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Milei anuncia 1° superávit argentino em 16 anos

Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA

 

O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou direto da Casa Rosada, em Buenos Aires, o primeiro superávit fiscal trimestral do país desde 2008.

No pronunciamento, o presidente disse que o excedente fiscal financeiro foi de cerca de 275 bilhões de pesos em março. Neste período do ano, o Tesouro atingiu um superávit equivalente a 0,2% do PIB.

Milei atribuiu o raro superávit fiscal da Argentina às medidas rigorosas implementadas por sua administração, incluindo cortes pesados nas transferências de verbas para as províncias e uma grande redução nos gastos com obras públicas.

Pela gravidade da situação que herdamos, vimos que nós argentinos não tínhamos mais tempo para um novo experimento gradualista, e avançamos no programa de estabilização de ‘choque’, o mais ambicioso da história”, declarou no pronunciamento.

O dado vem na esteira da desaceleração da inflação registrada em março. No mês passado, a inflação argentina caiu para 11%, ante alta de 13,2% em fevereiro. O terceiro mês seguido de queda após a variação mensal ter alcançado 25,5% em dezembro.

No final, o presidente observou que “se o Estado não gastar mais do que arrecada e não recorrer à emissão, não há inflação”. E, aludindo a um dos slogans da campanha kirchnerista de 2015, Milei completou: “Não é mágica”.

Deu no Diário do Poder

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Sob Milei, Argentina registra 2º superavit consecutivo em 2024

 

A Argentina registrou superavit de 338,1 bilhões de pesos argentinos em fevereiro de 2024. Na cotação atual, a quantia equivale a US$ 397,6 milhões.

O saldo positivo é o 1º para o mês desde 2012, quanto teve superavit de 95,5 milhões de pesos (aproximadamente US$ 110 mil). Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia.

É o 2º superavit consecutivo durante a Presidência de Javier Milei, que assumiu a Casa Rosada em 10 de dezembro de 2023. Houve deficit de 485,6 bilhões de pesos (rombo de US$ 571,1 milhões) em fevereiro de 2023, de acordo com dados do governo argentino.

O resultado já considera o pagamento dos juros da dívida. É dessa forma que o governo argentino tem apresentado os dados.

Deu no Poder360

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Sob a liderança de Milei, Argentina alcança 1º superávit fiscal em mais de uma década

 

O governo argentino alcançou um marco significativo ao registrar um superávit fiscal em janeiro, o primeiro em quase doze anos, sob a liderança do presidente liberal Javier Milei. Essa conquista financeira vem em um momento em que o país adotou rigorosas medidas de austeridade fiscal.

Assumindo o cargo em dezembro, o primeiro mês completo de Milei no poder fechou com um resultado positivo nas contas públicas argentinas, apresentando um superávit de aproximadamente 589 milhões de dólares (cerca de R$ 2,93 bilhões na cotação oficial). Esse resultado reflete a capacidade do governo de gerar mais receitas do que despesas, incluindo o custeio dos juros da dívida pública.

Esse é um feito notável, marcando o primeiro superávit financeiro mensal desde agosto de 2012 e o primeiro superávit em um mês de janeiro desde 2011, como apontado pelo Ministério da Economia da Argentina.

Em uma declaração no X, anteriormente conhecido como Twitter, o ministro da Economia, Luis Caputo, destacou a política de “déficit zero” como uma prioridade inegociável, ecoando o compromisso de Milei com o Fundo Monetário Internacional (FMI) de alcançar o equilíbrio fiscal no país este ano.

Javier Milei, ecoando o entusiasmo por esse avanço fiscal, respondeu com vigor na mesma rede social a Luis Caputo, utilizando o apelido do ministro, “Vaaaamooos Toto”. Em sua resposta, Milei também fez questão de reiterar o lema de sua campanha, que se tornou um slogan emblemático de seu governo: “Viva a liberdade, caralho!”

Argentina e FMI: uma relação de US$ 44 bi

A Argentina tem um compromisso significativo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), consistindo em um acordo de empréstimo de 44 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 218,9 bilhões na cotação atual). Nesse cenário, a principal meta do governo de Javier Milei, um economista que defende uma drástica redução dos gastos públicos e da dívida estatal, é alcançar o déficit fiscal zero. Milei também advoga pela dolarização da economia argentina como um caminho para estabilização.

Após uma desvalorização de 50% do peso argentino, a liberalização dos preços e significativos aumentos nas tarifas, a Argentina registrou uma inflação de 20,6% em janeiro, com o índice de inflação acumulada nos últimos 12 meses atingindo 254,2%. Para comparação, no último ano do governo de Alberto Fernández, em 2023, a inflação anual fechou em 211%.

Outro desafio enfrentado pelo país é a taxa de pobreza, que atinge 45% da população, conforme indicam os dados oficiais.

Milei, por sua vez, mantém uma perspectiva otimista quanto à recuperação econômica, prevendo melhorias significativas na economia em aproximadamente três meses.

Javier Milei descreve a trajetória esperada para a economia argentina com uma analogia ao formato de um “V”, sugerindo um período inicial de declínio, com os momentos mais desafiadores previstos para março e abril. Ele projeta que este será o ponto mais baixo, após o qual espera-se que a economia comece a se recuperar. Milei prevê que, com a eliminação do “cepo” — as restrições ao acesso a dólares impostas desde 2019 —, a economia argentina experimentará um impulso significativo.

Popularidade

A eleição de Milei gerou um impacto notável na percepção pública da Argentina, conforme destacado pelo +55 Invest.

Antes de sua posse, apenas 19% dos argentinos acreditavam que o país estava se dirigindo numa boa direção. Este número saltou para 66% após Milei assumir o cargo em dezembro, baseado em dados fornecidos pela Ipsos, uma renomada instituição de pesquisa global.

Jean-Christophe Salles, CEO da Ipsos para a América Latina, em entrevista concedida à EXAME em São Paulo, observou uma mudança significativa na satisfação dos argentinos.

“A Argentina passou de país com satisfação mais baixa entre seis pesquisados na região, para o posto com satisfação mais alta (…) A grande pergunta é o que vai acontecer amanhã. E todo mundo espera muito. Quando há mais expectativa, há mais risco de decepção. Se as coisas melhorarem de forma realmente rápida, tudo ok. Mas haverá um período de tempo que as pessoas estarão dispostas a aguentar e depois tem que haver mudanças e melhorias”, afirmou.

Deu no Conexão Política

Economia

Balança comercial brasileira registra superávit de US$ 2 bilhões em outubro

Foto: Divulgação

 

O Ministério da Economia informou nesta quarta-feira (03) que a balança comercial registou superávit de US$ 2 bilhões em outubro de 2021. Ao todo, segundo o governo, as exportações em outubro somaram US$ 22,5 bilhões, e as importações, US$ 20,5 bilhões.

O superávit ocorre quando as exportações superam as importações. Quando as importações superam as exportações, o resultado é de déficit.

O saldo positivo de outubro foi 54,5% menor, na média diária, se comparado ao mesmo período de 2020. Isso porque em outubro do ano ano passado o saldo positivo ultrapassou US$ 4 bilhões.

Apesar de o saldo ter sido menor em 2021, o volume de exportações e importações foi maior se comparado a outubro de 2020.

O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, afirmou que o aumento nas importações em outubro se deve, em maior medida, à elevação de preços dos bens trazidos de fora do Brasil.

“A importação brasileira até agosto foi mais influenciada pelo aumento do volume importado e, agora, está sendo mais influenciada pelo aumento dos preços dos bens importados”, disse.

Comércio

Agronegócio brasileiro acumula superávit de R$ 82,3 bilhões somente este ano

Foto : Divulgação

Mais uma boa notícia que vem do campo. O agronegócio continua produzindo boas notícias para o Brasil: o superávit do setor em setembro foi a US$8,849 bilhões, uma alta de 21% em relação a setembro do de 2020, que somou US$7,298 bilhões, de acordo co informações o Ministério da Agricultura.

O superávit decorre da exportação de US$10,10 bilhões (+21%), um recorde, frente à importação de US$1,25 bilhão (+19,2%). No acumulado de 2021, o superávit do agronegócio soma US$ 82,378 bilhões, alta de 20,4% considerando os US$68,413 bilhões de janeiro a setembro do ano passado.

Soja e as carnes puxaram o resultado positivo de setembro. Segundo o Ministério da Agricultura, “estes setores somados registraram aumento absoluto do valor exportado de US$1,91 bilhão, cifra superior ao crescimento de US$ 1,75 bilhão no total das exportações do agronegócio brasileiro, comparado a setembro de 2020”.

Outros cinco setores são responsáveis por 80,6% do valor total exportado pelo agronegócio nacional: complexo soja (31,6%); carnes (+21,9%); produtos florestais (+11,4%); complexo sucroalcooleiro (+9,6%); cereais, farinhas e preparações (6,2%).

O campeão nas exportações do agronegócio brasileiro em setembro foi o complexo soja, cujas exportações subiram de US$2,13 bilhões em setembro de 2020, para US$3,19 bilhões em setembro de 2021 (+50% ou +US$ 1,06 bilhão em termos absolutos). A China foi o principal cliente do produto, em setembro.