Notícias

Última semana do mês tem previsão de chuvas no RN; temperaturas podem chegar a 16ºC

Foto: Georgia Fanny

A manhã desta terça-feira (23) amanheceu chuvosa no litoral potiguar. Os maiores volumes, conforme o boletim pluviométrico publicado pelo Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) foi em Maxaranguape (Litoral Potiguar) com 31,4 milímetros, seguido de Parnamirim (Litoral) com 18,2mm, Martins (Oeste Potiguar) com 17,6 (mm). Na capital potiguar, Natal, choveu 16,2mm nas primeiras seis horas do dia. A previsão para o resto da semana é de dias nublados com possibilidade de chuvas no estado.

As águas superficiais do oceano Atlântico se encontram mais aquecidas e a presença de ventos de leste favorecem a formação de nuvens de chuva na região.

“As chuvas decorrem da instabilidade do sistema de leste que se formou entre o domingo e segunda-feira que atingiu o litoral do estado desde a madrugada provocando as chuvas que deverão diminuir no período da tarde. Durante a semana, deverão seguir ocorrendo chuvas, especialmente durante as madrugadas e início das manhãs”, explicou o chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.

A temperatura no litoral poderá chegar à média dos 20°C durante as madrugadas e à média de 28°C durante as tardes. No interior, as mínimas poderão chegar aos 16°C e máximas aos 33°C.

Com informações do Portal da Tropical

Mundo

Londres 40°C: Reino Unido registra maior temperatura da história

Foto: Getty Images

Em meio à onda de calor que castiga o continente europeu, o Reino Unido atingiu, nesta terça-feira (19/7), a maior temperatura da história, após os termômetros marcarem 40,2°C nas proximidades do aeroporto de Londres Heathrow. A informação foi divulgada pelo Met Office, serviço nacional de meteorologia do país.

Esta é a primeira vez que a Grã Bretanha registra temperaturas acima dos 40ºC. Horas antes, os termômetros já haviam batido 39,1°C em Charlwood, ao sul da Inglaterra. O índice mais alto alcançado anteriormente foi em 2019, quando os termômetros da cidade de Cambridge marcaram 38,7°C.

Sob alerta de “calor extremo”, o recorde ainda é temporário — a expectativa é que os termômetros subam ainda mais, com previsões de até 42ºC. Em meio à falta de infraestrutura para lidar com altas temperaturas, o continente está em nível 4 de alerta, o que significa que há um risco potencial de morte.

Os perigos da onda de calor avançam, ainda, para além dos impactos na saúde, com consequências extremas para os sistemas de transporte, por exemplo. O calor extremo fez com que viagens de trem e de avião fossem canceladas. A pista do aeroporto de Luton, em Londres, se dobrou por causa das altas temperaturas, assim como trilhos por todo o país.

Com informações de Metrópoles

Cidade

Defesa Civil registra 1,3 mil desabrigados e 73 mil afetados por chuvas e enchentes no RN

Foto: Hudson Hélder/Governo do RN

O Rio Grande do Norte tem 1.314 pessoas desabrigadas pelas chuvas que ocorrem desde o dia 1º de julho e que se intensificaram entre a quinta (7) e sexta-feira (8). O estado já reconheceu situação de emergência em 16 municípios.

Segundo os dados divulgados pelo governo do estado na manhã deste sábado (9), o estado também contabiliza 1.354 desalojados e mais de 73 mil afetados por enchentes e seus efeitos até o fim da tarde de sexta-feira (9).

Em um período de 24 horas, entre a quinta e a sexta-feira, o setor de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn) relatou a ocorrência de chuvas em mais de 100 municípios, atingindo com mais intensidade o Agreste e o Litoral.

Em Nova Cruz, o volume de chuvas acumuladas desde o início do ano já superava 1.000 milímetros, colocando o município no grupo em que o inverno é classificado como “muito chuvoso”.

Mas a cheia do Curimataú, dizem moradores, foi provocada pelas chuvas na cabeceira do rio, que nasce na serra do Cariri Velho, no município paraibano de Barra de Santa Rosa, entra no Rio Grande do Norte por Nova Cruz e deságua no mar em Barra do Cunhaú, no município de Canguaretama.

Técnicos foram enviados a Nova Cruz e Pedro Velho para avaliação da extensão dos problemas e atendimento às populações que ficaram ilhadas em suas comunidades.

Situação de emergência

No início da tarde de sexta-feira (8), o governo anunciou que decretaria situação de emergência em 14 municípios do Rio Grande do Norte. Às 14h30, o dado foi atualizado para 15 municípios. No entanto, o decreto publicado em uma edição extra do Diário Oficial trouxe 16 cidades.

São as cidades em situação de emergência:

  • Natal
  • Ceará-Mirim
  • São Gonçalo do Amarante
  • Macaíba
  • Parnamirim
  • Nísia Floresta
  • Extremoz
  • Touros
  • Nova Cruz
  • Canguaretama
  • Montanhas
  • Várzea
  • Espírito Santo
  • Pedro Velho
  • Tibau do Sul
  • Ielmo Marinho

Com informações de G1-RN

Notícias

Litoral do RN está sob aviso de chuvas de até 100 mm; veja cidades

Foto: Everton Dantas

O litoral Leste do Rio Grande do Norte está sob aviso de chuvas do Instituto Nacional de Meterologia (Inmet). Ao todo, 18 cidades potiguares, desde Touros até Baía Formosa, são listadas no aviso. De acordo com a publicação, há possibilidade de chuvas entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia. A vigência do alerta vai até às 8h desta terça-feira (24).

Pelo aviso, o Inmet alerta para risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco.

Como recomendação, é instruído que as pessoas evitem enfrentar o mau tempo, observar alteração nas encostas, e desligar, se possível, aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Em caso de situação de inundação, ou similar, as pessoas devem proteger seus pertences da água envoltos em sacos plásticos. Mais informações podem ser consultadas com a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Veja as 18 cidades potiguares listadas:
Arês
Baía Formosa
Canguaretama
Ceará-Mirim
Extremoz
Goianinha
Maxaranguape
Natal
Nísia Floresta
Parnamirim
Pureza
Rio do Fogo
Senador Georgino Avelino
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
Tibau do Sul
Touros
Vila Flor

Com informações da Tribuna do Norte

Notícias

Joe Biden disse estar “decepcionado” com Rússia e China por falta de compromisso com as mudanças climáticas

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que está “decepcionado” com a China Rússia. Segundo o norte-americano, o motivo é a falta de apoio à luta contra a crise climática, uma vez que essas nações não se não se comprometeram, durante a cúpula do G20, a limitar o aquecimento global a 1,5 ºC. “A decepção está relacionada ao fato de que Rússia e China não se manifestaram em termos de compromissos para enfrentar a mudança climática“, afirmou o líder mundial, que também criticou a ausência da Arábia Saudita. A cúpula do G20, que reuniu representantes das 20 maiores economias do mundo, aconteceu horas antes da abertura da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26).

No encontro, os líderes concordaram em limitar o aquecimento global a 1,5 ºC , além de encerrar o financiamento para novas usinas de carvão no exterior, embora não tenham estabelecido um ano específico para atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa. No entanto, nem a China nem a Rússia participaram das conversas. Juntos, os países são responsáveis pela emissão de mais de 40% dos gases liberamos na atmosfera. “Esse esforço vai exigir que continuemos nos concentrando no que a China não está fazendo, no que a Rússia não está fazendo e no que a Arábia Saudita não está fazendo”, completou Biden.

Ciências

Aquecimento global: mudanças podem ser irreversíveis entre 2040 e 2050

 

Foto: ReutersA capacidade de adaptação dos países às mudanças causadas pelo aquecimento global pode acabar, caso as emissões de gases de efeito estufa não sejam drasticamente reduzidos nesta década. Segundo relatório da Chatham House, think tank (instituições que se dedicam a produzir conhecimento sobre temas políticos, econômicos ou científicos) britânica de pesquisa sobre o desenvolvimento internacional, fundada em 1920, as mudanças podem ser irreversíveis entre 2040 e 2050.

O alerta está na Avaliação de Riscos das Mudanças Climáticas, documento desenvolvido para subsidiar as tomadas de decisões dos chefes de Governo e ministros antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), marcada para ocorrer de 31 de outubro a 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia.

Para o pesquisador sênior do Programa de Meio Ambiente e Sociedade da Chatham House, Daniel Quiggin, um dos autores do relatório, as metas estabelecidas por muitos países para neutralizar as emissões de carbono e a maior ambição com relação às metas nacionais de redução de gases de efeito estufa são uma esperança. Embora, segundo ele, não passem de promessas.

“Muitos países não têm políticas, regulamentações, legislação, incentivos e mecanismos de mercado proporcionais para realmente cumprir essas metas. Além disso, os NDCs [da sigla em inglês para Contribuição Nacionalmente Determinada] revisados globalmente ainda não fornecem uma boa chance de evitar o aquecimento em 2ºC. Devemos lembrar que muitos cientistas do clima estão preocupados que, além dos 2ºC, uma mudança climática descontrolada possa ser iniciada”, alerta.

As metas nacionais foram determinadas a partir do Acordo de Paris, tratado negociado durante a COP21, em 2015, no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. O acordo rege a redução de emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, para tentar manter o aquecimento global abaixo de 2ºC até o fim do século, num contexto de desenvolvimento sustentável.

Quiggin alerta que as metas definidas ainda não garantem a neutralidade do carbono.

“O balanço zero líquido das emissões depende de tecnologias de emissão negativa, que atualmente não são comprovadas empiricamente em escala comercial. Em resumo, as metas que os países buscam estão se movendo na direção certa, mas ainda não conseguem evitar a devastadora mudança climática. E as políticas de apoio às metas existentes são insuficientes para atingir essas metas”, disse.

Ondas de calor

A avaliação, lançada essa semana em Londres, aponta que a falta de medidas concretas por parte dos governos pode levar a temperaturas extremas a partir da década de 2030, causando 10 milhões de mortes ao ar livre. Ondas de calor anuais podem afetar 70% da população mundial e 700 milhões de pessoas estarão expostas a secas severas e prolongadas todos os anos.

O documento também alerta para a redução de 30% na produção agrícola até 2050 e que 400 milhões de pessoas não poderão mais trabalhar ao ar livre por causa do aquecimento global. Para 2040, há uma expectativa de perda de rendimento de pelo menos 10% nos quatro principais países produtores de milho: Estados Unidos, China, Brasil e Argentina.

Na virada do próximo século, um aumento de 1 metro no nível do mar pode aumentar a probabilidade das grandes inundações em cerca de 40 vezes para Xangai, 200 vezes para Nova York e mil vezes para Calcutá.

Segundo Quinggin, os atuais esforços globais para conter o aquecimento dão ao mundo menos de 5% de chance de manter o aquecimento abaixo de 2°C.

“Sem ações radicais em todos os setores, mas especialmente dos grandes emissores, temperaturas extremas, quedas dramáticas nos rendimentos agrícolas e secas severas prolongadas provavelmente resultarão em milhões de mortes adicionais na próxima década. Ainda há uma janela de oportunidade real (embora ela esteja se fechando) para uma ambição muito maior de todos os governos, para evitar os impactos mais catastróficos das mudanças climáticas”.

A avaliação da Chatham House indica que o ritmo atual dos esforços de descarbonização podem segurar o aquecimento até 2100 em 2,7°C, mas a chance de a temperatura média do planeta subir 3,5°C é de 10%. O pesquisador explica que as restrições de mobilidade ocorridas por causa da pandemia da covid-19 contribuíram apenas momentaneamente para a redução das emissões.

“Nós consideramos isso, mas dado que as emissões se recuperaram muito rapidamente, e agora estão subindo novamente, o breve alívio oferecido pelos bloqueios nas emissões foi insuficiente para mudar nossa avaliação do ritmo e gravidade das mudanças climáticas”, explica.

A Avaliação de Riscos das Mudanças Climáticas é o primeiro de uma série de relatórios de pesquisa aprofundados que a Chatham House vai lançar até a COP26, analisando as consequências do aquecimento do planeta e indicando as ações que precisam ser tomadas para evitar o desastre climático. O trabalho é feito por cientistas e analistas políticos no Reino Unido e na China.

 

Agência Brasil

Economia

Jeff Bezos anuncia doação de mais de R$ 1 Bilhão para combater mudanças climáticas

Foto: David Ryder

O bilionário Jeff Bezos, fundador da Amazon, anunciou que vai doar US$ 203,7 milhões (aproximadamente R$ 1,07 bilhão) para causas que combatem as mudanças climáticas.

O valor faz parte dos US$ 10 bilhões prometidos por Jeff no ano passado. Essa quantia será completamente direcionada para causas envolvendo o clima do planeta.

O empresário se comprometeu a distribuir a quantia entre diversas organizações com foco ambiental até 2030.

Jeff criou o Bezos Earth Fund para receber e direcionar as doações da forma mais consciente possível.

Do primeiro valor anunciado, aproximadamente R$ 230 milhões serão doados imediatamente para 12 organizações.

“Todos nós podemos proteger o futuro da Terra adotando medidas ousadas agora”, escreveu Jeff Bezos no Instagram, quando anunciou os beneficiados.

Entre as organizações, o bilionário destacou a Environmental Defense Fund, Natural Resources Defense Council, The Nature Conservancy, World Resources Institute e World Wildlife Fund.

Cada uma dessas instituições recebeu US$ 100 milhões, justamente por todas terem um trabalho maior e mais estruturado.

O restante doado irá para instituição criada pelo presidente dos Estados Unidos, a Justice40 Initiative.

“É um esforço de todo o governo para garantir que as agências federais trabalhem com estados e comunidades locais para cumprir a promessa do presidente Biden de entregar pelo menos 40% dos benefícios gerais dos investimentos federais em clima e energia limpa a comunidades necessitadas”, afirmou um comunicado feito pela Casa Branca.

Informações do Yahoo Finanças