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Governo Lula nega reajuste a servidores em 2024: “Orçamento está fechado”

As idas e vindas da relação entre Lula e Haddad, novo ministro da Fazenda

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou nesta quarta-feira (10) a possibilidade de conceder reajuste salarial a servidores públicos ainda neste ano. Ele foi questionado sobre o assunto após reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), realizada no Palácio do Planalto. Ao negar a possibilidade, ele afirmou: “O orçamento já está fechado”.

Na tarde desta quarta-feira, governo e servidores se reúnem na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), com o objetivo de fechar o acordo de reajuste nos benefícios pagos a servidores do Executivo federal. Com esse movimento, o governo espera conter movimentos grevistas.

Os valores do auxílio-alimentação, per capita da saúde complementar e assistência pré-escolar deverão ser ajustados a partir de maio.

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Servidores dos IFs aprovam greve para próximo dia 3

 

Os servidores dos Institutos Federais do Rio Grande do Norte (IFRN) aprovaram indicativo de greve para o próximo dia 3 de abril. A decisão foi tomada no último fim de semana durante a 187ª Plenária Nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais na Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), em Brasília, que teve por objetivo discutir sobre a paralisação nacional e os planos de mobilização da categoria.

A principal reivindicação dos servidores é arecomposição salarial de 34,22% para os técnicos da carreira do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) e 22,71% para os docentes da carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). No último dia 07, servidores do IFRN votaram pela adesão do estado de greve.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica
Buscar (Sinasefe/RN), Governo Federal ainda não deu respostas positivas sobre a recomposição salarial das perdas, propondo reajuste zero para 2024. Até o momento, única proposta apresentada inclui apenas o aumento de alguns benefícios a partir do mês de maio: elevar o auxílio alimentação de R$ 658,00 para R$ 1.000,00; elevar o per capita saúde (“auxílio-saúde”) do valor médio de R$ 144,00 para 215,00; elevar o auxílio creche de R$ 321,00 para R$ 484,90.

Segundo Francisco Dias, ocupante da pasta de formação política do Sinasefe seção Natal, na plenária realizada em Brasília, o Sinasefe/RN defendeu o indicativo de greve para o próximo dia 03 de abril. Como explica Dias, a adesão da greve a nível nacional vai depender do retorno à categoria por parte do ministro da educação, Camilo Santana, previsto para o próximo dia 29. “Se o retorno não for favorável para nós, dia 03 [de abril] estaremos deflagrando a greve”, ressalta. A decisão que foi aprovada acompanha a mobilização de outros movimentos sindicais de servidores federais.

Dias ainda destaca a importância da mobilização da categoria dos servidores dos IFs para fortalecer a luta pela reestruturação da carreira e pelo reajuste salarial: “O que vai garantir que o governo consiga alocar o orçamento para a educação vai ser a nossa organização política, com a luta e a mobilização dos servidores”, destaca.

“A gente precisa se mobilizar e organizar toda a categoria da educação para lutar, visando a nossa qualidade de vida e também para garantir a permanência dos servidores”, argumenta Dias, apontando a evasão dos profissionais dos IFs, especialmente os da área técnica, que, diante das dificuldades salariais, passam a buscar outros concursos ou mesmo a iniciativa privada como alternativa.

Em assembleia do Sinasefe/RN no último dia 07, também foi apontado a importância da sindicalização dos servidores para fortalecer a luta em prol da categoria, bem como a efetiva participação nas atividades do sindicato.

Deu na Tribuna do Norte

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TCE/RN mantém data limite para servidores não concursados solicitaram aposentadoria

 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) decidiu em julgamento nesta quinta-feira (7) manter o entendimento sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à inclusão de servidores não concursados nos regimes próprios de previdência. Dessa forma, permanece para 25 de abril o prazo para que servidores não concursados do Estado, que ingressaram no serviço público antes da Constituição de 1988, solicitem a aposentadoria. A implementação, porém, deverá seguir as possibilidades de cada ente.

De acordo com o TCE/RN, a decisão do STF estabelece que “só podem ser admitidos nesse regime ocupantes de cargo efetivo, o que exclui os considerados estáveis por força do artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT)”. “No que diz respeito a Modulação, o STF decidiu ressalvar a situação dos aposentados e de quem tenha implementado os requisitos para aposentadoria até a data da publicação da ata de julgamento da ADPF 573, mantendo-os no regime próprio dos servidores do estado. A Corte de Contas de nosso estado seguirá o mesmo posicionamento? Sim”.

O julgamento desta quinta-feira ocorreu após mobilizações realizadas pelos sindicatos e pedidos protocolados pela Secretaria de Administração do Estado (Sead). Um estudo elaborado pela pasta aponta que 18 órgãos do Estado – de um total de 29 – podem ter mais de 30% do quadro de funcionários comprometidos com os efeitos do acórdão do (TCE-RN).

O acórdão determina que os servidores com estabilidade excepcional devem se aposentar ou dar entrada no pedido do benefício até o dia 25 de abril, para se manter nas regras próprias de previdência. Pedro Lopes, titular da Sead, avalia que, sem a cassação do acórdão, alguns órgãos terão “prejuízos muito fortes”.

Possibilidades

Na decisão confirmada nesta quinta pelo TCE, a Corte entendeu que, “em razão do caráter normativo, geral e vinculativo da resposta concedida”, é natural que aspectos individuais de cada Poder tenham que ser apreciados. Apesar da avaliação inicial de que o fim de abril seria “como “um prazo mais razoável e seguro no contexto em que se colocaram os quesitos da Consulta”, a Corte entendeu que seria razoável “cogitar, para fins de exercício fiscalizatório pelos órgãos de controle, circunstâncias e fatores de força maior, alheias à vontade da Administração ou do servidor, que possam inviabilizar o atendimento do prazo assinalado”.

“Assim, acolhendo o Parecer da Consultoria Jurídica, ao qual se filiou o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, voto pela modificação da Decisão recorrida apenas para que conste que a análise dos casos concretos levará em consideração as dificuldades reais enfrentadas pelo ente, poder ou órgão para a realização, no prazo fixado, das medidas regularizadoras quanto à situação funcional e previdenciária dos servidores não efetivos, inclusive no tocante à efetiva aposentação pelo RPPS”.

Deu na Tribuna do Norte

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Servidores de universidade federal no RN devem entrar em greve dia 11

Servidores da Ufersa Mossoró aprovam indicativo de greve para 11 de março

 

Reunidos em assembleia na terça-feira (5), servidores técnico-administrativos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) aprovaram, por unanimidade, a deflagração da greve para o dia 11 de março. A coordenação do Sintest/Ufersa ainda vai ouvir os servidores dos campi de Angicos, Pau dos Ferros e Caraúbas.

A Plenária Nacional da Fasubra, realizada em dezembro de 2023, deliberou o indicativo de greve para o primeiro trimestre de 2024 –  ou seja, até março. A Direção Nacional da Fasubra, seguindo deliberação da Plenária, em reunião realizada no dia 18 de janeiro definiu o indicativo de greve para o dia 11 de março.

Nesta quarta-feira (6), a coordenação estará em Angicos, no auditório administrativo Jansen Câmara para plenária de votação.

Deu no Portal da 96

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Servidores reagem após Fátima suspender reajustes e concursos: “Estamos indignados”

 

Representantes de servidores públicos do Estado reagiram à decisão do governo da petista Fátima Bezerra de suspender as negociações sobre reajuste salarial e concurso público até que haja definição sobre a manutenção ou não da alíquota de ICMS em 20% no Rio Grande do Norte. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (9).

Rosália Fernandes, coordenadora do SindSaúde, afirmou ao Diário do RN que ficou surpresa com a notícia da suspensão da recomposição.

“Fomos surpreendidos com a informação de que o estado está passando por uma crise, que não tem dinheiro, que não haverá nenhuma reposição para nenhum funcionário público. Porém, em setembro eles iam anunciar o reajuste e agora colocam a responsabilidade disso na questão do aumento da alíquota do ICMS”, afirmou Rosária.

Ela afirmou que é preciso colocar nas contas o alto gastos com serviços de terceirização e privatização. “O governo não coloca que o aumento dessa folha está a questão da terceirização e da privatização, que aumentou durante esses cinco anos. Quem sustenta o Estado nas costas são os servidores, que não tem reajuste há muito tempo”.

Antônia Yara, enfermeira e representante do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Rio Grande do Norte (Sindern), afirmou que a categoria está indignada com a situação. “Hoje, estamos indignados com essa situação, de sermos chamadas aqui para dizer que não vamos ter nenhuma negociação financeira, nenhum reajuste. Só entre março de 2022 a março de 2023 tivemos uma perda salarial em média de 21,87”.

O coordenador geral do Sinte/RN, Bruno Vital, explicou que essa medida afeta quem está sem reajuste.

“Essa ação afeta diretamente dos funcionários da educação, porque esses funcionários e funcionárias dependem da recomposição salarial, que o Estado está dizendo que não tem proposta para apresentar. E são servidores que têm um histórico de congelamento salarial. Ficaram anos com salário sem nenhum reajuste, em 2021 tiveram um reajuste, em 2022 já não tiveram e agora em 2023 também não. Então isso significa que essas pessoas ficam ali com salário extremamente baixo, congelado e também sem a perspectiva da realização do concurso público”.

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Lula quer acabar com estabilidade do servidor público e permitir contratos via CLT

 

O governo Lula, por meio do Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), elabora uma proposta de reforma administrativa, que deve ser apresentada ao Congresso, para enxugar o número de carreiras do servidor público federal. Atualmente, são cerca de 150 carreiras, que devem ser reduzidas a 30.

Entre os cargos estão auditores fiscais, policiais federal, gestores e analistas. As mudanças atingiriam servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário no âmbito federal.

Ficam fora do grupo de cargos juízes e procuradores, considerados membros de Poder, e carreira já organizadas, como as das Forças Armadas e o corpo diplomático do Itamaraty.

Em entrevista ao jornal O Globo, o secretário extraordinário para a Transformação do Estado, Francisco Gaetani, adiantou que o plano para a fusão ou eliminação de carreiras é garantir os direitos dos atuais servidores, criando regras de transição distintas para os que ingressaram no serviço público antes de 1988, entre 1988 e 1995, entre 1995 e 2003, e até 2010.

As regras mexeriam mais com os mais recentes e principalmente com os novos concursados de certames autorizados em 2023, que somam cerca de 9 mil vagas.

O governo estuda ainda reduzir o salário inicial de novos servidores concursados (que ainda vão ocupar as vagas), de forma a aproximar as remunerações de entrada das do setor privado.

A notícia é do Metropoles. 

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Governo prepara PEC para proibir servidores da PF e da PRF de disputarem eleições

Projeto está em análise no Ministério da Justiça

 

O governo federal elabora uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para impedir que servidores de quatro forças policiais da União — Polícia FederalPolícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal e Polícia Penal Federal — exerçam atividades político-partidárias, entre elas disputar eleições. O projeto prevê, ainda, que esses profissionais tenham os subsídios reajustados sempre que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tiverem aumento.

O R7 teve acesso a uma minuta da PEC, que está em análise pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A proposta quer alterar a Constituição para estabelecer que aos servidores de instituições policiais federais “é vedado dedicar-se à atividade político-partidária”.

O documento foi formulado pela Polícia Federal. Em ofício enviado ao ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, diz que “acontecimentos em nossa história recente demonstraram os enormes riscos envolvidos na ausência de limitações à atuação política de policiais que devem zelar pela ordem política e social do país”.

“Nesse sentido, a vedação da atividade político-partidária aos policiais civis da União, tal qual já ocorre em relação aos juízes e membros do Ministério Público vai ao encontro do regime jurídico a que estão sujeitos os policiais civis da União, com vistas a se garantir integral e isenta dedicação à atividade policial”, afirma o diretor-geral da Polícia Federal.

Deu no R7

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Aprovado: Assédio sexual será punido com demissão na administração pública

 

Lula (PT) aprovou, nesta segunda-feira (4), um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que determina a punição de assédio sexual com demissão nos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta. O texto foi proposto pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e será publicado no Diário Oficial da União.

A demissão é a penalidade máxima prevista na lei 8.112/1990, que regula o trabalho dos servidores públicos federais. O novo regramento não vale para empresas públicas nem para sociedades de economia mista, cujo regime de contratação segue a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Também não se aplica a juízes e membros do Ministério Público, que têm legislação própria.

Até então, como não está expressa na legislação administrativa dos servidores públicos federais a tipificação do assédio como desvio funcional, a prática era interpretada como violação aos deveres do servidor, cuja penalidade é mais leve, ou como violação às proibições aos agentes públicos — esta, sim, sujeita à demissão.

O novo parecer determina que os casos de assédio apurados devem ser enquadrados como uma das condutas proibidas aos servidores públicos cuja pena prevista é a demissão — ou seja, a expulsão do serviço público federal sem direito a salário. As ações de assédio sexual na administração pública são apuradas por meio de processo administrativo disciplinar.

Deu no R7

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Servidores da Caixa são alvo da PF por fraude de R$ 2,5 milhões

 

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (28), a Operação Usuário Bloqueado com o objetivo de combater organização criminosa responsável por realizar fraudes bancárias eletrônicas de aproximadamente R$ 2,5 milhões.

As fraudes teriam sido praticadas entre janeiro de 2021 e março de 2022, com participação de empregados da Caixa Econômica Federal. São cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, sendo 18 em cidades do Pará, nove no entorno de Brasília, dois no Maranhão e um em São Paulo.

Além disso, são executadas ordens judiciais de apreensão e bloqueio de bens e valores, com o intuito de descapitalizar a estrutura criminosa e recuperar os ativos desviados. Também foi determinado o afastamento cautelar de cinco funcionários do banco envolvidos.

As investigações foram iniciadas após o recebimento de informações da Caixa Econômica Federal sobre indícios de fraudes praticadas por meio de alterações nas credenciais de acesso ao sistema realizadas por empregados do banco.

As alterações permitiam que o grupo criminoso transferisse valores para contas bancárias de integrantes da organização. Além disso, até o momento, foram identificados 842 registros de ocorrência ilícita formalizados pelos clientes na instituição financeira.

São investigados os crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro.

As ações são desdobramentos da força-tarefa Tentáculos, que envolve a cooperação entre a Polícia Federal e instituições bancárias na repressão de fraudes bancárias eletrônicas.

A matéria é do Metrópoles.

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Em greve há 8 dias, servidores da saúde do RN mantêm acampamento em frente à Governadoria

 

Servidores da saúde do Estado, que estão em greve desde o dia 19 de julho, realizaram mais um dia de protestos nesta quinta-feira (27) em frente à Governadoria. Com cartazes e palavras de ordem, os funcionários cobram que a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) atenda à pauta de reivindicações.

De acordo com o Sindsaúde (sindicato da categoria), o acampamento será mantido pelo menos até a próxima segunda-feira (31). Depois disso, a categoria planeja sair em uma caravana em direção a Assú e Mossoró na próxima terça-feira (1º).

No fim de semana, a programação de greve incluirá também mobilização nos locais de trabalho.

Os servidores cobram:

  • Reajuste salarial de 21,87%;
  • Implementação e pagamento do adicional para técnicos de Radiologia;
  • Reenquadramento respeitando o tempo de serviço;
  • Convocação do cadastro de reserva e realização de novo concurso público;
  • Implementação das mudanças de carga horária de 30h para 40h.

Deu no Portal da 98