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Moraes nega ida de Daniel Silveira para o regime semiaberto

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, na quarta-feira (3), a progressão de pena do ex-deputado federal Daniel Silveira (sem partido) do regime fechado para o semiaberto.

O pedido de progressão foi realizado pelo advogado de Silveira, Paulo Cesar Rodrigues de Faria, com base no reconhecimento do cumprimento de 16% do tempo de pena.

Entretanto, a questão foi rejeitada por Moraes. De acordo com o ministro, o ex-parlamentar foi condenado em duas penas: a primeira de cinco anos e três meses de reclusão e a segunda de três anos e seis meses de reclusão.

O cálculo de 16% realizado pela defesa, segundo Moraes, “não considerou o percentual adequado previsto para condutas criminosas pelas quais o réu foi condenado — mediante emprego de violência o grave ameaça — no caso, 25%”.

Deu na CNN Brasil

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Anulação de indulto fará Daniel Silveira passar a cumprir pena de condenação

 

O ex-deputado Daniel Silveira deverá passar a cumprir a pena de condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) se a Corte concluir pela invalidade do decreto de indulto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Supremo já tem maioria formada pela derrubada do perdão presidencial, mas o julgamento ainda não terminou. A análise está pautada para continuar na quarta-feira (10), com os votos dos ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes.

Até o momento, o placar está 6 a 2. A relatora, ministra Rosa Weber, foi acompanhada pelos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Roberto Barroso, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. Os ministros André Mendonça e Nunes Marques divergiram, e votaram para validar o perdão da pena.

A decisão terá efeito a partir da publicação da ata de julgamento. Esse movimento costuma levar poucos dias após a conclusão do julgamento. A partir daí, o relator da ação penal em que Silveira foi condenado, ministro Alexandre de Moraes, deverá oficiar a unidade prisional onde o ex-deputado está preso, em Bangu 8 no Rio de Janeiro, dando ciência da condenação.

Silveira está encarcerado desde 2 de fevereiro, por ordem de Moraes, devido a descumprimento de medidas cautelares impostas pela Corte, como a proibição de usar redes sociais. A modalidade de prisão é a preventiva.  Com a anulação do indulto, a prisão se tornará definitiva devido à condenação, de 8 anos e 9 meses de prisão, em regime inicial fechado.

O processo em que Silveira foi condenado transitou em julgado em agosto do ano passado. Significa que não cabem mais recursos da decisão.

Silveira foi condenado em abril de 2022 por supostas “ameaças ao Estado Democrático de Direito” e aos ministros do Supremo. A Corte também condenou o então deputado a suspensão de direitos políticos (o que o torna inelegível) e multa.

O prazo da pena será descontado do tempo em que Silveira já passou preso preventivamente, conforme estabelece o Código Penal.

Uma vez que não cabem mais recursos da condenação, a defesa de Silveira disse que vai ingressar com uma ação de revisão criminal no STF para tentar anular a condenação.

Trata-se de uma ação à parte, que não tem efeito no cumprimento da pena durante sua tramitação. Ou seja, Daniel Silveira continuaria preso mesmo enquanto o processo fosse discutido o Supremo.

“Vamos ingressar com revisão criminal para anular essa aberração parida pelo STF, repleta de ilegalidades, vícios, nulidades, e outros atributos que invalidam a condenação”, disse à CNN o advogado de Silveira, Paulo Cesar Faria. “Se ainda houver lei nesse país, e um resto de Constituição, tem que anular tudo”.

Segundo Renato Vieira, sócio do Kehdi Vieira Advogados e presidente do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), a revisão criminal é uma ação autônoma, uma espécie de “caminho novo” para tentar desconstruir a condenação.

“Há um revolvimento e análise de provas, mas para verificar se há surgimento de prova nova ou se a decisão condenatória foi contra as evidências dos autos”.

Condenação

A condenação de Silveira refere-se a um vídeo publicado pelo então deputado em fevereiro de 2021 nas redes sociais com críticas e ataques a ministros do Supremo.

No vídeo, Silveira fez uso de palavrões para xingar os magistrados, acusou alguns de receberem dinheiro por decisões. Ele foi preso em flagrante por ordem de Alexandre de Moraes. Em março de 2021, foi para prisão domiciliar, e em novembro, o ministro revogou a medida e impôs a obrigação das cautelares, como a vedação de usar redes sociais.

Pelo caso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu denúncia ao STF contra Silveira. Tornado réu, ele foi a julgamento pela Corte em 20 de abril. Foi condenado por um placar de 10 a 1. Nunes Marques votou pela absolvição. André Mendonça, por uma pena menor. Nove magistrados votaram pela pena de 8 anos e 9 meses de prisão.

No dia seguinte à condenação, o então presidente Jair Bolsonaro editou o decreto com a graça constitucional concedendo o perdão a Silveira.

A PGR defendeu a validade do decreto, por entender ser ato político da competência privativa do presidente da República. Para o órgão, no entanto, os efeitos do indulto ficam restritos à condenação, e não valem para os efeitos secundários, como a inelegibilidade.

Deu na CNN Brasil

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Rosa Weber vota pelo fim do indulto de Bolsonaro a Daniel Silveira

Weber

 

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, deu seu voto para a anulação do decreto de indulto concedido pelo então presidente Jair Bolsonaro ao ex-deputado federal pelo PTB do Rio de Janeiro Daniel Silveira.

Rosa, que é relatora dos processos que questionam o decreto, entendeu que o ato de Bolsonaro foi feito com desvio de finalidade. Ou seja, para a magistrada, a medida revelou “faceta autoritária e descumpridora da Constituição”.

“O presidente da República editou decreto de indulto individual absolutamente desconectado do interesse público”, afirmou a ministra, em trecho de seu voto. “A verdade é que o fim almejado com a edição do decreto de indulto foi beneficiar aliado político de primeira hora, legitimamente condenado pelo STF.”

Em outra parte do voto apresentado, Rosa afirma que a Constituição não prevê poderes absolutos e que as decisões do STF não precisam ser confirmadas pelos demais Poderes.

“Não há, sob a égide da Constituição, atos públicos insuscetíveis de controle”, afirmou a ministra. “Todos os atos do Poder Público, independentemente de quem os edita ou pratica, estão sujeitos à fiscalização e à avaliação quanto à legalidade e à constitucionalidade”, concluiu a presidente do STF.

Depois da apresentação de seu voto, o primeiro entre os ministros, por ser a atual presidente do Supremo, a sessão foi suspensa e será retomada nesta quinta-feira 4. Os outro nove ministros devem votar sobre o caso no decorrer dos próximos dias.

Deu na Oeste

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STF marca julgamento sobre validade do indulto concedido a Daniel Silveira

O ex-deputado Daniel Silveira, em sessão no Congresso

 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) remarcou para a próxima quinta-feira (27) o julgamento de quatro ações que pedem a nulidade do decreto presidencial que concedeu indulto individual ao ex-deputado federal Daniel Silveira. A relatora das ações é a ministra Rosa Weber, presidente da Corte.

O julgamento estava marcado para 13 de abril, mas foi adiado. Silveira foi condenado pelo STF, em abril de 2022, por estímulo a atos extremistas e ataques a autoridades e instituições. A pena foi de oito anos e nove meses de prisão.

Um dia após o julgamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu um indulto individual que anulou a condenação de Silveira.

Os ministros vão analisar ações apresentadas pela Rede Sustentabilidade, pelo PDT, pelo Cidadania e pelo PSOL.

Em maio do ano passado, o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu a graça concedida. Ele afirmou que o presidente tem competência privativa e ampla liberdade para definir os critérios de concessão do decreto de indulto individual — conhecido como graça.

A manifestação ainda citou uma decisão do próprio STF que afastou a possibilidade de o Judiciário reavaliar a concessão do benefício e decidiu que o presidente da República tem a prerrogativa de conceder o indulto ou a graça como bem entender.

Deu no R7

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STF tira de pauta ação sobre validade do indulto concedido por Bolsonaro a Daniel Silveira

O ex-deputado Daniel Silveira em sessão no Congresso - foto de arquivo

 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) tirou da pauta desta quinta-feira (13) quatro ações que pedem a nulidade do decreto presidencial que concedeu indulto individual ao ex-deputado federal Daniel Silveira. A relatora das ações é a ministra Rosa Weber, presidente da Corte. O julgamento será remarcado em breve.

A sessão do STF vai acabar às 16h porque o Superior Tribunal de Justiça (STJ) realiza no mesmo horário uma sessão em homenagem ao ministro Paulo de Tarso Sanseverino, que faleceu no último sábado (8), em Porto Alegre.

Deu no R7

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Moraes nega recurso, e Daniel Silveira segue preso

Silveira foi condenado pelo STF em 2022

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes indeferiu o pedido de revogação da prisão e desbloqueio das contas do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB). A decisão é desta segunda-feira, 3.

Silveira foi preso em 2 de fevereiro deste ano, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. A decisão de prender o ex-deputado ocorreu por suposto descumprimento de medidas cautelares estabelecidas pelo STF — entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar as redes sociais.

Em 2022, o plenário do Supremo condenou o parlamentar a oito anos e nove meses de prisão — em regime fechado. A Corte o declarou culpado por estímulo a “atos antidemocráticos” e por supostos ataques a ministros do STF. Silveira, no entanto, teve a punição retirada depois da assinatura de um indulto pelo então presidente da República, Jair Bolsonaro.

Na decisão desta segunda-feira, Moraes afirma que não cabe à Corte revogar a prisão antes que haja julgamento do indulto presidencial. Na semana passada, o Supremo marcou para 13 de abril o julgamento de quatro ações que pedem a nulidade de indultos presidenciais.

Além da prisão, o ex-parlamentar acumula multa no valor de quase R$ 4,4 milhões pelas supostas violações das medidas cautelares.

Silveira foi preso em 2 de fevereiro deste ano, em Petrópolis. Nas eleições de 2022, o petebista se candidatou ao Senado pelo Rio de Janeiro. Ele recebeu 1,5 milhão de votos, mas não se elegeu. O ex-deputado iria ocupar uma vaga no gabinete do senador Magno Malta (PL-ES).

Deu na Oeste