Saúde

Vacina da Pfizer reduz risco de hospitalização, mesmo após 6 meses de ter tomado a vacina, em 90% : diz estudo

Foto: Getty images

Novos dados sobre a vacina da Pfizer, publicados em revista científica nesta segunda-feira (4), confirmam números já divulgados pela empresa: a eficácia do imunizante após seis meses da segunda dose permaneceu em 90% contra casos graves e hospitalizações para todas as variantes, incluindo a delta.

“Nosso estudo confirma que as vacinas são uma ferramenta crítica para controlar a pandemia e permanecem altamente eficazes na prevenção de doenças graves e hospitalização”, afirmam os pesquisadores no estudo divulgado pela “The Lancet”.

Para chegar a esses resultados, os pesquisadores analisaram cerca de 3,5 milhões de registros disponíveis no sistema de saúde da Kaiser Permanente Southern California (KPSC), um centro de pesquisa, entre 4 de dezembro de 2020 e 8 de agosto de 2021.

A investigação também confirmou um outro dado importante apontado anteriormente pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e também pelo Ministério da Saúde de Israel: a eficácia contra a infecção diminui conforme o tempo.

Ao analisar a eficácia do imunizante apenas em casos de infecção pela variante delta, os pesquisadores notaram que a imunidade foi de 93% um mês após a segunda dose para 53% após quatro meses da vacinação. Ao observar a resposta imune gerada em casos de infecção por outras variantes, a imunidade foi de 97% e diminuiu para 67% após quatro meses.

Para o vice-presidente e diretor médico da Pfizer Vaccines, Luis Joda, essa descoberta explica o motivo de algumas pessoas se infectarem mesmo após completarem o esquema vacinal e reforça a urgência em expandir a vacinação para todas as pessoas o mais rápido possível, uma vez que basta uma pessoa infectada para colocar todos em risco.

“As infecções de Covid-19 em pessoas que receberam duas doses de vacina são, provavelmente, devido à diminuição [da eficácia], e porque foram causadas por delta ou outras variantes que escapam da proteção da vacina”, explicou Joda.

Contudo, essa descoberta não interfere na proteção contra hospitalizações e casos graves, que permanece em 90% para todas as idades, todas as variantes e inalterada nos seis meses decorrentes após a segunda dose da vacina. Ou seja, mesmo que uma pessoa se contamine com o vírus após se vacinar, ela possui 90% de chances de não ser hospitalizada.

Deu no G1

Saúde

70 milhões de brasileiros já receberam duas doses da vacina ou a dose única contra a covid

Foto: Divulgação

Finalmente uma boa notícia . O Brasil já registra 70 milhões de brasileiros imunizados contra a covid-19 com as duas doses da vacina ou a dose única. Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde neste sábado (11), 44% da população maior de 18 anos estão com o ciclo vacinal completo.

Mais 136,9 milhões de aplicações foram realizadas em primeira dose, ou seja, mais de 85% da população adulta vacinável recebeu ao menos uma dose de imunizante contra a covid-19.

No momento, 23 estados já estão com ocupação de leitos de UTI e clínicos abaixo de 50% e dentro dos padrões de normalidade. Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul ainda estão na zona de alerta, com taxas de ocupações que variam de 51% a 69%.

As médias móveis de casos e óbitos também estão em queda e registraram, nos últimos dois meses, redução de 61% e 60%, respectivamente.

“Vamos continuar avançando e contando com o apoio de todos. Quando assumi o Ministério da Saúde, o objetivo era vacinar 1 milhão de pessoas por dia, número que estamos atingindo com normalidade. Se continuarmos nesse ritmo será possível vacinar todo o público-alvo do país com as duas doses até o mês de outubro”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Em agosto, a pasta bateu outro recorde e distribuiu mais de 60,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para todos os estados e o Distrito Federal. Desde o início da campanha, já foram distribuídas mais de 259,4 milhões de doses.

Deu na Agência Brasil

Saúde

Natal contra a Covid-19 : Veja quem pode receber a 1ª e a 2ª dose da vacina nesta segunda (6)

Aplicação da vacina contra a Covid-19 em Natal — Foto: Joana Lima/Prefeitura de Natal
Foto: Joana Lima / Prefeitura do Natal

A Prefeitura de Natal começou a vacinação contra a Covid-19 em 20 de janeiro e vem ampliando o público-alvo conforme chegam novas doses. Veja quem pode ser vacinado atualmente.

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal não divulga os imunizantes que serão aplicados. Veja locais de vacinação.

Quem pode ser vacinado

 

Primeira dose

 

  • Adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos na condição de grávidas, puérperas ou lactantes com comorbidades
  • Pessoas sem comorbidades a partir de 18 anos
  • Todos os públicos contemplados anteriormente

 

Segunda dose

Pfizer

  • Para quem tomou a D1 até 8 de julho.
  • Grávidas que tomaram a D1 de Oxford. As gestantes que tomaram a primeira dose com o imunizante Oxford e que, por recomendação do Ministério da Saúde, não tomaram a segunda dose poderão completar seu esquema vacinal com o imunizante da Pfizer. O local de vacinação é no Via Direta.

 

CoronaVac

  • Pode receber a D2 quem completou 28 dias da primeira dose.

 

Oxford/AstraZeneca

  • Pode receber a D2 quem recebeu a primeira dose até 8 de julho, ou 85 dias.

 

Locais de vacinação por grupo

 

1ª dose
Nos drives: Nélio Dias e Via Direta

2ª dose Pfizer
Nos drives: Nélio Dias e Via Diret

2ª dose Oxford/AstraZeneca
Nos drives: Nélio Dias e Via Diret

 

Deu no G1 RN
Saúde

Chega ao RN mais 36 mil doses da Pfizer contra a Covid

Foto: Divulgação

A campanha de distribuição de imunizantes contra a Covid-19, conduzida pelo Governo Federal, continua a todo vapor.

O Rio Grande do Norte recebeu, na manhã desta sexta-feira (3), um novo carregamento com mais 36.270 doses da Pfizer. O lote será todo destinado à segunda dose.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), 194.176 doses serão distribuídas neste sábado (4) aos 167 municípios potiguares.

Serão distribuídas 117.176 unidades de CoronaVac, destinadas à D1 de pessoas a partir dos 18 anos, 56 mil da Pfizer e 21 mil de Oxford, essas últimas destinadas à D2.

Os imunizantes serão usados para a ampliação do público atendido com a primeira dose e para completar o esquema vacinal de quem ainda não tomou a segunda.