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Neymar reclama de dores após treino e desfalca o Brasil contra a Argentina

Neymar será desfalque da seleção brasileira na partida da próxima terça-feira (16), às 20h30, contra a Argentina, pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar. O camisa 10 reclamou de dores na região do músculo adutor da coxa esquerda após o treinamento realizado nesta manhã na Academia de Futebol do Palmeiras, em São Paulo.

 

“Neymar Jr. relatou insegurança com a situação e por não haver tempo hábil para a realização de exames complementares, a comissão técnica optou por preservar o jogador que não viajará com a delegação”, informou a CBF em nota oficial nesta tarde, logo após o deslocamento dos jogadores do hotel para o Aeroporto de Guarulhos.

 

A delegação do Brasil composta agora por 22 jogadores embarca para a cidade argentina de San Juan em voo fretado às 17h40, com check in no hotel previsto para 22h30. Não haverá treino de reconhecimento de gramado antes do jogo de terça-feira no Estádio Bicentenário.

 

Neymar foi titular em todos os treinamentos preparativos para o jogo contra a Argentina e agora Tite precisará repensar a ideia com base apenas em vídeos e palestras. Entre as opções estão Vinicius Júnior, Antony e Gabriel Jesus, mas quem tem atuado no time reserva na mesma função é Philippe Coutinho, que não defende a seleção há um ano.

 

A provável escalação da seleção para enfrentar a Argentina é a seguinte: Alisson; Danilo, Marquinhos, Éder Militão e Alex Sandro; Fabinho e Fred; Raphinha, Matheus Cunha, Philippe Coutinho (Vini Jr) e Lucas Paquetá.

 

O Brasil já está classificado para a Copa do Mundo do Qatar com 11 vitórias e um empate em 12 jogos, o que representa seis partidas de antecedência. Segundo Tite, o clássico contra a Argentina já serve como “projeção de Copa” pelo nível do adversário.

 

Neymar embarca para Paris nesta quarta-feira e se prepara para a importante partida do PSG contra o Manchester City no dia 24, pela Liga dos Campeões da Europa. O time francês ainda não garantiu classificação para as oitavas de final.

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CBF gosta da proposta de Copa do Mundo a cada dois anos, mas vai se “aprofundar” sobre o tema antes de definir voto

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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, está percorrendo o planeta em busca de apoio para reduzir o intervalo entre as Copas do Mundo. Ele quer o Mundial a cada dois anos. Nos últimos dias, ele visitou quatro países da América do Sul (Colômbia, Venezuela, Equador e Argentina). A viagem faz parte do esforço do dirigente de convencer as federações a apoiar a mudança no calendário do mundo da bola, que terá a Copa a cada dois anos como principal novidade.

A mudança divide os dirigentes das principais entidades esportivas. A Uefa e a Conmebol (entidades que controlam o futebol na Europa e na América do Sul) são contra a ideia.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse que “gostou” da proposta da Fifa, mas afirmou que ainda não decidiu sobre o tema.

– Gostei muito do que ouvi da reunião da Fifa que participei. Essa mudança vai criar também mais competições de base, valorizar a Copa América, que servirá como um torneio classificatório, e ainda vai render mais recursos financeiros para todas as entidades. Vou agora me aprofundar mais no assunto. Quero ouvir a Conmebol antes de decidir – disse o presidente interino da CBF, o baiano Ednaldo Rodrigues.

Ednaldo comanda a CBF interinamente desde agosto. Ele substituiu Rogério Caboclo, que foi afastado do poder no mês passado. Ele foi punido pela Assembleia Geral por 21 meses nos após ser denunciado por uma funcionária por assédio sexual e assédio sexual.

Na segunda, Ednaldo chega no Paraguai. Lá, o dirigente participará de uma série de reuniões na Conmebol até quarta. Neste período, o assunto será discutido com Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.

A Fifa marcou para dezembro uma reunião com as 211 associações nacionais de futebol para votar sobre a mudança do calendário. Pela proposta, Infantino pretende também aumentar a frequência dos Mundiais de categoria de base e do feminino, além de prometer distribuir mais dinheiro para as federações participantes.

A partir de 2026, a Copa do Mundo será disputada pela primeira vez com 48 seleções. Atualmente, o torneio é jogado com 32 times.

No dia 30 de setembro, Infantino apresentou virtualmente os detalhes da mudança de calendário para as 211 federações filiadas. Na quarta, a Conmebol fará uma reunião presencial no Paraguai com os 10 presidentes das entidades nacionais da região, onde o assunto também será discutido.

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