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Operação Lectus II: Secretário de Saúde de São Gonçalo do Amarante é exonerado do cargo

 

O secretário de Saúde de São Gonçalo do Amarante foi exonerado do cargo na terça-feira (20), de acordo com portaria publicada no Diário Oficial do município da região metropolitana de Natal.

A exoneração ocorreu um dia após a Polícia Federal deflagrar uma operação que investiga contratos firmados pelo município durante a pandemia da Covid-19, entre 2020 e 2021.

O g1 RN procurou Jalmir Simões e a assessoria de comunicação da prefeitura de São Gonçalo do Amarante, mas as ligações não foram atendidas até a última atualização desta matéria.

Na mesma edição do Diário Oficial, o prefeito da cidade, Eraldo Paiva (PT), nomeou a odontóloga Aldenisia Alves Albuquerque Barbosa para o cargo de secretária municipal de Saúde.

Operação

A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União deflagraram a Operação Lectus II na manhã de segunda-feira (19), para investigar suposto caso de corrupção e lavagem de dinheiro em ações de dispensas de licitações no município. A PF não divulgou os alvos dos mandatos.

Os contratos investigados envolvem fornecimento de equipamentos e mão de obra para o Hospital de Campanha criado pela prefeitura durante a pandemia da Covid-19.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em São Gonçalo do Amarante, Natal e Ouro Branco.

Irregularidades entre 2020 e 2021

Em nota encaminhada ao g1, no dia da operação, a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante disse que as possíveis irregularidades teriam ocorrido em contratos na área da saúde, executados e pagos no período de 2020 – 2021, durante a gestão do ex-prefeito Paulo Emídio.

Ainda de acordo com a nota, o atual prefeito Eraldo Paiva determinou ao Secretário Municipal de Saúde, Jalmir Simões, fornecesse todas as informações necessárias aos órgãos de controle.

“A atual administração, pautada pela transparência e correção dos atos, estará à disposição de todo e qualquer esclarecimento sobre o ocorrido”, disse.

Eraldo Paiva era vice-prefeito e assumiu a gestão municipal em maio de 2022 após a morte de Paulo Emídio. Na época, Jalmir Simões já era o secretário de Saúde.

Pagamento de propina

Segundo a PF, um grupo empresarial teria celebrado irregularmente contratos com a prefeitura para prestação de serviços de locação de equipamentos médicos, fornecimento de acessórios e insumos para implantar leitos clínicos, além de locação de mão de obra, instalação de rede de oxigênio e fornecimento de oxigênio para o Hospital de Campanha do município.

De acordo com os investigadores, ao longo da execução dos contratos em 2020 e 2021, que somam mais de R$ 3,5 milhões, foram identificados pagamento de “vantagem indevida” a um gestor do município, que teria recebido o dinheiro por meio de um terceiro.

Deu no G1

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Após deflagrada Operação Lectus II, Secretário de Saúde de São Gonçalo do Amarante pede afastamento

 

O secretário Municipal de Saúde, Jalmir Simões, de São Gonçalo do Amarante, solicitou afastamento das funções para se dedicar a defesa no processo de investigação da Operação Lectus II, deflagrada pela Polícia Federal, na segunda-feira (19). A PF realizou busca e apreensão na residência  do secretário e na sede da secretaria. O município já anunciou a substituta.

Na manhã desta quarta-feira (21), o prefeito Eraldo Paiva (PT) nomeou a dentista Aldeniza Albuquerque para a vaga. Ela é funcionária efetiva do Município e assume o posto pela primeira vez.

Operação

A operação investiga processos de licitações envolvendo três contratos para a compra de equipamentos e contratação de serviços para o Hospital de Campanha de São Gonçalo do Amarante nos anos de 2020 e 2021, período da pandemia da COVID-19. Há a suspeita de que membros da gestão pública tenham se beneficiado financeiramente com possíveis fraudes nas licitações, direcionando vencedores. O caso, contudo, está tramitando em segredo.

Deu na Tribuna do Norte
Polícia

PF e CGU investigam corrupção em contratos firmados durante a pandemia em São Gonçalo do Amarante

 

A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União deflagraram uma operação, na manhã desta segunda-feira (19) para investigar suposto caso de corrupção e lavagem de dinheiro em ações de dispensas de licitações, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.

Os contratos investigados envolvem fornecimento de equipamentos e mão de obra para o Hospital de Campanha do município durante a pandemia da Covid-19.

Cerca de 20 policiais federais, além de auditores da CGU cumprem quatro mandados de busca e apreensão, dentro da Operação Lectus II, em São Gonçalo do Amarante, Natal e Ouro Branco. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara Federal.

Segundo a PF, a ação visa apurar o mesmo grupo empresarial investigado na Operação Lectus, que teria celebrado irregularmente contratos com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante para prestação de serviços de locação de equipamentos médicos, fornecimento de acessórios e insumos para implantar leitos clínicos, além de locação de mão de obra, instalação de rede de oxigênio e fornecimento de oxigênio para o Hospital de Campanha do município.

De acordo com os investigadores, ao longo da execução dos contratos em 2020 e 2021, que somam mais de R$ 3,5 milhões, foram identificados pagamento de “vantagem indevida” a um gestor do município, que teria recebido o dinheiro por meio de um terceiro.

“Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, por montagem nas dispensas de licitação, corrupção ativa ou passiva, além de lavagem de dinheiro e, se condenados, poderão cumprir penas superiores a 10 anos de reclusão”, disse a PF, em comunicado à imprensa.

Sobre o nome da operação, trata-se de referência ao objeto da investigação, leito (lectus em latim) de hospital.

Deu no G1