Política

Salles ajudará CPI a apurar picaretagem de ONGs na Amazônia

 

Figura central de uma das principais comissões parlamentares de inquérito instaladas no Congresso, o relator da CPI do MST, deputado Ricardo Salles (PL-SP), foi convidado a contribuir com a CPI das ONGs, que investiga as atividades de organizações não governamentais financiadas com dinheiro público na região da Amazônia. A Coluna Cláudio Humberto desta terça-feira (27) destaca que Salles ajudará a apurar a picaretagem das ONGs, que enfrentou como ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Convidado pelo senador e relator da CPI das ONGs, Márcio Bittar (União-AC), Salles reagiu a protestos das organizações ainda em 2019, acusando parte das entidades de fazer barulho sobre devastação da Amazônia por interesses econômicos.

“O sentimento de descontentamento dá mais pretexto para angariar recursos”, criticou, no oitavo mês do governo Bolsonaro, ao sugerir que o setor privado participasse da concepção dos projetos, que avaliava como questionáveis, por não passarem por procedimentos objetivos para serem financiados.

“Queremos tornar transparentes os critérios usados na hierarquia da distribuição de recursos entre os cuidados com as pessoas e os cuidados com a natureza. E enviaremos à Justiça indícios ou provas de irregularidades” declarou.

Política

Ricardo Salles diz que omissão de governos do PT é ‘convite’ para invasões do MST; CPI pode responsabilizar petistas

 

Ex-ministro do Meio Ambiente e terceiro deputado federal mais votado no Estado de São Paulo, Ricardo Salles (PL-SP) é um dos defensores da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Sem Terra (MST) na Câmara para investigar a invasão de três terrenos da empresa Suzano Papel e Celulose, nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no sul da Bahia.

Inicialmente, Salles e outros dois deputados – Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) – encabeçavam propostas semelhantes para a instalação do colegiado. Na última semana, para facilitar a tramitação, o trio concentrou esforços em um texto único, e o pedido conjunto foi protocolado com 172 assinaturas, uma a mais que o necessário, abrindo caminho para a investigação do Legislativo. Agora, a expectativa é que a instalação da comissão seja discutida na próxima semana, em reunião de líderes, e, com apoio de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa, colocada em funcionamento de forma imediata.

“Ele [Lira] vai instalar, porque é do interesse da sociedade saber o que está acontecendo”, assegurou Ricardo Salles, em entrevista ao site da Jovem Pan. O deputado defende que o colegiado investigue os financiadores por trás dos movimentos, os coordenadores das invasões, assim como aponte possíveis omissões de autoridades que estariam “facilitando” e fazendo um “convite” para as ocupações.

Deu na JP News