Polícia

PF deflagra operação de fiscalização de empresas de formação de vigilantes no RN

Foto: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18) uma operação que fiscaliza as empresas de formação de vigilantes. A Operação Formação Legal é de âmbito nacional e busca verificar o cumprimento das normas de segurança privada por parte dessas empresas.

Em todo o país, cerca de 219 empresas estão sendo fiscalizadas. No Rio Grande do Norte, a ação está sendo feita em três escolas de formação, sendo duas em Natal e uma na cidade de Mossoró. A operação da PF conta com 10 servidores, entre policiais federais e agentes administrativos.

O delegado de Polícia Federal Rodrigo de Lucca Jardim, coordenador-geral de Controle de Serviços e Produtos, ressaltou a relevância da operação. “A importância maior é justamente verificar a efetiva realização dos cursos e também começar a verificar a qualidade dos cursos dado pelas escolas”.

A ação ocorre de forma simultânea em todos os estados. O objetivo é verifica a regularidade das atividades desenvolvidas pelas empresas, de acordo com o regulamento normativo da Polícia Federal (art. 156 da Portaria nº 3.233/2012-DG/PF).

“Esperamos que as delegacias desenvolvam uma rotina de fiscalização, porque não basta um dia só de fiscalização. É importante ter uma continuidade, sequência, para justamente verificar a efetivação desse trabalho e fiscalizar se os cursos estão regularmente ministrados”, afirmou o delegado.

Com informações da Tribuna do Norte

Polícia

Polícia Federal faz operação contra desvio de R$3,7 milhões da Universidade Federal Fluminense (UFF)

Universidade Federal Fluminense (UFF)

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (17) a operação “Quadro Negro” com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em desvio de verbas destinadas à educação pública na Universidade Federal Fluminense (UFF). Os policiais federais apreenderam celulares e equipamentos eletrônicos que serão encaminhados à perícia técnica assim como diversos documentos que serão analisados pelo Grupo de Repressão aos Crimes Financeiros da Delegacia de Polícia Federal em Niterói.

A ação investiga crimes de licitação, peculato (desvio de verba), organização criminosa e lavagem de dinheiro. Cerca de 20 policiais federais atuaram na operação e 4 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói, foram cumpridos, sendo dois em Niterói e dois na cidade do Rio.

A investigação, iniciada em 2015, identificou desvios de verba de cerca de R$ 3,7 milhões usadas para contratações emergenciais e ordinárias entre a UFF e uma grande empresa de terceirização de mão de obra no período de 2011 a 2015.

A fraude, segundo a PF, ocorria na contratação da empresa. A cada contrato executado, a entidade fazia um pagamento a um instituto ou uma empresa de consultoria de propriedade e controle. Essa empresa era ligada a um professor e servidor da UFF que utilizava um contrato fictício de prestação de serviço de consultoria para justificar os recebimentos.

Parte dos pagamentos recebidos pelo servidor através de seu instituto e sua empresa de consultoria eram, então, repassados a um outro servidor da UFF diretamente ou por meio de seus familiares. Esse beneficiário final do desvio de verba era o responsável pelos trâmites relacionados a abertura do processo de escolha da empresa (licitação ou contratação emergencial), sua seleção e execução do contrato administrativo incluindo a fiscalização, ao longo de vários anos.

A operação da PF busca ainda identificar se os desvios de verba destinados à educação pública federal continuaram após o ano de 2015.

Deu no O Dia

Segurança pública

PRF inicia operação para combate a organizações criminosas

Foto: PRF

Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagrou hoje (1º) a Operação Égide com o objetivo de intensificar o combate a organizações criminosas. As ações planejadas, que ocorrerão nas rodovias federais da região metropolitana do Rio de Janeiro e nas divisas do estado, visam reforçar o policiamento no combate ao contrabando, descaminho, tráfico de drogas e armas, roubo de carga, de veículos e de coletivo de passageiros.

“O reforço no monitoramento das rodovias federais terá agentes posicionados em pontos estratégicos, atuando nas rotas de circulação da criminalidade e trazendo segurança, não só para as rodovias, mas também dentro das cidades”, informou a corporação.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, reforçou o compromisso do governo federal com o estado do Rio. “O Rio de Janeiro é uma prioridade para nós. Estamos fazendo investimento gigantesco aqui em policiais e equipamentos”, disse, durante o lançamento da operação, na Ponte Rio-Niterói.

Primeira Operação Égide

A primeira Operação Égide foi desenvolvida pela PRF entre julho de 2017 a janeiro de 2019, com o objetivo de combater o roubo de cargas, de veículos e de coletivo de passageiros, além de crimes conexos.

As ações ocorreram inicialmente nas rodovias federais da região metropolitana do Rio de Janeiro e nas divisas com os estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Posteriormente também foram incluídos na operação os estados de Goiás, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Acre.

Segundo a PRF, em praticamente um ano e meio de operação, os policiais conseguiram apreender mais de 595,1 toneladas de maconha, 22,4 toneladas de cocaína, 2,8 toneladas de crack, 2.447 armas de fogo e 360 mil munições. Os policiais ainda recuperaram 8.835 veículos e encaminharam 433 pessoas a delegacias, suspeitas de roubo de carga e assalto a ônibus.

Polícia

Operação da Receita Federal em Natal apreendeu 8 toneladas de produtos falsificados avaliados em R$ 3 milhões

A Operação Rosmarinus da Receita Federal rendeu matérias nos jornais da cidade e divulgação por diversos órgãos de imprensa da região potiguar. Tendo em vista a repercussão da Operação, a Receita Federal em Natal realizou, na manhã de hoje (1), coletiva a fim de detalhar a operação realizada e apresentar um balanço parcial do montante apurado.

Pela Receita Federal participou da coletiva como porta-voz o Auditor Fiscal Gustavo Medeiros, chefe da Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da 4ª Região Fiscal (Direp04); e pela PRF, o Inspetor Luciano Nogueira de Almeida Vieira, Chefe da Seção de Operações substituto – RN.

Gustavo explicou que foram apreendidos 8 (oito) toneladas de mercadorias falsificadas, avaliadas em R$ 3 milhões, nas 15 lojas que foram alvo da operação. As lojas todas na Região do Alecrim que se dedicavam precipuamente à comercialização de mercadorias falsas. Daí o nome da operação, que se deve ao fato da planta alecrim ter como nome científico, Sálvia Rosmarinus.

O Auditor explicou que foram retidas roupas, bolsas, sapatos, eletrônicos e acessórios contrafeitos, popularmente conhecidos como piratas, mercadorias falsificadas, enquadrando-se seus agentes comerciantes no crime de contrabando. Ademais, prosseguiu Gustavo, a grande maioria dessas mercadorias também entram no país sem pagamento dos tributos devidos, o que configura o crime de descaminho.

A principal preocupação da Receita Federal foi a proximidade dos Dia das Crianças, tendo em vista que foram aprendidos muitos brinquedos sem o selo de garantia do Inmetro. Com esse tipo de ação, a Receita Federal evita a circulação em território nacional de produtos potencialmente nocivos à saúde, principalmente das crianças, que são os principais usuários desses produtos.

O Chefe da Direp04 explicou que à primeira vista a população pode não entender esse tipo de operação, mas a Receita Federal está defendendo a indústria nacional, o emprego em território nacional, pois esses produtos foram produzidos em sua grande maioria na China, a partir do momento que o Brasil se torna um pólo de produtos falsificados, os grandes investidores, das grandes marcas, não querem investir no Brasil. O auditor explicou que, por esse motivo, participaram da operação, em parceria, vários escritórios de advocacia que representam as diversas marcas. Estes escritórios, além de prestar apoio operacional e jurídico durante a operação, se encarregarão de efetuar os laudos constatando a falsidade das mercadorias.

Foi esclarecido também pelo Chefe da Direp04 que dentro do prazo previsto em lei, os proprietários das mercadorias terão a oportunidade de apresentar sua defesa através de documentação idônea que comprove a origem das mesmas, caso contrário, será aplicado a pena de perdimento dos bens, além de sofrerem representação fiscal para fins penais, tendo que responder junto à Justiça Federal pelos crimes de contrabando e/ou descaminho.

Por fim, Gustavo e Luciano explicaram que as investigações continuam nesses 15 alvos, para mapear a entrada desses produtos no Rio Grande do Norte, já que entram pela rota marítima e saem pela rota terrestre em Estados do Norte e Nordeste do país, inclusive o Rio Grande do Norte. Por isso, o auxílio da Polícia Rodoviária Federal nesse tipo de operação para combate dos crimes de contrabando e descaminho em nosso país.

Portal Grande Ponto
Polícia

PF e Marinha do Brasil apreendem 632 kg de Haxixe em barco a 180 km de Fernando de Noronha


A Polícia Federal, em atuação conjunta com a Marinha do Brasil e, em cooperação com autoridades estrangeiras, interceptou, na madrugada do último domingo, 26/9, a cerca de 180 quilômetros do arquipélago de Fernando de Noronha (PE), o veleiro Lamia, de bandeira panamenha, carregado com 632,65 kg de haxixe, substância extraída das folhas da Cannabis Sativa, cuja planta também é utilizada na produção da maconha.

Dois tripulantes, ambos de nacionalidade italiana, foram presos em flagrante e conduzidos, no início da madrugada de hoje (29), juntamente com a droga, para autuação na sede da Polícia Federal, minutos após a embarcação que os conduzia ter concluído a viagem e atracado na Base Naval de Natal.


A ação contou com o emprego do Navio-Patrulha da Marinha que levava embarcados policiais federais do Rio Grande do Norte e do Núcleo de Polícia Marítima na Paraíba. A interceptação e apresamento do veleiro Lamia ocorreu após a PF obter autorização das autoridades panamenhas.

A operação é resultante da troca de informações entre o Grupo de Análise de Dados de Inteligência de Tráfico pelo Modal Marítimo-GTMAR/CGPRE, da PF, agências estrangeiras, entre as quais o Centro de Análise e Operações Marítimas (MAOC) e o Centro Integrado de Segurança Marítima (CISMAR), da Marinha do Brasil, que identificaram o transporte de haxixe em uma embarcação que provavelmente teria partido do continente europeu. Essa atuação integrada tem sido intensificada no intuito de assegurar a proteção ao meio ambiente e a segurança nas fronteiras marítimas, em especial na repressão a crimes transnacionais, como o tráfico internacional de drogas.

AÇÕES CONJUNTAS

Somente este ano, a Polícia Federal no Rio Grande do Norte e a Marinha do Brasil, participaram de outras duas grandes apreensões de drogas em alto-mar: a primeira, em 14 de fevereiro, quando foram apreendidas 2,2 toneladas de cocaína na costa pernambucana e, a segunda, em 16 de junho, oportunidade em que 4,3 toneladas de haxixe foram encontradas, a bordo de um veleiro, a 426 km de Recife/PE. Tais eventos realçam a importância de implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, em águas jurisdicionais brasileiras, na nossa Plataforma Continental e no alto-mar, respeitados os tratados, convenções e atos internacionais ratificados pelo Brasil.

Polícia

SETH: Operação prende criminosos que se passavam por policiais civis

Policiais civis da Delegacia Municipal (DM) de Macaíba deram continuidade, nesta segunda-feira (27), à Operação “SETH”, com o objetivo de investigar e desarticular a ação de grupos criminosos armados que têm atuado na cidade de Macaíba e circunvizinhas, praticando crimes como homicídios e roubos nas propriedades rurais, além de outras violências nas áreas urbanas, em alguns casos se passando por agentes de segurança pública.

Nesta segunda fase, em ação conjunta com apoio da Força-Tarefa do Ministério da Justiça (FT NUDEM Mossoró/RN – SEOPI) e o 11º Batalhão de Polícia Militar, ocorrida na Comunidade Rio da Prata, zona rural de São Gonçalo do Amarante, foram cumpridos mandados de prisão em desfavor de João Belarmino de Souza Filho, 51 anos, e seu filho Hiago Filipi Morais Souza, 29 anos, que já se encontrava recluso no sistema prisional, em decorrência da prisão durante a primeira fase da operação.

Segundo as investigações, os suspeitos são apontados como chefes de um grupo armado que presta serviço de segurança privada nas propriedades rurais e urbanas nas cidades de Macaíba e São Gonçalo do Amarante, mas a suspeita da prática ilícita não se restringe à irregularidade da prestação do serviço e do crime de porte ilegal de arma de fogo. Eles são suspeitos também pela autoria de crimes de maior relevância como homicídios, em Macaíba.

Ainda durante as investigações, foi possível comprovar que os suspeitos  estavam se apresentando como policiais civis para realizarem a invasão em uma residência e, em seguida, cometerem diversos crimes. Hiago Filipi já havia sido preso outras três vezes, sendo duas por porte ilegal de arma de fogo e uma em decorrência de violência doméstica contra mulher.

Já seu pai, João Belarmino, servidor público, é investigado por possível crime de lesão corporal seguida de morte, em Ceará-Mirim, durante uma ocorrência de som alto, em julho deste ano, tendo a vítima ido a óbito devido às lesões causadas pelo suspeito. Além disso, João Belarmino está com porte e posse de arma de fogo suspenso por decisão judicial devido a um caso de violência doméstica. Durante a ação, ele estava em posse de uma arma de fogo e munições.

João Berlamino foi conduzido até a delegacia para autuação em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e por descumprimento de medidas protetivas e, em seguida, foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A Polícia Civil solicita que as vítimas que reconhecem o suspeito como autor de crimes procurem a Delegacia Municipal de Macaíba, o mais breve possível, ou entrem em contato, de forma anônima, pelo Disque Denúncia 181 ou pelo número da DM de Macaíba (84) 98114-4042, por meio do aplicativo WhatsApp.

Operação “SETH”

O nome da operação remete à mitologia egípcia, na qual SETH é apontado como o deus da confusão, da desordem e da perturbação, tendo como características a fúria, a crueldade, o sofrimento e outras negatividades. Os possíveis crimes praticados por esses grupos investigados, embora alguns deles se intitulem como “justiceiros”, podem ter tido motivações como “ciúmes”, “discussões banais”, “domínio de territórios”, “queima de arquivos” e outras vaidades, provocando desassossego social.

Polícia

Operação da PF apreende mais de R$ 600 mil reais com foragido da justiça em Natal

Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal em ação integrada com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na manhã desta quinta-feira (16), a quantia de R$ 613.904,00 em espécie, uma pistola cal. 45, munições de igual calibre, 11 celulares, motocicleta, veículos de luxo, alguns dos quais, zero km e seis cavalos em Natal. A operação Conexão Audi prendeu um foragido Justiça de São Paulo, condenado por tráfico de drogas, roubo, sequestro e formação de quadrilha.

Cerca de 32 policiais federais e rodoviários federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão na ação. A investigação teve início em junho de 2020, a partir da abordagem de um motorista durante fiscalização da Polícia Rodoviária Federal na BR 320, em Campina Grande/PB. Naquela oportunidade, o condutor levantou suspeita por estar acompanhando um caminhão que tinha se envolvido em um acidente de trânsito quando levava um contêiner carregado de mangas e que seguia para exportação através do Porto de Natal.

Assim, tendo em vista as circunstâncias relacionadas às declarações prestadas no momento daquela abordagem e, levando-se em conta que nos últimos anos foram registradas diversas apreensões de drogas no porto de Natal, geralmente com enxerto de entorpecente em cargas de frutas a serem exportadas para a Europa, a Polícia Federal foi avisada e entrou nas investigações conseguindo descobrir a verdadeira identidade do acusado, bem como a sua localização em Natal, além de constatar que ele adquiriu nos últimos dois anos diversos bens como veículos, caminhões e reboques, munido de documentos e se passando por outra pessoa.

Também foi levantado que o investigado, foragido desde 2018 quando cumpria pena em regime semiaberto, possui antecedentes criminais por receptação, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Além do cumprimento do mandado de prisão, o envolvido também foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Após submetido a exame de corpo de delito no ITEP, o homem se encontra custodiado na sede da PF, onde aguarda o pronunciamento da Justiça.