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Ataque terrorista de grupo vinculado ao Estado Islâmico deixa 37 mortos em escola na Uganda

Pessoas sentadas no meio fio com a mão no rosto lamentam ataque em Uganda

 

Um ataque de um grupo rebelde vinculado à organização jihadista Estado Islâmico contra uma escola de Lhubirira, na cidade de Mpondwe, na Uganda, a cerca de dois quilômetros da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), matou menos 37 pessoas.

A maioria das vítimas era estudante. “Trinta e sete corpos foram encontrados e levados para o necrotério do hospital Bwera”, disse o porta-voz do Exército, Felix Kulayigye, em um comunicado neste sábado, referindo-se à cidade nas proximidades do ataque na noite de sexta-feira.

Em um balanço anterior, Joe Walusimbi, comissário do distrito de Kasese, onde se situa a escola, na localidade de Mpondwe, a menos de 2 km da fronteira, havia relatado 25 mortos, todos estudantes.

Deu na Jovem Pan

Mundo

Presidente de Uganda diz que África deve “salvar o mundo” da homossexualidade

 

O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, disse, no domingo (2/4), que líderes de países da África devem se unir para “salvar o mundo” da homossexualidade.

“A África deve fornecer a liderança para salvar o mundo dessa degeneração e decadência, que é realmente muito perigosa para a humanidade. Se pessoas do sexo oposto pararem de se apreciar, como a raça humana será propagada?”, questionou Yoweri Museveni.

Durante o evento, promovido pelo parlamento de Uganda e que contou com delegações de 22 países africanos, Yoweri Museveni disse que é um dever das nações africanas “rejeitar a promoção da homossexualidade”, sob o pretexto de que a comunidade LGBTI+representa perigo para a procriação.
A fala do presidente é um indício de que Museveni deve sancionar um projeto de lei anti-LGBT+ no país, aprovado pelo Parlamento de Uganda no último mês. A nova lei prevê diversas punições contra homossexuais no país, incluindo prisão perpétua e até mesmo pena de morte.

O projeto foi criticado pela comunidade internacional e por órgãos de defesa dos direitos humanos.

“Os direitos em jogo incluem os direitos à liberdade de expressão e associação, liberdade, privacidade, igualdade e proteção contra discriminação e tratamento desumano e degradante”, disse o Observatório de Direitos Humanos da ONU, que pediu que o projeto fosse vetado.

De  no Metrópoles

Notícias

Aos 68 anos, ugandês com 102 filhos e 578 netos afirma não querer mais herdeiros: ‘Aprendi a lição’

ugandês com 102 filhos

 

Musa Hasahya, um ugandês de 68 anos com 102 filhos e 578 netos, afirmou que não quer ter mais herdeiros. “Aprendi a lição com a minha atitude irresponsável, de ter tido tantos filhos que não consigo cuidar”, confessa. Segundo ele, “no começo era uma piada… mas agora é um problema”. Hasahya lidera uma família de 12 mulheres e seu filho mais novo tem 10 anos, enquanto o mais velho tem 50. Uma das esposas do ugandês afirma que eles têm dificuldade para alimentar a família.

“Quase não temos comida suficiente. Somos obrigados a alimentar os filhos uma vez, ou duas nos dias bons”, explica Zabina, a terceira esposa de Musa Hasahya Kesera, que diz que nunca teria se casado se soubesse que seu marido tinha outras esposas. “Ele trouxe a quarta, depois a quinta e assim por diante até chegar na 12ª”, diz ela, suspirando.

Ele se tornou uma atração em sua aldeia, Bugisa, no leste de Uganda, mas, atualmente, apenas sete de suas esposas vivem com ele. Duas saíram e três foram para outro município, a dois quilômetros de distância, porque o que a granja da família fornece não é suficiente para alimentar todo mundo. Sua grande família vive em uma casa muito deteriorada, com telha de zinco e cerca de vinte cabanas localizadas nas proximidades.

“Com a minha saúde debilitada e menos de um hectare de terra para uma família tão grande, duas das minhas esposas partiram porque não pude dar a elas as coisas mais essenciais, como alimentação, educação ou roupas”, conta o pai de família, desempregado.

 

ugandês com 102 filhos (1)

 

Com o passar dos anos, Hasahya tem dificuldade em identificar os filhos e suas esposas. “Só me lembro dos nomes do primeiro que nasceu e do último, não me lembro da maioria dos outros”, confessa. “São as mães que me ajudam a identificá-los”, diz ele. Para evitar que a família cresça ainda mais, suas esposas tomam anticoncepcionais, contudo, ele admite que não se cuida.

Para identificar suas esposas, ele conta com a ajuda de um de seus filhos, Shaban Magino, um professor de 30 anos, que o ajuda a administrar as questões da família. Magino é um dos poucos filhos que frequentou a escola. Para resolver as disputas, que não faltam na família, uma reunião é organizada mensalmente.

O primeiro filho de Hasahya nasceu em quando ele tinha 18 anos, após seu casamento com 1972 com sua primeira esposa. “Como éramos apenas dois filhos (na família dele), meu irmão, meus pais e meus amigos me aconselharam a casar com várias mulheres para ter muitos filhos e aumentar a riqueza da família”, explica.

poligamia é autorizada em Uganda. Atraídos por seu status de vendedor de gado e açougueiro, vários moradores locais ofereceram a mão de suas filhas, algumas delas ainda menores de idade – prática proibida desde 1995. Para conseguirem viver, alguns membros da família de Hasahya tentam ganhar dinheiro ou comida fazendo tarefas domésticas para os vizinhos ou passam o dia coletando lenha e água, muitas vezes percorrendo longas distâncias a pé.

Deu na Jovem Pan