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Gilmar Mendes dispara contra Rodrigo Janot, ex-PGR: ‘Homicida, alcoólatra contumaz’

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, chamou o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot de “bêbado” e “alcoólatra contumaz” durante uma entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e transmitido no BandNews TV, nesta quarta-feira (31). O programa teve a apresentação dos jornalistas Thays Freitas, Cláudio Humberto e Sônia Blota.

Ao responder uma pergunta sobre a indicação de Cristiano Zanin, ex-advogado pessoal do presidente Lula, o decano defendeu que o que deve ser avaliado é a competência do indicado.

O PT em um dado momento, talvez até por conveniência, inventou a tal lista tríplice e agora se diz ‘não houve lista tríplice’ e se esquece que a lista tríplice produziu Janot. Aquele procurador homicida, que se dizia que às três horas da tarde já estava bêbado, um alcoólatra contumaz”, destacou o magistrado.

Acusado de manter uma espécie de bar contíguo a seu gabinete na PGR, Janot causou polêmica ao revelar, em depoimento para livro, que certa vez se armou de um revólver e foi ao STF assassinar Gilmar Mendes, e que por pouco não praticou o crime.

Mendes destacou a escolha do procurador-geral Sepúlveda Pertence, escolhido por Tancredo Neves sem estar em uma lista tríplice ou ser da carreira.

“O importante é que preencha os requisitos, porque ao fim e ao cabo, se trata de uma função vitalícia”, concluiu o ministro.

Deu no Diário do Poder

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TCU condena Dallagnol, Janot e procurador por gastos com diárias e passagens na Lava Jato

 

A Segunda Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) condenou nesta terça-feira, 9, os ex-procuradores Rodrigo Janot e Deltan Dallagnol e o procurador João Vicente Beraldo Romão pelos pagamentos irregulares de diárias, passagens e gratificações a membros que atuaram na Operação Lava Jato, em Curitiba, no Paraná.

Segundo o ministro Bruno Dantas, relator do processo, o modelo da força-tarefa, como foi concebido e executado, “mostrou-se antieconômico e resultou em dano ao erário”.

“A prova dos autos é no sentido de atribuir responsabilidade aos responsáveis que solicitaram e aprovaram a adoção de modelo antieconômico sem a necessária fundamentação e motivação”, defendeu o ministro.

Diante do entendimento, Rodrigo Janot, Deltan Dallagnol e João Vicente Romão foram condenados a ressarcir o valor de  R$ 2.597.536,39, atualizados até abril deste ano para pouco mais de R$ 2,8 milhões. A decisão, no entanto, ainda cabe recurso.

Deu na Jovem Pan