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TRF4 põe na gaveta ação sobre Eldorado Celulose

 

O caso Eldorado está virando símbolo da insegurança jurídica no Brasil. O desembargador do TRF4, Rogério Favreto, candidato a uma vaga no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), travou o julgamento sobre a validade de uma ação popular encabeçada pelo ex-prefeito de Chapecó (SC), Luciano Buligon, que pede a suspensão da venda da Eldorado Celulose para a multinacional Paper Excellence. Favreto, que já havia concedido uma liminar em julho de 2023 suspendendo a transação, optou por deixar na gaveta o julgamento do mérito da ação popular ao invés de incluí-lo na sessão virtual desta terça-feira (09), mesmo após todas as partes já terem se manifestado nos autos. Favreto decidiu colocar em votação somente um agravo da Paper contra a liminar, postergando ainda mais o desfecho do caso, conforme convém à J&F.

Depois de perder por 3 x 0 uma arbitragem que deu o direito à Paper de assumir o controle da Eldorado, os irmãos Batista não se conformaram e estão fazendo das tripas coração para impedir a transferência da fábrica de celulose, descumprindo o contrato de compra e venda assinado em 2017. A decisão de Favreto de não pautar o julgamento do mérito deu mais tempo para os Batista, que já tentaram manobras diversas em outros tribunais para postergar e suspender julgamentos sobre o caso. Querem porque querem levar no tapetão.

No TRF4, o autor da ação popular joga de beque no time dos irmãos Batista. Buligon é unha e carne com Gelson Merísio (PSD), candidato derrotado ao governo de Santa Catarina em 2018 e atual membro do Conselho de Administração da JBS, empresa mais famosa da J&F. O ex-prefeito alega nos autos que a Eldorado não pode ser vendida para a Paper, usando como subterfúgio a legislação de terras para estrangeiro. Mas a Paper não comprou terras, comprou uma fábrica de celulose. Os investidores estrangeiros estão de cabelo em pé.

Até agora a J&F perdeu para a rival todas as ações que chegaram até o julgamento do mérito. Tenta confundir e tumultuar processos, como já foi várias vezes reconhecido pela Justiça. O caso chegou ao TRF4 depois que a 2ª Vara Federal de Chapecó negou a ação popular do diligente prefeito entendendo ser ela descabida porque atendia a interesses privados. Se Favretto deixar, no mês que vem a corte deve bater o martelo decidindo se a ação popular vale ou não.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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TRF-4 anula todas as decisões de juiz substituto que apoiou Lula e criticou Moro

 

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) anulou todas as decisões do juiz Eduardo Appio no âmbito da Operação Lava Jato. A corte acatou os pedidos de suspeição apresentados pelo Ministério Público Federal (MPF).

Appio já estava afastado dos processos por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O magistrado é crítico dos métodos usados pelo ex-juiz Sérgio Moro, que comandou a Lava Jato, e pelo ex-procurador Deltan Dallagnol.

Eduardo Appio foi afastado das funções em maio acusado de fazer uma ligação telefônica para o filho do desembargador Marcelo Malucelli para confirmar o parentesco. O advogado João Malucelli é sócio do ex-juiz e hoje senador Sergio Moro em um escritório de advocacia.

Appio já se envolveu em outras polêmicas, como o uso do login “LUL22” para acessar o sistema eletrônico da Justiça.

O magistrado também fez doações à campanha do agora presidente Lula nas últimas eleições. O curioso valor doado por Appio foi de R$13; número do Partido dos Trabalhadores (PT) nas urnas.

Deu no Diário do Poder

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Juíza que condenou Lula volta a assumir Lava Jato em Curitiba

 

A juíza federal substituta Gabriela Hardt assumiu o cargo de magistrada titular na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), onde os processos da Operação Lava Jato tramitam.

A posse ocorreu após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) afastar o juiz Eduardo Appio, nesta última segunda-feira (22).

Não é a primeira vez que Hardt fica à frente do gabinete responsável pela força-tarefa. Em 2019, ela também substituiu o então titular do cargo, Sergio Moro, hoje senador da República, depois que ele pediu exoneração e foi nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública.

Foi Gabriela Hardt quem condenou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso envolvendo empreiteiras e o sítio em Atibaia (SP) que era utilizado pelo petista.

Na ocasião, a magistrada fixou ao presidente uma pena de 12 anos e 11 meses de reclusão. O ato foi chegou a ser mantido em outras instâncias, mas foi anulado quando chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Deu no Conexão Política

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TRF-4 reverte sentença de Cabral e critica juiz da Lava Jato

cabral lava jato

 

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) reverteu decisão que havia anulado uma sentença do ex-governador Sérgio Cabral na Lava Jato. A decisão havia sido tomada pelo juiz Eduardo Appio em 2 de maio com base em diálogos de autoridades da Operação Hackeados.

Em despacho na quinta-feira 11, o magistrado Carlos Eduardo Thompson Flores, da segunda instância, considerou que o juiz não poderia ter despachado no caso. Contra ele há questionamentos sobre sua imparcialidade.

A condenação a 14 anos de prisão de Cabral foi proferida em 2017 pelo ex-juiz Sergio Moro. Na época, o ex-governador foi acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Eduardo Appio, hoje responsável pela Vara Federal onde tramitam os casos da Lava Jato no Paraná, concordou com pedido da defesa de Cabral para considerar parcial a atuação de Moro no processo.

O Ministério Público Federal, então, recorreu, afirmando que Appio estaria impedido de despachar nesse processo, em virtude de decisão da segunda instância expedida em abril.

Naquele mês, o Tribunal Regional determinou que o juiz de primeira instância deveria parar de atuar em processos da operação nos quais haviam sido protocoladas exceções de suspeição contra ele — pedidos feitos pelas partes para que o juiz se declare impedido.

Em 8 de março, a procuradora Carolina Bonfadini de Sá solicitou que o juiz de primeira instância se declarasse suspeito para atuar na Lava Jato, por, segundo ela, ter emitido opiniões políticas e ideológicas a respeito da operação.

O TRF-4 considerou que Eduardo Appio estava ultrapassando o prazo para responder a esses pedidos de suspeição — que devem ser analisados por ele.

No despacho — que reverteu a condenação de Cabral —, Thompson Flores afirmou que Appio “descumpriu a decisão do tribunal”, ao despachar no caso do ex-governador.

Deu na Oeste

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Bolsonaro nomeia 12 desembargadores para TRF-4

Bolsonaro nomeia 12 desembargadores para TRF-4

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), nomeou na última sexta-feira (11) doze desembargadores para atuar no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

A decisão foi anunciada em uma edição extra do Diário Oficial da União neste sábado (12). Apesar da nomeação, a data de posse ainda não foi marcada.

São eles: Alexandre Gonçalves Lippel, Altair Antônio Gregório, Eduardo Vandré Oliveira Lima Garcia, Eliana Paggiarin Marinho, Gisele Lemke, Hermes Siedler da Conceição Júnior, Loraci Flores de Lima, Luiz Antônio Bonat, Marcelo De Nardi e Marcelo De Nardi.

Com as nomeações, a Corte passa a ter 39 magistrados divididos em três estados: Florianópolis, Curitiba e Rio Grande do Sul.

Já pelo Ministério Público, foi nomeado o procurador regional da República Ângelo Roberto Ilha da Silva. Ele é procurador da República desde 1996. Pelo Ministério Público Federal, foi nomeado o procurador regional da República Ângelo Roberto Ilha da Silva. Ele é procurador da República desde 1996.

Informações da CNN.