quinta-feira, 23, dois homens foram assaltados dentro de uma farmácia na Avenida Campos Sales. Momentos de terror que já viraram rotina na cidade.

As vítimas tiveram o carro roubado, além de alguns pertences e documentos. Enquanto a Bandidagem rola solta em Natal, o secretário de segurança do Estado, Coronel Araújo, continua acreditando que são apenas dias “atípicos”.

Polícia

Preso em Natal homem acusado de estuprar e engravidar a própria filha de 14 anos

Foto: Reprodução

Um homem, de 37 anos, suspeito de estuprar e engravidar a própria filha, uma adolescente de 14 anos, foi preso pela Polícia Civil nessa segunda-feira (20) no bairro da Ribeira, na zona Leste de Natal.

Em desfavor do homem, havia um mandado de prisão preventiva pela suspeita da prática do crime. Segundo as investigações, o estupro no qual o homem violentou e engravidou a própria filha, de 14 anos, teve como uma das consequências, a gravidez da vítima; os exames de DNA confirmaram a paternidade do suspeito.

Ele foi conduzido até a delegacia e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Polícia

Depois de cuspir em mulher, o ator José de Abreu agora apoia “socar deputada até ser preso”

Foto: Reprodução

O ator José de Abreu, que tem se destacado mais pela militância política em prol do PT do que pelos trabalhos na dramaturgia, se envolveu em mais uma polêmica de violência contra a mulher. Desta vez, ele apoiou, ao compartilhar nas redes sociais, que um militante do PT soque a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) até ser preso.

Na publicação, é mostrada a manchete em que Tabata diz que é preciso ‘furar a bolha da esquerda e da direita e chegar no povo’. Por conta disso, um perfil anônimo defensor de Lula, Haddad e Dilma escreveu a mensagem: “Se eu encontro na rua, soco até ser preso”.

Até agora, nenhuma líder militante da causa feminista falou sobre o caso. Apenas alguns comentários criticam o ator na rede social.

Vale lembrar que José de Abreu já se envolveu em outra polêmica relacionada à violência contra mulheres. Pouco antes das últimas eleições presidenciais, ele cuspiu no rosto de uma mulher enquanto discutia com ela em um restaurante.

Polícia

Assassinatos no Brasil caem 8% no 1ºsemestre

Apenas seis estados registram alta nas mortes — Foto: Kayan Silva/G1
Foto: Kayan Silva/G1

O Brasil teve uma queda de 8% nos assassinatos no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2020.

Nos seis primeiros meses deste ano, foram registradas 21.042 mortes violentas, contra 22.838 no primeiro semestre de 2020. Ou seja, 1.796 a menos. Estão contabilizadas no número as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

A queda acontece após um 2020 violento, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. No ano passado, o país teve uma alta nos assassinatos após dois anos consecutivos de queda.

Agora, apenas seis estados contabilizam uma alta: dois do Norte (Roraima e Amazonas) e quatro do Nordeste (Maranhão, Piauí, Paraíba e Bahia).

Os dados apontam que:

  • houve 21.042 assassinatos no 1º semestre, 1.796 mortes a menos que no mesmo período de 2020
  • apenas 6 estados registraram uma alta nas mortes
  • Ceará teve a maior queda: -28,8%
  • Roraima registrou o maior aumento nos crimes: 40,4%

 

O levantamento, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O que dizem os especialistas

 

Para Bruno Paes Manso, do NEV-USP, o balanço da variação dos homicídios no Brasil no primeiro semestre de 2021 traz alguns motivos para comemoração e outros de preocupação.

“A queda de 8% é importante, com destaque para o estado do Ceará, que em 2020 tinha liderado o crescimento de mortes intencionais violentas. Neste semestre, foi o que mais reduziu entre as 27 unidades da federação. Houve queda em 21 estados do Brasil, enquanto seis registraram aumentos. Difícil apontar as causas no calor dos fatos, mas a força da pandemia em todo o semestre e o distanciamento social podem ter contribuído para a redução de conflitos nas ruas”, diz.

 

“Os motivos para o alerta vêm da região Norte. Roraima (40%) e Amazonas (36%) ficaram nos primeiros lugares entre os que mais cresceram, justamente estados onde os conflitos em áreas indígenas foram mais intensos, com suspeita de participação do crime organizado na invasão de terras.”

Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, afirma que é preciso destinar esforços para a contenção da violência letal na região, que está associada à atuação de organizações criminosas que migraram do Sudeste e passaram a brigar com facções locais. “Ou seja, o problema é nacional.”

Além disso, ela chama a atenção para o arrefecimento do ritmo de queda nos últimos três meses. “Os homicídios ficaram muito elevados no 1º trimestre de 2020 por conta do motim da PM no Ceará, o que fez explodir os assassinatos no estado e aumentar o número nacional”, diz. Em maio e junho de 2020 e 2021, por exemplo, os números de crimes violentos são muito próximos.

Samira também diz que houve uma tendência de queda nos homicídios nos períodos em que o isolamento foi mais rígido.

Maior queda: Ceará

 

Após um ano violento, com um aumento expressivo no número de assassinatos, o Ceará figura agora como o estado com a maior queda no Brasil.

Parte dessa queda pode ser explicada justamente por um 2020 atípico, marcado pelo motim dos policiais militares em fevereiro. Durante os 13 dias da greve policial, houve 312 homicídios, uma média de 26 por dia (mais de três vezes o registrado na média).

Polícias Militar e Civil fazem, junto com o Detran, operação, batizada de Sicarius, contra o crime organizado em Roraima em 2021 — Foto: Divulgação/Governo de Roraima
Foto: Divulgação/Governo de Roraima

De acordo com a socióloga Ana Letícia Lins, da Rede de Observatórios da Segurança, é importante que, após um ano “caótico”, haja uma diminuição dos indicadores no Ceará. Mas ela alerta: “A gente tem que olhar para esse número com atenção. Temos tido situações que nos remontam à situação de conflito muito intenso, com a ocorrência de chacinas, por exemplo. E chamo a atenção para o caso de Caucaia, que despontou como o município mais violento do Brasil no Anuário Brasileiro de Segurança Pública”.

Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, que teve em 2020 uma taxa de 98,6 assassinatos a cada 100 mil habitantes, a maior do país, teve duas chacinas neste ano e se mantém na cobertura policial da mídia em função das disputas de facções criminosas.

Para o sociólogo Ricardo Moura, do Laboratório de Estudos da Violência, alguns pontos ajudam a entender a mudança de cenário neste ano, como uma série de operações que prenderam chefes das facções, a repressão da comunicação entre chefias nos presídios e nas ruas e uma natural baixa após dois anos de conflito intenso promovido por elas.

Maiores altas: Roraima e Amazonas

 

Na contramão da maioria dos estados, Roraima e Amazonas aparecem com alta nos índices de violência. Um com 40,4% de aumento e o outro, com 35,6%.

No início do ano, por exemplo, uma série de crimes foi registrada pela polícia em Boa Vista. Em dois dias, quatro homens, sendo três venezuelanos, foram mortos a tiros.

Para a polícia, uma das explicações é a disputa de território pelo tráfico de drogas por grupos de facções rivais. Na semana passada, um trio foi preso suspeito de assassinar cinco venezuelanos por dívida de drogas com traficantes.

Para Nannibia Cabral, mestre em segurança pública, direitos humanos e cidadania e pesquisadora da Universidade Estadual de Roraima, a alta está, de fato, atrelada a uma briga por espaço. “Novas facções venezuelanas têm se instalado com o processo migratório. Essa disputa por espaço, que fomenta a rivalidade, associada muitas vezes a dívidas dos traficantes, colabora sobremaneira para um aumento do número de homicídios dolosos.”

No Amazonas, a Secretaria da Segurança Pública também credita o aumento da violência ao tráfico. Segundo a pasta, 80% dos homicídios no estado são consequência da disputa pelo mercado de drogas.

Para Messi Elmer Castro, mestre em segurança pública, cidadania e direitos humanos pela Universidade do Estado do Amazonas, o problema é que o combate aos crimes violentos não é feito da forma adequada.

“A violência urbana é um problema complexo que engloba diversos fatores para que a gente possa enfrentá-la de modo adequado”, diz. “Há, sim, uma relação muito direta com o enfrentamento das drogas ilícitas. Por isso, é importante que haja uma política sobre as drogas, que possa fazer frente ao modo de tratamento que a gente tem hoje. Enfrentando, com racionalidade, com inteligência, o problema.”

 

Segundo ele, a população mais vulnerável é hoje a mais impactada por essa dinâmica criminal. “As pessoas mais vulneráveis ficam à margem dos grupos organizados, que exploram esse tipo de atividade. A proposta contemporânea a respeito desse tema é que se tenha uma nova proposta de política criminal sobre as drogas ilícitas, seja no âmbito federal ou na redefinição da jurisprudência.”

Assassinatos explodiram no Ceará em 2020 em razão do motim da polícia — Foto: Alex Gomes/O Povo/AFP/Arquivo
Foto: Alex Gomes

Índice nacional de homicídios

 

A ferramenta criada pelo G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.

Jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

O governo federal anunciou a criação de um sistema similar ainda na gestão do ex-ministro Sergio Moro. Mas os dados não estão tão atualizados quanto os da ferramenta do G1.

Os dados coletados mês a mês pelo G1 não incluem as mortes em decorrência de intervenção policial. Isso porque há uma dificuldade maior em obter esses dados em tempo real e de forma sistemática com os governos estaduais. O balanço fechado do ano de 2020 foi publicado em abril. Os números deste ano serão divulgados posteriormente.

G1