Economia

Petróleo supera US$ 90 nos EUA pela primeira vez em 7 anos

 

Golfo do México

 

O preço do barril de petróleo disparou nos Estados Unidos na 5ª feira (3.fev.2022). O barril foi vendido por mais de US$ 90 pela 1ª vez desde 2014. A alta da commodity é afetada, principalmente, pelo frio no Hemisfério Norte e por confrontos geopolíticos. O petróleo WTI, usado como referência no país norte-americano, subiu US$ 2,01, ou 2,3%, e encerrou o dia a US$ 90,27 por barril. Desde 6 de outubro de 2014 o petróleo não ultrapassava a marca de US$ 90. Já o petróleo Brent, índice utilizado como referência no mercado, registrou alta de US$ 1,64, ou 1,8%, fechando o dia a US$ 91,11 o barril.

Nesta semana, o petróleo registrou a sua 5ª alta consecutiva em meio à maior demanda no Hemisfério Norte por causa do frio e a tensões geopolíticas envolvendo a Rússia, uma das maiores produtoras de petróleo do mundo. O Kremlin ameaça invadir a Ucrânia por não concordar com a entrada do seu vizinho e antigo aliado na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A Rússia produz 1 em cada 10 barris de petróleo consumidos no mundo. A interrupção das exportações para a Europa pode fazer os preços subirem ainda mais. Outra justificativa para a alta é a pandemia de covid-19.

Quando a crise sanitária começou, em 2020, a cotação do petróleo nos EUA atingiu um valor negativo pela 1ª vez na história. Isso porque a demanda caiu devido às restrições impostas para conter a propagação do coronavírus. O valor do commodity, no entanto, se recuperou de forma acelerada com a retomada das atividades. Pressionadas por ativistas do meio ambiente e investidores, algumas petrolíferas também estão produzindo menos do que antes da pandemia.

 

Deu no Poder Data

Economia

Produção de petróleo no RN feita por operadores independentes em campos maduros aumenta 300 %

Produção de petróleo em terra no ES pode crescer 5 vezes em 10 anos | A  Gazeta

 

Em dois anos, a produção de petróleo por pequenos operadores no Rio Grande do Norte aumentou 300%. Saltou de 4 mil barris de petróleo equivalente/dia (bpe/d), em 2019, para 16 mil bpe/d, em 2020. O balanço foi apresentado pelo secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME), Rafael Bastos, no VI Fórum Onshore Potiguar, realizado nesta quinta-feira (25) no Garbos Recepções e Eventos, em Mossoró, no Oeste potiguar.

Os chamados produtores independentes, que hoje operam campos maduros comprados da Petrobras, já respondem por 43,2% da produção do Estado, que produz hoje 37 mil bpe/d em 70 campos produtores, a grande maioria em terra (onshore). Esse desempenho faz do Rio Grande do Norte, segundo Bastos, o maior produtor de petróleo em terra no Brasil, e o quarto em produção nacional, se somados petróleo e gás.

“Também é digno de destaque que, dos 52 pedidos à ANP de redução de royalties para até 5% por empresas de pequeno porte, 39 pedidos provêm do Rio Grande do Norte”, destaca o secretário. Essa medida, segundo ele, representa investimentos adicionais, com aumento da vida útil pelo fator de recuperação dos campos produtores, manutenção da indústria de bens e serviços e empregos locais.

 

Royalties e participação

Dados da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo (ABPIP), também apresentados no VI Fórum Onshore Potiguar, confirmam esse cenário positivo. A organização já congrega seis das 11 empresas operadoras em produção no Rio Grande do Norte.

Somente dos associados da ABPIP, houve recolhimento de royalties de cerca de R$ 181 milhões em 2021, até setembro passado.

 

Deu no Agora RN

Economia

Biden vai usar 50 milhões de barris de reserva de petróleo dos EUA para conter alta dos combustíveis

 

Casa Branca informou nesta terça-feira, 23, que os Estados Unidos vão aproveitar reservas estratégicas de petróleo que têm para tentar controlar o aumento nos preços do combustível no país diante de uma crise mundial. De acordo com comunicado do governo Joe Biden, 50 milhões de barris serão divididos de duas formas: 32 milhões serão usados como meio de troca e devolvidos às reservas nos próximos anos e os outros 18 milhões serão vendidos com base em uma autorização feita previamente pelo Congresso. “O presidente está pronto para tomar medidas adicionais se elas forem necessárias e está preparado para usar a coordenação e o trabalho de todas as autoridades junto ao resto do mundo para manter a cadeia de fornecimento adequada enquanto saímos da pandemia”, diz trecho do comunicado. Segundo o posicionamento de Biden, ele trabalha com outros países para tentar resolver a situação e a decisão de usar as reservas foi tomada em parceria com a China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido após semanas de conversas. No texto, o governo norte-americano afirma que a medida já causou redução de 10% nos preços até o momento.