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Sem comprovante de vacina, estudantes perderam vagas na USP e na Unicamp

USP removeu notas e frequência dos alunos que não apresentaram comprovante de vacinação

 

Em 2022, a USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), as principais universidades públicas do país, desligaram os alunos que não apresentaram comprovante de vacina contra a Covid-19.

A decisão foi respaldada por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que considera a vacinação compulsória constitucional e tem como base o princípio da solidariedade. Todos os estudantes foram avisados da medida tanto em comunicados internos quanto pela imprensa.

Na Unicamp, foram desligados mais de mil estudantes que não apresentaram comprovante de vacina contra a Covid-19 no ato da matrícula neste ano, num total de 35.309 alunos matriculados na graduação e pós-graduação. Os alunos e funcionários foram informados que deveriam mostrar ao menos a comprovação da primeira dose para participar das atividades presenciais dos campi e da escola.

Conforme informações da reitoria da universidade, foram desligados desde o início do ano 966 alunos da graduação e tecnologia, oito em cursos de lato sensu e 337 no stricto sensu (mestrado e doutorado).

Segundo estudantes e docentes ouvidos, a USP decidiu reprovar os alunos que não apresentaram os comprovantes de vacinação, num total de 936. A Universidade informa que enviou um comunicado aos alunos alertando que as notas e a frequência seriam removidas dos discentes que não apresentaram a comprovação vacinal e que apenas 240 alunos estariam nessa situação.

Deu no R7

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Unicamp desliga mais de mil estudantes que não apresentaram comprovante de vacina

 

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) desligou mais de mil estudantes que não apresentaram comprovante de vacina contra a Covid-19 no ato da matrícula neste ano. Os alunos e funcionários foram informados que deveriam mostrar ao menos a comprovação da primeira dose para participar das atividades presenciais dos campi e da escola.

Conforme informações da reitoria da universidade, foram desligados desde o início do ano 966 alunos da graduação e tecnologia, oito em cursos de lato sensu e 337 no stricto sensu (mestrado e doutorado).

A medida foi tomada segundo resoluções publicadas no início do ano, quando a instituição decidiu retornar às atividades presenciais:

“Artigo 2º — Todos os alunos regulares de graduação, pós-graduação, extensão e dos colégios técnicos deverão, obrigatoriamente, apresentar a comprovação de, no mínimo, uma dose de vacina contra a Covid-19, previamente e como condição para sua matrícula”.

A reitoria reforça que todos os estudantes foram informados de que estariam proibidos de frequentar os seus campi — restaurante, bibliotecas, ambientes acadêmicos e demais atividades presenciais — sem a apresentação dos comprovantes de vacina.

Segundo nota da reitoria, “a Unicamp desligou os alunos que estavam sem comprovação vacinal, e hoje não temos nenhum aluno ativo sem os comprovantes”.

A medida da universidade é baseada na decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que considera a vacinação compulsória constitucional e tem como base o princípio da solidariedade. Todos os estudantes foram avisados da medida tanto em comunicados internos quanto pela imprensa.

Para o advogado Marcos Poliszezuk, a instituição informou aos estudantes as condições para continuarem matriculados. Além disso, as universidades têm autonomia para tomar medidas como essa.

Deu no R7