Notícias, Política

MPRJ realiza investigação sobre esquema de corrupção envolvendo ex-ministro do governo Lula

 

O ex-ministro do governo Lula, que comandou a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos, está na mira do Ministério Público do Rio (MPRJ), que investiga envolvimento do ex-deputado estadual e em esquema de corrupção na prefeitura de Itatiaia, no Rio de Janeiro.

Segundo o veículo, Edson Santos teria desviado recursos públicos da cidade e também de Japeri, Queimados, Belford Roxo, São Gonçalo, Itaboraí, Mangaratiba e Seropédica.

O nome do ex-ministro também aparece na denúncia do MPRJ, que acabou na terceira fase da operação Apanthropía, com objetivo de cumprir mandados de prisão contra a organização criminosa que desviou recursos públicos de Itatiaia. A informação é do jornal O Dia.

Segundo o Ministério Público, Edson trocou mensagens com o ex-prefeito interino de Itatiaia, Imberê Moreira Alves, também preso na primeira fase da operação. Ainda de acordo com o veículo, nas mensagens, o ex-ministro aparece pressionando para que a escolha da empresa envolvida no esquema seja beneficiada na licitação.

“O senhor orientou que seria o lugar do Júlio para desembaraçar os processos da Saúde”, escreveu.

O ex-ministro disse que é inocente e que vai recorrer da decisão.

Deu no Terra Brasil Notícias.

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Caso Henry Borel: Justiça determina volta de Monique para a cadeia

 

Acusada de assassinar o próprio filho, a professora Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, deverá voltar para o regime prisional fechado. A decisão foi divulgada nesta última terça-feira (28), e proferida pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

Os desembargadores acolheram o recurso do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) contra a decisão de primeira instância que havia determinado que ela fosse transferida para “endereço não conhecido” em razão de supostas ameaças recebidas no presídio.

Por medida de segurança, Monique será encaminhada para um batalhão prisional, até que sejam apuradas as ameaças que teriam sido feitas por outras presas.

Para o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, relator do processo, o fato de a criminosa estar em local sigiloso faz com que não possa haver fiscalização pelo MP, assim como dificulta que o Estado possa assegurar sua integridade.

O magistrado destacou ainda haver o que classificou como uma “quimera jurídica” no caso, por não poder se confundir prisão domiciliar com monitoração eletrônica, em uma situação tida como híbrida.

Ele analisou ainda que, na decisão de primeira instância, foi concedida liberdade sem determinação de alvará de soltura e que não houve comprovação das ameaças alegadas pela defesa de Monique para a concessão da medida.

A acusação a que a ré responde é por homicídio praticado com tortura, havendo, no caso, violência extremada, sendo um crime hediondo. Ela foi denunciada por matar o próprio filho, Henry Borel, junto com o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, seu companheiro na época da morte da criança.

Deu no Conexão Política

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MP faz operação contra bingos de Rogério de Andrade e Ronnie Lessa

 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou nesta terça-feira (10) a Operação Calígula, para reprimir as ações da organização criminosa que tem à frente o bicheiro Rogério de Andrade e é integrada por dezenas de outros criminosos, incluindo o policial militar reformado Ronnie Lessa, denunciado como executor do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 março de 2018.

Agentes da Força Tarefa do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para o caso Marielle e Anderson e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) estão nas ruas para cumprir 29 mandados de prisão e 119 de busca e apreensão, inclusive em quatro bingos comandados pelo grupo. Segundo o MPRJ, um total de 30 pessoas são alvos de denúncia pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Até as 7h, nove pessoas tinham sido presas.

De acordo com as investigações, Rogério de Andrade e Ronnie Lessa abriram casas de apostas e bingos em diversas estados. Eles, inclusive tiveram o apoio de delegados, alvos da operação. Até a última atualização desta reportagem, cinco pessoas já haviam sido presas. Entre elas está o delegado Marcos Cipriano. Os agentes do MP também apreenderam mais de R$ 1 milhão na casa da delegada Adriana Belém.

As denúncias apresentadas pelo MPRJ indicam que o contraventor e o filho dele comandam uma estrutura criminosa organizada, ligada à exploração de jogos de azar que se estende a diversos estados além do Rio de Janeiro, locais onde há décadas exerce o domínio.

De acordo com os promotores de Justiça, a ação do grupo se baseia em dois pilares. “A habitual e permanente corrupção de agentes públicos e o emprego de violência contra concorrentes e desafetos, sendo esta organização criminosa suspeita da prática de inúmeros homicídios”, apontou.

No entendimento dos promotores de Justiça, a organização tem acertos de corrupção estáveis com agentes públicos integrantes de diversas esferas do Estado, principalmente ligados à Segurança Pública. Entre eles, agentes da Polícia Civil e da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Informações do Conexão Política