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Preço sobe e gasolina vai a R$ 6,59 em Natal

Foto: Adriano Abreu

 

Os postos de combustíveis de Natal voltaram a elevar os preços nesta primeira semana de maio, chegando a R$ 6,59 o litro da gasolina em boa parte dos estabelecimentos e a R$ 5,29 o etanol. A atualização dos valores ainda estava em andamento nesta segunda-feira (6) em alguns dos postos. A medida não segue nenhuma grande alteração nas refinarias ou fatores externos que possam ter influenciado.

A elevação nos postos acontece após uma breve redução dos preços promovida por eles próprios nas últimas semanas. “Eu percebi que está cerca de 30 centavos mais cara a gasolina nos últimos dias. Isso interfere no planejamento das contas no mês porque eu uso a minha moto para o trabalho e a gente sabe que o salário não acompanha essas mudanças”, comentava o mobilizador social, Francimário Gomes, ao abastecer em um posto de combustível na zona Leste da capital.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos/RN) não se posiciona sobre os preços praticados pelos empreendedores do setor, mas o presidente da entidade, Maxsuel Flor, faz uma observação particular sobre o comportamento do mercado no último mês. “O que eu observo é que, desde meados do mês passado houve algumas reduções pontuais por parte de alguns revendedores que foram baixando seus preços e por iniciativa própria mesmo, uma vez que não tivemos redução das distribuidoras nem das refinarias”, conta.

Maxsuel explica que isso pode ter ocorrido como estratégia das empresas do ramo para atrair consumidores. “Penso eu que foi na tentativa de aquecer as vendas, de tentar bater suas metas junto às distribuidoras também, no caso desses postos que têm bandeira. Com isso, na virada do mês, a gente percebeu, de fato, que teve uma readequação com alguns postos voltando a praticar os preços que estavam em vigor antes dessa redução”, relata.

No seu último levantamento semanal finalizado sábado passado (4), quando parte dos postos ainda não tinham modificado as tabelas, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) identificou que Natal estava com o terceiro menor preço médio da gasolina entre as capitais, sendo também o terceiro menor das nordestinas. O preço médio ficou em R$ 5,59 para o litro da gasolina, variando de R$ 5,39 a R$ 5,99 e de R$ 4,34 (de R$ 3,89 a R$ 5,19) para o etanol nos postos pesquisados.

Deu na Tribuna do Norte

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Chuvas e bloqueio na BR-304 vão interferir em preços nos supermercados do RN, diz Assurn

 

O desabamento da ponte na BR-304, na altura do município de Lajes, vai acarretar no aumento dos preços nos supermercados no Rio Grande do Norte. A informação é do presidente da Associação dos Supermercados do estado (Assurn), Mikelyson Góis. O motivo será o aumento do frete e a consequente dificuldade no abastecimento de certos produtos.

Segundo o presidente da Assurn, não é possível apontar qual será o encarecimento percentual dos produtos, já que o frete varia de acordo com o produto, com a forma como os supermercadistas fazem a compra e a periodicidade das entregas. Contudo, a tendência é que os pequenos comerciantes sintam mais os reflexos, já que os pequenos fornecedores, em tese, também sentem mais os efeitos do aumento das distâncias (e consequentes custos) para os fretes.

“Não sei mensurar quanto vai ser o impacto, mas que vai, vai. Principalmente porque aquela área de Mossoró e cidades vizinhas são produtoras de muitas frutas e compramos de lá. Então, com as chuvas, há área de alagamento e já prejudica a produção, havendo a diminuição da oferta e naturalmente já afeta nos preços. Sem contar nem com a logística. Com a interrupção, será um desvio de mais de 100km, então tudo será levado em conta. Talvez não hoje ou amanhã, mas nessa semana haverá a diferenciação nos preços desses produtos”, explicou o presidente da Assurn.

Até o momento, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit) não estimou quanto tempo será necessário para liberação do trecho da BR-304. Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), as chuvas de março foram 45% maior do que a média esperada para o mês no estado.

Deu na Tribuna do Norte

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Em um mês, legumes ficaram 25,84% mais caros em Natal

MERCADO SUPERMERCADO ALIMENTOS COMIDA LEGUMES

 

O ano de 2024 começou um pouco mais salgado para os consumidores de Natal. Dos 13 alimentos que compõem a cesta básica, em Natal, nove tiveram alta de preços, com destaque para os legumes, que subiram 25,84% em um mês, seguido pelo arroz (8,79%), tubérculos (6,72%) e açúcar (3,95%). Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). O salto no preço dos legumes tem provocado mudanças no prato da população.

A autônoma Ana Cláudia Costa, 59 anos, é exemplo de quem sente os efeitos do aumento e passou a comprar em menor quantidade e com menos frequência. “Faço as minhas compras, que são só para mim e meu marido, mas também faço a feira da minha mãe e como lá tem mais gente, a gente percebe bastante esse aumento. Antes a gente reservava R$ 400 para fazer uma feirinha, mas esse valor está comprando muito menos do que comprava antes. A batata, por exemplo, aumentou muito e a gente não consegue comprar na mesma quantidade. Já tem que fazer um puxado no orçamento”, diz.

Especialistas ouvidos pela reportagem apontam que diversos fatores econômicos e logísticos podem contribuir para esse cenário de aumento de preços. Entre eles, estão as condições climáticas desfavoráveis em algumas regiões produtoras, que prejudicaram a oferta de determinados produtos. O fenômeno El Niño, que consiste no aquecimento além do normal das águas do Pacífico, vem provocando enchentes no Sul do País e secas na região Norte, por exemplo, o que afetou a produção de tubérculos, legumes, frutas e verduras no País.

O economista Thales Penha diz que os preços constantes de itens da cesta básica afetam famílias de todas as classes, mas o impacto acaba sendo maior para quem ganha menos. “Os legumes e as frutas são bens muito superiores, elas tem um caráter complementar. Quando eles aumentam, as famílias mais pobres deixam de consumir quase que automaticamente porque vão focar na alimentação básica: arroz, feijão e proteína. Como a gente tem uma distribuição de renda muito ruim, às vezes uma pequena variação no preço de um legume ou de uma fruta faz com que eles desapareçam completamente da mesa das famílias mais pobres”, diz.

Cesta básica teve aumento de 2,83%
O custo da cesta básica na cidade do Natal, em janeiro de 2024, calculado pela Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos, do Idema, teve uma variação positiva de 2.83% em relação ao mês anterior. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo pesquisado com a alimentação por pessoa foi de R$ 568,52. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 2.274,08. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com vestuário, despesas pessoais, e transportes, o dispêndio total seria de R$ 7.012,40.

Alta de preços

Itens pesquisados em janeiro de 2024

  • Legumes (6 kg): +25,84%;
  • Arroz (3,6 kg): +8,78%;
  • Tubérculos (6 kg): +6,72%;
  • Açúcar (3 kg): +3,95%;
  • Pão (6 kg): +3,24%;
  • Feijão (4,5 kg): +2,72%;
  • Margarina (0,75 kg): +2,47%;
  • Frutas (9 kg): +1,96%;
  • Café (0,30 kg): +1,82%;
  • Óleo (0,75 L): -6,67%;
  • Farinha (3 kg): -4,58%;
  • Carne bovina (4,5 kg): -1,37%;
  • Leite (6 L): -0,37%.

Fonte: Idema e Tribuna do Norte

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3R aumenta gasolina em R$0,33 e diesel em R$0,10

Petrobras anuncia redução de R$ 0,30 no preço do diesel | Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

A empresa 3R Petroleum, que opera na Refinaria Clara Camarão, em Guamaré, atualizou a tabela de preços dos combustíveis na última quinta-feira (15) e registrou aumento nos valores da comercialização da Gasolina A e Diesel A S500.

O preço da Gasolina A saltou de R$2,93 e chegou a R$3,26, representando um aumento de R$0,33 no comparativo ao preço comercializado no dia 10 de fevereiro. Enquanto isso, o Diesel A S500 saiu de R$3,48 para R$3,58, ou seja, um acréscimo de R$0,10 em relação ao dia 08 de fevereiro.

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2024 trará aumentos recordes para os preços de arroz e feijão no Brasil

Juanmonino / iStock

 

Na culinária brasileira, arroz e feijão são mais do que apenas pratos típicos, eles são considerados alimentos básicos fundamentais para uma dieta balanceada. No entanto, recentemente o país tem enfrentado um aumento considerável no preço desses produtos. Em 2023, o preço do arroz registrou um aumento de 16%, atingindo o maior patamar dos últimos 15 anos, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Mas quais são as causas desses fenômenos no mercado alimentício brasileiro e global?

A explicação para esse aumento reside em diferentes fatores presentes tanto ao nível nacional, quanto internacional. Embora o Brasil tenha uma produção de arroz considerável, o país não está imune a influência da economia global. No exterior, a Índia é apontada como um dos principais responsáveis. Considerando que o país é responsável por 40% da produção mundial de arroz, a decisão do governo indiano de implementar restrições à exportação de arroz em julho contribuiu significativamente para a redução da oferta e consequente aumento do preço dessa commodity no mercado. Além disso, o Brasil enfrentou problemas climáticos que prejudicaram a safra e atrasaram o plantio da próxima safra.

O que esperar para o ano de 2024?

As previsões para o próximo ano não são animadoras. De acordo com especialistas, a dupla feijão e arroz deverá enfrentar ainda mais desafios em relação ao aumento de preço causados pela instabilidade nas safras e pelo aumento das cotações internacionais. Esse cenário coloca à prova a promessa de Lula de intervir no mercado, quando necessário, para estabelecer reservas reguladoras e controlar os preços dos alimentos – uma estratégia que até agora não obteve sucesso.

Já é possível notar os efeitos dessas tendências?

Sim. O feijão preto, por exemplo, recentemente atingiu preços recordes, chegando a cerca de R$ 400 por saca para o produto de alta qualidade importado da Argentina. Já o arroz, levou o preço da saca a se aproximar de R$ 140 no Rio Grande do Sul, o maior produtor do país. No Mato Grosso, as cotações variam entre R$ 160 e R$ 170 por saca, um valor histórico, acima dos preços da soja. Estes são sinais claros de que o mercado já sente os reflexos dessas mudanças.

Como equilibrar essa situação?

Para tentar organizar esse cenário desafiador, algumas medidas são propostas pelos especialistas. Por exemplo, a celebração de novos acordos comerciais pode ajudar a equilibrar essas variantes do mercado. Além disso, a criação de medidas para incentivar o produtor, como a facilitação no processo de plantio, também está na agenda. Essas são tentativas de não prejudicar o produtor e continuar atendendo a demanda interna e externa de modo equilibrado.

Diante deste cenário, é importante para o consumidor estar ciente desta situação e, na medida do possível, buscar alternativas para uma dieta equilibrada e economicamente viável. O mercado está em constante mudança e é essencial estar atento para saber como se adaptar a essas variações.

Deu no FolhaXpress

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Serviços devem ficar mais caros com reforma tributária de Lula

 

A reforma tributária poderá encarecer os serviços em geral. Sem cadeia produtiva longa, o setor se beneficiará menos de créditos tributários e será tributado com uma alíquota de IVA dual, estimada em 27,5%, mais alta que os atuais 9,25% do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) cobrado sobre empresas com lucro presumido, situação que engloba a maioria das empresas prestadoras de serviço.

Alguns tipos de serviço, no entanto, terão alíquota diminuída em 60%. Na primeira votação, em julho, a Câmara havia concedido a redução para serviços de transporte coletivo, de saúde, de educação, cibernéticos, de segurança da informação e de segurança nacional.

O Senado incluiu na lista os segmentos de comunicação institucional e de eventos. Serviços prestados por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) sem fins lucrativos serão isentos. Os serviços de transporte coletivo intermunicipal e interestadual migraram da alíquota reduzida para regime específico, com impostos a serem definidos apenas após a reforma tributária.

O Senado também incluiu agências de viagem, serviços de saneamento e de telecomunicações em regimes específicos, que preveem sistema de coleta e alíquotas diferenciadas. Os senadores proibiram ainda a incidência do Imposto Seletivo sobre os serviços de energia e de telecomunicações.

Na segunda votação na Câmara, na sexta-feira (15), os deputados retiraram os seguintes segmentos dos regimes específicos: saneamento básico, concessão de rodovias, transporte aéreo, microgeração e minigeração de energia, telecomunicações e bens e serviços “que promovam a economia circular”.

Em audiência na Câmara dos Deputados no fim de junho, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou que outros elementos deverão compensar as alíquotas mais altas. Primeiramente, ele citou o crescimento econômico decorrente da reforma tributária como fator de geração de empregos e de negócios.

Além da expansão da economia, Appy afirmou que o fim da cumulatividade (tributação em cascata) trará ganhos às empresas de serviços, que poderão usar créditos tributários não aproveitados atualmente. Ele também citou a simplificação do sistema e a redução do litígio e do custo do investimento como fatores que estimularão os serviços. Na cerimônia de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão, no último dia 4, o secretário disse que a carga tributária para alguns tipos de serviço cairá de 7% a 13% com a reforma tributária.

Serviços de internet
Assim como para os serviços em geral, as empresas de streaming (exibição de vídeos, filmes e séries) de internet pagarão alíquota maior. O mesmo ocorre com aplicativos de transporte e de entrega de comidas. O Ministério da Fazenda assegura que a redução do preço da energia elétrica compensará esses aumentos, resultando em pouco impacto para o consumidor.

Imposto Seletivo
A reforma tributária institui a possibilidade de criação do Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Na prática, essa tributação atingirá bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos com excesso de açúcar ou de sal.

Assim como o IVA dual, a alíquota do Imposto Seletivo será determinada posteriormente à reforma tributária. Para os cigarros e as bebidas alcoólicas, não deverá haver grandes alterações de preços, porque esses produtos há décadas pagam grandes alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como política de saúde pública.

Para os demais produtos com riscos sanitários e ambientais, o Imposto Seletivo resultará em encarecimento. A inclusão dos agrotóxicos e defensivos agrícolas, no entanto, ainda será discutida em lei complementar. Para facilitar a aprovação da reforma tributária pela bancada ruralista, o governo concordou em excluir do Imposto Seletivo os insumos agrícolas, inclusive os agrotóxicos, que se beneficiam da alíquota de IVA reduzida em 60%.

O Senado tinha incluído o Imposto Seletivo sobre armas e munições, exceto as compradas pela Administração Pública. No entanto, na aprovação do último destaque no segundo turno de votações nesta sexta-feira, a Câmara retirou o tributo sobre esses produtos.

Heranças
Atualmente, as heranças e doações no Brasil pagam Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Cada estado define a alíquota, mas o imposto médio correspondia a 3,86% em 2022, sem progressividade (alíquotas maiores para heranças maiores) na maioria das unidades da Federação.

A reforma tributária estabelecerá que a alíquota será progressiva, para que as famílias mais ricas paguem mais e também permitirá a cobrança sobre heranças e doações vindas de outros países. Para facilitar as negociações, no entanto, o relator Aguinaldo Ribeiro isentou a transmissão para entidades sem fins lucrativos com finalidade de relevância pública e social, inclusive as organizações assistenciais e beneficentes de entidades religiosas e institutos científicos e tecnológicos. Uma lei complementar definirá as condições para essas isenções.

Cashback
A reforma prevê a possibilidade de cashback, devolução parcial do IVA dual a mais pobres, a ser definido por meio de lei complementar. Ainda não está claro se o mecanismo abrangerá apenas as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou se abrangerá limite maior de renda, como famílias com renda de até três salários mínimos.

No Senado, o mecanismo foi aperfeiçoado. As famílias mais pobres também receberão cashback na conta de luz e no botijão de gás. Nos dois casos, o ressarcimento ocorreria no momento da cobrança, entrando como desconto na conta de luz ou como abatimento na compra do botijão. Os detalhes serão regulamentados pela lei complementar.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados em março, Appy apresentou sugestões sobre como ocorreria essa devolução. Segundo ele, o cashback poderia ter como base o Cadastro de Pessoa Física (CPF) emitido na nota fiscal, com o valor da compra e a inscrição no Cadastro Único sendo cruzadas para autorizar a devolução.

O secretário citou o exemplo do Rio Grande do Sul, que implementou um sistema de devolução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2021 a famílias inscritas no Cadastro Único com renda de até três salários mínimos, por meio de um cartão de crédito.

Inicialmente, o governo gaúcho devolvia um valor fixo por família e agora começou a devolver por CPF, com base no cruzamento de dados entre o valor da compra e a situação cadastral da família. Em locais remotos, sem acesso à internet, Appy sugeriu um sistema de transferência direta de renda, complementar ao Bolsa Família.

Deu na Agência Brasil

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Pressionada por alimentos, inflação de novembro sobe para 0,28%

 

A inflação oficial de novembro ficou em 0,28%, uma aceleração em relação a outubro, quando foi de 0,24%. A alta no preço dos alimentos foi o que mais impactou o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 12 meses, o IPCA soma 4,68%.

O IPCA mede a inflação para famílias com renda de até 40 salários mínimos. O resultado de 12 meses está dentro do limite da meta do governo, de 3,25% com tolerância de 1,5%, ou seja, até 4,75%.

Alimentos e bebidas
Dos nove grupos de produtos e serviços analisados pelo IBGE, seis tiveram aumento de preços. O destaque ficou com o item alimentos e bebidas, com elevação de 0,63% – mais que o dobro de outubro (0,31%). A alta representou 0,13 ponto percentual (pp) no IPCA, a inflação oficial do país.

O gerente da pesquisa do IBGE, André Almeida, aponta o fator clima como responsável pela variação positiva de preços. “As temperaturas mais altas e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país são fatores que influenciam a colheita de alimentos, principalmente os mais sensíveis ao clima, como é o caso dos tubérculos, legumes e hortaliças”, disse.

Os preços no subgrupo alimentação no domicílio subiram 0,75%, pressionados pela cebola (26,59%), batata-inglesa (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%). Apresentaram queda o tomate (-6,69%), a cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%).

Já a alimentação fora de casa subiu 0,32%, alta menor que a de outubro: 0,42%.

Serviços públicos
Outro item que contribuiu para acelerar a inflação de novembro foi habitação, que subiu 0,48% e pesou 0,07 ponto percentual. Reajustes de serviços públicos influenciaram o resultado. A conta de luz aumentou 1,07% por causa de recomposições de preços em Goiânia, Brasília, São Paulo e Porto Alegre. A tarifa de água e esgoto subiu 1,02%, com aumentos localizados em Fortaleza e no Rio de Janeiro.

Apesar de reajustes situados em determinadas cidades, eles entram no cálculo da média nacional do IPCA.

Transportes
Os transportes tiveram alta de 0,27 e impactaram o IPCA em 0,06 ponto percentual. O que mais contribuiu para essa variação foi o preço das passagens aéreas, que tiveram elevação de 19,12% – subitem com a maior contribuição individual (0,14 pp) no IPCA do mês.

Quedas nos preços da gasolina (-1,69%) e do etanol (-1,86%) ajudaram a segurar o preço dos combustíveis, que caíram 1,58%. Tiveram deflação no mês, isto é, recuo nos preços, artigos de residência (-0,42%), vestuário (-0,35%) e comunicação (0,50%).

INPC
O IBGE também divulgou nesta terça-feira (12) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos. O índice subiu 0,10% em novembro, ficando abaixo do anotado em outubro: 0,12%. Em 12 meses, o INPC acumula 3,85%.

Deu na Agência Brasil

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Aumento do ICMS pode causar queda nas vendas dos supermercados do RN

 

A Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn) teme que as vendas nos supermercados do Estado reduzam em 2024 se a alíquota modal do ICMS ficar acima dos 18%. A previsão é baseada na queda do poder de compra dos consumidores observada após o reajuste da alíquota de 18% para 20% neste ano, mesmo com a deflação dos alimentos, segundo o presidente da Assurn, Gilvan Mikelyson. A associação pede ao governo do Rio Grande do Norte que reconsidere o aumento da alíquota. O setor é um dos principais geradores de empregos e renda no estado.

A alíquota de 20% do ICMS, em vigor no Rio Grande do Norte desde abril de 2023, está prevista para retornar aos 18% em 31 de dezembro deste ano. O governo do estado, no entanto, tenta evitar esse retorno. Inicialmente, o governo enviou à Assembleia Legislativa do Estado (ALRN) um projeto de lei para manter a alíquota de 20%. A proposta, no entanto, foi rejeitada pelos deputados e pelo setor produtivo. Em um recuo, o líder do governo na Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), apresentou uma nova proposta, que fixa a alíquota em 19%. A nova proposta ainda precisa ser votada pelos deputados.

Mesmo com a proposta de redução da alíquota do ICMS para 19%, entidades representativas do setor produtivo e de serviços do Rio Grande do Norte mantêm o posicionamento contrário ao aumento da carga tributária no Estado. Ainda assim, entidades como a Assurn continuam mantendo o posicionamento contrário ao aumento da carga tributária no Estado.

O presidente da Assurn fala que a queda nos preços dos alimentos não está sendo suficiente para recuperar as vendas e associa o problema ao aumento do imposto.

“A questão do ICMS é uma questão global, não envolve só o setor de supermercados porque é um aumento feito em cadeia. Os serviços ficam mais caros, os produtos ficam mais caros, e tudo isso é repassado”, aponta o presidente da Assurn.

A queda nos preços dos produtos é resultado de diversos fatores, incluindo a deflação, a acomodação do mercado local e a disputa por vendas. O efeito dessa queda nos preços é mascarar o impacto do aumento do ICMS.

“Então, isso mascara um pouco esse aumento. A gente está com essa situação mascarada, mas quando finalizar o ano, a gente vai poder realmente fazer uma apuração do quanto isso foi prejudicial, em relação ao ano passado”, explicou o presidente.

Dessa forma, de acordo com Gilvan, a Assurn não tem como determinar o quanto essa situação estaria mascarando os efeitos do ICMS em 20% no setor. Em todo o Brasil, a expectativa é de fechar 2023 com um crescimento entre 2% e 2,5%, porém, ele argumenta que essa estimativa não leva em consideração a inflação.

Na última quinta-feira 7, pela terceira vez consecutiva, a ALRN não alcançou quórum, que é um número mínimo requerido de oito parlamentares, para abrir a sessão ordinária, adiando mais uma vez a votação no recurso do PT contra o ICMS de outras matérias de interesse dos deputados.

Parlamentares que já haviam votado contra a aprovação da alíquota de 20%, segundo a lei sancionada em dezembro do ano passado, permanecem irredutíveis na defesa da volta da alíquota de 18% em janeiro de 2024, ainda que o Governo do RN baixe em um ponto percentual a proposta sobre a adoção de uma nova alíquota.

Fonte: Agora RN

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Petrobras anuncia redução do preço do diesel para as distribuidoras

diesel terá redução de R$ 0,27 por litro, passando a valer R$ 3,78 o litro | Foto: Humberto Sales

 

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (7) que irá reduzir o preço médio do diesel vendidos às distribuidoras. A medida passa a valer nesta sexta-feira (8) e os demais combustíveis permanecem estáveis. O diesel terá redução de R$ 0,27 por litro, passando a valer R$ 3,78 o litro.

Em comunicado, a Petrobras ressaltou que o corte no preço do combustível “é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno frente à estratégia comercial da Petrobras, implementada em maio de 2023 em substituição à política de preços anterior, e que passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”.

A petroleira calcula que, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, “a parcela da Petrobras no preço ao consumidor terá uma redução de R$ 0,24 por litro e passará a ser em média, R$ 3,33 a cada litro vendido na bomba”.

Se confirmada a previsão, o preço médio do diesel A S10 nas bombas poderia descer a R$ 5,92 por litro, segundo cálculo da petroleira que considera o valor médio de R$ 6,16 por litro apurado pelo Levantamento de Preços de Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a semana de 26 de novembro a 2 de dezembro.

O diesel A acumula uma redução de R$ 0,71 no preço de venda às distribuidoras por litro, queda de 15,8%.

Gasolina e GLP

A petroleira informou que manterá inalterados, neste momento, os preços da gasolina e do GLP.

“Para a gasolina, neste momento, a Petrobras está mantendo seus preços de venda às distribuidoras estáveis, tendo em vista o último movimento realizado em 21/10, uma redução de R$ 0,12 por litro”, justificou a petroleira.

No ano, os preços de gasolina A vendida pela Petrobras às distribuidoras acumulam uma redução de R$ 0,27 por litro, recuo de 8,7%.

Quanto ao GLP, os preços de venda às distribuidoras permanecem estáveis desde o dia 1º de julho, mas acumulam uma redução equivalente a R$ 10,40 por botijão de 13kg, queda de 24,7%.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Diesel no Brasil está mais caro do que no mercado internacional

 

O preço do diesel no Brasil superou o praticado no mercado internacional e está 6% mais caro para o mercado interno. O levantamento é da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

A virada que acabou com a defasagem ocorreu nesta segunda-feira (4).

No governo, a política de preços da Petrobras fomenta fritura do presidente da companhia, o petista Jean Paul Prates. A última vez que a petroleira alterou o preço dos combustíveis foi em outubro, quando reduziu o preço de venda da gasolina em 4,1% e aumentou o preço do diesel  em 6,6%.

Deu no Diário do Poder