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Michelle sobre Rosa Weber: “Militou para assassinar bebês”

 

Durante seu discurso no evento do PL Mulher, em Fortaleza, neste sábado (30), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não poupou a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, que votou recentemente por descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestação. Michelle se referiu a este voto da ex-presidente do STF como um “legado de morte”.

Na ocasião, a líder conservadora exibiu no palco uma reprodução de um feto de 12 semana e afirmou que a “ex-juíza” estava “militando para assassinar esse bebezinho”.

– A ex-juíza que deixou seu legado de morte, que sujou suas mãos de sangue – disparou Michelle em referência a Weber.

O entendimento da então magistrada do STF, em seu voto consumado na semana passada, em plenário virtual da Corte, contempla majoritariamente os direitos individuais da mulher, em detrimento da vida gerada em seu ventre. A interpretação da então ministra supervaloriza o direito da mulher e mitiga a existência da outra vida, ainda que frágil e indefesa, conferindo à mãe uma sobreposição imperativa e arbitrária sobre vida alheia, quando, de fato, não deveria lhe caber juízo sobre tal existência.

Deu no Pleno News

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Aborto: Rosa Weber vota a favor, mas Barroso leva ação ao Plenário

 

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (22) a favor da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Na sequência, o ministro Luís Roberto Barroso pediu destaque e interrompeu a votação. Com isso, o julgamento, que estava sendo realizado no Plenário Virtual, será transferido para o plenário físico.

– A criminalização da conduta de interromper voluntariamente a gestação, sem restrição, não passa no teste da subregra da necessidade, por atingir de forma o núcleo dos direitos das mulheres à liberdade, à autodeterminação, à intimidade, à liberdade reprodutiva e à sua dignidade – escreveu Rosa Weber.

O julgamento foi aberto na madrugada deste dia 22 de setembro no Plenário Virtual e iria até o próximo dia 29 de setembro. Os ministros analisariam uma ação movida pelo PSOL. A legislação hoje permite o aborto em apenas três situações – violência sexual, risco de morte para a gestante ou feto com anencefalia.

Rosa Weber é a relatora da ação. Ela se aposenta compulsoriamente do STF no final do mês. Interlocutores da presidente do STF afirmam que ela não gostaria de deixar o tribunal sem votar sobre o tema.

A ministra convocou audiências públicas para debater a descriminalização do aborto ainda em 2018. Na ocasião, afirmou que o tema precisava de “amadurecimento”, mas prometeu que o tribunal não deixaria a sociedade sem resposta. Rosa já havia defendido, no julgamento de um caso em 2016, que não seria crime a interrupção voluntária da gestação no primeiro trimestre.

Deu no Estadão

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Rosa Weber marca julgamento sobre descriminalização do aborto no STF

A ministra Rosa Weber sentada em sua cadeira e usando um óculos com armação amarela

 

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Rosa Weber, marcou para a próxima sexta-feira, 22, o início do julgamento sobre a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação no Brasil. Os onze ministros deverão votar através do plenário virtual da Corte até a sexta-feira seguinte, 29 de setembro.

A ação, apresentada pelo Psol em 2017, propõe deixar de punir criminalmente a mulher que realizar procedimento de interrupção da gravidez até a 12ª semana.

Atualmente, o aborto é legal no Brasil apenas em três tipos de casos: estupro, risco de vida para a mulher e anencefalia (feto sem cérebro). Rosa, que é relatora do processo, se aposenta compulsoriamente do Supremo em 2 de outubro, quando completa 75 anos.

Ao pautar o caso no plenário virtual, ela garante que seu voto sobre o tema continue valendo mesmo se o julgamento se estender até depois de deixar o STF.

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De saída do STF, Rosa Weber põe em pauta discussão sobre aborto no Brasil

Rosa Weber libera para julgamento no STF ação sobre descriminalização do  aborto

 

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, liberou para julgamento a ação que trata sobre o aborto até a 12ª semana da gravidez, ou 3 meses.

O processo foi movido pelo PSOL, partido de extrema-esquerda, ainda em 2017.

A magistrada, que é a relatora do tema, está perto de deixar a Corte, já que deve se aposentar compulsoriamente em 2 de outubro, quando completa 75 anos.

Na ação, o PSOL solicita que não se considere mais crime a mulher que deseje lançar fora o feto, em uma gestação de até 12 semanas.

Atualmente, conforme o Código Penal, comete crime a mulher que faz aborto ou quem provoca o aborto na gestante com o seu consentimento. A prática pode levar à prisão.

No Brasil, porém, existem exceções para a possibilidade de aborto, que são: quando não há outra forma de salvar a vida da gestante; caso a gravidez seja resultando de estupro e se houver constatação que o feto é anencéfalo.

População contra o aborto

Conforme noticiou o Conexão Política, uma pesquisa recente realizada pelo Instituto da Democracia, intitulada “A Cara da Democracia”, revelou que 79% dos brasileiros são contrários à liberação da prática do aborto no país. O levantamento aponta que quase 8 em cada 10 brasileiros se opõem à permissão da prática do aborto.

A sondagem envolveu 2,5 mil eleitores, todos entrevistados presencialmente em 167 cidades de todo o Brasil, durante os dias 22 a 29 de agosto.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um índice de confiança de 95%.

Deu no Conexão Política

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Ministra Rosa Weber vem ao RN através do mutirão carcerário

 

A ministra Rosa Weber visita o estado do Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (25), com o intuito de revisar processos criminais para verificar a situação de detentos. Essa avaliação será realizada de forma simultânea em todas as unidades da federação.

Essa vinda da ministra ao RN inclui vistorias em unidades prisionais, reuniões com lideranças locais e lançamento de serviços fomentados pelo CNJ por meio do programa Fazendo Justiça. O trabalho será realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que também é presidido pela ministra.

No Rio Grande do Norte, Rosa Weber foi até a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, localizada em Nísia Floresta, onde em 2017 uma rebelião foi registrada. Durante o massacre, 27 pessoas morreram. Já em março deste ano, o estado viveu 11 dias ininterruptos de ataques criminosos, onde segundo investigações da Polícia Civil, a ordem para que as ações acontecessem teria partido de dentro do presídio. Os dados sobre o mutirão devem ser divulgados em setembro.

Informações da Agência Brasil

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Rosa Weber suspende indulto de Bolsonaro a PMs

A ação foi analisada pela presidente do STF, Rosa Weber, devido ao recesso do Judiciário

 

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, suspendeu trecho de decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro que concedeu indulto a policiais militares. O texto beneficiava agentes envolvidos na invasão do Carandiru, ocorrido em 1992. O decreto foi publicado no dia 23 de dezembro.

O pedido foi apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou que o indulto de Bolsonaro era inconstitucional. A liminar concedida por Weber cita, entre outros pontos, “que o trecho afronta à proteção humana e princípios do direito internacional público”.

Segundo o STF, “a ministra considerou que o indulto aos envolvidos pode configurar a transgressão às recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, no sentido de que o Brasil promova a investigação, o processamento e a recompensa satisfatória e eficaz dos responsáveis”.​

A ação contra o indulto de Bolsonaro está sob relatoria do ministro Luiz Fux, mas foi analisada pela presidente do STF devido ao recesso do Judiciário. Rosa Weber considerou que havia urgência nesse caso, porque poderia haver “efeitos irreversíveis”.

Deu na Oeste

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Rosa Weber nega pedido de Jefferson por suspeição de Moraes

Rosa Weber nega pedido de Jefferson por suspeição de Moraes

 

A ministra Rosa Weber (foto), presidente do Superior Tribunal Federal, negou pedido no qual a defesa de Roberto Jefferson pediu a suspeição de Alexandre de Moraes em todos os processos contra o ex-deputado, inclusive a ação que motivou a sua prisão.

No mês passado, além da prisão determinada por Moraes, o ex-deputado também teve uma nova prisão em flagrante determinada pelo ministro por tentativa de homicídio de dois policiais federais.

Em sua decisão, Rosa Weber afirmou que as circunstâncias apontadas pela defesa de Jefferson “como evidências da suposta inimizade capital com o magistrado recusado dizem respeito a fatos ocorridos em passado distante, anterior à prisão processual indicada pelo arguente como marco temporal a ser considerado”.

A defesa alegou que Moraes não poderia ser o relator de seus processos porque, entre outros motivos, o ministro é parte vencedora em dois pedidos de indenizações contra o ex-deputado por ofensas.

Na decisão, a presidente do STF afirmou que “a prática de injuria contra o Juiz processante caracteriza situação de suspeição provocada (CPP, art. 246), cuja ocorrência não conduz ao afastamento do magistrado ofendido”.

No mês passado, Roberto Jefferson disparou tiros de fuzil e lançou granadas contra agentes da Polícia Federal que cumpriam mandado de prisão contra ele. Atualmente, o ex-parlamentar está no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu 8.

Informações do O Antagonista.

 

Judiciário

“Saiu fortalecida nossa democracia”, diz Rosa Weber sobre eleições

 

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, afirmou nesta quinta-feira (30) que a democracia do Brasil saiu fortalecida das eleições.

Na primeira sessão da Corte após o segundo turno do pleito, a magistrada cumprimentou a Justiça Eleitoral pela condução do processo eleitoral e afirmou que a vontade popular foi respeitada.

“Saiu fortalecida nossa democracia, saíram fortalecidas nossas instituições democráticas, saiu fortalecido nosso Estado Democrático do Direito, que esse STF continuará a defender de forma intransigente enquanto guardião da nossa Constituição”, declarou ela.

Ao receber os cumprimentos, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que também é membro do STF, disse que os eleitores demonstraram confiança na Justiça Eleitoral e nas urnas eletrônicas.

De acordo com Moraes, em menos de três horas após o fim da votação no segundo turno, cerca de 123 milhões de votos foram apurados e o resultado foi proclamado.

“As eleições acabaram. As eleições acabaram no domingo e o resultado foi proclamado. Democraticamente, o povo escolheu o presidente e vice-presidente da República, além dos demais governadores. Até o dia 19 de dezembro serão diplomados e dia 1º de janeiro tomarão posse. Isso é democracia, e a democracia novamente venceu no Brasil”, disse o ministro.

Judiciário

Rosa Weber assume presidência do STF, defende democracia e prega respeito à separação dos Poderes

 

A ministra Rosa Weber tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 12. A magistrada substitui o ministro Luiz Fux e é a terceira mulher a ocupar a presidência da Suprema Corte do país – antes de Weber, comandaram o STF as ministras Ellen Gracie e Cármen Lúcia. Em seu discurso de posse, a ministra reiterou seu compromisso com a Constituição Federal, com a laicidade do Estado, com a igualdade entre os brasileiros, pregou o respeito à separação entre os Poderes e criticou “práticas de intolerância enquanto expressões inconstitucionalmente incompatíveis com a liberdade de manifestação do pensamento”. “Sem um Poder Judiciário independente e forte, sem juízes independentes e sem imprensa livre, não há democracia”, disse, antes de ser interrompida por longos aplausos. “A democracia pressupõe diálogo constante, tolerância, compreensão das diferenças e cotejo pacífico de ideias distintas e até mesmo antagônicas”, seguiu.

Rosa Weber também expôs seu desejo em avançar nas conquistas da construção de uma “sociedade livre, justa e solidária”, da garantia do desenvolvimento nacional, da erradicação da pobreza, da redução das desigualdades sociais e a promoção do bem da população. “São tempos verdadeiramente perturbadores, de maniqueísmos invejáveis. O STF não pode desconhecer essa realidade. Até porque têm sido alvo de ataques injustos e reiterados, inclusive sobre a pecha de um mal compreendido ativismo judicial por parte de quem, mais das vezes, desconhece o texto constitucional e ignora as atribuições cometidas a essa Suprema Corte pela Constituição”, afirmou a nova presidente da Corte. “Constituição garante ao STF o monopólio da última palavra”, acrescentou.

Em outro momento de seu discurso, Rosa Weber saiu em defesa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), classificado pela magistrada como “o nosso tribunal da democracia”, e do ministro Alexandre de Moraes, que comanda a Corte Eleitoral. Weber disse que o TSE “garantirá a regularidade do processo eleitoral, a certeza e a legitimidade dos resultados e, em fiel observância aos postulados de nossa Constituição, o primado da vontade soberana do povo, que é a fonte de todo o poder no âmbito das sociedades estruturadas em bases democráticas”.

A ministra Cármen Lúcia discursou em nome do tribunal no início do ato e pontuou que a posse de Weber ocorre em tempos de “tumulto e desassossego no mundo e no Brasil” e que assumir a Corte neste momento exige “decoro e a República demanda compostura”. “Vossa Excelência não assume o cargo em momento histórico de tranquilidade social e de calmaria, bem diferente disso”, disse. “A despeito das dificuldades momentâneas ninguém seria mais adequada para estar na posição agora assumida. Magistrada séria, responsável, democrata”, acrescentou. No local, o ministro Luis Roberto Barroso também assumiu o cargo de vice-presidente do Supremo Tribunal Federal.

A cerimônia que marcou o início da gestão Weber à frente da Corte para o biênio 2022-2024 contou com a presença do ex-presidente da República, José Sarney; dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil); Fábio Faria (Comunicações); Anderson Torres (Justiça) e Bruno Bianco (Advocacia Geral da União), além dos atuais ministros e magistrados aposentados do STF. O presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpre agenda no Estado de São Paulo e não compareceu à sessão solene. Com a ausência, o mandatário do país se tornou o primeiro chefe do Executivo federal a faltar à posse do representante máximo da Suprema Corte desde 1993, quando o ministro Octavio Galloti assumiu o cargo.

Deu na Jovem Pan

Judiciário

Rosa Weber toma posse da presidência do STF nesta segunda-feira (12)

 

A ministra Rosa Weber vai entrar para o seleto grupo de mulheres a assumir o mais alto posto do judiciário brasileiro, a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). A magistrada toma posse nesta segunda-feira, 12, às 17h, e se tornará a terceira mulher a assumir o posto. Antes dela, comandaram o STF as ministras Ellen Gracie e Cármen Lúcia.

Rosa Weber graduou-se em Ciência Jurídicas e Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1971. Gaúcha, nascida em Porto Alegre, a ministra ingressou na magistratura em 1976 como juíza do trabalho substituta. De 2006 a 2011, exerceu o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho até ser nomeada para o STF por Dilma Rousseff. Ela também presidiu o Tribunal Superior Eleitoral de 2018 a 2020. A ministra assumirá a presidência do STF e do Conselho Nacional de Justiça após 46 anos de magistratura.

Ao ser eleita, Rosa Weber afirmou que pretende desempenhar a função com muita serenidade e apoio dos demais ministros. Na mesma sessão, o ministro Luís Roberto Barroso assumirá a vice-presidência do STF. O magistrado é doutor em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ex-procurador da Justiça fluminense e atuava como advogado quando foi nomeado pela ex-presidente Dilma Rousseff para o STF em 2013.

Deu na Jovem Pan