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Política

Girão deve aproveitar janela e trocar PSL por PL; outros deputados do RN também cogitam mudança

A rotatividade na bancada do Rio Grande do Norte na Câmara dos Deputados por conta da abertura da “janela partidária”, que dá prazo de 30 dias, a partir de hoje, para que deputados troquem de partidos políticos sem perda de mandado por infidelidade partidária, só deve alcançar 25% ou dois dos oito parlamentares.

A menos que ocorra novas definições até o dia 1º de abril, que é quando se encerra o prazo de filiações partidárias para quem almeja concorrer a cargos eletivos em 2022, apenas o deputado federal General Girão havia confirmado, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que está deixando o PSL, partido pelo qual se elegeu em 2018, para ingressar no Partido Liberal (PL), mesmo partido do presidente da República, Jair Bolsonaro.
“Deverei me filiar dia 15 de março, em Brasília, junto mais outros deputados da base de apoio do presidente”, avisou o General Girão, que completou: “Após esse dia, vamos marcar um grande evento de filiações no Rio Grande do Norte”.
Parlamentar da base  bolsonarista no Congresso Nacional, a deputada federal Carla Dickson também informou pela assessoria de imprensa, que até agora está “indefinida” sua nova legenda, mas não detalhou com quais partidos está conversando sobre nova filiação.
Outros três parlamentares que apoiam o governo federal não mudam de partidos. O deputado federal Benes Leocádio, que foi eleito pelo PTC em 2018, permanece onde está, o partido Republicanos, assim como o deputado federal Beto Rosado, no Partido Progressista (PP) e João Maia, no PL.
Na oposição ao governo Jair Bolsonaro, a deputada federal Natália Bonavides (PT) e o deputado federal Rafael Motta (PSB) não mudam de partidos, mas aguardam definições sobre a a criação de uma federação entre legendas de esquerda para as eleições de outubro.
Às vésperas da abertura da “janela partidária”, especulava-se a respeito da  reunião de deputados numa única base partidária, em face da proibição de coligações partidárias nas próximas eleições, que poderia dificultar o alcance do quociente partidário (número mínimo de votos para a eleição de um parlamentar).
Mas a maioria dos partidos com representação na bancada federal – cinco deputados presidem Executivas Estaduais – aposta no preenchimento das nove vagas de candidaturas permitidas pela legislação eleitoral, sendo 30%, obrigatoriamente, para mulheres. “A ideia é formar uma boa nominata para a disputa”, confirmou Beto Rosado, através de sua assessoria.
Somente o deputado federal Walter Alves, que preside o MDB, não disputa a reeleição. Em seu lugar, deverá concorrer o pai, o ex-senador e ex-governador Garibaldi Filho.
Bancada estadual
Na Assembleia Legislativa, o deputado Albert Dickson (PROS) disse que pode migrar e admitiu conversas com o PSDB. Também há a possibilidade de que os deputados do PL no Legislativo (George Soares, Ubaldo Fernandes e Kleber Rodrigues) optem pela saída da legenda que, no momento, conta com o presidente Jair Bolsonaro. Jacó Jácome (PSD) é outro que pode mudar de partido nos próximos dias.
A dança das legendas
General Girão sai do PSL para o PL;
Carla Dickson sai do PROS,
novo partido indefinido;
Benes Leocádio fica no Republicanos;
Beto Rosado fica no PP;
João Maia fica no PL;
Rafael Motta fica no PSB;
Natália Bonavides fica no PT;
Walter Alves fica no MDB.
Fonte – Bancada federal
Ana Paula teve reconhecimento de ‘justa causa’
Pré candidata a deputada federal, a vereadora Ana Paula é a única integrante da Câmara Municipal de Natal (CNM) que obteve, até agora, autorização na Justiça Eleitoral para disputar as eleições por outro partido.
Filiada ao Partido Liberal, Ana Paula Araújo vai disputar uma cadeira na Câmara Federal pelo partido Solidariedade.
O pedido de desfiliação partidária – por justa causa,  chegou no TRE em 31 de outubro do ano passado e a decisão favorável à vereadora, saiu no dia 17 de fevereiro.
Ana Paula tinha em mãos a anuência do presidente estadual do PL, deputado federal João Maia.
A vereadora está autorizada por autorização da Justiça Eleitoral com  base no pedido por reconhecimento de justa causa. Não tem fundamento no período da janela partidária.  Em 2018, o TSE decidiu que só pode usufruir da janela partidária a pessoa eleita que esteja no término do mandato vigente.
O parlamentar que migra de legenda fora deste período sem apresentar justa causa pode perder o mandato. As situações em que se enquadra a justa causa são: criação de uma nova sigla; fim ou fusão do partido; desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal.
Período para troca de partido tem previsão legal
A janela partidária faz parte do Calendário Eleitoral e está prevista na Lei das Eleições (Artigo 93-A da Lei 9.504/1997). A regra foi regulamentada pela Reforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165/2015), após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que firmou o entendimento segundo o qual o mandato obtido nas eleições proporcionais (deputados e vereadores) pertence à agremiação, e não aos candidatos eleitos. A regra também está prevista na  Emenda Constitucional nº 91/2016.
O parlamentar que trocar de partido fora da janela partidária sem apresentar justa causa pode perder o mandato. São consideradas “justa causa” as seguintes situações: criação de uma nova sigla; fim ou fusão do partido; desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal.
Em 2018, o TSE decidiu que só pode usufruir da janela partidária a pessoa eleita que esteja no término do mandato vigente. Ou seja, vereadores só podem migrar de partido na janela destinada às eleições municipais, e deputados federais e estaduais naquela janela que ocorre seis meses antes das eleições gerais.
Política

TSE aprova criação do partido União Brasil, fusão entre DEM e PSL

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta terça-feira (8), a formação de um novo partido, a União Brasil, resultante da fusão entre o DEM e o PSL. A aprovação foi unânime.

Com a fusão, a União Brasil torna-se a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 81 cadeiras, e o PT, a segunda maior, com 53 parlamentares. Dessa maneira, o novo partido passa a ter direito, em tese, à maior fatia do Fundo Partidário, algo em torno de R$ 160 milhões.

Pode ocorrer, contudo, significativa migração de parlamentares descontentes com a fusão. Para isso, os deputados devem aproveitar a chamada janela partidária, que permite, em um intervalo de tempo predeterminado antes das eleições para a Câmara, a mudança de sigla sem perda de mandato. Neste ano, a janela ficará aberta entre 3 de março e 1º de abril.

Em seu estatuto, a União Brasil se declara “social liberalista” e defende o papel do Estado como “regulador” da economia, focado em garantir à população serviços essenciais “como saúde, educação, segurança, liberdade, habitação e saneamento”.

Com informações da Agência Brasil

 

Notícias

Bolsonaro diz que está mais próximo de se filiar ao PP ou PL

Sem ainda ter um partido para disputar a reeleição em 2022, o presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quarta-feira conversas com PP e PL para definir sua filiação. “Hoje em dia está mais para PP ou PL. Me dou muito bem com os dois partidos”, afirmou o chefe do Executivo em entrevista à Jovem Pan News.

Na segunda-feira, 25, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, preso no escândalo do mensalão, publicou um vídeo com um convite oficial de filiação ao presidente. Como mostrou a Coluna do Estadão, a sigla ofereceu diretórios estaduais para controle de Bolsonaro, que, no entanto, também é cortejado pelo PP, o partido do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), aliado de primeira hora do governo.
Bolsonaro reconheceu que está atrasado para escolher o novo partido. “Mas a escolha é igual a casamento. Às vezes, até escolhendo a gente tem problema. Imagina se fizer de atropelo”, explicou, na entrevista.
A menos de um ano da ida às urnas, o chefe do Executivo tem atrasado a definição de sua legenda enquanto negocia boas condições de controle do partido. De forma indireta, a estratégia foi comentada por Bolsonaro na entrevista de hoje. “Tenho interesse em indicar metade dos candidatos ao Senado, pessoas perfeitamente alinhadas conosco”, declarou. A ideia do governo é ampliar a bancada na Casa, que hoje oferece resistências às pautas do Palácio do Planalto.
Notícias, Política

Aprovada a fusão entre os partidos DEM e PSL

 

Nesta quarta-feira, 6, foi aprovada,  por aclamação, a fusão entre o Democratas (DEM) e o PSL, com vistas às eleições de 2022. O novo partido, que ainda precisa ser aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se chamará União Brasil.

A convenção realizada pelo DEM foi comandada pelo presidente nacional da sigla, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, entusiasta da fusão.

De todos os integrantes da Executiva Nacional, o único que votou contra a união com o PSL foi o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, deputado federal licenciado. Ele defendia que o DEM apoiasse desde já a pré-candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição no ano que vem.
Atualmente, o DEM conta com 28 deputados federais e seis senadores — entre os quais o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (MG), que deve deixar o partido rumo ao PSD. O PSL, por sua vez, tem uma bancada de 53 deputados e uma senadora.
No Rio Grande do Norte a nova legenda deve ser presidida pelo ex-senador José Agripino Maia.

 

 

Política

Zé agripino confirma criação do “União Brasil” e pode ser candidato em 2022

Foto: Divulgação

Mergulhado em férias forçadas de mandato,  e não da política, o ex-senador José Agripino Maia aposta agora no novo partido criado,  derivado da fusão do DEM com o PSL: o agora nominado “União Brasil”.
Agripino , já definido como presidente da nova legenda no Rio Grande do Norte, confirmou o nome do partido e também o número 44 , que seria o número utilizado nas urnas da nova agremiação partidária. O ex-senador disse ainda que o novo nome e número serão oficializados na próximo dia 06 de outubro em convenção.

Perguntando se os 81 deputados da legenda estariam presentes na convenção , Agripino confirmou que boa parte deles sim, porém o ex-presidente nacional do Democratas ponderou: “Esse número não é exato. Todos os dias, entram e saem deputados federais no novo partido. Entram mais do que os que saem. O certo é que os deputados bolsonaristas sairão. Os Girões, sairão todos”.
A verdade é que, com a nova legenda, Agripino e seus novos correligionários partidários terão uma maior visibilidade, mais tempo de televisão e mais dinheiro no caixa do fundo eleitoral , pavimentando o caminho para quem sabe, tentar uma candidatura própria.

O tempo dirá se será para deputado federal , como alguns libertários especulam, ou se será para o senado federal , casa que conhece muito bem e tem um excelente trâmite. É esperar pra ver !!!

Notícias

“Nem extrema direita, nem extrema esquerda. Será Centro” diz ex-senador José Agripino sobre o novo partido, fusão do DEM com o PSL

Foto: Reprodução/Twitter

O ex-senador José Agripino Maia (DEM) falou sobre a fusão que está prestes a acontecer entre o seu partido (Democratas) e o Partido Social Liberal (PSL). Em entrevista ao Agora RN, o potiguar, que irá liderar esse novo partido no RN, disse que a nova agremiação não será nem de extrema direita, nem de extrema esquerda, mas representará o “centro do Brasil”.

“Eu reputo fundamental ser feito através pesquisa de opinião pública, um nome que traduza a tendência do partido, que é uma tendência centrista, liberal democrática. Nem extrema direita, nem extrema esquerda”, declarou o político.

Embora a imprensa nacional venha colocando o novo partido com tendências à direita, Agripino foi categórico ao afirmar: “O novo partido sendo fundado, será um partido que pretende representar o centro no Brasil. O centro democrático que inclusive entendemos que retrata o pensamento da maioria do povo brasileiro. Uma maioria até silenciosa, mas que não quer votar nem na extrema esquerda de Lula, nem na extrema direita de Bolsonaro”.

Deu no Agora RN

 

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