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Bolsonaro sobre adversários: “Tentam que eu seja esquecido”

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O ex-presidente Jair Bolsonaro participou na sexta-feira, 21, de uma videochamada com a deputada federal Amália Barros (PL-MT) e o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) na Confraternização dos Conservadores de Lucas do Rio Verde, Mato Grosso.

Durante a conversa, o ex-presidente afirmou que os seus opositores querem ver seu nome “esquecido”.

“É muito importante a gente não deixar o que foi plantado nos últimos quatros anos esquecido”, declarou. “Tentam que eu seja esquecido por parte da política brasileira.”

Bolsonaro ainda afirmou que tem “muita esperança” de que o Brasil “brevemente voltará ao seu eixo normal com o expurgo daquelas pessoas que nunca nada fizeram pela nossa pátria”.

Ainda ontem, o ex-presidente caminhou pelo Parque da Cidade, em Brasília. Imagens que circulam pelas redes sociais foram registradas por apoiadores de Bolsonaro.

No vídeo, o grupo de pessoas se emociona ao deparar com o ex-presidente. Ele caminhava pelo parque, tomando água de coco. Bolsonaro atendeu aos pedidos de fotos.

Deu na Oeste

Mundo

Ditador da Nicarágua usa caos em Brasília para justificar prisão de opositores no país

 

O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, afirmou nesta segunda-feira (9) que defenderá “firmemente a aplicação da justiça” aos opositores — detidos por supostamente tentarem desestabilizar o país —, cuja liberdade é discutida por governos e organizações internacionais. O mandatário nicaraguense, inclusive, citou os ataques em Brasília para justificar prisões de adversários políticos.

“Temos que defender firmemente a Justiça e sua aplicação contra os criminosos”, disse Ortega, em alusão à oposição, durante a cerimônia de abertura do ano legislativo de 2023.

Aproximadamente 235 opositores estão presos na Nicarágua, dos quais mais de 40 foram condenados a penas de até 13 anos de prisão por conspiração, atentado à integridade nacional e outros atos ilegais em prejuízo do Estado no ano passado.

Entre os detidos estão alguns ex-candidatos à Presidência da oposição, que tentaram concorrer contra a reeleição de Ortega em 2021. Além deles, alguns empresários, jornalistas, clérigos e dissidentes sandinistas — que o governo rotula como “terroristas, golpistas e criminosos” — foram presos.

R7