Saúde

Brasil tem semana com o menor número de mortes por covid-19 desde abril de 2020

Número de novos casos notificados nesta semana, de 71.545, é também o menor desde a semana encerrada em 9 de maio
Foto. Josué Damacena

Após meses de apreensão e dúvida em relação ao futuro dessa terrível pandemia, finalmente começamos a ver uma luz no fim do túnel. O Brasil registrou 483 mortes e 11.250 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Com isso, o país soma um total de 603.152 mortes e 21.638.726 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

No total da semana epidemiológica encerrada neste sábado, foram notificadas 2.323 mortes pela doença – é o menor número semanal desde os primeiros meses da pandemia, no ano passado.

A última vez em que o número de mortes em uma semana foi mais baixo do que isso foi entre 19 e 25 de abril de 2020, quando a pandemia estava havia pouco menos de dois meses no Brasil e 1.669 novos óbitos foram confirmados.

O número de novos casos notificados nesta semana – 71.545 – é também o menor desde a semana encerrada em 9 de maio (59.543).

As médias móveis de óbitos e de infecções estão em tendência de queda e ficaram em 332 e 10.221, respectivamente, neste sábado.

No ranking global, o Brasil continua em uma das piores posições em relação à pandemia: é atualmente o oitavo do mundo em número de mortes por Covid-19 em proporção à população, com 285,6 vidas perdidas para a doença a cada 100 mil habitantes, de acordo com o levantamento diário da universidade americana John Hopkins.

36 milhões de novas doses da Janssen

Governo Federal e a Johnson & Johnson, fabricante da vacina de dose única da Janssen, confirmaram que o contrato entre as partes será cumprido. Além da antecipação de 1,8 milhão de doses em junho, 36,2 milhões serão entregues até o final do ano pela J&J. Leia mais.

30 milhões de brasileiros deixaram de se vacinar

O Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas com imunização completa contra a Covid-19. Apesar disso, a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) estima que cerca de 30 milhões de pessoas que poderiam ter se vacinado e ainda não se vacinaram. Leia mais.

Queda de 90% nas internações em SP

A média de internações por Covid-19 na cidade de São Paulo caiu cerca de 90% desde o pico da pandemia. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), entre 8 e 28 de setembro, a rede municipal registrou uma média de 51 novos pacientes por dia. No pior momento da pandemia, em abril deste ano, a cidade tinha uma média de 500 novas internações diariamente. Leia mais.

Redução no intervalo da AstraZeneca

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (15), que o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca será reduzido de 12 para 8 semanas no Brasil. Leia mais.

Subnotificação de mortes

Levantamento da organização global de saúde Vital Strategies aponta que há subnotificação em 24,6% das mortes no Brasil por Covid-19, entre 19 de abril de 2020 e 27 de setembro de 2021. De acordo com os pesquisadores, contabilizando esses óbitos, o país estaria na marca de 712.858 vítimas pela doença. Leia mais.

Estados não registram óbitos por Covid-19

Levantamento feito pela Agência CNN mostra que cinco estados brasileiros passaram um dia inteiro sem registrar mortes pela Covid-19 entre quarta-feira (13) e quinta-feira (14). Acre, Amapá, Amazonas, Roraima e Sergipe não registram mortes em 24 horas, sendo que o Amapá, inclusive, não tem registro de óbito pela doença há uma semana. Leia mais.

Antiviral contra a Covid-19

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estuda firmar parceria, por meio de cooperação técnica, com a farmacêutica americana MSD (Merck Sharp & Dohme) para produção do medicamento Molnupiravir contra a Covid-19.

Saúde

4,5 milhões de doses da vacina da Pfizer chegam ao Brasil

 

Mais uma boa notícia nesses tempos tenebrosos. A Pfizer entregou neste sábado, 16,  um lote de 4.527.900 de doses da vacina contra a covid-19 ao Brasil. Os lotes chegaram em 2 voos. O 1º aterrissou por volta de 4h50 no Aeroporto Internacional de e trouxe 3.194.100 doses do imunizante. O 2º, com 1.333.800, chegou às 16h50.

É o 2º maior carregamento já feito pela empresa em um só dia, atrás apenas das 5 milhões de doses entregues em 12 de setembro.

Os lotes deste sábado fazem parte do novo cronograma da farmacêutica anunciado no início desta semana, que prevê o envio de 10 milhões de doses até este domingo 17. Outras entregas foram feitas na 5ª feira (14.out) e na 6ª (15.out).

Eis o cronograma desta semana:

  • 5ª feira (14.out) – 912.600;
  • 6ª feira (15.out) – 3.226.860;
  • Sábado (16.out) – 3.194.100;
  • Sábado (16.out) – 1.333.800;
  • Domingo (17.out) – 1.333.800.

As remessas fazem parte do 2º contrato firmado entre a Pfizer e o governo federal. Assinado em maio, o acordo prevê a entrega de 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. O 1º lote referente ao contrato chegou ao Brasil no dia 9 de outubro, com 1.989.000 doses.

O 1º contrato também previa 100 milhões de doses, cuja entrega foi finalizada no dia 5 de outubro, depois de atraso da última remessa por “questões logísticas”.

O Brasil continua avançando o plano de vacinação, e os números mostram o resultado desse avanço. O Pais teve nessa semana o menor número de mortes por Covid-19 desde abril de 2020.

Saúde

RN registra um óbito por Covid nas últimas 24 horas; Novos casos são 77

Divulgação

O RN registrou 01 óbito nas últimas 24h (Parnamirim), segundo a atualização da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) desta quinta-feira (14).

São 370.120 casos totalizados. Na quarta-feira (13) eram contabilizados 369.995, ou seja, 125 novos casos em comparação com o dia anterior, destes, 77 confirmados nas últimas 24h horas.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 7.358 no total. Na quarta-feira (13) eram 7.357 mortes. Óbitos em investigação são 1.349.

Recuperados são 259.995. Casos suspeitos somam 178.582 e descartados são 743.072. Em acompanhamento, são 102.767.

Saúde

Brasil registra 182 óbitos nas últimas 24 horas , menor número de mortes desde novembro de 2020

 

O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil neste domingo (10):

– O país registrou 182 óbitos nas últimas 24h, totalizando 601.011 mortes;

– Menor número de mortes em 24h desde 10/11/2020, quando foram 174.

– Foram 8.639 novos casos de coronavírus registrados, no total 21.575.820.

O Ministério da Saúde calcula que mais de 20,6 milhões de pessoas já se recuperaram da covid-19.

 

Saúde

RN não registra mortes por Covid-19 há quatro dias, segundo a Sesap

Foto: Divulgação

Uma ótima notícia . Com dados obtidos do boletim epidemiológico da Sesap, o Rio Grande do Norte não registra mortes por Covid há quatro dias. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou neste sábado (9) que é a primeira vez que isso acontece desde o início da pandemia, em 2020.

Para a Sesap, o resultado se deve à vacinação da população, além das medidas de enfrentamento à pandemia adotadas pelo governo ao longo da pandemia.

Segundo o RN Mais Vacina, até a manhã deste sábado, 4.003.786 de doses de vacina haviam sido aplicadas no estado. A plataforma destaca que 2.438.589 pessoas receberam pelo menos a primeira dose; 1.480.357 pessoas receberam as duas doses, e 57.003 receberam dose única.

Notícias

Avião cai e mata 7 em Piracicaba, sendo 5 da mesma família

Foto: Divulgação

Uma aeronave, modelo King Air 360 que pertencia a CSM Agropecuária caiu logo após a decolagem no aeroporto de Piracicaba/SP. O acidente ocorreu na manhã desta terça-feira(14). No avião, que tinha como destino o estado do Pará, estavam o empresário Celso Silveira Mello Filho, sócio proprietário da empresa Cosan, a esposa Maria Luiza Meneghel, seus três filhos, Celso, Fernando e Camila, o piloto Celso Elias Carloni e o copiloto Giovani Gulo.

Logo após a queda que ocorreu em uma plantação de eucaliptos, houve uma grande explosão que foi registrada por câmeras de segurança.

Algumas pessoas que estavam no aeroporto filmando o início do voo também flagraram o acidente e entraram em desespero. A ocorrência foi atendida por equipes do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. As causas do ocorrido serão investigadas pelas autoridades de segurança e pelo Cenipa que é o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.

 

 

Saúde

RN não registra mortes por covid nas últimas 24 horas

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta segunda-feira (06). São 365.683 casos totalizados. No domingo (05) eram contabilizados 365.552, ou seja, 131 novos casos em comparação com o dia anterior, destes, 25 confirmados nas últimas 24h horas.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 7.282 no total, nenhum óbito ocorrido nas últimas 24 horas. No domingo (05) eram 7.281 mortes. A Sesap registrou 01 nova morte após resultados de exames laboratoriais de dias ou semanas anteriores. Óbitos em investigação são 1.344.

Recuperados são 257.178. Casos suspeitos somam 172.680 e descartados são 720.178. Em acompanhamento, são 101.223.

Polícia

Assassinatos no Brasil caem 8% no 1ºsemestre

Apenas seis estados registram alta nas mortes — Foto: Kayan Silva/G1
Foto: Kayan Silva/G1

O Brasil teve uma queda de 8% nos assassinatos no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2020.

Nos seis primeiros meses deste ano, foram registradas 21.042 mortes violentas, contra 22.838 no primeiro semestre de 2020. Ou seja, 1.796 a menos. Estão contabilizadas no número as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

A queda acontece após um 2020 violento, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. No ano passado, o país teve uma alta nos assassinatos após dois anos consecutivos de queda.

Agora, apenas seis estados contabilizam uma alta: dois do Norte (Roraima e Amazonas) e quatro do Nordeste (Maranhão, Piauí, Paraíba e Bahia).

Os dados apontam que:

  • houve 21.042 assassinatos no 1º semestre, 1.796 mortes a menos que no mesmo período de 2020
  • apenas 6 estados registraram uma alta nas mortes
  • Ceará teve a maior queda: -28,8%
  • Roraima registrou o maior aumento nos crimes: 40,4%

 

O levantamento, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O que dizem os especialistas

 

Para Bruno Paes Manso, do NEV-USP, o balanço da variação dos homicídios no Brasil no primeiro semestre de 2021 traz alguns motivos para comemoração e outros de preocupação.

“A queda de 8% é importante, com destaque para o estado do Ceará, que em 2020 tinha liderado o crescimento de mortes intencionais violentas. Neste semestre, foi o que mais reduziu entre as 27 unidades da federação. Houve queda em 21 estados do Brasil, enquanto seis registraram aumentos. Difícil apontar as causas no calor dos fatos, mas a força da pandemia em todo o semestre e o distanciamento social podem ter contribuído para a redução de conflitos nas ruas”, diz.

 

“Os motivos para o alerta vêm da região Norte. Roraima (40%) e Amazonas (36%) ficaram nos primeiros lugares entre os que mais cresceram, justamente estados onde os conflitos em áreas indígenas foram mais intensos, com suspeita de participação do crime organizado na invasão de terras.”

Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, afirma que é preciso destinar esforços para a contenção da violência letal na região, que está associada à atuação de organizações criminosas que migraram do Sudeste e passaram a brigar com facções locais. “Ou seja, o problema é nacional.”

Além disso, ela chama a atenção para o arrefecimento do ritmo de queda nos últimos três meses. “Os homicídios ficaram muito elevados no 1º trimestre de 2020 por conta do motim da PM no Ceará, o que fez explodir os assassinatos no estado e aumentar o número nacional”, diz. Em maio e junho de 2020 e 2021, por exemplo, os números de crimes violentos são muito próximos.

Samira também diz que houve uma tendência de queda nos homicídios nos períodos em que o isolamento foi mais rígido.

Maior queda: Ceará

 

Após um ano violento, com um aumento expressivo no número de assassinatos, o Ceará figura agora como o estado com a maior queda no Brasil.

Parte dessa queda pode ser explicada justamente por um 2020 atípico, marcado pelo motim dos policiais militares em fevereiro. Durante os 13 dias da greve policial, houve 312 homicídios, uma média de 26 por dia (mais de três vezes o registrado na média).

Polícias Militar e Civil fazem, junto com o Detran, operação, batizada de Sicarius, contra o crime organizado em Roraima em 2021 — Foto: Divulgação/Governo de Roraima
Foto: Divulgação/Governo de Roraima

De acordo com a socióloga Ana Letícia Lins, da Rede de Observatórios da Segurança, é importante que, após um ano “caótico”, haja uma diminuição dos indicadores no Ceará. Mas ela alerta: “A gente tem que olhar para esse número com atenção. Temos tido situações que nos remontam à situação de conflito muito intenso, com a ocorrência de chacinas, por exemplo. E chamo a atenção para o caso de Caucaia, que despontou como o município mais violento do Brasil no Anuário Brasileiro de Segurança Pública”.

Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, que teve em 2020 uma taxa de 98,6 assassinatos a cada 100 mil habitantes, a maior do país, teve duas chacinas neste ano e se mantém na cobertura policial da mídia em função das disputas de facções criminosas.

Para o sociólogo Ricardo Moura, do Laboratório de Estudos da Violência, alguns pontos ajudam a entender a mudança de cenário neste ano, como uma série de operações que prenderam chefes das facções, a repressão da comunicação entre chefias nos presídios e nas ruas e uma natural baixa após dois anos de conflito intenso promovido por elas.

Maiores altas: Roraima e Amazonas

 

Na contramão da maioria dos estados, Roraima e Amazonas aparecem com alta nos índices de violência. Um com 40,4% de aumento e o outro, com 35,6%.

No início do ano, por exemplo, uma série de crimes foi registrada pela polícia em Boa Vista. Em dois dias, quatro homens, sendo três venezuelanos, foram mortos a tiros.

Para a polícia, uma das explicações é a disputa de território pelo tráfico de drogas por grupos de facções rivais. Na semana passada, um trio foi preso suspeito de assassinar cinco venezuelanos por dívida de drogas com traficantes.

Para Nannibia Cabral, mestre em segurança pública, direitos humanos e cidadania e pesquisadora da Universidade Estadual de Roraima, a alta está, de fato, atrelada a uma briga por espaço. “Novas facções venezuelanas têm se instalado com o processo migratório. Essa disputa por espaço, que fomenta a rivalidade, associada muitas vezes a dívidas dos traficantes, colabora sobremaneira para um aumento do número de homicídios dolosos.”

No Amazonas, a Secretaria da Segurança Pública também credita o aumento da violência ao tráfico. Segundo a pasta, 80% dos homicídios no estado são consequência da disputa pelo mercado de drogas.

Para Messi Elmer Castro, mestre em segurança pública, cidadania e direitos humanos pela Universidade do Estado do Amazonas, o problema é que o combate aos crimes violentos não é feito da forma adequada.

“A violência urbana é um problema complexo que engloba diversos fatores para que a gente possa enfrentá-la de modo adequado”, diz. “Há, sim, uma relação muito direta com o enfrentamento das drogas ilícitas. Por isso, é importante que haja uma política sobre as drogas, que possa fazer frente ao modo de tratamento que a gente tem hoje. Enfrentando, com racionalidade, com inteligência, o problema.”

 

Segundo ele, a população mais vulnerável é hoje a mais impactada por essa dinâmica criminal. “As pessoas mais vulneráveis ficam à margem dos grupos organizados, que exploram esse tipo de atividade. A proposta contemporânea a respeito desse tema é que se tenha uma nova proposta de política criminal sobre as drogas ilícitas, seja no âmbito federal ou na redefinição da jurisprudência.”

Assassinatos explodiram no Ceará em 2020 em razão do motim da polícia — Foto: Alex Gomes/O Povo/AFP/Arquivo
Foto: Alex Gomes

Índice nacional de homicídios

 

A ferramenta criada pelo G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.

Jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

O governo federal anunciou a criação de um sistema similar ainda na gestão do ex-ministro Sergio Moro. Mas os dados não estão tão atualizados quanto os da ferramenta do G1.

Os dados coletados mês a mês pelo G1 não incluem as mortes em decorrência de intervenção policial. Isso porque há uma dificuldade maior em obter esses dados em tempo real e de forma sistemática com os governos estaduais. O balanço fechado do ano de 2020 foi publicado em abril. Os números deste ano serão divulgados posteriormente.

G1