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Justiça nega pedido de liberdade de procurador que agrediu chefe

 

A Justiça de São Paulo negou o pedido de liberdade feito pela defesa do procurador Demétrius Oliveira de Macedo, acusado de agredir a também procuradora Gabriela Samadello Monteiro de Barros, dentro da prefeitura de Registro, no interior de São Paulo.

“Observo, sem embargo da reiteração do conteúdo decisório de outrora, que persiste a necessidade da prisão para garantia da ordem pública, em busca de se prevenir que o requerido retome o comportamento delitivo contra a vítima ou contra as testemunhas”, diz trecho da decisão.

O documento aponta ainda a liberdade do réu coloca em risco a aplicação da lei penal “porque quando preso já havia ele deixado o distrito da culpa, mostrando que poderia tomar rumo para onde não seria localizado para responder aos termos da acusação que lhe pesa”, diz o documento.

A defesa do procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo alegou surto psicótico para o episódio em que o advogado espancou sua colega de trabalho.

O argumento do comunicado é de que o procurador sofre com “problemas de ordem psiquiátrica” desde 2020, já tendo apresentado quadros de surtos psicóticos e delírios. Segundo tais informações, Macedo pediu demissão de seu cargo nesse mesmo ano e teve a “falta de consciência de seus atos” constatada no exame demissional.

Informações da CNN Brasil

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Procurador de Registro vira réu por tentativa de feminicídio após espancar chefe

 

O procurador municipal de Registro, no Vale do Ribeira, Demétrius Oliveira de Macedo, virou réu por tentativa de feminicídio.

Nesta terça-feira, 28, a Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado contra o servidor, que espancou, dentro da prefeitura, a procuradora-chefe Gabriela Samadello Monteiro de Barros.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o exato momento das agressões, ocorridas no último dia 20. De acordo com a vítima, o motivo seria a abertura de um processo disciplinar contra o procurador motivado pela agressividade no trabalho.

No vídeo, Gabriela é derrubada no chão e recebe socos e pontapés do procurador, além de agressões verbais.

A procuradora-chefe registrou um boletim de ocorrência no 1º Distrito Policial de Registro. A princípio, o delegado Fernando Carvalho Gregório não prendeu Macedo em flagrante. No entanto, o caso gerou repercussão nacional e a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do procurador.

Macedo foi encontrado em um hospital psiquiátrico, em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo.

Deu no Estadão