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Presidente do Superior Tribunal Militar diz que “ser de esquerda” é querer um país melhor

Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

O presidente do Superior Tribunal Militar (STM), o ministro tenente-brigadeiro do ar Francisco Joseli Parente Camelo, concedeu uma entrevista à BandNews TV nesta terça-feira (26), na qual abordou os julgamentos dos militares envolvidos nos eventos ocorridos em 8 de janeiro. Durante a entrevista, o militar enfatizou que, em sua visão, “não existe comunismo no Brasil” e que ser de esquerda é almejar um país melhor.

Camelo contextualizou sua posição afirmando que o mundo mudou e que antigas divisões já não são tão pertinentes nos dias de hoje. Ele disse que não há mais espaço para a ideia de comunismo no país, alegando que o presidente Lula, em sua perspectiva, não pode ser rotulado como comunista, mas sim como um sindicalista.

Ser de esquerda, reforçou o militar, é aspirar a um Brasil mais solidário, inclusivo e atento às necessidades dos mais desfavorecidos. Ao enaltecer o espectro do atual governo, pontuou que o esquerdismo busca um país mais próximo e que valorize as camadas sociais menos favorecidas.

Camelo, que ascendeu ao posto de tenente-brigadeiro do ar em 2012, foi nomeado para o STM em 2015, por indicação da então presidente Dilma Rousseff (PT). Anteriormente, ele serviu como piloto do avião presidencial durante os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma.

Deu no Conexão Política

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“Lula nunca foi comunista”, diz presidente do Superior Tribunal Militar

 

O presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministro Joseli Parente Camelo, afirmou que Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, “nunca foi comunista”.

Segundo ele, Lula, na verdade, sempre foi um “líder sindical”.

A fala do militar foi feita durante uma entrevista ao portal UOL, em Brasília. Entre outras coisas, o presidente do STM disse há um preconceito entre os militares com Lula. Para ele, essa visão é fruto do “fantasma do comunismo”.

Ainda conforme Camelo, o esquerdista é uma figura que teve sucesso em sua carreira como sindicalista e, posteriormente, veio a ser político, não comunista.

O que diz Lula

No mês passado, durante a abertura do 26º Encontro do Foro de São Paulo, em Brasília, o presidente da República disse que é motivo de “orgulho” ser chamado de “comunista”.

“Vocês sabem quantas vezes nós somos acusados. Vocês sabem quanta difamação e quantos ataques pejorativos se faz contra a esquerda na América do Sul. Nós não somos vistos pela extrema-direita fascista, nem do Brasil, nem do mundo, como organizações democráticas. Eles nos tratam como se nós fôssemos terroristas. Eles nos acusam de comunistas, como se nós ficássemos ofendidos com isso”, declarou Lula.

“Nós ficaríamos ofendidos se nos chamasse de nazista, neofascista, de terrorista. Mas, de comunista, de socialista, nunca. Isso não nos ofende. Isso nos orgulha muitas vezes. E, muitas vezes, nós sabemos que merecemos isso”, emendou.

Deu no Conexão Política

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Em posse, presidente do STM dá recado a Lula

O ministro-presidente do Superior Tribunal Militar, Francisco Joseli Parente Camelo

 

O tenente-brigadeiro do ar Francisco Joseli Parente Camelo tomou posse como ministro-presidente do Superior Tribunal Militar (STM). A cerimônia ocorreu na quinta-feira 16 e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos ministros Alexandre de Moraes e Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Em seu discurso, o novo presidente fez referência a Lula, e disse reafirmar seu compromisso com a manutenção da “hierarquia e da disciplina” no seio da Justiça Militar.

“Tenho convicção de que seu maior desafio será pacificar o Brasil e consolidar de forma definitiva a democracia no nosso país”, disse o novo presidente do STM. “Os dirigentes do Legislativo, do Judiciário aqui presentes, já deram uma clara e enfática demonstração de que este é o caminho e que nele seguiremos sem volta, sem retrocessos.”

O tenente-brigadeiro do ar é ex-piloto do avião presidencial nas gestões de Lula e de Dilma Rousseff. Foi Dilma quem o indicou para o tribunal militar, em 2015.

O novo chefe do STM disse, em entrevista coletiva após assumir, acreditar que “militar na política não faz bem às Forças Armadas”. Ele também reforçou o que chamou de necessidade de diálogo e harmonia entre os Poderes, dizendo que há hoje um clima de ódio e divisão “muito forte”.

Deu na Oeste

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STM nega habeas corpus coletivo a 1,2 mil manifestantes presos

Vídeo registra momento em que manifestantes ocupam o teto do Congresso Nacional - 08/01/2023 | Foto: Reprodução

 

O ministro Péricles Aurélio Lima de Queiroz, presidente em exercício do Superior Tribunal Militar (STM), negou um habeas corpus coletivo a 1,2 mil manifestantes detidos no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília. O pedido havia sido feito pelo advogado Carlos Klomfahs.

“A intenção da ‘tomada’ da Esplanada e do Congresso Nacional era puramente pacífica, todavia, vídeos e fotos publicadas apontam o ingresso não autorizado no movimento patriótico de infiltrados da esquerda, ou melhor, de criminosos se utilizando de partidos políticos para provocar o caos e a desordem no país”, sustentou o advogado, ao solicitar a extensão do habeas corpus também para outros manifestantes em acampamentos espalhados pelo Brasil.

Para o presidente interino do STM, contudo, “o grave cenário criminoso ocorrido no último domingo não revela manifestação com fins pacíficos”. “Ao revés, indica conjuntura extremamente grave, do ponto de vista político e jurídico, com preocupante afronta ao Estado Democrático de Direito”, argumentou Queiroz, ao dizer que viu os protestos com “espanto”. Queiroz disse ainda que o STM não tem competências para julgar casos como o pedido por Klomfahs.

Na tarde do domingo 8, manifestantes ocuparam a Praça dos Três Poderes. No local, houve registros de vandalismo no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF). Em resposta, o presidente Lula determinou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal (DF). Além disso, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha, por 90 dias.

Informações da Oeste

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Superior Tribunal Militar rejeita ação contra Moraes por abuso de autoridade

 

O Superior Tribunal Militar (STM) rejeitou na quinta-feira (22) uma ação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por sua atuação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o qual preside.

A ação foi apresentada por João Carlos Augusto Melo Moreira em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. No pedido de Habeas Corpus, Moreira diz, entre outras coisas, que Moraes “teria cometido abuso de autoridade ao cercear o acesso a códigos-fonte do SEV [Sistema Eletrônico de Votação]”.

O ministro e presidente do STM, Lúcio Mário de Barros Góes, no entanto, não avaliou o mérito do caso. Segundo ele, o tribunal não tem competência para julgar o pedido.

— Está cristalino que o pedido veiculado na presente ação constitucional não compõe a competência do STM, nos termos da Constituição e das leis vigentes, o que impede o conhecimento da liminar pleiteada — escreveu.

— Diante do exposto, não conheço do pedido liminar formulado pelo Impetrante, por se tratar de matéria estranha à competência do STM — acrescentou.

Deu no Conexão política

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URGENTE: STM vai decidir sobre mais um pedido de prisão de Moraes

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, durante uma entrevista coletiva na Corte, sobre as eleições 2022 - 30/10/2022 | Foto: Fátima Meira/Estadão Conteúdo

 

O Superior Tribunal Militar (STM) recebeu o segundo pedido que quer a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por “crimes militares contra a ordem política social do Brasil”.

Apresentada ao STM na sexta-fera 16, a ação é de autoria do advogado Rafael Freire, que busca o afastamento de Moraes dos cargos de juiz do STF e de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, além de prisão em flagrante.

O advogado diz que apresentou o pedido, “tendo em vista o risco iminente da prisão ilegal e inconstitucional de incontáveis pessoas por todo o país, sem a observância do devido processo legal e mediante abuso de autoridade”.

A ação está no gabinete do ministro José Barroso Filho.

Deu na Oeste

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URGENTE: STM se manifesta sobre pedido de prisão de Moraes

A ação que pedia a prisão de Moraes foi protocolada no início deste mês
A ação que pedia a prisão de Moraes foi protocolada no início deste mês | Foto: Nelson Jr./SCO/STF

 

O ministro Cláudio Portugal Viveiro, do Superior Tribunal Militar (STM), negou o pedido de habeas corpus criminal contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, por ser “inconstitucional”. Segundo Viveiro, o STM não tem competência para julgar autoridades do STF/TSE. O documento foi obtido pelo site Metrópoles.

A ação que pedia a prisão de Moraes foi protocolada no início deste mês, pelo ex-juiz Wilson Koressawa, aposentado atualmente.

Koressawa foi juiz do Tribunal de Justiça do Amapá (TJ-AP). Atualmente, é promotor de Justiça aposentado do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). O advogado passou em 7º lugar no concurso para juiz de direito substituto no TJ-AP. Em 5 de abril de 1994, teve sua nomeação para o cargo. Seis anos depois, acabou exonerado da função. Segundo a portaria publicada em 25 de junho de 2021, a exoneração ocorreu a pedido do servidor.

Koressawa mudou-se para Brasília e foi nomeado como promotor de Justiça do MPDFT em agosto de 1996. Ele se aposentou do cargo em fevereiro de 2021, por invalidez permanente. Hoje, é advogado ativo com inscrição na Subseção de Taguatinga, da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do DF.

O ex-magistrado chegou a entrar com mandado de segurança cível contra o jornalista William Bonner, da TV Globo, sob o argumento de que o apresentador do Jornal Nacional incentivou a vacinação contra a covid-19.

Com informações da Oeste