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Nasa registra tempestades solares intensas, que continuarão nos próximos dias

Reprodução – Nasa

 

O Observatório Solar da Nasa registrou duas intensas tempestades geomagnéticas nesta sexta-feira (10) às 22h23 (horário de Brasília) e neste sábado às 8h44. As explosões solares continuarão acontecendo até este domingo (12).

Os fenômenos foram classificados como X5.8 e X1.5, onde X demonstra explosões mais intensas e o número classifica sua força. Dependendo de como impacta a Terra, essas tempestades podem interromper as comunicações, a energia elétrica, a navegação e as operações de rádio e satélite

Auroras boreais e austrais aconteceram nos dois polos do planeta como resultado das explosões no Sol. Os fenômenos foram visíveis até o norte da Itália.

De acordo com Clinton Wallace, Diretor da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), “este é um evento incomum e potencialmente histórico”.

Este fenômeno acontece quando há explosões no Sol que expele plasma e campos magnéticos. Elas causam tempestades geomagnéticas quando são direcionadas à Terra, podendo impactar algumas tecnologias usadas na superfície do planeta.

Fonte: CNN

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Eclipse total do sol acontece nesta segunda; saiba como ver pela internet

 

O eclipse total do Sol em 2024, que acontece nesta segunda-feira (8), será visível nos três países da América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México) e também poderá ser observado de forma parcial em quase toda a América Central e em uma faixa da Europa Ocidental. No Brasil, porém, o fenômeno astronômico não poderá ser visto nem parcialmente, porque a América do Sul não está na trajetória do eclipse.

Um eclipse total ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, bloqueando completamente a luz solar e projetando uma sombra sobre o planeta. De acordo com o site especializado em horários, fusos horários e astronomia Time and Date, o eclipse solar total deste ano começará às 12h42, atingirá o máximo às 15h17 e terminará às 17h52, no horário do Brasil. os melhores lugares do mundo para vê-lo serão no norte do México; no Texas, no sul dos EUA; e o leste do Canadá.

Transmissão ao vivo

A próxima vez que o Brasil perceberá o dia virar noite completa será somente em 12 de agosto de 2045. Para que os brasileiros possam acompanhar as fases do fenômeno desta segunda-feira, o Observatório Nacional (ON), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, fará uma transmissão ao vivo a partir de 12h30, pelo seu canal no YouTube.

A previsão é que a transmissão em tempo real mostre todas as fases parciais do espetáculo da natureza até o alinhamento total da Lua, da Terra e do Sol, mas dependerá apenas das condições climáticas, em cada localidade.

Além de exibir o fenômeno, os astrônomos amadores e profissionais que fazem parte do projeto conversarão com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e captura de imagens astronômicas, como habitualmente é feito durante observações públicas presenciais promovidas.

Segurança

O Observatório Nacional alerta que os eclipses nunca devem ser encarados diretamente sem a proteção adequada, pois podem causar danos permanentes à visão, como a queima da retina. E, ao contrário do que muitos pensam, óculos de sol comuns, mesmo os muito escuros, chapas de raio-X não são apropriados para esse fim, muito menos lentes, binóculos, telescópios ou qualquer instrumento óptico sem os filtros corretos, pois não são seguros. O uso de acessórios inadequados para observação de eclipses pode causar perda da visão temporária ou em definitivo.

A orientação do Observatório Nacional é que sejam usados filtros apropriados e mesmo assim não se pode olhar por muito tempo seguidos. Somente por cerca de 20 segundos para garantir a segurança.

Portanto, não há momento em que seja seguro olhar diretamente para o Sol durante um eclipse sem usar um filtro solar especial, por exemplo, em óculos de eclipse.

Próximos eventos

Os próximos eclipses solares parciais visíveis no Brasil acontecerão em 6 de fevereiro de 2027, 26 de janeiro de 2028 e 20 de março de 2034. Porém, o eclipse solar total será visto pelos brasileiros em 12 de agosto de 2045, com ápice previsto para ocorrer às 16h19, com o disco solar coberto em sua totalidade por 2 minutos e 44 segundos. Depois desse, o próximo eclipse total visível no Brasil ocorrerá em 2125.

Em abril deste ano, o planeta ainda testemunhará no dia 8 a Super Lua Nova; e uma chuva de meteoros que deve atingir o pico entre 21 e 22 de abril, dependendo da localização do observador.

Fonte: Agência Brasil

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Buraco escuro do tamanho de 60 planetas Terra surge no Sol

 

Um buraco escuro cujo tamanho equivale a 60 planetas Terra se formou na superfície do Sol, mais especificamente em sua coroa solar, a parte mais externa do astro. A mancha temporária está apontada diretamente para a Terra, e faz com que correntes de radiação mais fortes, também chamadas de ventos solares, sejam transmitidas em direção ao nosso planeta.

O caso foi identificado pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) e exibido em imagens registradas no último sábado (2). Conforme informações do Space Today, a cratera se formou próximo ao Equador do Sol e em 24 horas atingiu seu tamanho máximo de 800 mil quilômetros.

De acordo com explicações da Nasa, esses buracos coronais consistem em regiões de campo magnético que se abrem e expelem partículares solares pelo espaço. Considerado comum, é um fenômeno que pode surgir em qualquer região do Sol, mas tende a aparecer menos em fases de mínimo solar, quando há menor atividade do astro.

– Eles parecem escuros, porque são regiões mais frias e menos densas que o plasma circundante e são regiões de campos magnéticos unipolares abertos. Esta estrutura de linha de campo magnético aberta permite que o vento solar escape mais facilmente para o espaço, resultando em correntes de vento solar relativamente rápidas e é frequentemente referida como uma corrente de alta velocidade no contexto da análise de estruturas no espaço interplanetário – disse a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.

COMO O FENÔMENO IMPACTA NOSSO PLANETA?
Segundo os especialistas, esse buraco coronal poderia causar uma tempestade geomagnética moderada de nível G2, em uma escala que varia do G1 ao G5. Esse nível é capaz de atingir as comunicações por satélite, redes elétricas e sistemas GPS, o que ainda não foi registrado.

O fenômeno também pode provocar maior incidência de auroras boreais mais distantes dos polos.

Esperava-se que o fenômeno se encerrasse nesta quarta-feira (6), mas até o momento ele continua ativo, sem ter causado grande impacto para a Terra.

Deu no Pleno News

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Supertempestade solar em 2024 pode desligar internet por meses

 

Em 2024, uma supertempestade solar pode prejudicar o acesso a web em todo o mundo, provocando uma espécie de “apocalipse da internet” que pode durar meses. É o que aponta o professor da Universidade George Mason, Peter Becker, especialista em criar sistemas de alerta sobre atividades solares prejudiciais.

Estudos inicialmente apontavam que a supertempestade solar intitulada Ciclo Solar 25 ocorreria em 2025, entretanto, o Centro de Previsão do Clima Espacial do Escritório Nacional de Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA) crê que ela ocorrerá já em 2024.

De acordo com declaração de Peter Becker cedida ao site Insider Paper, a “Internet atingiu a maioridade numa época em que o sol estava relativamente calmo e agora está entrando numa época mais ativa”. Ele observa que essa é a primeira vez em que o aumento da atividade solar convergiu com o crescimento da dependência da internet pelos seres humanos.

Becker explica que a ejeção da massa coronal do Sol provocada pelo fenômeno pode ser levada a outra direção no espaço, e que só saberemos se ela virá de encontro à Terra entre 18h e 24h antes.

Caso atinjam nosso planeta, essas partículas vão mexer com o campo magnético do planeta, prejudicando a internet, satélites, eletricidade, e cabos de fibra ótica.

A previsão é de que os reparos podem levar meses para serem concluídos.

Deu no Pleno News

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Eclipse solar: veja locais para observar o fenômeno em Natal

 

Considerada a melhor capital do Brasil para observar o eclipse solar anular de 2023, Natal e os municípios vizinhos terão programação especial para observar o fenômeno natural neste sábado (14).

Na capital potiguar, será possível visualizar o eclipse com 88,52% de cobertura. Junto com João Pessoa, Natal será a capital onde a anularidade do eclipse poderá ser visto em sua totalidade.

Ainda assim, para observar o fenômeno é necessário alguns cuidados. Um dos principais é com os olhos: não é recomendável olhar diretamente para o sol sem uma proteção adequada.

Ciente dos cuidados necessários para visualização do fenômeno e de que Natal é a melhor capital do país para ver o “anel de fogo”, ápice do evento, o g1 RN lista alguns pontos para assistir o eclipse na Grande Natal.

No Parque da Cidade, em Candelária, o projeto Planetário Barca dos Céus, composto por um grupo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vai promover um evento especial das 14h às 18h30 no sábado (14).

Além da possibilidade de assistir coletivamente ao evento anular, os espectadores poderão participar de atividades pedagógicas sobre astronomia, momentos culturais, com apresentações musicais, danças e rodas de capoeira.

Em Parnamirim, na Grande Natal, o evento especial acontece no Centro Cultural Trampolim da Vitória, antigo Aeroporto Augusto Severo. No local, o projeto de extensão Cometa Nordestino e o projeto Caravana Especial, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte participam da cobertura do evento, que está sendo organizado pela Agência Espacial Brasileira (AEB).

O evento tem início às 10h e vai até o final do dia com a realização de sessões de planetário, oficinas, além do estande “Eclipses na Astronomia e Caravana”, que irão apresentar experimentos e atividades lúdicas desenvolvidas pelos bolsistas dos projetos.

Dunas de Genipabu

Mesmo sem programação oficial, observar o fenômeno nas Dunas de Genipabu, na cidade de Extremoz, também é uma boa opção. Já conhecido pelo Pôr do sol, o local oferece, em um ambiente natural, uma vista privilegiada do eclipse.

Praia da Redinha Velha

Sem evento oficial, um grupo da Associação Norte-riograndense de Astronomia (ANRA) estará no local a partir das 15h, promovendo uma observação do eclipse com equipamentos específicos.

A informação é do G1.

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Entenda porque é perigoso ver o eclipse solar anular sem proteção

 

A nove dias do eclipe solar anular, moradores de Natal vivem a espectativa de contemplar o fenômeno com uma visão privilegiada, já que a localização da cidade permitirá que o fenômeno seja observado em sua plenitude. Porém, se observado sem proteção, o evento astronômico do dia 14 pode causar danos graves a visão dos espectadores.

A observação de um eclipse solar sem proteção se torna perigosa porque, durante um eclipse solar, a lua bloqueia parcial ou completamente a luz do sol, fazendo com que as pessoas tenham a tentação de olhar diretamente para o sol. No entanto, mesmo quando o sol está parcialmente encoberto, sua radiação ultravioleta (UV) intensa e infravermelha (IR) ainda podem prejudicar os olhos. Com isso, a radiação solar pode queimar a retina, que é a área sensível dentro do olho responsável pela visão. Essa condição é conhecida como queimadura retiniana ou retinopatia solar.

Os sintomas não são, necessariamente, imediatamente visíveis. Mas podem se manifestar algumas horas depois do evento. Esses sintomas podem incluir visão embaçada, áreas distorcidas ou manchas escuras na visão central. Em casos graves, pode ocorrer perda permanente da visão central.

Proteções adequadas

As únicas maneiras seguras de observar um eclipse solar são com óculos de proteção certificados ISO 12312-2, que bloqueiam a maior parte da radiação UV e IR nociva, ou usando equipamentos de observação solar projetados especificamente, como filtros solares ou telescópios solares.

Porém, os óculos escuros (mesmo os de alta qualidade) não são suficientes para proteger os olhos durante um eclipse solar. A lente escura dos óculos escuros não filtra completamente a radiação UV e IR, o que pode causar danos oculares graves.

Fonte: Tribuna do Norte