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Possíveis restos humanos são descobertos entre os destroços do submersível Titan

Embarcação descarrega pedaços do submersível Titan, nesta quarta-feira (28)

 

Possíveis restos humanos foram recuperados do fundo do mar na área de busca dos destroços do submersível Titan, informou a Guarda-Costeira dos Estados Unidos nesta quarta-feira (28). A estrutura, que comportava cinco pessoas a bordo, sofreu uma implosão, o que levou à morte instantânea de todos os ocupantes.

Segundo a Guarda-Costeira em um comunicado à imprensa, os restos mortais foram recuperados “dentro dos destroços do submersível”. O anúncio foi feito quase uma semana depois que as autoridades constataram que a embarcação havia implodido. Profissionais médicos dos Estados Unidos vão analisar os supostos restos mortais.

Jason Neubaue, que lidera as investigações, afirmou em um comunicado que as evidências fornecerão aos investigadores informações críticas sobre a causa dessa tragédia.

“Ainda há muito trabalho a ser feito para entender os fatores que levaram à perda catastrófica do Titan e ajudar a garantir que uma tragédia semelhante não ocorra novamente”, disse.

Também nesta quarta-feira, enormes pedaços do submersível foram alçados a um píer canandense, de acordo com a Pelagic Research Services, empresa que lidera os esforços da tarefa. Uma peça parecida com um painel branco — mais alta que os dois homens que a guiaram para fora da água — e outra de tamanho semelhante, com cordas e fios envoltos em uma lona branca, foram recuperadas. Ainda não está claro o que seriam essas partes.

Deu no R7

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Primeiras imagens dos restos do Titan chegando a porto são divulgadas; veja

 

Os destroços do submarino Titan, que implodiu no fundo do Oceano Atlântico enquanto fazia uma expedição aos restos do Titanic, chegaram nesta quarta-feira (28) a um porto no sul do Canadá.

Os pedaços da embarcação servirão agora para a investigação que tentará encontrar as causas e condições da implosão, que matou os cinco tripulantes a bordo.

Peças de metal foram descarregadas do navio Horizon Arctic, da Guarda Costeira do Canadá, que participou dos trabalhos de busca. As fotografias mostram esses pedaços do submarino cobertos por lonas.

Segundo os especialistas envolvidos no caso, as partes do Titan que eram feitas de fibra de carbono estilhaçaram durante a implosão.

O inquérito principal será conduzido pela Guarda Costeira dos Estados Unidos – que liderou também os trabalhos de busca – e terá auxílio do Canadá e da França, que também participaram nas operações com navios, aviões e sondas.

Os destroços só chegaram à terra firme seis dias depois de a Guarda Costeira dos EUA anunciar ter encontrado os restos do submarino e a morte dos cinco tripulantes.

O ponto em alto-mar onde estão os restos do Titanic ficam a cerca de 600 quilômetros da costa do Canadá.

Os destroços foram levados até o porto de St. John, na província canadense de Newfoundland.

 

Com informações do G1.

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Implosão do Titan: gravações e mensagens são alvo de investigação sobre tragédia no mar

Submersível Titan implodiu durante expedição ao Titanic

 

A tragédia do submarino Titan, que implodiu e matou cinco pessoas durante uma expedição ao Titanic, ainda tem muitas perguntas em aberto, e as investigações para determinar o que houve vão focar sua atenção nas mensagens e gravações de voz do navio de apoio — Polar Prince — que transportou o submersível até o ponto onde estão os destroços do Titanic.

Segundo Kathy Fox, chefe do Conselho de Segurança de Transporte do Canadá, “o objetivo é determinar o que aconteceu e por que e identificar as mudanças necessárias para minimizar o risco de incidentes similares no futuro”.

As gravações entre a equipe do Polar Prince e os tripulantes do Titan serão todas examinadas, bem como as mensagens de texto entre as duas embarcações. Os dois veículos trocavam mensagens a cada 15 minutos, segundo a OceanGate Expeditions, empresa que operava o submersível.

Há também investigações sendo feitas pela polícia canadense, que pretende determinar se algum tipo de crime foi cometido nas instâncias federais e/ou regionais.

Deu no R7

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EUA anunciam investigação oficial para desvendar causas da implosão do ‘submersível do Titanic’

submersivel titanic

 

A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou neste domingo, 25, uma investigação oficial sobre as causas da implosão do submersível Titan, que desapareceu há uma semana, durante expedição ao Titanic, com cinco pessoas a bordo. Em entrevista coletiva, o contra-almirante John Mauger explicou que a Guarda Costeira convocou oficialmente uma comissão de investigação marítima sobre a perda do submersível.

A comissão tentará responder às razões da tragédia e terá poderes para fazer recomendações às autoridades competentes sobre a imposição de sanções civis ou penais. A investigação será conduzida pelo capitão Jason Neubauer, que explicou entrevista coletiva que o principal objetivo é “evitar que algo semelhante aconteça” no futuro, fazendo “as recomendações necessárias para melhorar a segurança marítima em todo o mundo”.

Em 23 de junho, um dia após ter se concluído que o submersível implodiu e que todas as pessoas a bordo estavam mortas, a Guarda Costeira declarou o fato “um incidente marítimo grave” e decidiu lançar “uma investigação comumente conhecida como MBI”, que é “o nível mais elevado de investigação conduzido pela Guarda Costeira”, explicou.

O MBI, disse Neubauer, está atualmente na sua “fase inicial de coleta de provas”, com a recuperação dos destroços da implosão em coordenação com as autoridades canadenses. Na sexta-feira, o Canadá também tinha anunciado o lançamento de uma investigação, que será conduzida pelo Escritório de Segurança dos Transportes do Canadá (TSB, na sigla em inglês) sobre o acidente com o submersível Titan. O TSB é o responsável por analisar todos os acidentes de transporte ocorridos no Canadá ou que envolvam veículos e navios canadenses.

Após a coleta de provas, Neubauer afirmou que será realizada uma “audiência pública formal” para reunir depoimentos de testemunhas adicionais, a fim de determinar a causa deste incidente marítimo. Um relatório final será então emitido e compartilhado com as autoridades marítimas nacionais e internacionais para “ajudar a melhorar” o quadro de segurança das operações com submersíveis.

Em comunicado, a empresa Pelagic Research Services, proprietária do veículo operado remotamente (ROV) que encontrou o naufrágio na quinta-feira, 22, confirmou que foram efetuados quatro mergulhos até o momento. “Continuamos trabalhando incansavelmente no nosso papel de apoio a esta missão”, disse Ed Cassano, diretor-executivo da Pelagic Research Services.

*Com informações da EFE

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Youtuber mais seguido do mundo diz que negou convite para embarcar no ‘submarino do Titanic’

O youtuber Mr. Beast, que tem maior número de seguidores da plataforma

 

O youtuber Jimmy Donaldson, mais conhecido como Mr. Beast, afirmou na noite deste domingo, 25, que negou um convite para viajar no “submarino do Titanic“. Aos 25 anos, ele é o produtor de conteúdo com o maior número de seguidores na plataforma, mais de 163 milhões.

Em publicação no Twitter, o norte-americano escreveu: “Meio assustador pensar que eu poderia estar nele”, se referindo ao submersível Titan, cuja implosão provocou a morte de cinco pessoas que visitariam os destroços do navio Titanic nas profundezas do Oceano Atlântico, na última semana. Mr. Beast também compartilhou imagem de suposta mensagem de celular com o convite para que participasse de expedição na embarcação da empresa OceanGate.

“Estou indo ao Titanic em um submarino no final do mês. A equipe ficaria feliz se você fosse também”, afirma o texto da mensagem, que não tem o remetente revelado.

Deu na Jovem Pan

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Canadá abre investigação para apurar implosão de submarino que levava turistas ao Titanic

Navio de apoio de superfície do Titan tinha bandeira canadense

 

O Canadá abriu neste sábado (24) uma investigação para apurar a implosão do submersível Titan, que causou a morte de todos os tripulantes a bordo da expedição que levava turistas para conhecer o naufragado Titanic. O desaparecimento desencadeou uma operação internacional de busca e resgate.

“Nossa responsabilidade é averiguar o que ocorreu e por que, e também o que precisa mudar para reduzir os riscos de que casos deste tipo se repitam”, declarou a presidente da Junta de Segurança no Transporte (TSB), Kathy Fox.

“Sabemos que todos querem respostas, principalmente as famílias e o público”, ressaltou Kathy, em St. John’s, Newfoundland. A investigação pode durar de 18 meses a 2 anos.

A TSB é responsável pela investigação de acidentes aéreos, ferroviários, marítimos e em oleodutos, para aumentar a segurança nos transportes. As apurações, no entanto, não determinam culpas nem responsabilidades civis ou criminais.

Em um comunicado nesta sexta (23), o Conselho de Segurança de Transporte do Canadá anunciou uma “investigação de segurança sobre as circunstâncias desta operação” porque o navio de apoio de superfície do Titan, o Polar Prince, era de bandeira canadense.

A RCMP (Real Polícia Montada do Canadá), por sua vez, investiga se alguma lei foi violada na sequência de eventos que levou à morte os aventureiros. Os investigadores devem determinar “se uma investigação completa por parte da RCMP se justifica”, explicou o superintendente da província de Newfoundland e Labrador, Kent Osmond.

Deu no R7

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Vítimas do Titan tiveram morte instantânea e sem dor, mas corpos foram despedaçados

O submersível Titan desapareceu no domingo (18)

 

Enquanto pessoas do mundo inteiro discutiam se o oxigênio dentro do submersível Titan seria suficiente para manter os cinco tripulantes vivos, eles, provavelmente, já estavam mortos. Segundo especialistas, a implosão ‘catastrófica’, causada pela pressão da água do fundo do mar, esmagou a embarcação e matou os passageiros instantaneamente, deixando seus corpos despedaçados.

cápsula, da empresa OceanGate, era feita de fibra de carbono, material experimental e ainda não testado em grandes profundezas, e teria sofrido uma pressão externa que equivale, aproximadamente, ao peso da Torre Eiffel, de 10 mil toneladas, de ferro.

A força da água causaria uma série de explosões, que fariam o veículo desaparecer em questão de segundos, quase sem deixar vestígios, e os passageiros morreriam no momento em que a massa de água os atingisse, explicou à NBC News o professor Paul White, da Universidade de Southampton, na Inglaterra, especialista em acústica e forças subaquáticas.

Ele afirmou que a força da pressão da água do mar profundo é tão colossal e imediata que faria o veículo sumir antes mesmo que algum tripulante pudesse imaginar o que estava acontecendo. Os passageiros eram Stockton Rush, Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood, Hamish Harding e Paul-Henri Nargeolet.

Para ilustrar o que disse, White pediu às pessoas que pensassem na sensação de peso no nariz e nas orelhas, causada pela pressão da água, quando mergulham no fundo de uma piscina. “É assim, mas mil vezes mais.”

O Titanic está, segundo o professor, a uma profundidade de cerca de 12.500 pés (quase 4.000 quilômetros), onde a pressão da água é quase 400 vezes maior do que na superfície do oceano. Dessa forma, cada centímetro quadrado do exterior do Titan recebia uma pressão de, aproximadamente, 6.000 libras, o equivalente a mais de 2.700 kg.

Deu no R7