Saúde

Segundo dados da OMS, vacinados têm imunidade mais baixa para a Ômicron

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou neste sábado (18) que dados preliminares indicam que há uma redução na imunidade frente a variante Ômicron do novocoronavírus entre aqueles que contam com esquema completo de vacinação (de uma ou duas doses) ou que contraíram anteriormente a Covid-19.

Embora não tenha sido feita uma afirmação categórica, isso pode indicar que a cepa, identificada por especialistas na África do Sul, pode burlar o sistema imunológico de uma pessoa.

“Até o momento, há pouca evidência disponível e que não está revisada pelospares, sobre a eficácia ou efetividade da vacina contra a Ômicron”, apontou a OMS, em uma atualização das informações reunidas sobre o tema.

De acordo com a agência, a evidência mais sólida é sobre a vantagem que a variante tem em se propagar, na comparação com a delta, pois, nos países em que foi detectada transmissão local, é observado que os casos dobram de um dia e meio a três dias.

Os dados da OMS mostram que a Ômicron está se propagando rapidamente em países com níveis altos de população vacinada, mas que não está claro se isso acontece por fuga à imunidade, à uma transmissão mais rápida ou pela combinação dos dois fatores.

“Considerando os dados atuais, é possível que a Ômicron supere a delta nos cenários de transmissão comunitária”, indicou a agência.

Até o momento, a variante foi detectada em 89 países e terá a ameaça claramente identificada quando especialistas responderem perguntas sobre o nível de transmissibilidade e sobre resposta das vacinas atuais e da infecção prévia na proteção de um novo contágio, na transmissão, doença grave e morte.

Notícias

Governo vai recorrer de decisão do STF que permite demissão de não vacinados contra a Covid-19, diz Onyx

 

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, vai recorrer da decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, que derrubou parte da portaria que proíbe a demissão de trabalhadores que não tomaram a vacina contra a covid-19. Ele quer levar a discussão ao plenário do STF.

 

“Iremos entrar com um agravo regimental para levar essa discussão para o plenário do STF, onde vamos ainda, se Deus quiser, ter novos ganhos e novas seguranças para que a relação entre o empregador e o trabalhador seja equilibrada e, o que é mais importante, justa”, disse Onyx Lorenzoni.

 

Onyx Lorenzoni editou uma portaria proibindo a demissão de trabalhadores que se recusaram a imunização contra a covid-19 em 1º de novembro. Ele afirma que a decisão de se vacinar é uma decisão individual e classificou a demissão dos não vacinados como uma “prática discriminatória” na portaria.

 

O texto do Ministério do Trabalho, no entanto, foi questionada pelos partidos Rede Sustentabilidade, PSD, PT e Novo no Supremo Tribunal Federal. Os partidos dizem que é inconstitucional submeter a coletividade ao risco de contrair a covid-19. Afirmam também que a portaria viola a autonomia das empresas.

 

O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, concordou com os partidos e suspendeu trechos da portaria nessa 6ª feira (12). O ministro permitiu que as empresas cobrem o comprovante de vacinação de seus funcionários por entender que a presença de pessoas não vacinadas no ambiente de trabalho “enseja ameaça para a saúde dos demais trabalhadores, risco de danos à segurança e à saúde do meio ambiente laboral e de comprometimento da saúde do público com o qual a empresa interage”.

 

Barroso disse, no entanto, que a demissão por justa causa deve ser a última saída por parte do empregador. Afirmou ainda que a exigência da imunização não se aplica aos trabalhadores que têm contraindicações médicas às vacinas contra a covid-19. Nesse caso, a orientação é de que os funcionários sejam testados periodicamente. Onyx Lorenzoni considerou esses pontos da decisão de Barroso como “vitórias importantes”.

 

“O que estava acontecendo no final do mês de outubro e no início de novembro era a consolidação da tese de que, se a pessoa não tivesse o certificado de vacina ou o passaporte vacinal, essa pessoa seria sumariamente demitida e não poderia conseguir emprego em nenhuma empresa. […] A portaria abriu a discussão para mostrar que há um conjunto de pessoas que não podem se vacinar”, afirmou o ministro do Trabalho e Previdência.

 

Poder 360

Saúde

50% dos adultos do RN já estão vacinados contra a COVID-19

Foto: Divulgação

A imunização completa já chegou a mais da metade dos adultos que vivem no Rio Grande do Norte, segundo a plataforma RN+ Vacina.O estado alcançou a marca nesta quarta-feira (22).

Os dados registrados pelos municípios na plataforma operada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) apontam que são pouco mais de 1,32 milhão que tomaram as duas doses ou a dose única desde o início do trabalho de vacinação.

No RN+ Vacina aponta ainda que o estado aproxima-se da meta de cobertura para primeira dose entre os adultos, que é de 90% da população estimada (2.657.700 pessoas). Até o início da noite desta quarta, 2,29 milhões tinham tomado ao menos uma dose, faltando 4% ou pouco mais de 92 mil pessoas.

Os municípios registraram na plataforma que foram aplicadas 3.628.300 doses.

Esporte

Torcedores com apenas 1 dose da vacina contra a COVID-19 já podem frequentar os estádios

Foto: Divulgação

Governo do Rio Grande do Norte mudou a orientação sobre a liberação de torcedores em estádios. Nesta quarta (22) o estado informou que será permitida a presença de torcedores que tomaram apenas uma dose da vacina contra a Covid e que não estejam com a segunda dose em atraso.

Na semana passada o governo anunciou que só seria permitida a presença de torcedores completamente imunizados com a Covid, ou seja, com as duas doses da vacina.

Em entrevista ao Bom Dia RN, o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, explicou que a mudança na exigência da vacinação completa se deu para incentivar a vacinação entre os jovens. “O público de futebol é um público mais jovem, então nós entendemos que seria interessante abrir para quem já está com a D1 e não está com a D2 atrasada. O futebol é um esporte de massa, então é uma forma de estimular a vacinação, principalmente entre os jovens”, disse.

O primeiro jogo que terá torcida no RN será América-RN e Moto Club, neste domingo (26), às 16h. O público está limitado a 30% da capacidade da Arena das Dunas.

De acordo com o governo, o jogo será um evento teste em relação aos protocolos sanitários e se for percebido algum descumprimento das normas, a autorização poderá ser suspensa para outros eventos. “É fundamental que o torcedor tenha consciência de que nós ainda estamos vivendo uma pandemia. Se a gente tiver uma reversão do quadro atual da pandemia todas essas autorizações serão revistas”.

Comprovação da vacina

A comprovação da vacinação será feita após a compra. O secretário explicou que a compra do ingresso deve ser feita pela internet, limitada a 1 por CPF. Os bilhetes serão nominais e intransferíveis. “Esse ingresso deverá ser trocado por um voucher no local indicado pelo clube. Nessa troca do voucher a pessoa terá que apresentar o certificado vacinal ou a carteira de vacinação”, disse.

Deu no G1 RN