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Por discordância, apresentador do UOL encerra entrevista com deputado negro, de direita, eleito em Portugal

Foto: Arquivo/Reprodução

 

O deputado Marcus Santos (Chega), brasileiro eleito pela direita em Portugal, tratou da existência do chamado ‘racismo reverso’. A fala ocorreu durante entrevista ao programa Uol News, nesta segunda-feira (11). Durante debate acerca do racismo, Santos, que é um homem negro, defendeu a utilização do termo conforme seu significado literal. “Se você for [ler] no dicionário, não diz que racismo é simplesmente se uma pessoa for branca e insultar uma pessoa preta. Não. Racismo é quando você tem aversão pela outra pessoa pelo tom da pele. Então, existe racismo de branco para branco, de preto para preto”, declarou.

“Eu discordo. Os brancos foram escravizados. Os negros foram escravizados pelos próprios negros. Os portugueses, quando eles iam na África, eles não iam na mata, eles não corriam no mato para ir atrás de um negro. Eles compravam os negros dos próprios negros. Por isso, o racismo nunca foi por conta da pele”, emendou.

Ao prosseguir, disse que “a escravidão nunca foi por conta da cor de pele, foi cultural”, citando dados históricos sobre o que já aconteceu com brancos em séculos passados. Diante do posicionamento contrário ao pensamento hegemônico emplacada pela esquerda e a extrema esquerda, o apresentador Diego Sarza encerrou imediatamente a entrevista. “Desculpa, eu vou te interromper porque o senhor está tentando reescrever a história. Agradeço ao senhor pela participação aqui conosco”, concluiu o jornalista do UOL.

Deu no Conexão Política

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Ex-assessora acusa Joice Hasselmann de praticar rachadinha

Ex-assessora acusa Joice Hasselmann de praticar rachadinha

 

A ex-deputada federal Joice Hasselmann (Sem Partido-SP) está enfrentando acusações de envolvimento em um esquema de rachadinha. A ex-assessora Juliana Christine Pereira Bejes apresentou ao UOL uma série de elementos, incluindo notas fiscais, documentos bancários, mensagens de WhatsApp e informações relacionadas ao sistema de reembolso da cota parlamentar da Câmara dos Deputados.

Segundo a ex-assessora, ela recebia um salário mensal de R$ 13,5 mil, mas era obrigada a devolver parte desse valor para cobrir despesas pessoais de Joice, sua filha e o ex-marido da ex-deputada. Após a acusação de sua ex-chefe, Juliana reiterou as denúncias e afirmou ter entregue o mesmo material ao Ministério Público Federal. Ela questionou por que teria inventado provas falsas para o MP e prejudicado a si mesma.

O Ministério Público confirmou o recebimento dos documentos e está avaliando a abertura de uma investigação com base nas acusações de rachadinha e assédio moral.

Joice Hasselmann, por sua vez, nega veementemente qualquer envolvimento em atividades ilegais e alega que tudo começou com um processo movido pela revista Veja contra ela. Segundo a ex-deputada, parte de seu salário foi bloqueada devido a essa ação judicial, levando-a a direcionar o dinheiro para o marido de Juliana com o intuito de evitar um bloqueio total de seus rendimentos. Ela alega que as acusações foram uma armadilha elaborada pelos dois para prejudicá-la às vésperas das eleições.

As notas fiscais apresentadas são datadas de agosto de 2021, mais de um ano antes das eleições. O UOL solicitou extratos bancários que comprovassem as supostas transferências do salário de Joice ao marido de Juliana, que também atuava como seu assessor enquanto ela era deputada. Joice afirmou que não possuía nenhum documento, pois realizava pagamentos em dinheiro vivo. O salário bruto de um deputado federal na época era de R$ 33,7 mil.

A reportagem também solicitou, inclusive, comprovantes de saques dessa quantia da conta bancária, mas não os recebeu. Joice mencionou a guarda de dinheiro em espécie em um cofre em seu apartamento em São Paulo.

Quanto às acusações de assédio, a ex-deputada afirmou que não tinha qualquer relação com Juliana e que suas comunicações eram feitas exclusivamente com o marido da ex-assessora. Joice acrescentou que solicitava que seu apartamento em São Paulo estivesse limpo, mas esperava que uma faxineira fosse contratada para realizar o serviço.

Ela negou ter pedido que Juliana realizasse tarefas de limpeza ou lavasse roupas à mão. No entanto, existem mensagens de WhatsApp que mostram o contrário. Joice e seu então marido pedindo a Juliana que limpasse o apartamento e lavasse roupas manualmente.

Por fim, Joice declarou que as acusações são uma manobra e que todas medidas cabíveis serão tomadas.

Com informações do UOL Notícias

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CRISE: Grupo Folha demite cerca de 20 jornalistas do portal UOL

CRISE: Grupo Folha demite cerca de 20 jornalistas do portal UOL

 

O Grupo Folha executou o desligamento de 20 jornalistas do portal UOL nesta sexta-feira (5), além de congelar vagas para novas contratações. As informações são do Portal dos Jornalistas.

O departamento de tecnologia de informação também foi afetado por cortes, sob a justificativa de redução de custos, em decorrência de um desempenho de audiência muito aquém do esperado. Entre os bastidores já estaria correndo há alguns meses um alerta sobre os baixos números do portal.

Em uma primeira medida, apenas funcionários contratados sob o vínculo de pessoa jurídica (PJ) haviam sido desligados. No entanto, também não foi possível os funcionários em regime CLT escaparem da onda de demissões.

Os cortes no Grupo Folha ocorrem após o Grupo Globo passar um rolo compressor em seu quadro de funcionários. Apenas no mês de abril, foram dezenas de desligamentos, incluindo funcionários do alto escalão da emissora.

Créditos: Pleno News.

Judiciário

Mendonça derruba decisão e libera reportagem sobre imóveis da família Bolsonaro

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça acolheu recurso do UOL e derrubou a decisão do desembargador Demétrius Cavalcanti, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, que havia determinado a retirada do ar de reportagens que afirmavam que transações imobiliárias da família Bolsonaro foram feitas com dinheiro vivo.

“No Estado democrático de Direito, deve ser assegurado aos brasileiros de todos os espectros político-ideológicos o amplo exercício da liberdade de expressão”, afirmou Mendonça em sua decisão.

“Assim, o cerceamento a esse livre exercício, sob a modalidade de censura, a qualquer pretexto ou por melhores que sejam as intenções, máxime se tal restrição partir do Poder Judiciário, protetor último dos direito e garantias fundamentais, não encontra guarida na Carta Republicana de 1988.”

O entendimento de Mendonça contraria a decisão de Cavalcanti, dada em um recurso interposto pelos advogados do senador Flávio Bolsonaro (PL), e que revogou liminar (determinação provisória e urgente) anterior, da 4ª Vara Criminal de Brasília.

O desembargador entendeu que as reportagens usaram informações sigilosas, contidas em inquérito policial que já havia sido anulado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Tais matérias foram veiculadas quando já se tinha conhecimento da anulação da investigação, em 30/08/2022 e 09/09/2022, o que reflete tenham os Requeridos excedido o direito de livre informar.”

Deu na Revista Oeste