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Onda de calor: Após novo recorde de consumo de energia, ONS eleva projeção para este mês

 

A poucos dias do fim do verão, a chegada da nova onda de calor no Brasil, que levou o consumo de energia a um novo recorde na última sexta-feira, fez o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) elevar a projeção de aumento no consumo de eletricidade para o mês de março. A expectativa de crescimento passou de 4,2% para 5,7%, de acordo com o Programa Mensal de Operação (PMO), que é divulgado toda semana.

Segundo o ONS, haverá avanço no consumo de energia elétrica em todas as regiões este mês. O maior crescimento projetado é no Nordeste, com 8,8%, seguido de Norte (8,5%), Sudeste/Centro-Oeste (5,8%) e Sul (1,5%). Os aumentos são em relação ao mesmo período do ano passado.

Ontem, o ONS informou que na última sexta-feira às 14h37 o país bateu o segundo recorde de consumo no ano, com 102.478 megawatts (MW). Antes disso, o maior patamar havia ocorrido em 7 de fevereiro, quando foram registrados 101.860 MW.

“O comportamento da carga foi influenciado por questões climáticas, principalmente pelas elevadas temperaturas em quase todo o país, que teve o registro de mais uma onda de calor”, informou o órgão.

Deu no O Globo

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Onda de calor deve durar até o fim do verão, em 20 de março

 

A nova onda de calor que começou a influenciar o Brasil nesta semana vai se prolongar até o fim do verão, de acordo com a Climatempo. Conforme a previsão, o aumento das temperaturas seria registrado até 15 de março, porém, o período deve ser estendido.

O “segundo tempo” desta terceira onda de calor de 2024 está sendo previsto pela Climatempo entre 16 e 20 de março. Com a migração do centro de alta pressão para o Sudeste, as áreas de calor mais intenso ficarão especialmente no Sudeste e Centro-Oeste, enquanto a Região Sul volta a ter pancadas de chuva. Mesmo assim, o calor ainda será intenso no Sul do Brasil.

O verão acaba, e o outono começa oficialmente em 20 de março, à 0h06, e se estende até as 17h51 de 20 de junho, pelo horário de Brasília.

Ondas de calor

Ondas de calor são geradas por bloqueios atmosféricos causados por grandes sistemas de alta pressão. Segundo a Climatempo, atualmente, o centro do sistema de alta pressão atmosférica está muito forte entre Paraná, Paraguai e Mato Grosso do Sul, e gera a onda de calor que eleva as temperaturas especialmente no centro, oeste e sul de Mato Grosso do Sul e na parte oeste dos estados da Região Sul.

De 11 a 15 de março, na primeira parte desta onda de calor, as áreas que terão a maior elevação de temperatura serão o oeste e o sul de Mato Grosso do Sul e a porção oeste dos estados da Região Sul. Temperaturas de 37°C a 40°C estão ocorrendo e ainda devem ser observadas até o fim da semana nessas áreas, que são bastante elevadas para os padrões normais de março.

Em outras áreas do Sul, de São Paulo e Mato Grosso do Sul temperaturas de 33°C a 36°C serão frequentes.

Para as demais regiões, as temperaturas devem permanecer entre 3°C e 5 °C acima da média ao longo do período. Em alguns locais, as temperaturas ficam pelo menos 5°C acima da média.

Temperaturas acima da média

Onda ou bolha de calor é uma sequência de dias ou até semanas que acontece quando as temperaturas em uma região, relativamente ampla, fica muito acima da média considerada normal para determinada época.

Embora a literatura não seja uniforme em relação à definição, a Organização Meteorológica Mundial caracteriza uma onda de calor quando as temperaturas permanecem 5 °C acima da média e durante pelo menos cinco dias consecutivos.

Deu no R7

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Calor acima da média e carnaval com chuva: veja a previsão para o mês de fevereiro

Calor acima da média e carnaval com chuva: veja a previsão para o mês de  fevereiro | Carnaval | G1

 

Fevereiro começa nesta quinta-feira (1º) com previsão de altas temperaturas e chuva acima da média ao longo do mês. De acordo com os meteorologistas, o carnaval também deve ter tempo instável, com chuva em boa parte do país.

O Brasil ainda está sob forte influência do El Niño , fenômeno caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico. Quando esse evento climático está atuando, o calor fica ainda mais acentuado no verão. A expectativa é que ele comece a perder força ao longo do mês.

Segundo Andrea Ramos, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), somente o Norte e os estados de Mato Grosso e Goiás devem ter chuva abaixo da média. Nas demais regiões, a tendência é de volumes acima da média no segundo mês do ano.

Região Nordeste

Calor: O tempo fica abafado e as temperaturas sobem acima da média em grande parte da região. Os dias de calorão ficam menos frequentes no interior da Bahia, Pernambuco e Piauí.

As noites e madrugadas ficam mais quentes no litoral que vai de Salvador até São Luís. Recife, Salvador, Maceió e Aracaju podem registrar muito calor para os padrões da região.

Chuva: Os volumes de chuva ficam acima da média na Bahia, principalmente no interior do estado, e há risco de temporais em Salvador. O litoral de AL e RN também tem aumento de chuva. O volume também será maior do que a média no sul do PI e do MA.

Deu no G1

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Brasil registra ano mais quente da história em 2023; temperatura global bate recorde

Calor

 

Brasil registrou o ano mais quente de sua história em 2023. O dado é do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), órgão oficial da previsão do tempo no país, e aponta que a média de temperatura no país atingiu 24,92°C, superando os anos de 2015 e 2019. Essa marca também superou a média histórica do Brasil, que é de 24,23°C, de acordo com os registros desde 1961.

Além disso, o ano passado também registrou a temperatura máxima mais alta já registrada no país, com 44,8°C em Araçuaí, Minas Gerais, durante a oitava onda de calor do ano. O ano de 2023 também foi marcado por extremos climáticos no Brasil.

O observatório Copernicus, da Agência Espacial Europeia, afirmou que 2023 foi o ano mais quente desde o início dos registros em 1850, com temperaturas excepcionalmente altas em várias partes do planeta, incluindo os oceanos.

A média global de temperatura em 2023 foi de 14,98°C, superando em 0,17°C o recorde anterior de 2016. Além disso, foi o primeiro ano em que todos os dias registraram temperaturas superiores em 1°C aos níveis pré-industriais. Em novembro, pela primeira vez na história, houve dois dias consecutivos em que as temperaturas foram superiores em 2°C.

Esses dados alarmantes indicam que 2023 foi o ano mais quente dos últimos 125 mil anos. E especialistas alertam que 2024 também pode ser um dos anos mais quentes da história. A combinação do aumento das temperaturas dos oceanos e do planeta, juntamente com os efeitos do El Niño, pode resultar em ondas de calor e possíveis recordes de temperatura neste verão.

Deu na jovem pan

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Ondas de calor fazem consumo de energia bater recorde em novembro

 

Como consequência das ondas de calor, o Brasil registrou recorde no consumo nacional de energia elétrica em novembro. A informação faz parte de relatório mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que presta serviços ao Ministério de Minas e Energia (MME).

Em novembro, o consumo nacional de energia elétrica foi de 46.407 GWh, alta de 8,5% em comparação com novembro de 2022.”Pelo segundo mês consecutivo, o maior consumo de toda a série histórica desde 2004″, destaca o relatório.

O consumo de energia elétrica nas residências foi de 14.787 GWh, em novembro, maior valor registrado desde o início da série histórica da EPE, em 2004. O segmento registrou alta de 14,2% em relação ao mesmo mês de 2022.

Os dados de novembro indicam continuidade na tendência de crescimento do consumo de energia elétrica pelas casas no contexto de elevação das temperaturas, diante das ondas de calor. Pelo segundo mês consecutivo, a taxa de variação está em dois dígitos e apresentou recorde.

“O consumo das residências continua sendo impactado pelo uso de aparelhos de climatização, em função do calor e do clima mais seco em grande parte do território nacional. Adicionalmente, a expansão do número de consumidores residenciais também favoreceu a alta do consumo de energia elétrica no mês”, destaca o relatório.

Veja lista dos 10 estados que registraram maior aumento no consumo de energia elétrica residencial:

  • Amapá (106,8%)
  • Goiás (31,5%)
  • Roraima (28%)
  • Mato Grosso (27,8%)
  • Amazonas (26,5%)
  • Mato Grosso do Sul (25,7%)
  • Rondônia (25,3%)
  • Minas Gerais (23,6%)
  • Piauí (23,4%)
  • Tocantins (20,2%)

O impacto das ondas de calor também se estende à classe comercial. O consumo da categoria cresceu 11,2%, em novembro de 2023, chegando a 8.608 GWh. Este montante foi o maior valor registrado de consumo para a classe desde o começo da série histórica da EPE em 2004.

Ondas de calor
As ondas de calor que atingiram o país este ano têm relação com o El Niño, fenômeno caracterizado pelo aumento da temperatura média nas águas do Oceano Pacífico Equatorial. Além disso, a ocorrência de eventos extremos, como as ondas de calor, têm influência do aumento da temperatura global da superfície terrestre e dos oceanos.

Durante a onda de calor que se estendeu de 9 a 19 de novembro, a cidade mineira de Araçuaí, localizada a pouco mais de 670km da capital do estado, registrou a maior temperatura já aferida na história do Brasil.

De acordo com o instituto, o município alcançou 44,8°C, em 19 de novembro, a maior temperatura registrada no país. Até então, o recorde era da cidade de Bom Jesus, no Piauí, onde os termômetros bateram 44,7°C em 21 de novembro de 2005.

Fonte: Metrópoles

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Alerta! Calor dos próximos dias será “muito acima da média”

Calor 'muito acima da média' deve atingir vários estados nas próximas  semanas - WebTerra

 

Dezesseis estados brasileiros estão sob alerta laranja de perigo para onda de calor, prevista para se iniciar na próxima quinta-feira (14), se estendendo até domingo (17). De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o calor estará “muito acima da média”.

A temperatura deverá ultrapassar os 40°C em Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, sul do Mato Grosso, norte de São Paulo, grande parte de Minas Gerais, sul do Tocantins e oeste da Bahia. Esses estados se enquadram no alerta vermelho.

Quando a temperatura alcança cinco graus acima da média por um período de mais de cinco dias, ocorre a famosa onda de calor. Será a quinta onda consecutiva no Brasil em 2023. O fenômeno climático já foi registrado em agosto, setembro, outubro e novembro.

– A formação da onda de calor é um processo. Ela se forma aos poucos e se nenhum outro evento faz baixar a temperatura, como uma frente fria, o calor intenso ganha força e chegamos a esses níveis – disse Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, ao G1.

Ainda de acordo com o instituto de meteorologia, o período de calor intenso desta vez poderá ser mais curto quee os anteriores, como o de setembro, por exemplo.

Deu no g1

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2023 deverá ser o ano mais quente já registrado na história

 

O ano de 2023 será o mais quente já registrado na história, mostram dados recolhidos pelo observatório europeu Copernicus, de acordo com divulgação feita nesta quarta-feira (6).

Conforme o Copernicus, novembro de 2023 foi o 11° mês do ano mais quente já registrado mundialmente, com uma temperatura média global de 14,22°C, um valor 0,85°C acima da média para o período de novembro de 1991-2020 e 0,32°C acima da temperatura do novembro mais quente anterior, em 2020.

– A anomalia da temperatura global para novembro de 2023 foi equivalente à de outubro de 2023, e apenas inferior à anomalia de setembro de 2023 de 0,93°C – consta no relatório.

Novembro deste ano também foi cerca de 1,75°C mais quente do que a média estimada de novembro para 1850-1900, o período de referência pré-industrial designado.

– Para o ano civil até agora, de janeiro a novembro, a temperatura média global para 2023 é a mais alta já registrada, 1,46°C acima da média pré-industrial do período de 1850-1900 e 0,13°C acima da média de 11 meses para 2016, atualmente o ano civil mais quente já registrado – disse o Copernicus.

Ainda de acordo com o observatório, o El Niño continuou no Pacífico equatorial, com anomalias permanecendo inferiores às alcançadas nesta época do ano no evento de 2015. Esse fenômeno, associado ao agravamento das mudanças climáticas, esteve ligado a muitos eventos extremos neste ano, como as queimadas na Amazônia e os ciclones no Sul do país.

O outono boreal, de setembro a novembro de 2023, no Hemisfério Norte, foi o mais quente já registrado em todo o mundo por grande margem, com uma temperatura média de 15,30°C, ou seja, 0,88°C acima da média.

Na Europa, a temperatura média entre setembro e novembro de 2023 foi de 10,96°C, ficando 1,43°C acima da média. Isto tornou o outono boreal de 2023 o segundo mais quente já registrado, apenas 0,03°C mais fresco que o outono de 2020.

– As extraordinárias temperaturas globais de novembro, incluindo dois dias com mais de 2°C acima da média pré-industrial, significam que 2023 é o ano mais quente já registrado na história – afirmou Samantha Burgess, diretora adjunta do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus.

Deu no Pleno News

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Calor vai piorar: efeitos do El Niño serão mais extremos em dezembro e início de 2024

Julho de 2023 bateu recordes de temperaturas históricas

 

Enquanto 2023 caminha para ser o ano mais quente já registrado na história, a previsão é que o pior ainda vai chegar. Segundo pesquisadores climáticos, dezembro deve ser ainda mais quente e seco que os últimos meses, com temperaturas extremas que devem ser sentidas também no início de 2024.

A culpa, como esperado, é a intensificação dos efeitos do fenômeno El Niño, que ocorre com o aquecimento das águas do oceano Pacífico.

A conclusão é dos cientistas da ABC (Academia Brasileira de Ciências), durante a conferência “Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024: impactos observados e esperados no Brasil”, realizada no dia 16.

Para o período, é esperado um grande aumento da seca no centro da Amazônia e no interior do semiárido, regiões que já sofreram bastante com estiagem devido ao El Niño.

Para piorar, os efeitos do fenômeno se somam à devastação causada pelas mudanças climáticas recentes, que tornaram os últimos anos mais quentes que o esperado.

“O que esperamos nas projeções futuras, que estão convergindo mais, é que teremos mais El Niños extremos, com aumento da magnitude desses eventos fortes como estamos vendo agora”, afirmou Regina Rodrigues, professora de oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), durante o evento.

“Os eventos do clima estão mais extremos e frequentes com as mudanças climáticas”, completa Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados da USP.

Deu no R7

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RN registra temperatura de 40ºC nesta quarta-feira; confira previsão do tempo

 

O dia deve ser de sol e altas temperaturas no Rio Grande do Norte ao longo desta quarta-feira (22), com temperatura oscilando entre a mínima de 23ºC e máxima de 40º.  Em São Rafael, no interior do Estado, a máxima pode chegar a até 40 ºC e a previsão de  mínima é 26 ªC. As informações meteorológicas são do Portal Clima Tempo.

Em Natal, o dia deve ser de sol acompanhado de chuva pela  manhã e diminuição de nuvens à tarde. Já à noite, a previsão é de céu com pouca nebulosidade. A temperatura alterna entre a mínima de 24 ºC e máxima de 31 ºC.

No município de Currais Novos, no Seridó Potiguar, a temperatura pode ficar elevada. A previsão aponta para máxima de 37 ºC,  marcada por sol com algumas nuvens, e sem perspectiva de chuvas. A mínima, por sua vez, deve cair até 23 ºC.

Na região Oeste do Rio Grande do Norte, o dia também deve ser de sol com nuvens na cidade de Mossoró, onde a máxima prevista é de 34 ºC e a mínima de 24 ºC. Não há previsão de chuvas tanto à tarde quanto no período noturno.

Já em Pau dos Ferros, no Alto Oeste Potiguar,  o tempo deve ser de sol e aumento de nuvens pela manhã. Pela tarde, as previsões apontam para  pancadas de chuva, com retorno do tempo aberto à noite. A temperatura alterna entre a mínima de 24 ºC e máxima de 38 ºC.

Deu na Tribuna do Norte

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Sensação térmica: saiba por que você sente mais calor do que os termômetros mostram

 

A onda de calor intenso que afeta quase metade das cidades do país populariza o termo “sensação térmica”. Em muitos casos, essa medida indica números que, no contexto atual, superam os mostrados pelos termômetros.

Na terça-feira (14), os termômetros no Rio de Janeiro registraram a temperatura máxima de 42,5ºC, mas a sensação térmica chegou a 58,5º C na cidade.

“Sensação térmica” pode remeter, a princípio, a um sentimento individual e sujeito a variações. Esse fenômeno pode ocorrer, como destaca Maria Clara Sassaki, porta-voz da Climatempo: “As percepções de frio e calor variam de pessoa para pessoa”.

No entanto, a literatura da meteorologia desenvolveu uma fórmula para as situações em que a sensação térmica supera a temperatura real, explica Sassaki.

“Geralmente, onde há temperaturas elevadas, também há um baixo nível de umidade. Isso faz com que a sensação não se eleve tanto”, diz o meteorologista Francisco de Assis.

Ele cita a cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, onde os termômetros marcavam 42,6ºC na tarde de terça-feira (14) e a sensação térmica chegou a 46ºC — uma elevação sensível em relação à temperatura real. Isso ocorreu porque o tempo na cidade estava “seco”, com o nível de umidade relativa do ar em 20%.

Fenômeno de cidades litorâneas

Por outro lado, o recorde do Rio de Janeiro reflete uma tendência: “Cidades com maior umidade relativa do ar ‘se superam’ na sensação térmica. O fenômeno não afeta apenas o Rio de Janeiro, mas todas as cidades litorâneas. Em dias quentes, a umidade dessas regiões eleva a sensação além da temperatura real”.

Segundo o Alerta Rio, quando a umidade relativa é elevada, a taxa de vaporização do suor produzido pelo corpo é reduzida, fazendo com que ele mantenha mais calor do que aconteceria com o ar seco mais seco, por exemplo, elevando a percepção do calor.

Apesar disso, há pessoas que sentem mais calor no “tempo seco”, apesar da menor variação. Sassaki considera que isso faz parte da percepção de calor: “O tempo abafado torna a respiração mais difícil, o que nos faz sentir mais calor, mas a sensação térmica, de fato, é menor”.

O que isso pode causar?

“O organismo humano trabalha para manter a temperatura interna de 36,5ºC a 37ºC. Nos momentos em que a temperatura externa está acima desse nível, o organismo precisa trabalhar menos para igualar o ambiente, por isso nos sentimos mais ‘lentos’ e indispostos”, diz Raphael Einsfeld, médico especialista em esporte e coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo.

Na linha do que aponta o Alerta Rio, o especialista lembra que a respiração e a sudorese são recursos para o resfriamento do corpo. Quando o ar está mais quente, a produção de suor se intensifica.

“Atividades físicas ou de grande movimentação não devem ser praticadas ao ar livre, apenas em ambientes refrigerados”, aconselha Einsfeld.

Fonte: CNN