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Equipe de Lula sofre com incertezas políticas e transição vê trabalho técnico ameaçado

Equipe de Lula sofre com incertezas políticas e transição vê trabalho técnico ameaçado

 

O tamanho da frente política formada para eleger Luiz Inácio Lula da Silva virou um desafio para a definição de ministérios e se transformou em incerteza sobre o aproveitamento das sugestões feitas pelo gabinete de transição. O balanço do trabalho engloba propostas que não necessariamente refletem a posição do ministro a ser escolhido para cada área e nem mesmo do futuro presidente.

Durante 30 dias, mais de 900 colaboradores prepararam um diagnóstico das políticas de governo e das primeiras medidas a serem tomadas assim que Lula tomar posse, em 1.º de janeiro de 2023. Cada um dos 32 grupos temáticos encaminhou um relatório ao coordenador técnico da transição, Aloizio Mercadante, que assumirá o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Haverá agora uma síntese das informações, com cerca de 80 páginas, com divulgação prevista para quinta-feira. A informação é do Estadão.

Além de sugestões de políticas e medidas imediatas, como atos a revogar, emergências orçamentárias, apontamentos de riscos e indícios de irregularidades, os relatórios dos grupos de trabalho contêm propostas de organograma para cada ministério.

Na terça-feira, quando deu por encerrado o trabalho da transição, em cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Lula só havia anunciado cinco ministros de uma equipe que terá 37 pastas (só duas a menos que o recorde do governo Dilma Rouseff). De lá para cá, nomes passaram a ser confirmados, como o de Margareth Menezes na Cultura, embora sem anúncio oficial.

“Os grupos fizeram um trabalho bom, mas algumas propostas têm de ser adequadas à estrutura e aos cargos disponíveis”, disse ontem a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT e coordenadora de articulação política da transição.

Pressão

Até hoje estão pendentes definições cruciais, como quem comandará o Ministério do Desenvolvimento Social. Cotada, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) é pressionada pelo PT a abrir mão da demanda, mas indica que prefere ficar fora do governo a aceitar outra pasta.

Na transição, Simone atuou no grupo de Desenvolvimento Social. Oito coordenadores assinaram o relatório – além da senadora, a ex-ministra Tereza Campello é cotada para assumir novamente o ministério a ser recriado – e 51 colaboradores. O texto tem 96 páginas que contemplam o diagnóstico dos cadastros e programas sociais, o organograma proposto, ações que devem ser tomadas no curto prazo e seis pedidos de revogação imediata de atos do governo Jair Bolsonaro, com o objetivo de reestruturar o pagamento de benefícios, como o novo Bolsa Família.

O governo eleito nomeou 22 colaboradores com remuneração, dos 50 cargos autorizados, e se vangloria por ter sido econômico e contar com maioria de voluntários. O maior salário, de R$ 17,3 mil, foi destinado ao futuro vice-presidente Geraldo Alckmin, coordenador-geral do gabinete de transição.

“Essa foi a transição mais participativa de todos os governos. Foram perto de mil colaboradores, mas, se contar (videoconferência por) Zoom, participação à distância, técnicos, foram mais de 5 mil pessoas do Brasil inteiro que deram sua contribuição voluntária, com despesa até de viagem, locomoção”, disse Alckmin. Em 2018, a equipe de Bolsonaro contou com 233 participantes, dos quais 43 remunerados.

Para sair do papel, todo esse trabalho depende agora da vontade política de Lula e da definição de ministros. Muitas vezes, porém, a adoção das medidas esbarra na base política a ser montada pelo futuro governo no Congresso. Como revelou o Estadão, parlamentares da oposição prometem reagir à tentativa de “revogaço” em áreas como desarmamento.

Informações do Estadão.

Política

Relator da PEC da Segunda Instância está na equipe de transição de Lula

O deputado Fabio Trad, durante audiência pública da comissão especial que analisa a prisão após julgamento em segunda instância, na Câmara dos Deputados

 

O deputado federal Fábio Trad (PSD-MS) está confirmado no grupo de Justiça e Segurança Pública da equipe de transição de governo. O parlamentar foi relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite o encarceramento de condenados depois do julgamento em segunda instância.

O texto está parado na Câmara dos Deputados desde dezembro de 2021, quando o próprio relator adiou a votação. Naquela época, 17 integrantes da comissão especial foram trocados.

Além de Trad, outros nomes foram confirmados no Diário Oficial da União; entre eles, a deputada federal Tabata Amaral (PSD-SP), que integra o grupo de Educação. O deputado Joseildo Ramos (PT-BA), que também participará do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi nomeado para o grupo de trabalho de Cidades. Rafael Motta (PSB-RN) e Denis Bezerra (IPSB-CE) entram para a equipe de Desenvolvimento Regional.

Deputado federal eleito pelo PDT do Rio de Janeiro, Marcos Tavares foi nomeado para o grupo de Meio Ambiente, enquanto Ismael Alexandrino (PSD-GO) passa a ser integrante da equipe de Saúde.

Deu na Oeste

Notícias

DESASTRE: Propostas do PT incluem controle de redes sociais e bloqueio de privatizações

Lula, ao lado de Arthur Lira e Gleisi Hoffmann, reunido com integrantes da equipe de transição

 

A equipe de transição de Lula (PT) entregou, nesta quarta-feira, 30, o primeiro relatório elaborado pelos grupos técnicos que compõem o se possível governo. O pacote inclui investimento em áreas que os petistas consideram “sensíveis”, como saúde, educação e segurança pública.

O PT defende, entre outras coisas, a suspensão das prescrições das multas ambientais, a paralisação de venda de ativos da Petrobras, a interrupção de privatizações, a regulamentação da internet e o mapeamento das armas adquiridas pelos caçadores, atiradores esportivos e colecionadores de armas (CACs).

Na área da saúde, por exemplo, os petistas alegam que serão necessários R$ 22,7 bilhões para cobrir apenas os serviços essenciais. A ideia também é cobrar uma reestruturação do Programa Nacional de Imunização (PNI), para que as campanhas ganhem novamente a confiança da população.

Na educação, o PT vai incluir pedidos de verba para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e para as universidades e institutos federais. O PNLD chegou a sofrer um bloqueio de quase R$ 800 milhões neste ano.

A equipe de Lula também vai apresentar uma proposta que regulamenta as redes sociais, segundo Paulo Bernardo, ex-ministro das Comunicações. O PT ainda deve propor a redução de taxas de serviços cobrados na área de telecomunicações.

No âmbito da cultura, o PT quer destravar o acesso a recursos da Lei Rouanet, reativar o fundo de incentivo ao setor audiovisual e refazer o Ministério da Cultura, transformado em secretaria pelo governo Jair Bolsonaro (PL).

Já na educação, entre outras medidas, a equipe quer a revogação de decretos de Bolsonaro ligados ao Programa das Escolas Cívico-Militares e à Política Nacional de Educação Especial.

Informações da Oeste

Política

Transição inclui Guido Mantega no Orçamento e Maria do Rosário em Direitos Humanos

 

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou nesta última quinta-feira (10) que o gabinete de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá o ex-ministro Guido Mantega na parte econômica.

Já na área de mulheres, a jornalista Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, também foi anunciada como integrante da equipe.

No segmento de direitos humanos, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) também foi incluída na lista de nomeados.

Ao todo, a equipe do futuro governo anunciou seis núcleos, com 36 pessoas nomeadas: Planejamento, orçamento e gestão; Comunicações; Direitos Humanos; Igualdade Racial; Indústria, comércio, serviço e pequenas empresas; e Mulheres.

Além de Guido Mantega, ex-ministro da Economia, e Maria do Rosário, ex-ministra dos Direitos Humanos, outros três ex-ministros farão parte do bloco: Eleonora Menicucci (Mulheres), Paulo Bernardo (Comunicações) e Nilma Lino Gomes (Direitos Humanos e Igualdade Racial).

Deu no Conexão Política

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Foto flagra novos nomes da equipe de transição de Lula; Petistas da velha guarda voltam à cena

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), carrega a lista com novos nomes da equipe de transição de Lula, durante uma entrevista coletiva - 08/11/2022 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

 

A equipe de transição do presidente eleito Lula (PT) tem novos membros. O jornal O Estado de S. Paulo fotografou a lista com os integrantes do grupo, que contemplam figuras da velha guarda da era petista. O documento estava nas mãos do vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), durante uma entrevista coletiva.

Entre outros nomes, o time do PT inclui Marta Suplicy, secretária municipal de Relações Internacionais de São Paulo, Franklin Martins, ex-ministro das Comunicações e responsável pelo projeto de regulamentação da mídia em 2010, Eugênio Aragão, ex-procurador e ex-ministro da Justiça de Dilma.

Marta e o ex-governador Márcio França (PSB) vão atuar no Turismo.

O general Gonçalves Dias, ex-chefe da segurança de Lula, vai cuidar de uma área sensível para o governo: a inteligência. O setor envolve tanto o Gabinete de Segurança Institucional como a Agência Brasileira de Inteligência.

Estão previstas as nomeações de Manoel Caetano, Marco Aurélio e Eugênio Aragão para atuar no tema de “integridade e controle”, em apoio com Tribunal de Contas da União, Controladoria-Geral da União e a Procuradoria-Geral da União. Esta área prevê ainda a participação de Jorge Messias, conhecido como “Bessias”. Ele é cotado para ser chefe da Advocacia-Geral da União.

O documento informa que devem ser chamados para a transição o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamato, e Marcio Macedo.

Deu na Oeste

Política

Lula participa de reuniões com a equipe de transição nesta segunda-feira

Equipe de transição do novo governo se reúne nesta segunda-feira (7), em São Paulo (SP)

 

O presidente eleito, Lula (PT), participa nesta segunda-feira (7), a partir das 10h, de reuniões com a equipe de transição de governo, em São Paulo (SP). O encontro vai discutir alternativas para adequar o orçamento do próximo ano às promessas feitas durante a campanha eleitoral, como a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600.

O processo de transição começou oficialmente na última quinta-feira (3), em Brasília. Lula deve chegar à capital na terça-feira (8) para mais reuniões com a equipe de transição e encontros institucionais no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal.

Os integrantes da equipe do governo de transição indicada por Lula já começam a ocupar as instalações do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), espaço que sedia o grupo durante os próximos dois meses, em Brasília.

De acordo com a presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, a previsão é que o grupo comece “não com toda equipe formada, mas com equipe de administração, que fará essa parte de apoio, para que, quando as equipes da transição, das áreas temáticas chegarem, esteja tudo pronto”. Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Aloizio Mercadante, que vão integrar a equipe do governo de transição, visitaram o CCBB no final da manhã da última sexta-feira (4).

Deu no R7

Política

Equipe de transição de Lula vai receber salário de até R$ 17 mil do dinheiro público

 

O mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa oficialmente em janeiro de 2023 com a cerimônia de posse e a passagem da faixa presidencial no 1º dia do ano. Antes disso, no entanto, o petista terá direito a um gabinete de transição com 50 integrantes para planejar seu governo – o 3º como chefe do Planalto.

O gasto reservado no Orçamento de 2022 para o apoio técnico e administrativo à equipe de transição de governo é de R$ 3.216.288. Desse valor, R$ 2.316.288 são para despesas de pessoal e encargos sociais.

A Lei 10.609, de 2002, determina que os integrantes do comitê de transição poderão ser nomeados “a partir do segundo dia útil após a data do turno que decidir as eleições presidenciais”. Nesse ano, os nomes poderiam ser escolhidos e oficializados a partir da última 3ª feira (1º).

As nomeações dos chamados “Cargos Especiais de Transição Governamental” deverão ser feitas pelo ministro da Casa Civil, cargo ocupado atualmente por Ciro Nogueira, e publicadas no DOU (Diário Oficial da União). Os salários variam de R$ 2.701,46 a R$ 17.327,65.

O Decreto 7.221, de 2010, que também trata do processo de transição, determina que cabe ao ministro da Casa Civil a coordenação dos trabalhos do processo de transição.

Como o Poder360 mostrou, a equipe de Lula será chefiada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). A figura de um coordenado do grupo está prevista na lei. Em 2018, quem comandou o grupo de transição de  Jair Bolsonaro (PL) foi Onyx Lorenzoni (PL), que depois foi nomeado ministro da Casa Civil.

Todos os 50 nomeados devem ser automaticamente exonerados –termo usado para designar a demissão de funções públicas– 10 dias depois da posse do novo governo. É comum que o presidente empossado nomeie integrantes do gabinete de transição para outras funções no governo.

Deu no Poder 360

Política

Ciro Nogueira nomeia Alckmin e oficializa início da transição entre Governos

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB)

 

A transição do governo Jair Bolsonaro (PL) para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou, oficialmente, nesta sexta-feira (4). O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foi nomeado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), para o cargo especial de Transição Governamental.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Escolhido pela equipe de Lula para coordenar a transição de governo, o ex-governador de São Paulo ganha o status de ministro extraordinário e será responsável por requisitar as informações dos órgãos e entidades da administração pública federal.

Na quinta-feira (3), Alckmin se reuniu com o ministro Ciro Nogueira, que chefia os trabalhos pelo lado do governo Bolsonaro. Este foi o primeiro encontro para tratar do início da transição.

“Entregamos o pedido do presidente Lula nos designando como coordenadores da transição”, disse Alckmin, ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do ex-ministro Aloizio Mercadante. Enquanto o vice-presidente eleito ficará na liderança dos trabalhos, Gleisi vai coordenar a parte política, e Mercadante, a técnica.

Deu no R7

Política

Equipes de Bolsonaro e Lula iniciam transição

Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, fala com a imprensa após fala do presidente Jair Bolsonaro, no Palácio da Alvorada
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

 

As equipes escaladas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e pelo presidente eleito, Lula (PT), iniciam nesta quinta-feira, 3, os trabalhos de transição de governo. O primeiro encontro oficial do grupo será às 14 horas, na Casa Civil.

Do lado de Bolsonaro, o processo será comandado pelo ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil. Já do lado de Lula, a coordenação será de Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito. A equipe vai atuar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

A reunião desta quinta-feira será a primeira oficial do grupo, que já vem mantendo conversas por telefone desde segunda-feira 31. As primeiras conversas foram puxadas pela presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, que estará na equipe de transição. O coordenador-geral do programa de Lula, Aloizio Mercadante, também estará na reunião.

Ciro Nogueira é um dos ministros mais próximos de Bolsonaro e atuou na campanha do presidente nos dois turnos. Desde que Bolsonaro perdeu o pleito, contudo, Ciro se calou nas redes sociais e só se manifestou na terça-feira, 1°, quando afirmou que Bolsonaro o autorizou a iniciar o processo de transição.

Com informações do R7

Política

Líderes do governo e da oposição se encontram para discutir transição

Deputado Wolney Queiroz durante sessão virtual

 

Por telefone, o líder de governo da Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PL), fechou uma agenda de encontros para a semana que vem com o líder da oposição, Wolney Queiroz (PDT-PE), que oficializam o início da transição do governo. A missão nos próximos dias é reunir os partidos de oposição para tratar de matérias legislativas que impactam no orçamento dos próximos quatro anos.

Segundo Wolney, o processo chega por reflexo do discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Foi um importante telefonema do deputado Ricardo Barros. Se minutos atrás o presidente da República, através do ministro Ciro Nogueira, o telefonema do do Ricardo Barros também deflagra esse processo no parlamento brasileiro”, afirma o líder da oposição.

O anúncio desse processo foi feito na noite desta terça-feira (1) após o presidente Jair Bolsonaro fazer o primeiro pronunciamento depois do segundo turno. No discurso, Bolsonaro indicou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, como o cabeça da transição governamental.

Deu no R7