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Justiça alega proximidade das eleições e rejeita pedido de soltura de policial penal que matou tesoureiro do PT

 

A Justiça Estadual do Paraná negou o pedido de habeas corpus (HC) ajuizado pela defesa do policial penal Jorge Guaranho, denunciado por homicídio qualificado por matar a tiros o guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda.

A defesa de Guaranho havia pedido que a prisão preventiva fosse transformada em prisão domiciliar humanitária, mas o pleito foi rejeitado. Com isso, ele segue preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR).

Na decisão, proferida na noite deste sábado (13), o desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), manteve a detenção preventiva do acusado.

Segundo o magistrado, a concessão do benefício domiciliar pode “gerar novos conflitos entre pessoas com diferentes preferências político-partidárias”. Guaranho é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e Arruda era apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A intolerância, motivada por exagerada paixão, não pode ser aceita e deve ser coibida pelo Poder Judiciário, tendo em vista as eleições que se avizinham e o panorama o atual processo eleitoral, sob pena de consequente sensação de impunidade, que poderá gerar novos conflitos entre pessoas com diferentes preferências político-partidárias”, afirma o despacho.

A defesa também alegou que ele ainda se recupera dos ferimentos sofridos durante a troca de tiros que resultou na morte de Arruda e que precisaria de cuidados especiais para se restabelecer. “Ele sequer consegue andar, sua visão está comprometida, não tem condições de se alimentar sozinho e, evidentemente, não consegue realizar a sua higiene pessoal”, argumentou a defesa.

Deu no Conexão Política

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Justiça aceita denúncia e torna réu policial que matou ex-tesoureiro do PT

 

A Justiça do Paraná aceitou o pedido de denúncia do Ministério Público e tornou policial penal federal Jorge Guaranho como réu por homicídio duplamente qualificado, com o de agravamento de motivo fútil e por causar perigo comum.

A ação ocorre após o agente de segurança invadir uma festa do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, e assassiná-lo a tiros em sua festa de aniversário que tinha o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como tema do evento.

Em sua decisão, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, argumentou que há “presença de indícios suficientes de autoria e prova de materialidade do crime tipificado”.

Mesmo internado – atingido por tiro após abrir fogo contra o petista -, seus representantes terão até 10 dias para apresentar a sua defesa. Caso condenado, Jorge Guaranho pode ter uma pena de até 30 anos de prisão.

Informações da Jovem Pan

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Esposa do policial que matou tesoureiro do PT critica políticos que usam caso para ganhar votos

 

Em entrevista exclusiva à Jovem Pan News, feita após a conclusão do inquérito sobre o assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, a esposa do policial federal penal Jorge Jose da Rocha Guaranho, autor do crime, falou sobre o dia da tragédia, criticou políticos que tentariam usar o caso para alavancar votos em ano eleitoral e rejeitou que o marido teve motivações políticas: “O que acontece é que os políticos estão querendo usar isso porque está próximo das eleições e querem usar isso um contra o outro”.

“Uma tragédia tão grande que aconteceu em várias famílias de Foz e eles [políticos] usando como política, eu acho um absurdo. Foi uma fatalidade inexplicável, mas isso não tem nada a ver com política”, declarou a mulher que não quis se identificar. De acordo com a esposa, as motivações do marido não tinham a ver com o fato da vitima ser petista: “Como eu já disse antes, várias vezes, o pessoal está tentando fazer política em cima dessa tragédia horrível que aconteceu. Mas, não houve motivação política alguma. Meu marido é de direita, mas ele não é fanático e jamais mataria alguém por conta de política”.

A esposa também deu sua versão sobre os motivos de Jorge Guaranho voltar ao local da festa: “Meu marido se sentiu muito ofendido, porque no vídeo dá pra ver claramente que foi jogado terra e pedra na cara dele. Ele tentou proteger e acertou em mim e no meu filho atrás. Ele ficou muito chateado, transtornado com a situação porque ele só passou por ali e foi agredido. Claro que nada justifica essa tragédia que aconteceu, mas ele se sentiu muito agredido com a situação e retornou no local”.

“Eu pedi para ele não voltar, mas ele quis voltar para tirar satisfação, não porque ia fazer qualquer coisa de maldade. Mas ele queria tirar satisfação do porque ele teria sido agredido, sendo que ele não havia feito nada”, detalhou. A mulher classifica o marido como eleitor da direita e fã do presidente, mas não fanático: “Mas na última eleição ele nem votou no Bolsonaro porque estava transferindo o título para cá. Ele nem votou na eleição que o Bolsonaro foi eleito”.

“Ele é pró-Bolsonaro sim, mas não é fanático, não participa de partidos políticos, não vai em carreatas, nem passeatas. Ele gosta de acompanhar políticas e as coisas do Brasil no Twitter, mas ele não é um cara fanático e não participa de nenhum grupo que tem política. Ele é de direita, tem a ideologia política de direita, mas ele não é fanático”, reiterou.

Informações da Jovem Pan

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MP recomenda que inquérito sobre assassinato de tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu fique sob sigilo

 

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) se posicionou  favorável que as investigações a respeito do assassinato do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Aloizio de Arruda ocorram sob sigilo.

A manifestação feita nesta quarta-feira, 13, acontece após pedido da Justiça. Na recomendação, o promotor Tiago Lisboa Mendonça diz que o acesso de terceiros pode tumultuar ou até interferir no inquérito, recomendando o sigilo das investigações, ainda que não seja uma regra.

“O acesso indiscriminado aos autos de terceiros, estranhos ao fato, poderá tumultuar e interferir negativamente nas investigações, sobretudo em razão da existência de diversas diligências investigatórias ainda em curso, além de outras pendentes”, diz o Ministério Público.

Mesmo com o posicionamento favorável ao sigilo, caberá ao juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, decidir sobre o caso. O assassinato de Marcelo Aloizio de Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná, aconteceu no último domingo, 10, durante seu aniversário de 50 anos.

Ele comemorava a data em evento temático do ex-presidente Lula quando, após uma discussão na festa, foi baleado pelo policial penal federal Jorge Jose da Rocha Guaranho. Testemunhas afirmaram que o policial não era convidado e nem conhecido dos participantes.

Na segunda-feira, 11, a Justiça decretou a prisão preventiva de Jorge Jose da Rocha Guaranho. Na ocasião, o promotor Tiago Lisboa Mendonça afirmou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) vai integrar as investigações para apurar as circunstâncias do crime.

Uma câmera de segurança flagrou o momento do disparo, que é feito após uma discussão durante o evento. O corpo de Marcelo foi velado na segunda.

Deu na Jovem Pan

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Bolsonaro liga para família de petista morto na troca de tiros em Foz do Iguaçu

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ligou, nesta terça-feira, 12, para a família de Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) que foi assassinado no último domingo, 10, em Foz do Iguaçu, no Paraná, por um apoiador do mandatário do país.

Em chamada de vídeo, intermediada pelo deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), integrante da tropa de choque do governo na Casa, Bolsonaro lamentou o ocorrido. “Por mais que por ventura tenha tido uma troca de palavras grosseiras, não justifica o cara voltar armado e fazer o que ele fez”, comentou. “E nem justifica ele [o atirador, Jorge Guaranho] ter aparecido lá, presidente”, respondeu um dos irmãos.

Bolsonaro também convidou os familiares da vítima para participarem de uma entrevista coletiva em Brasília. De acordo com o chefe do Executivo federal, a imprensa “está quase que botando no meu colo a ação desse cara”.

“A imprensa obviamente, quase toda esquerda, está quase que botando no meu colo a ação desse cara. A possível vinda de vocês para Brasília, se vocês concordarem é claro, a ideia é ter uma coletiva com a imprensa para falarem do fato”, seguiu o presidente.

O guarda municipal Marcelo Arruda foi morto durante sua festa de aniversário, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com boletim de ocorrência, o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, suspeito de cometer o crime, invadiu o aniversário e, aos gritos de “aqui é Bolsonaro”, atirou três vezes contra a vítima. O guarda conseguiu atirar no policial, que está internado em estado grave.

Informações da Jovem Pan

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Homem que matou membro do PT já foi preso por ofender policiais militares no RJ

 

O agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, investigado pelo assassinato do guarda municipal e membro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Aloizio de Arruda, na noite de sábado (9), já foi detido em 2018 depois de ofender policiais militares do Rio de Janeiro. Na ocasião, ele estaria embriagado e teria se apresentado como policial federal.

CNN obteve informações sobre o processo, que tramitou sob segredo de justiça no Estado do Paraná. As últimas movimentações mostram que o caso já foi arquivado. Uma das pessoas que participaram da ocorrência na época contou que na ocasião “Jorge estava tão alcoolizado que mal parava em pé”.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado em 24 de junho de 2018, policiais militares foram acionados para verificar uma ocorrência na cidade de Guapimirim, região metropolitana do Rio de Janeiro. Antes de chegarem ao endereço onde acontecia uma festa, os policiais foram surpreendidos por Jorge José, que avançou contra os militares e, ao se apresentar como policial federal, mandou que todos fossem embora do local.

Ainda segundo o relato feito na delegacia, Jorge José teria ofendido com palavras degradantes tanto um oficial, que na época era um capitão da PM, quanto um soldado, dizendo que ambos eram “policiais de merda”. Após as ofensas, os policiais precisaram algemar Jorge José, tendo em vista que ele estava “arredio e muito alterado”, segundo o documento.

O caso foi registrado como desacato na 59° Delegacia Policial do Rio de Janeiro. O Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), órgão em que Guaranho trabalha desde 2010, informou, em nota, que o servidor respondeu pelo fato acontecido no Rio de Janeiro e, que após análise do caso, foi considerado ato da vida privada e, portanto, sem relação com a vida funcional.

A defesa de Jorge não foi localizada para comentar o caso.

Informações da CNN Brasil

Política

“Que as autoridades apurem o ocorrido”, diz Bolsonaro após crime com tesoureiro do PT

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou que as autoridades “apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar ‘24 hora’ [sic] por dia”.

A declaração ocorre depois da morte do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, morreu na madrugada deste domingo (10) após ser baleado na própria festa de aniversário. De acordo com o boletim de ocorrências, os disparos foram feitos pelo policial penal Jorge José da Rocha Garanho, que também foi atingido por disparos de tiros.

Por meio do Twitter, Bolsonaro republicou uma postagem de 2018, dizendo que dispensa “qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores”.

— A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos — escreveu o presidente.

— É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento — acrescentou.

Além do mandatário, outros pré-candidatos à Presidência da República também se manifestaram pelas redes sociais lamentando o crime contra Marcelo Aloizio de Arruda.

Deu no Conexão Política

Notícias

Justiça decreta prisão preventiva de autor de disparos em Foz do Iguaçu

 

A Justiça pediu, na manhã desta segunda-feira (11), a prisão preventiva do agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, autor dos disparos que mataram o guarda municipal e membro da diretiva do PT em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Paraná.

O requerimento partiu do promotor Tiago Lisboa. A prisão preventiva tem validade até 11 de agosto.

Guaranho se identificava como apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. Ele segue internado em estado grave. O promotor quer que seja instaurado inquérito policial à parte para apurar agressões sofridas pelo autor do fato.

Guarda municipal é morto em Foz do Iguaçu durante festa de aniversário com tema sobre o PT

O guarda municipal Marcelo Arruda teve a festa de aniversário invadida pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho na noite deste sábado (9). Arruda é membro da diretiva do PT em Foz do Iguaçu e tinha a decoração da festa de comemoração dos seus 50 anos em homenagem a Lula e ao PT.

Segundo relatos de quem estava presente, Guaranho foi até o local gritando o nome do presidente Jair Bolsonaro. Foi pedido que ele deixasse o local e ele avisou que voltaria. Arruda então foi até seu carro e pegou sua arma. Cerca de 10 minutos depois, Guaranho voltou e atirou em Arruda, que conseguiu revidar e atirar nele também. O aniversariante morreu, enquanto Guaranho foi encaminhado ao hospital em estado grave.

Em um primeiro momento, a Polícia Civil do Paraná chegou a divulgar que Guaranho havia morrido, mas, em nova nota na tarde deste domingo, afirmou que ele está estável no hospital.

O secretário de segurança pública de Foz do Iguaçu, Marcos Jahnke, confirmou à CNN que o crime foi motivado por divergências políticas.

“Na madrugada recebemos a informação de que havia tido um confronto armado entre o guarda municipal Marcelo Arruda e agente penal federal devido a divergências políticas. Marcelo estava comemorando 50 anos em uma festa na qual ele fez decoração alusiva à convicção política dele favorável ao ex-presidente Lula e em determinado momento chegou o agente penal federal de maneira isolada manifestando sua convicção política em favor do presidente Bolsonaro. Afrontou o aniversariante que pediu que ele saísse, que era uma festa particular. O agente saiu, mas voltou depois armado efetuando disparos que atingiu o guarda, mas mesmo ferido sacou a arma e atingiu também com gravidade o agente penal que está hospitalizado no hospital municipal.”

“Todos relataram que estavam na festa de aniversário com tema político do PT e que em certo momento a pessoa, que era desconhecida de todos e não era convidada, chegou no local com arma de fogo em mãos e aos gritos dizia ‘aqui é Bolsonaro’”, diz o boletim de ocorrência ao qual a CNN teve acesso.

Informações da CNN Brasil

Política

Palácio do Planalto condena exploração política do assassinato de petista em Foz do Iguaçu

 

O vice-presidente Hamilton Mourão lamentou nesta segunda-feira, 11, o assassinato de Marcelo Aloizio de Arruda, guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), na cidade paranaense de Foz do Iguaçu, no último domingo, 10.

O homicídio aconteceu durante a celebração do aniversário de 50 anos do petista, que tinha o ex-presidente Lula como tema da festa.

Os disparos foram feitos pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que se identifica nas redes sociais como apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).”Olha, é um evento lamentável, né? Ocorre em todo final de semana em todas as cidades do Brasil de gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas, né?”, declarou Mourão ao ser abordado por jornalistas na frente do Palácio do Planalto.

Ao ser questionado sobre a gravidade do caso e se ele causa preocupação, o vice-presidente declarou que o assassinato não deve ser usado politicamente:

“Não, não é preocupante. Não queira fazer exploração política disso aí. Vou repetir o que eu estou dizendo, e nós vamos fechar esse caixão, tá? Vou repetir o que eu estou falando: para mim, é um evento desses lamentáveis, que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga”, opinou.

Nas redes sociais, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), fez coro com as declarações de Hamilton Mourão.

“Um crime lamentável aconteceu? Aconteceu sim. Agora outro crime lamentável é envolver o presidente no episódio: distorção, manipulação. O PT, que condenou tanto Alberico, deveria hoje lhe pedir desculpas”, criticou o ministro em seu Twitter na manhã desta segunda-feira, 11.

O policial que atirou em Marcelo está internado em estado grave. A Delegacia de Homicídios está investigando o episódio para obter mais esclarecimentos sobre a motivação do crime e outros detalhes.

Em comunicado divulgado nas redes sociais, a Prefeitura de Foz do Iguaçu disse que Marcelo estava na corporação há 28 anos, tendo feito parte da primeira turma da Guarda Municipal.

“Agradecemos ao Marcelo Arruda por toda a sua dedicação e comprometimento com o Município, o qual nestes 28 anos de funcionalismo público defendeu bravamente, tanto atuando na segurança como na defesa dos servidores municipais”, disse o prefeito.

Informações da Jovem Pan

Polícia

Novos vídeos mostram discussão antes do tiroteio em Foz do Iguaçu; Veja o vídeo

 

Novos vídeos de câmeras de segurança obtidos pela CNN mostram o momento em que o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto em sua festa de aniversário pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, na noite do último sábado (9).

Vídeos de uma câmera de segurança do lado de fora mostram dois momentos: a discussão, às 23h40, e a volta do policial penal ao local, dez minutos depois.

No primeiro deles, um carro branco chega e estaciona em frente à entrada do local. Um homem, Marcelo Arruda, aparece na porta e faz um sinal com as mãos para quem está dentro do carro.

O carro então manobra e o motorista, Jorge José da Rocha Guaranho, grita com Marcelo, mas não é possível ouvir o que ele diz. Marcelo então se exalta e atira pedras na direção do carro, e uma mulher vai até o veículo, que então arranca.

No segundo vídeo, às 23h51, mostra Guaranho saindo do carro já com uma arma. Uma mulher está na porta do local e tenta impedi-lo. Eles discutem, e Guaranho atira algumas vezes e entra no local.

A CNN também teve acesso a câmeras de dentro do local. Guaranho (à esquerda nas imagens abaixo) chega armado e atira em Marcelo Arruda, que está atrás de uma mesa.

Ao ser atingido, Marcelo Arruda, que também estava armado, revidou e atirou em Guaranho. Nas imagens da câmera de segurança, Arruda aparece caindo no chão do salão após ser atingido por um primeiro tiro.

O atirador faz então um segundo disparo. Em seguida, uma mulher tentou impedir que o atirador continuasse e o empurrou.

Guaranho corre em direção à porta. Depois, já caído no chão, é chutado por um homem não identificado.

A CNN teve acesso à íntegra do vídeo das câmeras de segurança internas mas, devido ao teor de violência das imagens, optou por exibir apenas os cinco primeiros segundos das imagens.

A Polícia Civil do Paraná chegou a divulgar a morte de Jorge Guaranho, mas neste domingo retificou a informação e disse que ele continua internado.

Informações da CNN Brasil